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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA GERIÁTRICA NA REABILITAÇÃ DE UM PACIENTE PÓS-COVID-19: UM ESTUDO DE CASO 
Acadêmicas: Andressa Lemos e Suelen Feron 
Professores supervisores: Dr. Altair Argentino Pereira Junior, Esp. Cristiano Coelho de Souza, Msc. Mayane dos Santos Amorim, Msc. Morgana Amanda Vequi. 
2020/2
Centro Universitário Avantis - UNIAVAN
Estágio em Geriatria
Desde o início do ano de 2020 o Brasil vem se ajustando a novas regras de convivência social, consequência de uma pandemia causada pelo novo Coronavírus, denominado SARS-CoV-2, vírus que causa uma patologia infecciosa grave, chamada de COVID-19, a qual teve sua primeira manifestação em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan na China. 
INTRODUÇÃO
COSTA et al, 2020.
Os primeiros casos foram relatados como uma pneumonia viral não identificada, que logo teve evolução para a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA).
COSTA et al, 2020; VIEIRA et al, 2020. 
A disseminação pela SARS-CoV-2 chega a ser dez vezes mais rápida que a SARS-CoV, onde cada pessoa infectada tem a capacidade de transmitir a doença para 3 a 5 pessoas em média.
No dia 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública, e em 11 de março do mesmo ano a reconheceu como uma pandemia, visto que em menos de três meses a COVID-19 se espalhou rapidamente em vários países. 
INTRODUÇÃO
Os indivíduos acometidos pela infecção acabam permanecendo muito tempo acamados, gerando uma inatividade física prolongada na maioria dos casos, podendo agravar algumas patologias pré-existentes, sendo elas cardiovasculares, respiratórios e/ou musculares.
RODRIGUEZ et al, 2020.
INTRODUÇÃO
Já em relação ao tratamento da COVID-19, a fisioterapia vem se destacando e ganhando espaço no âmbito hospitalar, uma vez que dispõe de técnicas e recursos que permitem neutralizar os efeitos deletérios do acamamento prolongado, promovendo o fortalecimento muscular periférico e respiratório, prevenção de novos agravos, além de serem profissionais capacitados para realizarem o manuseio e monitoramento dos ventiladores mecânicos.
RODRIGUEZ et al, 2020.
OBJETIVO GERAL
Relatar um estudo de caso de um indivíduo adulto pós-COVID-19 atendido no serviço de fisioterapia da Clínica Escola do Centro Universitário Avantis - UNIAVAN.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1
2
3
Relatar os resultados obtidos após a intervenção fisioterapêutica.
Contextualizar a pandemia gerada pela COVID-19.
Descrever a atuação dos acadêmicos de fisioterapia e métodos fisioterapêuticos utilizados atualmente para o tratamento de indivíduos pós-COVID-19.
JUSTIFICATIVA
A fisioterapia geriátrica (FG) tem por objetivo manter a função motora e cognitiva dos idosos, ao mesmo tempo que gera um retardo das instalações das incapacidades, frutos do processo fisiológico do envelhecimento, além disto, a FG tem papel fundamental na reabilitação funcional e de atividades de vida diária (AVD).
SILVA, SANTANA e RODRIGUES, 2019
JUSTIFICATIVA
No cenário atual, os idosos estão incluídos dentro do grupo de risco, assim como os pacientes com as comorbidades mais prevalentes (DM e HAS), mostrando-se vulneráveis ao desenvolvimento grave da infecção. O sexo masculino associado a alguma comorbidade tem uma maior chance de hospitalização, sendo vistos como marcadores de gravidade da doença.
SOUZA; MORAIS, 2020; NIQUINI et al, 2020
MÉTODOS
Estudo de caso descritivo
Desenvolvido no Serviço de Fisioterapia da clínica escola do Centro Universitário Avantis – UNIAVAN, situado no Litoral Norte de Santa Catarina
Foram realizadas 8 sessões de tratamento no mês de setembro de 2020
A intervenção fisioterapêutica era realizada duas vezes na semana, com duração de aproximadamente 50 minutos cada sessão
O indivíduo em questão é do sexo masculino, solteiro, 54 anos, branco, pós-COVID-19, com histórico de DM na família bem como não apresenta patologias associadas.
Procurou o centro municipal da COVID-19 em um Hospital do Litoral Norte de Santa Catarina, apresentando como queixa principal dificuldade para respirar. 
MÉTODO
O indivíduo do estudo foi submetido a intubação na UTI, onde permaneceu internado por 12 dias, quando da alta hospitalar apresentou-se com transtorno respiratório e debilidade importante de tônus muscular, além de perder 38kg neste período. 
MÉTODO
Apresentou-se em regular estado geral
Quadro álgico grau 7 segundo a escala visual analógica (EVA) na região dos glúteos quando permanece sedestado
Através da realização da Escala Medical Research Council para avaliação da força muscular manual, sugere-se como diagnóstico a fraqueza muscular periférica de acometimento bilateral e simétrico, de característica mais distal do que proximal, além da hipotonia global
Debilidade dos músculos respiratórios, verificado através da aplicação da manovacuometria
Limitação do fluxo expiratório obtido através do Peak Flow 
MÉTODO
Ainda no primeiro contato, foram aplicados o Índice de Katz e a Escala de Estado Funcional Pós-COVID-19 – PCFS. O Índice de Katz tem como objetivo mensurar a capacidade funcional segundo a autonomia e independência do idoso frente a realização das AVD básicas, como vestir-se, tomar banho, ir ao banheiro, alimentar-se, transferir-se e ter continência, na qual o paciente em questão apresenta-se independente em suas AVD.
OLIVEIRA; SOUZA e LOPES, 2020)
Já a Escala de Estado Funcional Pós-COVID-19 – PCFS, avalia a escala de status de funcionalidade pós-COVID-19, onde o paciente apresentou uma pontuação 2, resultando em limitações funcionais leve. 
KLOK; BOON e BARCO, 2020 
MÉTODO
Na ausculta pulmonar apresentou murmúrio vesicular diminuído difusamente e estertores crepitantes bibasais.
Na avaliação postural apresentou leve inclinação com rotação da cabeça a direita e projeção da cabeça para frente, ombro esquerdo elevado e protusão bilateral, escápulas aladas bilateralmente, hiperlordose cervical, triângulo de Thales assimétrico bilateralmente, tronco com rotação a direita, hipercifose torácica, coluna vertebral com leve escoliose, crista ilíaca assimétrica a direita, coluna lombar retificada, retroversão pélvica, quadril com rotação externa bilateralmente, joelhos genovaro bilateralmente e pés varo bilateralmente.
MÉTODO
MÉTODO
Como resultado, este conjunto de alterações ocasionam em uma maior dificuldade de mobilidade, deslocamento, execução das atividades físicas, execução das AVD e diminuição da qualidade de vida. Diante disso, devido as condições atuais, esses fatores podem implicar futuramente em problemas como quedas, independência para locomoção e dificuldade para execução de AVD’s. Todo este quadro também afeta o biopsicossocial, na qual a fisioterapia irá atuar para melhorar a qualidade de vida.
Com isso, estabeleceu-se o tratamento fisioterapêutico objetivando:
Diminuir os efeitos deletérios do acamamento prolongado
Promover a reeducação respiratória ou seja reeducar o movimento e o ritmo respiratório
Aprimorar força muscular respiratória e força muscular global
Aumentar a tolerância do paciente frente as AVD
Promover educação em saúde e orientações
Promoção da qualidade de vida bem como a recuperação funcional, motora, sensitiva e proprioceptiva
MÉTODO
Para o tratamento proposto, foram traçadas condutas as quais são compostas por:
Exercícios para treinamento do padrão respiratório
Ajuste do ritmo respiratório
Treinamento da atividade torácica
Exercícios de reeducação respiratória incentivando a respiração diafragmática
Exercícios respiratórios e cardiorrespiratóriosExercícios de Frenkel
Exercício aeróbico
MÉTODO
Treinamento de força/resistência
Treinamento de equilíbrio
Exercícios incentivando e trabalhando a força muscular inspiratória com o Powerbreathe
Alongamento das fibras musculares 
Mobilização articular passiva. 
Salientamos que não foi possível realizar a reavaliação do paciente, devido a recomendação de seu médico de repouso absoluto até o resultado de seus exames.
MÉTODO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após as condutas realizadas foi observado melhora expressiva na redução do trabalho respiratório, já que os exercícios respiratórios geram uma consciência dos movimentos toracoabdominais, que por sua vez aprimora o movimento da caixa torácica, originando uma melhora da ventilação pulmonar e por conseguinte na oxigenação, bem como incrementa a funcionalidade dos músculos respiratória.
SILVA; BROMERSCHENCKEL, 2013
Desta forma a cinesioterapia respiratória gera uma otimização na performance muscular, no estimulo do endurance, gerando um aumento no condicionamento cardiopulmonar.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A American College Of Sports Medicine (ACSM) (2009), afirma que o treinamento aeróbio com intensidade moderada deve começar com a prática de no mínimo 3 vezes na semana, com duração de 20 minutos no mínimo com uma intensidade de 40 a 60% da frequência cardíaca máxima. Já uma intensidade vigorosa deve ser de 20 minutos somando um total semanal de 75-150 minutos, e na percepção de esforço físico (Borg) a intensidade moderada deve ficar entre 5 e 6 e intensidade vigorosa em 7 e 8.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A diretriz brasileira de Reabilitação Cardiovascular (2020) em contrapartida aponta que a recomendação de exercícios físicos para pacientes hipertensos é em média 30 minutos, somando ao menos 150 minutos por semana, divididos em 5 sessões, de atividade física modera a alta intensidade, sendo recomendado unificar duas a três sessões de exercícios resistidos na semana.
CARVALHO et al, 2020
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Barros, Sakaida e Marques (2016) ainda apontam que o treinamento de força que determina que a musculatura do corpo execute movimentos contra uma força oposta, gera adaptações musculares, de maneira gradativa a sobrecarga a qual foi atribuída, resultando desta forma na mudança das características contrateis das fibras musculares. Oliveira, Vatri e Alfieri (2016) e Prestes et al (2019) contribuem que os exercícios de fortalecimento são eficazes na melhora da mobilidade articular, da força muscular, no quadro álgico e na funcionalidade. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi observado melhora significativa da ADM, podendo ser resultado da aplicação da mobilização articular, visto que Gonçalves et al (2018) afirmam que a mobilização articular passiva tem o intuito de restauração dos movimentos de giro e deslizamento entre as superfícies articulares, aumentando o grau de mobilidade e rolamento, bem como proporcionam o alivio da dor e recuperação da função do membro comprometido. 
CONCLUSÃO
O tratamento fisioterapêutico neste indivíduo foi capaz de diminuir os aspectos relacionados a hipotonia, melhora da mobilidade torácica e comprimento muscular, aprimoramento da propriocepção, força muscular, força muscular inspiratória, da funcionalidade e das AVD.
CONCLUSÃO
Ressaltasse que pela impossibilidade da reavaliação do paciente, foi observado melhora durante os atendimentos realizados, diante disto, fica evidente que as condutas fisioterapêuticas propostas foram eficazes no tratamento de um paciente pós-COVID-19, cabe destacar a importância do uso de um conjunto de métodos e técnicas da fisioterapia para o tratamento global destes indivíduos, visto que a debilidade causada por este vírus é extensa, além do início precoce do tratamento desde a fase ambulatorial, o trabalho multidisciplinar tem se mostrado muito efetivo na recuperação dos pacientes acometidos pela COVID-19.
REFERÊNCIAS
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Exercise and physical activity for older adults. Medicine & Science in Sports & Exercise, 2009. Disponível em: < https://www.exerciseismedicine.org/singapore/assets/page_documents/ACSM_Exercise_Older_Adults.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2020.
 
BARROS, M de O.; SAKAIDA, R. N.; MARQUES, L.F. Efeitos do treinamento de força em idosos sarcopênicos: uma revisão de literatura. Revista Científica Faculdades do Saber, v. 1, n. 2. p. 121-132. 2016. Disponível em: < https://rfs.emnuvens.com.br/rfs/article/view/16/13>. Acesso em: 16 nov. 2020
 
CARVALHO, T. et al. Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular–2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 114, n. 5, p. 943-987, 2020. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2020/v11405/pdf/11405022.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2020.
 
COSTA, I. B. S. S. et al. O Coração e a COVID-19: O que o Cardiologista Precisa Saber. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 114, n. 5, p. 805-816, 2020. Disponível em:<https://www.scielo.br/pdf/abc/v114n5/0066-782X-abc-20200279.pdf>. Acesso em: 25 set. 2020.
 
COSTA D., S. P. A pandemia de COVID-19 e a conversão de idosos em “grupo de risco”. Cadernos De Campo (São Paulo 1991), v. 29, n. supl, p. 153-162, 2020. Disponível em: <http://www.periodicos.usp.br/cadernosdecampo/article/view/169970/162659>. Acesso em: 26 set. 2020. 
 
FERNANDES, T. de J. Efeito de um programa de mobilização e exercícios ativo sobre a amplitude articular em pessoas com síndrome de desuso. 2015. Dissertação (Mestre em Enfermagem de Reabilitação) - Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Saúde, Bragança, 2015. Disponível em: <https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/12043/1/Teresa%20de%20Jesus%2
0Fernandes.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2020.
 
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA GERIÁTRICA NA REABILITAÇÃ DE UM PACIENTE PÓS-COVID-19: UM ESTUDO DE CASO 
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