Prévia do material em texto
Considere o sistema radial representado a seguir, composto por um turbogerador. Figura 1 - sistema estudado Os parâmetros do sistema são mostrados na Tabela 1: Para a condição de normal de operação (antes da aplicação da falta): O circuito elétrico equivalente: Figura 2 - Circuito elétrico equivalente na condição pré-defeito. A potência elétrica fornecida pela maquina e a mesma que chega ate o barramento infinito, pois na análise clássica desconsidera-se os elementos resistivos das linhas de transmissão Assim para calcula a tensão interna da maquina 𝐸∠𝛿 𝑃 = 𝑉1 ∙ 𝑉2 𝑋𝑡 + 𝑋𝐿𝑇 2 sin(𝛿1) 0,9 = 1,05 ∙ 1 0,15 + 0,4 2 ∙ sin(𝛿1) 𝛿1 = sin −1 ( 0,9 3 ) = { 17,46° 0,304𝑟𝑎𝑑 Desta forma 𝑉1∠𝛿1 = 1,05∠17,46° 𝑝𝑢 Como a tensão da barra (2) é conhecida e está na referência, determina-se a corrente 𝐼 do circuito elétrico da seguinte forma: 𝐼 = 𝑉1 − 𝑉2 𝑗 ∙ (𝑋𝑡 + 𝑋𝐿𝑇 2 ) 𝐼∠𝜃 = 1,05∠17,46° − 1∠0° 𝑗 ∙ (0,15 + 0,4 2 ) = 0,9∠ − 0,3° 𝑝𝑢 Finalmente pode-se escrever que: 𝐸∠𝛿 = 𝑋′𝑑 ∙ 𝐼∠𝜃 + 𝑉1∠𝛿1 𝐸∠𝛿 = (0,2∠90° ) ∙ (0,9∠ − 0,3° ) + (1,05∠17,46°) 𝐸∠𝛿 = (0,18∠89,7° ) + (1,05∠17,46°) 𝐸∠𝛿0 = 1,118∠26,28° 𝑝𝑢 0.458668𝑟𝑎𝑑 Diagrama fasorial do sistema estudado A equação da potência Elétrica: 𝑃𝑒 = 𝐸 ∙ 𝑉2 𝑋𝑒𝑞 sin(𝛿) Onde 𝑋𝑒𝑞 = 𝑋′𝑑 + 𝑋𝑡 + 𝑋𝐿𝑇 2 = 0,55 𝑝𝑢 Então 𝑃𝑒 = 1,118 ∙ 1 0,55 sin(𝛿) = 2,033 sin(𝛿) 𝑝𝑢 A potência máxima transferida: 𝑃𝑚𝑎𝑥 = 2,033 𝑝𝑢 O coeficiente de potência sincronizante 𝑃𝑠 = 𝑃𝑚𝑎𝑥 cos(𝛿0) = 1.82263pu Característica da potencia em função do ângulo A equação de oscilação da máquina síncrona 𝑑2𝛿 𝑑𝑡2 = 37,7(0,9 − 2,033 sin(𝛿)) E por fim temos as equações de estado do sistema 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 37.7(0,9 − 2,033 sin(𝛿) 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 𝜔𝑠 Parte 2 • Equação de estado pré falta 𝑃max _𝑝𝑟𝑒 = 2,033 sin(𝛿) 𝑝𝑢 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 37.7(𝑃𝑚 − 2.033 sin(𝛿)) 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 𝜔𝑠 → 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 377 • Equação de estado durante a falta 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 37.7(𝑃𝑚 − 0) 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 𝜔𝑠 → 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 377 • Equações de estado pós falta 𝐸′ = 1.1181∠26.2766° 𝑝𝑢 𝑋𝑒𝑞 = 0,15 + 0,4 + 0,2 = 0.75𝑗 𝑃𝑚á𝑥_𝑝𝑜𝑠 = |𝐸′||𝑉∞| 𝑋𝑒𝑞 = |1.1181||1| |0.75| = 1.4908 𝑝𝑢 𝑃𝑒 = 1.4908 sin 𝛿 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 37.7(𝑃𝑚 − 1.4908 sin(𝛿)) 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 𝜔𝑠 → 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 377 • Giagrama de simulação Determinar o tempo crítico de abertura dos disjuntores da LT2 de maneira a manter o sistema estável. Para isto, utilizar o critério das áreas iguais e, posteriormente, comprovar os resultados através da simulação no tempo. 𝐸∠𝛿0𝑝𝑟𝑒 = 1,118∠26,28° 𝑝𝑢 0.458668𝑟𝑎𝑑 𝛿𝑐 = cos −1 [ 𝑃𝑚(𝛿𝑚á𝑥 − 𝛿0𝑝𝑟𝑒) + 𝑃𝑝ó𝑠 cos 𝛿𝑚á𝑥 𝑃𝑝ó𝑠 − 0 ] Onde 𝛿0𝑝𝑜𝑠𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 = sin −1 ( 𝑃𝑚 𝑃𝑚𝑎𝑥𝑝𝑜𝑠 ) = 0.648137𝑟𝑎𝑑 𝛿𝑚á𝑥 = 𝜋 − 𝛿0𝑝𝑜𝑠𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 𝛿𝑚á𝑥 = 𝜋 − 0,6481 = 2.493455𝑟𝑎𝑑 𝛿𝑐 = cos −1 [ 0.9(2.493455 − 0.4586) + 1.4908 cos(2.493455) 1.4908 ] = { 1.1249𝑟𝑎𝑑 64.45479° Tempo critico 𝑡𝑐 = √ 4𝐻(𝛿𝑐 − 𝛿0𝑝𝑟𝑒) 2𝜋𝑓0 ∗ 𝑃𝑚 = √ 4𝐻(1.1249 − 0.4586) 2𝜋60 ∗ 0.9 = 0.198185 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 TEMPO DE FALTA < Tc ; Dm = 0 ; H = 5s P [ p u ] 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 20 40 60 [r a d ] 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 374 376 378 380 TEMPO [S] [r a d /S ] 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -2 0 2 TEMPO DE FALTA > Tc ; Dm = 0 ; H = 5s P [ p u ] 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 5 10 x 10 4 [r a d ] 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 500 1000 TEMPO [S] [r a d /S ] • Considere agora o efeito dos amortecimentos mecânicos no diagrama de simulação. Para D=2, como ficam as equações de estado? O que acontece com o tempo crítico de eliminação da falta? Nota-se que com o amortecimento o tempo critico aumenta. • Equação de estado pré falta 𝑃max _𝑝𝑟𝑒 = 2,033 sin(𝛿) 𝑝𝑢 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 37.7(𝑃𝑚 − 2.033 sin(𝛿) − 2(𝜔 − 377)) 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 𝜔𝑠 → 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 377 • Equação de estado durante a falta 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 37.7(𝑃𝑚 − 0) 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 𝜔𝑠 → 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 377 • Equações de estado pós falta 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 TEMPO DE FALTA > Tc ; Dm = 2 ; H = 5s P [ p u ] 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 25 30 35 40 [r a d ] 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 377 377.5 378 TEMPO [S] [r a d /S ] 𝐸′ = 1.1181∠26.2766° 𝑝𝑢 𝑋𝑒𝑞 = 0,15 + 0,4 + 0,2 = 0.75𝑗 𝑃𝑚á𝑥_𝑝𝑜𝑠 = |𝐸′||𝑉∞| 𝑋𝑒𝑞 = |1.1181||1| |0.75| = 1.4908 𝑝𝑢 𝑃𝑒 = 1.4908 sin 𝛿 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 37.7(𝑃𝑚 − 1.4908 sin(𝛿) − 2(𝜔 − 377)) 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 𝜔𝑠 → 𝑑𝛿 𝑑𝑡 = 𝜔 − 377 De acordo com a simulação, é possível avaliar que com o amortecimento o tempo critico aumenta. • Faça variações nos parâmetros/condições do sistema (ao menos algumas). Por exemplo: ➢ O que acontece com a resposta do sistema se o valor de H for alterado? H tc 1 0.089 5 0.198 10 0.280 De acordo com os calculo o tempo critico aumenta se o H aumentar 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 Tc=0.089 ; Dm = 0 ; H = 1s P [ p u ] Quando H aumenta o sistema a resposta diminui a frequência oscilatória ➢ E se for considerada a construção de uma terceira LT em paralelo com mesmo valor de impedância? 𝑥𝐿𝑇𝑝𝑟𝑒 = 0,133𝑝𝑢 0,9 = 1,05 ∙ 1 0,15 + 0,133 ∙ sin(𝛿1) 𝛿1 = sin −1 ( 0,9 3,71 ) = { 14,04° 0,245𝑟𝑎𝑑 𝐼∠𝜃 = 1,05∠14,04° − 1∠0° 𝑗 ∙ (0,283) = 0,9∠ − 4,18° 𝑝𝑢 𝐸∠𝛿 = (0,2∠90° ) ∙ (0,9∠ − 4,18 ) + (1,05∠14,04°) 𝐸∠𝛿0 = 1,1194∠22,83° 𝑝𝑢 0.398𝑟𝑎𝑑 Considerando que ocorra alguma falta no início de qualquer uma das linhas 𝑥𝐿𝑇𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑖𝑛𝑓 𝑥𝐿𝑇𝑝𝑜𝑠 = 0,2𝑝𝑢 𝑃𝑒 = 𝐸 ∙ 𝑉2 𝑋𝑒𝑞 sin(𝛿) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 Tc = 0.198 ; Dm = 0 ; H = 5s P [ p u ] 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 Tc = 0.198 ; Dm = 0 ; H = 10s P [ p u ] TEMPO [S] 𝑋𝑒𝑞 = 𝑋′𝑑 + 𝑋𝑡 + 𝑋𝐿𝑇 2 = 0,4833 𝑝𝑢 𝑃𝑒 = 1,1194 ∙ 1 0,4833 sin(𝛿) = 2,316 sin(𝛿) 𝑝𝑢 A construção de uma terceira linha aumento 12% a potência máxima da linha de transmissão ➢ E se for considerada a compensação da LT1? O caso de compensação por capacitores irá reduzir a impedância da LT, causando um efeito análogo ao da construção de uma nova linha d transmissão ➢ E se fosse permitido variar o valor de E´ através da atuação do regulador de tensão? O valor de potência transmitida seria maior pois o E’ está diretamente ligado com a formula de transferência de potência abaixo, além do que teríamos que recalcular nosso tempo e ângulo crítico. Caso eles não sejam recalculados o sistema se tornaria instável. 𝑃𝑚á𝑥 = |𝐸||𝑉2| 𝑋𝑒𝑞 𝑠𝑒𝑛(𝛿) ➢ Avalie se o tempo crítico para eliminação da falta trifásica franca forneceria um bom indicador quando da ocorrência de uma falta não franca. Esta abordagem seria muito conservadora, precitada ou adequada? Pode-se também avaliar o valor da resistência de falta nesta afirmação, isto é, verificar se o valor considerado influência na conclusão obtida. Essa abordagem seria precipitada, pois para uma falta não franca o sistema pode manter a transferência de potencia sem perder a estabilidade, logo não existirá um tempo critico a ser calculado. ➢ E se o valor da potência mecânica for alterado? O valor da potência mecânica interfere diretamente no ângulo da tensão do barramento V1, influenciando no ângulo do E’ (delta 0), desta maneira variando delta 0 temos que recalcular o tempo critico, ângulo máximo e delta crítico que vão influenciar na estabilidade do sistema. Caso eles não sejam recalculados o sistema se tornaria instável. ➢ Mostreque as expressões/conceitos de estabilidade de regime permanente podem ser validadas através da simulação no domínio do tempo. De acordo com o Saadat 2ªed ESTABILIDADE EM ESTADO ESTACIONÁRIO - PEQUENOS DISTÚRBIOS O movimento do sistema é livre e a estabilidade é garantida se o sistema retornar ao seu estado original. Tal comportamento pode ser determinado em um sistema linear examinando a equação característica do sistema. Presume-se que os controles automáticos, como regulador de tensão e governador, não estejam ativos. As ações do governador e do sistema de saída e dos dispositivos de controle são discutidas no capítulo 12 ao lidar com a estabilidade dinâmica. Para ilustrar o problema de estabilidade em regime permanente, consideramos o comportamento dinâmico de um sistema de uma máquina conectado a um barramento infinito, conforme mostrado na figura 11.1. Substituir a energia elétrica de 11.29 na equação de balanço dada em 11.21 resulta em 𝑃𝑒 = 𝑃𝑚𝑎𝑥 sin(𝛿) 11.29 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2𝛿 𝑑𝑡2 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑒 11.21 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2𝛿 𝑑𝑡2 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑚𝑎𝑥 sin(𝛿) 11.36 A equação de balanço é uma função não linear do ângulo de potência. No entanto, para pequenos distúrbios, a equação de oscilação pode ser linearizada com pouca perda de precisão como segue. Considere um pequeno desvio no ângulo ∆𝛿 de potência do ponto de operação inicial 𝛿0, isto é, 𝛿 = 𝛿0 + ∆𝛿 Substituindo na equação 11.36 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2(𝛿0 + ∆𝛿) 𝑑𝑡2 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑚𝑎𝑥 sin(𝛿0 + ∆𝛿) 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2𝛿0 𝑑𝑡2 + 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2∆𝛿 𝑑𝑡2 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑚𝑎𝑥(sin 𝛿0 cos ∆𝛿 + sin ∆𝛿 cos 𝛿0) Uma vez que o ângulo ∆𝛿 é pequeno, cos ∆𝛿 ≅ 1 e sin ∆𝛿 ≅ ∆𝛿 Então temos 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2𝛿0 𝑑𝑡2 + 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2∆𝛿 𝑑𝑡2 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑚𝑎𝑥 sin 𝛿0 − 𝑃𝑚𝑎𝑥∆𝛿 cos 𝛿0 Desde o estado operacional inicial 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2𝛿 𝑑𝑡2 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑚𝑎𝑥 sin(𝛿) A equação acima se reduz a equação linearizada em termos de mudanças incrementais no ângulo de potência 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2∆𝛿 𝑑𝑡2 + 𝑃𝑚𝑎𝑥∆𝛿 cos 𝛿0 = 0 11.38 𝑃𝑚𝑎𝑥 cos 𝛿0 é a inclinação da curva 𝑃 − 𝛿 no ponto 𝛿0 . É conhecido como coeficiente de sincronização, denotado por 𝑃𝑠. Este coeficiente desempenha um papel importante na determinação da estabilidade do sistema e é dado por 𝑃𝑠 = 𝑃𝑚𝑎𝑥 cos 𝛿0 11.39 Substituindo na equação 11.38 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2∆𝛿 𝑑𝑡2 + 𝑃𝑠∆𝛿 = 0 a solução da equação diferencial de segunda ordem acima depende das raízes da equação de características dada por 𝑠2 = − 𝜋𝑓0 𝐻 𝑃𝑠 quando Ps é negativo, temos uma raiz na metade direita do plano s, a resposta está aumentando exponencialmente e a estabilidade é perdida. Quando Ps é positivo, temos duas raízes no eixo j-w, e o movimento é oscilatório e sem amortecimento. O sistema é marginalmente estável com uma frequência natural de oscilação dada por 𝜔𝑛 = √ 𝜋𝑓0 𝐻 𝑃𝑠 pode ser visto na figura 11.3 que a faixa onde Ps (ou seja, a inclinação dp / dd) é positiva encontra-se entre 0 e 90 com um valor máximo sem carga (ângulo inicial = 0). Enquanto houver uma diferença na velocidade angular entre o rotor e o campo de entreferro giratório resultante, a ação do motor de indução ocorrerá entre eles, e um torque será configurado no rotor tendendo a minimizar a diferença entre as duas velocidades angulares. Isso é chamado de torque de amortecimento 𝑃𝑑. a potência de amortecimento é aproximadamente proporcional ao desvio da velocidade. 𝑃𝑑 = 𝐷 𝑑𝛿 𝑑𝑡 o coeficiente de amortecimento D pode ser determinado a partir de dados de projeto ou por teste. Torques de amortecimento adicionais são causados pela característica de velocidade / torque do motor principal e a dinâmica da carga, que não são considerados aqui. Quando o coeficiente de potência de sincronização 𝑃𝑠 for positivo, por causa da potência de amortecimento, as oscilações eventualmente irão amortecer, e a operação no ângulo de equilíbrio será restaurada. Nenhuma perda de sincronismo ocorre e o sistema é estável. Se o amortecimento for levado em consideração, a equação de oscilação linearizada torna-se 𝐻 𝜋𝑓0 𝑑2∆𝛿 𝑑𝑡2 + 𝐷 𝑑∆𝛿 𝑑𝑡 + 𝑃𝑠∆𝛿 = 0 Ou 𝑑2∆𝛿 𝑑𝑡2 + 𝜋𝑓0 𝐻 𝐷 𝑑∆𝛿 𝑑𝑡 + 𝜋𝑓0 𝐻 𝑃𝑠∆𝛿 = 0 ou em termos da equação diferencial de segunda ordem padrão, temos: 𝑑2∆𝛿 𝑑𝑡2 + 2𝜉𝜔𝑛 𝑑∆𝛿 𝑑𝑡 + 𝜔𝑛 2∆𝛿 = 0 𝜔𝑛 é a frequência natural de oscilação e 𝜉 e definido como taxa de amortecimento adimensional 𝜔𝑛 = √ 𝜋𝑓0 𝐻 𝑃𝑠 𝜉 = 𝜋𝑓0𝐷 2𝐻𝜔𝑛 = 𝜋𝑓0𝐷 2𝐻 √ 𝐻 𝜋𝑓0𝑃𝑠 = 𝐷 2 √ 𝜋𝑓0 𝐻𝑃𝑠 A equação característica é 𝑠2 + 2𝜉𝜔𝑛𝑠+𝜔𝑛 2 = 0 para condições normais de operação 𝜉 < 1, e as raízes da equação característica são complexas 𝑠1, 𝑠2 = −𝜉𝜔𝑛 ± 𝑗 𝜔𝑛√1 − 𝜉2 𝑠1, 𝑠2 = −𝜉𝜔𝑛 ± 𝑗 𝜔𝑑 Onde 𝜔𝑑 é definido como frequência amortecida de oscilação 𝜔𝑑 = 𝜔𝑛√1 − 𝜉2 É claro que para amortecimento positivo, as raízes da equação característica têm parte real negativa se o coeficiente de potência de sincronização Ps for positivo. A resposta é limitada e o sistema é estável. Agora escrevemos na forma de variável de estado. isso torna possível estender a análise para sistemas multimáquinas. 𝑥1 = ∆𝛿 e 𝑥2 = ∆𝜔 = ∆�̇� então 𝑥1̇ = 𝑥2 e 𝑥2̇ = −𝜔𝑛²𝑥1 − 2𝜉𝜔𝑛𝑥2 [ 𝑥1̇ 𝑥2̇ ] = [ 0 1 −𝜔𝑛² −2𝜉𝜔𝑛 ] [ 𝑥1 𝑥2 ] 𝑥(𝑡)̇ = 𝑨𝑥(𝑡) 𝑨 = [ 0 1 −𝜔𝑛² −2𝜉𝜔𝑛 ] esta é a equação da variável de estado não forçada ou a equação de estado homogênea. se as variáveis de estado x1 e x2 são a resposta desejada, definimos o vetor de saída y (t) 𝑦(𝑡) = [ 1 0 0 1 ] [ 𝑥1 𝑥2 ] Or 𝑦(𝑡) = 𝑪𝑥(𝑡) Aplicando a transformada de Laplace 𝑠𝑋(𝑠) − 𝑥(0) = 𝑨𝑋(𝑠) 𝑋(𝑠) = (𝑠𝑰 − 𝑨)−1𝑥(0) Fazendo os cálculos 𝑋(𝑠) = [ 𝑠 + 2𝜉𝜔𝑛 1 −𝜔𝑛 2 𝑠 ] 𝑥(0) 𝑠2 + 2𝜉𝜔𝑛𝑠+𝜔𝑛2 quando o rotor é repentinamente perturbado por um pequeno ângulo ∆𝛿0 𝑥1(0) = ∆𝛿0 e 𝑥2(0) = ∆𝜔0 = 0 ∆𝛿(𝑠) = (𝑠 + 2𝜉𝜔𝑛)∆𝛿0 𝑠2 + 2𝜉𝜔𝑛𝑠+𝜔𝑛2 E ∆𝜔(𝑠) = 𝜔𝑛 2∆𝛿0 𝑠2 + 2𝜉𝜔𝑛𝑠+𝜔𝑛2 Fazendo a transformada inversa de Laplace ∆𝛿 = ∆𝛿0 √1 − 𝜉2 𝑒−𝜉𝜔𝑛𝑡 ∙ sin(𝜔𝑑𝑡 + 𝜃) E ∆𝜔 = − 𝜔𝑛∆𝛿0 √1 − 𝜉2 𝑒−𝜉𝜔𝑛𝑡 ∙ sin(𝜔𝑑𝑡) E 𝜃 e dado por 𝜃 = cos−1(𝜉) o movimento do rotor em relação ao campo giratório síncrono é 𝛿 = 𝛿0 + ∆𝛿0 √1 − 𝜉2 𝑒−𝜉𝜔𝑛𝑡 ∙ sin(𝜔𝑑𝑡 + 𝜃) e a frequência angular do rotor é 𝜔 = 𝜔0 − 𝜔𝑛∆𝛿0 √1 − 𝜉2 𝑒−𝜉𝜔𝑛𝑡 ∙ sin(𝜔𝑑𝑡) a constante de tempo de resposta é 𝜏 = 1 𝜉𝜔𝑛 = 2𝐻 𝜋𝑓0𝐷 e a resposta se estabelece em aproximadamente quatro constantes de tempo, e a resolução 𝑡𝑠 = 4𝜏 de 11.42 e 11.47, notamos que conforme a constante de inércia H aumenta, a frequência natural e a taxa de amortecimento diminuem, resultando em um longo tempo de acomodação. Um aumento no coeficiente de potência de sincronização Ps resulta em um aumento na frequência natural e uma diminuição na taxa de amortecimento ➢ Faça simulações e verifique o aconteceria com tempo crítico de eliminação da falta se este mesmo curto-circuito fosse eliminado sem a retirada da linha de transmissão (em vez da abertura da LT como ocorre no enunciado). Utilizando o programa eacfault.m (anexo no fim do relatório) podemos analisar qual será o tempo critico caso a linha de transmissão não seja retirada do SEP >> Eacfault Generator output power in p.u. Pm = 0.9 Generator e.m.f. in p.u. E = 1.1181 Infinite bus-bar voltage in p.u. V = 1 Reactance before Fault in p.u. X1 = 0.55 Reactance during Fault in p.u. X2 = inf Reactance aftere Fault in p.u. X3 = 0.55 For this case tc can be found from analytical formula. To find tc enter Inertia Constant H, (or 0 to skip) H = 5 Initial power angle = 26.277 Maximum angle swing = 153.723 Critical clearing angle = 84.946 Critical clearing time= 0.246 sec. Logo, o tempo critico seria maior para uma falta onde a LT afetada voltasse após o período de falta ANEXO function eacfault(Pm, E, V, X1, X2, X3) % This program obtains the power angle curves for a one- machine system % before fault, during fault and after the fault clearance. % The equal area criterion is applied to find the critical clearing angle % for the machine to stay synchronized to the infinite bus bar % % Copyright (c) 1998 by H. Saadat if exist('Pm')~=1 Pm = input('Generator output power in p.u. Pm = '); else, end if exist('E')~=1 E = input('Generator e.m.f. in p.u. E = '); else, end if exist('V')~=1 V = input('Infinite bus-bar voltage in p.u. V = '); else, end if exist('X1')~=1 X1 = input('Reactance before Fault in p.u. X1 = '); else, end if exist('X2')~=1 X2 = input('Reactance during Fault in p.u. X2 = '); else, end if exist('X3')~=1 X3 = input('Reactance aftere Fault in p.u. X3 = '); else, end Pe1max = E*V/X1; Pe2max=E*V/X2; Pe3max=E*V/X3; delta = 0:.01:pi; Pe1 = Pe1max*sin(delta); Pe2 = Pe2max*sin(delta); Pe3 = Pe3max*sin(delta); d0 =asin(Pm/Pe1max); dmax = pi-asin(Pm/Pe3max); cosdc = (Pm*(dmax-d0)+Pe3max*cos(dmax)- Pe2max*cos(d0))/(Pe3max-Pe2max); if abs(cosdc) > 1 fprintf('No critical clearing angle could be found.\n') fprintf('system can remain stable during this disturbance.\n\n') return else, end dc=acos(cosdc); if dc > dmax fprintf('No critical clearing angle could be found.\n') fprintf('System can remain stable during this disturbance.\n\n') return else, end Pmx=[0 pi-d0]*180/pi; Pmy=[Pm Pm]; x0=[d0 d0]*180/pi; y0=[0 Pm]; xc=[dc dc]*180/pi; yc=[0 Pe3max*sin(dc)]; xm=[dmax dmax]*180/pi; ym=[0 Pe3max*sin(dmax)]; d0=d0*180/pi; dmax=dmax*180/pi; dc=dc*180/pi; x=(d0:.1:dc); y=Pe2max*sin(x*pi/180); y1=Pe2max*sin(d0*pi/180); y2=Pe2max*sin(dc*pi/180); x=[d0 x dc]; y=[Pm y Pm]; xx=dc:.1:dmax; h=Pe3max*sin(xx*pi/180); xx=[dc xx dmax]; hh=[Pm h Pm]; delta=delta*180/pi; if X2 == inf fprintf('\nFor this case tc can be found from analytical formula. \n') H=input('To find tc enter Inertia Constant H, (or 0 to skip) H = '); if H ~= 0 d0r=d0*pi/180; dcr=dc*pi/180; tc = sqrt(2*H*(dcr-d0r)/(pi*60*Pm)); else, end else, end %clc fprintf('\nInitial power angle = %7.3f \n', d0) fprintf('Maximum angle swing = %7.3f \n', dmax) fprintf('Critical clearing angle = %7.3f \n\n', dc) if X2==inf & H~=0 fprintf('Critical clearing time = %7.3f sec. \n\n', tc) else, end h = figure; figure(h); fill(x,y,'m') hold; fill(xx,hh,'c') plot(delta, Pe1,'-', delta, Pe2,'r-', delta, Pe3,'g-', Pmx, Pmy,'b-', x0,y0, xc,yc, xm,ym), grid title('Application of equal area criterion to a critically cleared system') xlabel('Power angle, degree'), ylabel(' Power, per unit') text(5, 1.07*Pm, 'Pm') text(50, 1.05*Pe1max,['Critical clearing angle = ',num2str(dc)]) axis([0 180 0 1.1*Pe1max]) hold off;