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APS - Análises Clínicas II ATIVIDADE 1: Assista ao vídeo, disponibilizado no link: https://www.youtube.com/watch?v=xYVKjq5vSbs ATIVIDADE 2: Faça a leitura do artigo: “Enterobactérias produtoras de beta-lactamase de espectro ampliado (ESBL) em uroculturas de transplantados renais: frequência e perfil de resistência”, disponibilizado no link: http://www.rbac.org.br/wp-content/uploads/2016/06/ARTIGO-5_RBAC-48-2-2016-ref.-348.pdf ATIVIDADE 3: Responda as questões: 1. Qual o significado da sigla ESBL? Qual o impacto desses microrganismos na saúde pública? A sigla ESBL significa Beta-Lactamase de Espectro Ampliado, do inglês Extended Spectrum Beta-Lactamase. São enzimas responsáveis por hidrolisar o anel beta-lactâmico de antimicrobianos como penicilinas e cefalosporinas, tornando-os inativos. Esses microorganismos causam um impacto na saúde pública uma vez que apresentam grande resistência aos antimicrobianos, dificultando o tratamento de infecções causadas por bactérias produtoras de ESBL. O que sugere também que o uso dos antibióticos deve ser moderado e até mesmo evitado, sempre que possível, para que não se estimule o surgimento de mais cepas multirresistentes. 2. Qual foi o local de estudo? Número de amostras avaliadas? Período da coleta de dados? A pesquisa foi realizada no Laboratório Escola ASCES no município de Caruaru, Pernambuco. Foram analisadas 202 amostras no período de janeiro de 2012 a março de 2014. 3. Como foi realizada a identificação de cepas, antibiograma e triagem fenotípica da produção de ESBL? As bactérias foram identificadas através da coloração de Gram e provas bioquímicas de identificação como: fermentação de carboidratos, motilidade, produção de H2 S, gás, indol, utilização do citrato como fonte de carbono. O perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos foi determinado pela metodologia de disco-difusão, de acordo com as normas do CLSI (Clinical Laboratory Standards Institute). A triagem fenotípica para produção de ESBL foi realizada pela técnica de disco aproximação também segundo as normas do CLSI. 4. Qual foi o total de culturas positivas? Dessas, qual o percentual de isolados produtores de ESBL? Dentre as 202 amostras de urina analisadas, 63 foram positivas para enterobactérias. Dentre essas amostras positivas, 28,57% (18) foram positivas para ESBL. 5. Quais as espécies mais prevalentes nesse estudo? As espécies mais prevalentes desta pesquisa foram E. coli, representando 50% das amostras, seguida por K. pneumoniae (11,1%) e K. oxytoca (5,5%). 6. Em relação ao perfil de resistência dos isolados, contra quais antibióticos os isolados se mostraram mais sensíveis/resistentes? O estudo revelou que 100% das cepas ESBL positivas foram resistentes aos inibidores da síntese do folato (antibiótico é utilizado na fase pós-transplante para prevenir a ocorrência de infecções urinárias). Apresentou também resistência aos inibidores de beta-lactamases, como ampicilina-sulbactam e amoxilina-ácido clavulânico, chegando a 100%. Piperacilina-tazobactam, com 83,33% de cepas resistentes e 44,44% apresentando resistência à gentamicina. Quanto aos carbapenêmicos (imipenem e meropenem), não foi verificada nenhuma cepa resistente a esses antimicrobianos. 7. Do ponto de vista de saúde pública, qual a importância da frase encontrada no artigo: “observamos que, quando uma cepa ESBL positiva era isolada, geralmente, poucas semanas após, outras cepas surgiam”. A importância está relacionada a uma possível transmissão entre os pacientes, visto que eles frequentam o mesmo ambiente hospitalar. Sendo relevante porque essa transmissão pode favorecer a ocorrência de infecções comunitárias, visto que os transplantados, apesar de frequentarem regularmente o hospital, não são pacientes internos.
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