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RESENHA CRÍTICA DE CASO_Políticas Públicas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO
Resenha Crítica de Caso 
Layla Isabelle de Lima Silva
Trabalho da disciplina Políticas Públicas em Saúde do Trabalhador
 		 Tutor: Prof. Ismael da Silva Costa
Belo Horizonte
2020
2
PITNEY BOWES: ESTRATÉGIA DE SAÚDE DO EMPREGADOR
Referência: 
PORTER, Michael; BARON, Jennifer. Pitney Bowes: Estratégia de Saúde do Empregador. Harvard Business School, 2009. Disponível em: http://www.hbsp.harvard.edu/educators. Acesso em: 31/10/2020.
INTRODUÇÃO
A empresa Pitney Bowes foi fundada em 1920, foi uma empresa de correio e gestão de documentos, com sede em Stamford, Michael Critelli, que é Presidente Executivo da empresa criou um interesse em cuidados de saúde desde a sua atuação em uma empresa anterior e defendeu uma transformação nesse quesito na Pitney Bowes, melhorando a saúde de seus funcionários enquanto controlava os gastos, e em 2008 ele conseguiu que os gastos caíssem enquanto em outras empresas esses gastos aumentava. Para Critelli tinha que se traçar um curso para levar a saúde dos trabalhadores a outro nível, ficando orgulhoso pelo reconhecimento que a Pitney Bowes recebeu em seus programas de cuidados de saúde.
“Quando nossos funcionários ficam doentes, isto afeta diretamente nossos resultados. Procuramos um alinhamento completo de incentivos entre a empresa, o funcionário, e os fornecedores e planos.” (Michael Critelli, Presidente Executivo da Pitney) Para Critelli a saúde e o bem estar dos funcionários era uma prioridade.
DESENVOLVIMENTO
No início de sua carreira a Pitney Bowes foi pioneira nas postagens, que substituiu selos por postagens impressa diretamente em envelopes, tendo queda nos anos 2000 com a vinda da internet. A Pitney Bowes tinha escritórios presente em todo EUA. Empregou mais de 36.000 pessoas ao redor do mundo. As condições crônicas mais comuns entre os funcionários era hipertensão, diabetes, depressão, asma, osteoartrite e distúrbios de ansiedade. A maioria desses funcionários tinham mais de 40 anos, sabendo dos gastos eram elevados a empresa ainda contava com o absenteísmo dos funcionários relacionado a doença.
Historicamente falando, os benefícios de saúde eram em grande parte sinônimo de plano de saúde, os estados exigiam que os empregadores fornecessem aos seus funcionários cobertura de compensação para seus trabalhadores para caso de lesões de local de trabalho. Apesar da tentativa na contenção de custos, ao longo dos anos 1990 houve um aumento considerável desses custos, a maioria que continuou a oferecer cobertura não reduziu o escopo de benefícios, e a cobertura de cuidado preventivo continuo aumentando e em alta.
No ano de 2008, os empregadores continuaram a liderar o setor de seguros nos EUA, cobrindo cerca de 160 milhões de pessoas, sendo 54% da população não idosa. Os empregadores ofereceram alguns tipos de diferentes planos de saúde e as empresas de grande porte tinham o costume de deixar os profissionais escolherem o que melhor se enquadrava em seu perfil. Os planos dedutíveis foi a escolha das minorias e em contra partida as Organizadoras de fornecedor (PPO) foram os mais escolhidos. Os planos eram:
1. Organizações de Fornecedor Preferido (PPO): O plano consistia no copagamento ou cosseguros mais baixos para cuidado de fornecedores da rede que para o cuidado fora rede.
2. Organizações de Manutenção de Saúde (HMO): Eram planos mais restritivos em termos de acesso a serviços, exigindo que os membros nomeassem médicos de cuidado primário e obtivessem referências para cuidado especializado não emergencial.
3. Ponto de Serviço (POS): Tinham semelhança tanto do PPO quanto do HMO, com reembolso mais alto para cuidado dentro da rede com a opção de obter cuidado fora da rede. Era exigido a nomeação de médicos de cuidado primário. 
4. Planos Altamente Dedutíveis: Eram planos com opções de economia como conta poupança de saúde para os quais os empregadores poderiam contribuir até um limite anual para os funcionários. As contribuições do empregador não eram tributáveis e não contavam para a renda do funcionário enquanto o pagamento dos funcionários era tributável.
Muitos empregadores auto segurados e empregadores total selecionaram planos de saúde através de licitação competitiva, definindo padrões específicos de serviço ao consumidor, enquanto poucas incluíram medidas de qualidade clinicas em contratos de plano de saúde. Pelo menos 25% das empresas com benefícios de saúde ofereceram também programas de bem estar, e um percentual quase igual ofereceu o programa de gestão de doença em seu plano de saúde mais popular, entre os serviços estão: Exercício e Fitness, Clínicas Locais, Avaliação de Risco de Saúde e Redução de Risco, Gestão de doença.
No ano de 2008 a Pitney Bowes gastou cerca de $150 milhões de dólares em cuidados de saúde. Todos os planos oferecidos ofertaram o mesmo tipo de cobertura dos serviços e incluíram alguns princípios de partilha de custos. Por volta de 20% dos trabalhadores tiveram acesso a pelo menos 7 clínicas locais da empresa em locais e cidades diferentes. Tratavam doenças mais simples, cuidados primários, diagnóstico, gestão de deficiência, triagem, serviços de encaminhamento, aconselhamento de saúde e defensoria de paciente.
CONCLUSÃO
A Pitney Bowes conseguiu consolidar um plano de saúde com benefícios que correspondiam a realidade e ao perfil de cada funcionário. Tendo ciência que seus funcionários são pessoas com faixa etária mais elevada, sendo totalmente natural que tenha uma alta probabilidade de prevalência de doenças no meio corporativo. O ideal é que se ofereça planos que condizem com a realidade de ambos para que o funcionário se possível, a sua família, estejam cobertos e seguros. Sempre mantendo o cuidado e manutenção da saúde.

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