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0 ÁGDA CAROLINE BEZERRA LEAL JÉSSICA DA SILVA SOLON CATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NA AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM E COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS BELÉM – PA 2015 1 ÁGDA CAROLINE BEZERRA LEAL JÉSSICA DA SILVA SOLON CATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NA AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM E COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS Projeto de Pesquisa do Curso de Graduação em Enfermagem apresentado ao Centro de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia e Grupo Ser Educacional, como requisito para obtenção da qualificação. Orientadora: MSc. Milene de Andrade Gouvêa Tyll. BELÉM – PA 2015 2 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AVE Acidente Vascular Encefálico CAT Cateterismo Cardíaco CT Colesterol Total DAC Doença Arterial Coronariana DCNT Doenças Crônicas não Transmissíveis DCV Doenças Cardiovasculares DIC Doenças Isquêmicas do Coração DM Diabete Mellitus FHCGV Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna HAS Hipertensão Arterial Sistêmica IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IAM Infarto Agudo do Miocárdio SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem SAT Serviço de Apoio à Triagem SAME Serviço de Arquivo Médico e Estatístico SCA Síndrome Coronariana Aguda SUS Sistema Único de Saúde 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 1.1 Justificativa 7 1.2 Objetivo Geral 7 1.3 Objetivos Específicos 7 2 REFERENCIAL TEÓRICO 10 2.1 A Doença Arterial Coronariana (DAC) 10 2.2 Manifestações Clínicas 11 2.3 Principais Fatores de Risco e Comorbidades Associadas 12 2.4 O Cateterismo Cardíaco 15 2.4.1 Complicações do Cateterismo Cardíaco 17 2.5 Assistência de Enfermagem 19 2.5.1 Assistência de Enfermagem frente às complicações do Cateterismo Cardíaco 20 3 MÉTODO 22 3.1 Tipo de Estudo 22 3.2 Local da Pesquisa 22 3.3 Universo e Amostragem 23 3.4 Instrumentos 23 3.5 Critérios de Inclusão 24 3.6 Critérios de Exclusão 24 3.7 Processamento e Análise dos Dados 24 3.8 Aspectos Éticos 24 3.9 Riscos 25 3.10 Benefícios 25 3.11 Divulgação 26 4 ORÇAMENTO 27 5 CRONOGRAMA 28 REFERÊNCIAS 29 APÊNDICE A - Formulário para Pesquisa de Campo 33 4 APÊNDICE B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 35 5 1 INTRODUÇÃO As doenças cardiovasculares lideram os índices de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo, sendo a doença arterial coronariana (DAC) a causa de um grande número de mortes e de gastos em assistência médica (PINHO et al, 2010). A doença arterial coronariana (DAC) caracteriza-se pela insuficiência de irrigação sanguínea no coração por meio das artérias coronárias. Está diretamente relacionada ao grau de obstrução do fluxo sanguíneo pelas placas ateroscleróticas, resultando no estreitamento das artérias coronárias, o qual, devido à redução do fluxo sanguíneo coronariano, diminui a chegada do oxigênio ao coração (PINHO et al, 2010). Dentre os principais fatores de risco para o surgimento da doença coronariana estão o fumo, a obesidade, o diabetes mellitus, a hipertensão, os níveis elevados de colesterol, a história familiar de doença cardiovascular e a falta de exercícios (PINHO et al, 2010). Os fatores de risco associados à doença arterial coronariana (DAC) apresentam-se de forma significativa em todas as populações. Nos países desenvolvidos, no mínimo um terço do surgimento de todas as doenças cardiovasculares são atribuíveis a pelo menos cinco fatores de risco: tabagismo, etilismo, pressão arterial elevada, dislipidemia e obesidade. Já nos países em desenvolvimento, apesar das doenças cardiovasculares apresentarem taxas de mortalidade em queda, como a China, porém ainda figuram na lista das dez principais causas de morte (FEIJÓ et al, 2009). As doenças do aparelho circulatório representaram uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, no ano de 2009 permaneceram entre as 10 principais causas de mortes e sendo responsáveis por 28,7% dos óbitos em países em desenvolvimento e 26,6% nos países desenvolvidos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. No Brasil, representaram um terço de todos os óbitos e quase 30% do total de mortes na faixa etária de 20 a 59 anos de idade, atingindo a população adulta em plena fase produtiva (ANDRADE et al, 2013) Segundo Pivoto et al (2010), no Brasil, constituem-se na principal causa de mortalidade, acentuadas pela maior longevidade da população e adoção de hábitos de vida com maior exposição a fatores de risco. Feijó et al (2009), enfatiza que desde a década de sessenta há predominância das doenças do aparelho circulatório (29%) na população brasileira, o que representa atualmente 10,34% do total de internações. Dados do Ministério da Saúde apontam taxas de mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório na Região Sul de 63,37%, alcançando os 74,02% no Rio Grande do Sul. Tratando-se de mortalidade especificamente por doença 6 isquêmica do coração, no país as taxas são de 47,8% e o estado do Rio Grande do Sul é líder por mortes dessa etiologia, com taxa de 74,02%. De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais de 2002, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as doenças cardiovasculares se destacam como a principal causa de mortes no país, se destacando no gênero feminino com 36,9% e o masculino com 28,8%, dados comparados em todas as regiões e estados (PINHO et al, 2010). Segundo dados do Datasus, confirmam óbitos por ocorrência segundo município, que em Belém no ano de 2013 ocorreram 646 óbitos decorrentes de doenças isquêmicas do coração, a exemplo o infarto agudo do miocárdio, com um total no estado do Pará de 2.111 casos (BRASIL, 2014). Andrade et al (2013) explica que, o custo direto relacionado ao manejo das doenças do aparelho circulatório no Brasil é elevado, com impacto significativo no orçamento dos órgãos financiadores da saúde, especialmente quanto ao gasto com medicamentos, internações e na atenção da alta complexidade. Quanto à cardiologia intervencionista, tem sido muito importante como método de eleição para o diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas. Ela utiliza técnicas envolvendo a introdução de cateteres para tratamento das doenças coronarianas, e também em outras doenças do coração. A expansão destes dispositivos na cardiologia intervencionista propiciou múltiplas opções de tratamento para pacientes portadores de doença arterial coronariana (DAC) e as intervenções percutâneas têm aumentado devido à tecnologia avançada, com invasão mínima, com taxas de sucesso aumentadas e mínimas complicações (MACÊDO et al, 2012). Segundo Macêdo et al (2012) diz que o cateterismo cardíaco pode ser definido como o ato de acessar o coração pela introdução intravascular de cateteres, visando o estudo da anatomia e fisiologia cardíaca e posterior diagnóstico e tratamento das patologias através de mensuração da pressão intracavitária e oximetria, e da visualização das câmaras cardíacas, os grandes vasos e artérias coronárias por meio da injeção de contraste durante o procedimento. O CAT corresponde a uma técnica diagnóstica e terapêutica no qual permite confirmar a presença da disfunção clínica, sugerida por outros métodos diagnósticos indicativos de infarto do miocárdio ou angina instável, ou para determinar as condições associadas presentes (MACÊDO et al, 2012). Neste contexto, insere-se a enfermagem uma profissão dentro de uma sociedade em constante transformação. A partir desta concepção, a atuação profissional vem se modificando com o passar das décadas, necessitandocuidar cada vez mais de forma humanizada, no intuito 7 de satisfazer as necessidades dos pacientes. No âmbito profissional da saúde, o processo de cuidar representa a maneira como se desenvolve a assistência destinada aos pacientes cardíacos, numa relação interpessoal mais intensa e terapêutica, já que o cuidado de enfermagem é que ministra assistência direta aos mesmos (PARCIANELLO et al, 2011). Parcianello et al (2011) afirma que, destaca-se a relevância do enfermeiro qualificado no reconhecimento das necessidades desses pacientes cardíacos, a fim de prestar um cuidado sistêmico, baseado na sua singularidade. Inserido em um ambiente ecossistêmico, reconhecendo as necessidades vivenciadas e os cuidados específicos, o enfermeiro pode planejar as atividades assistenciais dos procedimentos habituais, evidenciando uma assistência humanizada, qualificada, individualizada e sistematizada. Ainda Parcianello et al (2011) ressalta que, é primordial que o enfermeiro no seu ser/saber/fazer atue no intuito de avaliar as necessidades dos clientes, proporcionando tranquilidade e satisfação pessoal na qualidade do tratamento recebido, tendo como suporte a humanização do cuidado em saúde. Então o reconhecimento destes fatores pode gerar ações de promoção de saúde e qualidade de vida para a população, especialmente no que se refere à conscientização de hábitos de vida saudáveis e controle ou modificações de fatores nocivos á saúde (GIACHINI et al, 2011). Diante destas evidências, verifica que é determinante o papel da enfermagem nas intervenções no pré e pós cateterismo cardíaco quando indicado, bem como na estratificação e na identificação de fatores de riscos para o surgimento da DAC, realizando programas de educação em saúde que sejam realmente efetivos e que visem à promoção, proteção e recuperação da saúde da população (FEIJÓ et al 2009). 1.1 Justificativa As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são atualmente as principais responsáveis pela carga de doenças que acometem a população mundial, entre elas a DAC, estão associadas às transformações demográfica e epidemiológica que acompanharam a crescente urbanização, o desenvolvimento tecnológico e a redução das taxas de fertilidade e de mortalidade (FERREIRA et al, 2013). As doenças cardiovasculares constituem hoje quase metade das DCNT, sendo responsáveis por 17,3 milhões de mortes por ano, um número que em torno de 2030 deverá aumentar para mais de 23,6 milhões. De maneira crescente, as populações afetadas são aquelas que vivem em países de renda baixa ou média, onde ocorrem 80% dessas mortes, 8 comumente em indivíduos mais jovens do que aqueles acometidos nos países de alta renda (FERREIRA et al, 2013). No Brasil, são responsáveis por cerca de 20% de todas as mortes em indivíduos acima de 30 anos. Segundo o Ministério da Saúde, durante o ano de 2009 ocorreram 962.931 mortes em indivíduos com mais de 30 anos. As doenças isquêmicas do coração (DIC) foram responsáveis por 95.449 mortes, enquanto as doenças cerebrovasculares por 97.860 mortes (MANSUR et al, 2012). Segundo Mansur et al (2012), as causas cardiovasculares atribuíveis à aterosclerose foram responsáveis por 193.309 mortes, às neoplasias por 166.036 mortes, as causas respiratórias responderam por 106.927 mortes, as causas externas por 77.503, as doenças do aparelho digestivo por 53.754 mortes e as do aparelho geniturinário por 21.527 mortes. As perdas econômicas cumulativas por doenças crônicas não transmissíveis nos países de renda baixa e média projetadas para o período 2011 a 2025 serão de US$ 7,28 trilhões, e estima-se que o custo global de não se investir em prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares será de US$ 47 trilhões, nos próximos 25 anos (FERREIRA et al, 2013). Neste contexto de doenças cardiovasculares, insere-se a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), um hospital–escola referência no Estado do Pará em cardiologia, que apoia o ensino e pesquisa na área de saúde. No qual, o despertar para a realização desta pesquisa surgiu durante o período de estágios extracurriculares na própria Fundação, ambiente que possibilitou o contato com clientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que procuravam o serviço para tratamento de seu distúrbio cardíaco em caráter de urgência ou de forma eletiva. Ao ingressarem na FHCGV, eram diagnosticados com doença arterial coronária (DAC), cujo tratamento era realizado a partir de um procedimento invasivo denominado de Cateterismo Cardíaco. Em contato com esta vivência e experiência, surgiu a inquietação para pesquisar e aprofundar mais os aspectos estatísticos, clínicos e os cuidados de enfermagem em pacientes com DAC submetidos ao pré e pós-cateterismos cardíacos, evidenciando os cuidados da equipe de enfermagem durante o período de tratamento do procedimento invasivo. Fazendo assim emergir a seguinte problemática: Quais complicações do pós cateterismo cardíaco estão diretamente relacionados aos cuidados de enfermagem? A importância desta pesquisa para os sujeitos envolvidos é a qualidade da assistência dos cuidados de enfermagem no pré e pós-cateterismo, diagnosticando e corrigindo sua alteração cardíaca, portanto melhorando seu estado de saúde. A relevância desta pesquisa para a Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), contribui para a excelência do hospital em ser referência para o tratamento da doença arterial coronariana, 9 aperfeiçoando os cuidados direcionados para este fim, desta forma difundindo novos conhecimentos e técnicas intervencionistas. Por ser um hospital que apoia o ensino e pesquisa na área de saúde, há a contribuição para incentivo a novas pesquisas e descobertas. Hipóteses As complicações no pós cateterismo cardíaco estão diretamente relacionados aos cuidados de enfermagem inadequados; As complicações no pós cateterismo cardíaco estão diretamente relacionadas as comorbidades associadas do tipo hipertensão arterial, diabetes e obesidade. Dependendo do tipo do sítio de punção escolhido durante a realização do procedimento, a reabilitação pode ser mais rápida. 1.2 Objetivo Geral Identificar os cuidados de enfermagem e as possíveis complicações ocorridas nos pacientes que evoluem para o pós operatório de cateterismo cardíaco em uma instituição de referência na Amazônia. 1.3 Objetivos Específicos Descrever as características sócio epidemiológicas de pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco. Determinar a prevalência e o tipo de complicações no pós cateterismo cardíaco realizado nesta Instituição de referência em cardiologia. Investigar as principais comorbidades associadas à Doença Arterial Coronária (DAC) nos pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco nesta Instituição. Identificar o sítio de punção de maior frequência realizado nos pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco nesta Instituição referência em cardiologia. Verificar os principais cuidados de enfermagem. 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 A Doença Arterial Coronariana (DAC) Dados epidemiológicos, de acordo com as principais sociedades, indicam que as doenças cardiovasculares vêm ser a maior causa de mortalidade e morbidade. A taxa de pessoas que já apresentaram infarto agudo do miocárdio (IAM) vem crescendo gradativamente, e consequentemente elas estão ligadas a Doença Arterial Coronariana (DAC) gerando um forte impacto na mortalidade na saúde pública (BASTOS et al, 2012). De acordo com Bastos et al (2012), a partir dos dados de pesquisas americanas, mais de 12 milhões de pessoas possuem alguma moléstia no coração e mais de um milhão apresenta um infarto agudo do miocárdio (IAM) por ano, o que acarreta em 466.000 mortes ligadas à DAC. No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 31% das mortes porcausas conhecidas e, nesse conjunto, o IAM vem preocupando a sociedade e as autoridades de saúde pública, pelo impacto causado na taxa de mortalidade e no número de internações em todo país, sendo as maiores causadoras de atendimento nos unidades de emergência. As doenças cardiovasculares (DCV) lideram os índices de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo, sendo a DAC a causa de um grande número de mortes e de gastos em assistência médica. No Brasil, segundo a Síntese de Indicadores Sociais de 2002, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as DCV se destacam como a principal causa de mortes no país (28,8% para homens e 36,9% para mulheres), em todas as regiões e estados. A região Sul e o estado do Rio Grande do Sul, em particular, registram as maiores proporções, sendo responsáveis por 40% das mortes de mulheres. O fumo, a obesidade, o diabetes mellitus, a hipertensão, os níveis elevados de colesterol, a história familiar de DAC e a falta de exercícios aumentam o risco da doença (PINHO et al, 2010). A DAC é caracterizada pelo estreitamento das artérias coronarianas que irrigam o coração no qual, devido à redução do fluxo sanguíneo coronariano diminui a chegada do oxigênio ao coração (estenose), devido um acúmulo de placa de gordura conhecida como, placa aterosclerose. A mesma é desenvolvida por vários fatores de risco contribuintes para o seu surgimento, conhecidos como: idade, tabagismo, histórico familiar de doença arterial coronariana, gênero, aumento dos níveis sérios de colesterol e triglicerídeos, hipertensão arterial, diabetes mellittus e sedentarismo (FEIJÓ et al, 2009). No Brasil, a hipertensão sistêmica arterial (HAS) afeta mais de 30 milhões de brasileiros (36% dos homens adultos e 30% das mulheres) e é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV), com destaque para o Acidente Vascular Encefálico - AVE e o Infarto Agudo do Miocárdio – IAM (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão de 2010). O Estado do Rio Grande do Sul está em 3º lugar entre os 10 estados mais atingidos por pessoas 11 que desenvolveram IAM totalizando 2.013 mil indivíduos acometidos, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro no ano de 2009 (KUHN, 2011). O espectro da DAC inclui formas assintomáticas ou subclínicas, como a angina pectoris estável crônica, angina instável e infarto agudo do miocárdio. Habitualmente diagnosticada diante de evidências de DAC significativa em uma angiografia coronariana, um infarto do miocárdio documentado, uma história típica de angina pectoris com isquemia miocárdica diagnosticada por teste de estresse, ou por morte cardíaca súbita (FERREIRA et al, 2013). Para Alves et al (2011), o infarto agudo do miocárdio (IAM) se define como a necrose de uma área do músculo cardíaco causado pela interrupção de fluxo sanguíneo nas artérias coronárias que nutrem o coração. No Brasil, é estimado que cerca de 300 a 400 mil, tornando o IAM a principal causa isolada de morte no país. Nos Estados Unidos, a doença coronariana é responsável por 53% das mortes por doença cardiovascular, ocorrendo cerca de 780 mil casos de infarto por ano em americanos com idade acima de 65 anos (ALVES et al, 2011). A angina pectoris estável crônica ocorre devido à uma isquemia parcial miocárdica e caracteriza-se por dor ou desconforto no peito, desencadeados principalmente pelo esforço físico e aliviados com o repouso. A principal causa é devido o comprometimento da luz coronariana por placa aterosclerótica, doença sistêmica e de caráter inflamatório (ALVES et al, 2010). Já a angina instável, também é uma condição de dor no peito causada por restrição no suprimento de sangue para o coração, porém ocorre ao longo de alguns dias com uma frequência de episódios crescentes, sendo estes provocados por esforços progressivamente menores (ABREU-RODRIGUES et al, 2013). 2.2 Manifestações Clínicas A DAC pode se manifestar em inúmeras formas, em alguns casos a patologia pode amplia-se como um processo assintomático e aos poucos percorrendo anos e, até mesmo décadas. Contudo pode acarretar, em curto período, complicações graves ou até mesmo fatais (BRASIL, 2014). Independentemente de ter várias alterações, na maioria das vezes a dor torácica é característica do infarto agudo do miocárdio sendo descrita como opressiva ou em queimação. Contudo, pacientes com SCA podem apresentar dor em pontadas, fisgadas ou em compressão que embora sejam mais inespecíficas mais também podem desencadear a doença coronariana (OLIVEIRA, 2010). Manifestações clínicas que envolvem ansiedade e agitação, pele fria pálida e úmida, as frequências cardíacas e respiratórias podem ser acrescidos. Esses sinais ocorrem pela 12 estimulação do sistema nervoso simpático, podendo ou não estarem presentes. (CARVALHO, 2013). Dor precordial, irradiada para o membro superior esquerdo, disseminado para mandíbula, também podendo difundir ao membro direito superior, dorso, ombros e região epigástrica. Outros sintomas são associados incluindo náuseas, vômito, dispneia. (OLIVEIRA, 2010). A dor pode durar alguns minutos (geralmente entre 10 e 20) e ceder, comumente em casos de angina instável, ou persistir por mais de 30min, como nos casos de infarto agudo do miocárdio. O paciente ainda pode não apresentar dor ou mesmo não valorizá-la o suficiente. O infarto silencioso, então, pode ocorrer em aproximadamente 25% dos casos (OLIVEIRA, 2010). 2.3 Principais Fatores de Risco e Comorbidades Associadas. Os processos de industrialização, urbanização, desenvolvimento econômico e globalização têm estimulado a adoção de comportamentos prejudiciais à saúde. Desde cedo, são incorporados muitos dos hábitos relacionados à alimentação, prática de atividade física, consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, que propiciam o aparecimento ou agravam fatores biológicos de risco cardiovascular passíveis de reversão (GAMA et al, 2011). A partir de 1948, após a II Guerra mundial, verificou-se o aumento da mortalidade por DAC, foi iniciado o maior estudo epidemiológico sobre as doenças cardíacas, o “Framingham Heart Study”. Onde inicialmente, foram identificados como os principais fatores de risco cardiovasculares: hipertensão arterial sistêmica, hipercolesterolemia, tabagismo, obesidade, diabetes mellitus e sedentarismo. Posteriormente, foram descobertos outros fatores como hipertrigliceridemia, redução dos níveis de HDL-colesterol (HDL-c), idade, sexo e fatores psicossociais. Esse estudo observou maior prevalência de DAC no sexo masculino, na raça branca e, nas Mulheres, um aumento de incidência após a menopausa (ALVES et al, 2009). Estudos apontam que as variáveis socioeconômicas como renda, escolaridade e condições de moradia, correlacionam-se de forma negativa com mortalidade por DCV. Pessoas com menor escolaridade possuem menor conhecimento sobre a prevenção de doenças crônicas e a procura por serviços de saúde por motivos preventivos é maior para a população de melhor poder aquisitivo, enquanto que, para os indivíduos mais pobres, é maior por motivo de doenças (GAMA et al, 2011). Devido à difícil identificação com certeza de quem desenvolverá uma síndrome isquêmica consequente de uma lesão aterosclerótica, existem alguns fatores de risco diretamente relacionados com a progressão e as complicações da lesão aterosclerótica. Estes fatores de risco são igualmente importantes em ambos os sexos, apesar da importância de ser 13 relativamente maior para um determinado grupo. A associação entre eles tem efeito cumulativo, ou seja, quanto maior o número e intensidade dos fatores de risco, maior a incidência das doenças cardiovasculares (ALVES et al, 2009). A valorização dos chamados fatores de risco foi uma das grandes mudanças na maneira de encarar a DAC e já foram reconhecidosmais de 21 fatores de risco. Porém, muita distância existe entre o conhecimento destes fatores de risco e a influência que os mesmos têm entre si no sentido de se atribuir como causa para a DAC (ALVES et al, 2009). Segundo Alves et al (2009), os fatores de risco pedem ser divididos em modificáveis e não modificáveis. Quanto maior o número de fatores de risco presentes, maior a chance de apresentar um evento cardiovascular. Os fatores de risco não modificáveis estão relacionados à herança genética de um indivíduo e deixam questões em aberto com relação à DAC. Mesmo sabendo que não se pode alterar a herança genética de um indivíduo, existe a possibilidade de alterar seu estilo de vida, reduzindo a possibilidade de ter um evento cardíaco precocemente. Ainda Alves et al (2009) destaca que, os fatores de risco não modificáveis também incluem o sexo ou gênero e sua incidência de morbimortalidade é maior e mais precoce no sexo masculino. Havendo, porém, uma diminuição desta discrepância quando relacionados a mulheres pós-menopausa. Em mulheres, as manifestações clínicas aparecem em média cerca de 10 a 15 anos mais tardiamente que os homens, fato este que possivelmente é explicado pela proteção estrogênica. De fato, a DAC ocorre de duas a três vezes mais em mulheres após a menopausa do que aquelas na pré-menopausa. Estudos das décadas de 50 e 60 descreveram que a menopausa precoce estava associada a aumento de DAC. Alves et al (2009) ainda ressalta que, outro fator é a idade, a qual devido a mudanças hemodinâmicas e anatômicas do sistema cardiovascular levam a uma disfunção arterial progressiva mesmo em pessoas normais. Já o fator antecedente familiar é considerado quando o indivíduo tem familiares diretos como pai, mãe e irmãos que apresentaram a doença antes dos 55 anos de idade. Relacionado a este fator é necessário ressaltar que os fatores genéticos não recebem a mesma atenção nas pesquisar epidemiológicas por um nítido interesse comercial por parte das indústrias farmacêuticas. Presença de histórico familiar evidencia maior probabilidade de desenvolver DAC. Os fatores de risco modificáveis são os que mais podem receber a atenção no sentido das intervenções preventivas. Entre os fatores de riscos modificáveis estão: o tabagismo, a hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabete mellitus (DM), a dislipidemia, o sedentarismo, a obesidade e o estresse (ALVES et al, 2009). 14 Segundo Giachini et al (2011), o tabagismo como fator de risco, aumenta a mortalidade cardiovascular em até três vezes quando comparado aos não-fumantes, acompanhando-se de maior risco nas mulheres em relação aos homens. Ele é capaz de produzir lesões endoteliais de forma direta, levando a uma maior oxidação do LDL e reduzindo a produção de HDL. Além disso, diminui a resposta vasodilatadora dependente do endotélio durante o esforço e pode inclusive induzir a vasoconstrição em repouso tanto em fumantes ativos como nos fumantes passivos, portadores ou não de DAC. A hipertensão arterial representa um fator de risco independente de uma doença cardiovascular associada. Ela apresenta altos custos médicos e socioeconômicos, decorrentes principalmente por suas complicações mais comuns, como a: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades (MARTINS et al, 2010). Segundo Silva et al (2012) a história natural do diabetes já é marcada pelo aparecimento de complicações crônicas, geralmente classificadas como microvasculares e macrovasculares e são responsáveis por expressiva morbimortalidade, com taxas de mortalidade cardiovascular. Os mecanismos do aparecimento destas complicações ainda não estão completamente esclarecidos, mas a duração do diabetes e seu controle interagem com outros fatores de risco, como hipertensão arterial, o tabagismo e dislipidemia determinando o curso das complicações micro e macrovasculares. A incidência das DCV chega a 20% em 7 anos, em diabéticos, contra 3,5% em não- diabéticos. As DCV são responsáveis por até 80% das mortes em indivíduos com DM do tipo 2, e em 1988, no Brasil, elas foram responsáveis pela maior proporção de óbitos no país, sendo a principal causa a partir dos 40 anos de idade (SILVA et al, 2012). A dislipidemia é a condição na qual há níveis anormais de lipídios ou lipoproteínas no sangue. Trata-se de um fator de risco importante para o desenvolvimento de complicações da aterosclerose. Em diferentes populações, estão bem estabelecidas as correlações entre o risco para DAC e concentrações séricas elevadas de colesterol total (CT), particularmente de lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C), assim como concentrações reduzidas de lipoproteínas de alta densidade (HDL-C) (ALVES et al, 2009). O sedentarismo é a ausência de atividade física, ela assume um papel de extrema importante como fator desencadeante para o risco da DAC. Estudos foram comprovados que a atividade física de moderada intensidade quando feita diariamente, no mínimo 30 minutos ao dia por pelo menos três vezes na semana pode alcançar impacto significativo na redução do risco cardiovascular na ordem de 30% a 40% (ALVES et al, 2009). 15 A obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator de risco independente para doença arterial coronariana. A relação entre obesidade e morte por doença cardiovascular é ainda mais evidente quando se considera pacientes com obesidade abdominal. A obesidade é caracterizada por excesso de tecido adiposo, com consequente ganho de peso, e se associa diretamente com a doença arterial coronariana. A DAC compreende uma série de respostas inflamatórias em nível celulares e moleculares, cujas reações se encontram mais exacerbadas em pacientes obesos (GOMES et al, 2010) O estresse tem se observado como um fator desencadeante para o risco cardiovascular. Através de vivências, intercorrências e problemas mal resolvidos, a incapacidade da pessoa em superar seus problemas acaba prejudicando o mal estar do individuo. O estresse interfere hemodinamicamente no organismo o que levará o aumento do risco cardiovascular e da Hipertensão (NASCIMENTO et al, 2011). 2.4 O Cateterismo Cardíaco Poucas inovações na história da medicina tiveram tanto impacto diagnóstico e terapêutico quanto o cateterismo cardíaco associado com a angiocardiografia. Não somente pelo que representam nesses campos quanto pela correlação legitimadora padrão-ouro de métodos não invasivos, mas sim como a abordagem direta do coração e vasos para diagnóstico e tratamento por via percutânea evoluídas a partir de imagem produzida por radiação ionizante, isto é, raios X, descobertos por Wilhelm Konrad Roentgen, em 1895, e tubos capazes de atingir essas estruturas, isto é, cateteres (GOTTSCHALL, 2009). Os Cateteres diagnósticos visam três propósitos principais: medir variáveis hemodinâmicas cardíacas e vasculares; recolher amostras de sangue para análise; e injetar contraste intravascular. Já os cateteres terapêuticos servem para injetar fluidos ou drogas, dilatar vasos ou fechar defeitos com dispositivos adicionados a eles, e liberar objeto estranho nos vasos, a exemplo o stent. Esse desenvolvimento nas técnicas de obtenção de imagem, de fármacos e na forma e potencialidades dos cateteres têm respondido pelo aperfeiçoamento dos resultados obtidos pela cardiologia intervencionista (GOTTSCHALL, 2009). O Cateterismo cardíaco compreende um conjunto de procedimentos específicos, hemodinâmicos e angiográficos, que requerem a introdução de cateteres, através de artérias ou veias periféricas, guiando-os sob controle radioscópico, até ao coração, com o objetivo de estudar anatómica e fisiologicamente o sistema cardiovascular, bem como tratar alterações fisiopatológicas (GUEDES et al, 2011). 16 O cateterismo cardíaco engloba doisprocedimentos diferentes: o cateterismo para diagnóstico, que é a simples coronariografia, e o cateterismo terapêutico, que inclui a angioplastia. O cateterismo cardíaco diagnóstico é apropriado em várias circunstâncias sendo indicado para confirmar ou excluir a presença de uma condição já suspeita por exame físico ou avaliação não-invasiva, permitindo estabelecer a presença de cardiopatia quanto também avaliar sua gravidade. Em segundo, está preconizado para elucidar um quadro clínico duvidoso em um paciente cujos achados clínicos e os dados não-invasivos não forem conclusivos. O cateterismo terapêutico, no caso a realização da angioplastia, será avaliada pelo médico intensivista se há necessidade ou não da implantação de stents ou de outro meio de tratamento com o objetivo de desobstruir a artéria (MENUCI et al, 2011) . Quando falamos da Doença Arterial Coronariana (DAC) compreendemos que ela pode causar uma isquemia por conta de uma obstrução das artérias coronária, assim que fechada essa passagem priva o suprimento sanguíneo para o miocárdio, portanto ele entra em isquemia e pode levar o sofrimento por conta da ausência de oxigênio ocasionando a necrose do tecido, definindo o Infarto Agudo do Miocárdio (KUHN, 2011). Com o fechamento da luz da artéria, a intervenção necessária é a desobstrução da artéria através do cateterismo cardíaco, pois é ele que vai detectar a artéria que está comprometida. Esta intervenção invasiva é indicada para detectar obstruções, avaliar, diagnosticar e controlar pacientes com doença cardíaca (KUHN, 2011). O cateterismo cardíaco procede com uma anestesia local, através da punção arterial, onde são introduzidos guias e cateteres na artéria que percorrem até aorta e ao ventrículo esquerdo. Durante o procedimento faz se o uso de contraste e fluroscopia, que são responsáveis pela constituição das imagens das coronárias, ou seja, serão através dessas imagens que observaremos se encontram artérias abertas ou obstruídas, parcial ou total (MACÊDO et al, 2012). Para a visualização do coração esquerdo utilizam-se artérias como vias de acesso; para o coração direito, utilizam-se as veias. O cateterismo esquerdo, em particular a coronariografia, pode ser realizado pela artéria femoral, artéria braquial, artéria radial ou artéria axilar, sendo as três primeiras utilizadas com maior frequência. O cateterismo direito é geralmente efetuado pela veia femoral, veia jugular ou veia subclávia (GUEDES et al, 2011). Para a realização desse procedimento, faz- se necessária a obtenção de uma via de acesso venosa ou arterial, com a finalidade de visualizar as cavidades cardíacas (direita e esquerda) e vasos coronários. A obtenção dessa via se dá por punção ou dissecção da estrutura vascular a ser cateterizada e é uma etapa crucial, uma vez que 17 complicações no acesso vascular podem comprometer a realização do procedimento e colocar em risco a segurança do paciente (MATTE, 2014). A escolha da via de acesso vai depender de algumas situações de acordo com a avaliação do médico intervencionista. Com tudo, a via femoral tem sido a via de acesso dominante nas últimas duas décadas, é o acesso mais aplicado durante o procedimento (MATTE, 2014). O acesso femoral ainda é a via de escolha do operador, propiciando procedimentos mais rápidos, permitindo intervenções repetidas e o uso de uma maior variabilidade de materiais, e exigindo menor treinamento em relação ao acesso radial, entretanto, a opção por essa via demanda um período de restrição ao leito, que leva a desconfortos adicionais, além de a permanência hospitalar ser mais longa (PIVA et al, 2014). Foram observadas de modo aleatório que a via radial foi a mais utilizada por conta de reduzir as complicações vasculares (hemorragias e hematomas), minimizando o sangramento na via de acesso, auxiliando na deambulação precoce, redução de gastos hospitalares e automaticamente no tempo de internação do paciente (CARVALHO, 2015). A via radial é geralmente a opção preferida pelos pacientes, em virtude do maior conforto que traz, comparada ao procedimento realizado por via femoral. Porém, o acesso radial, por outro lado, apresenta entre suas limitações, a dificuldade da punção e o pequeno calibre da artéria. (PIVA et al, 2014) 2.4.1 Complicações do Cateterismo Cardíaco As complicações do CAT podem ocorrer durante ou após a realização do procedimento. Segundo Macêdo et al (2012) as complicações mais comuns podem ser: Reações ao contraste: A utilização de agentes de contraste é obrigatória nas arteriografias diagnósticas e nos procedimentos endovasculares, apesar de seus conhecidos efeitos sobre vários orgãos e sistemas. Excetuando o dióxido de carbono, todos os demais agentes de contraste utilizados são compostos que contém iodo. A incidência global de reações adversas aos agentes de contraste convencionais é de 5% e, reações alérgicas, ocorrem em cerca de 15% dos pacientes com história de alergia ao contraste. Muitas reações ocorrem dentro de 5 minutos da administração do agente e reações tardias são observadas numa minoria dos pacientes. Os agentes de contraste incluem os iônicos (de alta ou baixa osmolalidade) e os não-iônicos de baixa osmolalidade. Os agentes de baixa osmolalidade causam menos para-efeitos (como dor e desconforto durante a administração) e reações alérgicas do que os tradicionais agentes iônicos de alta osmolalidade; contudo, seu custo é mais elevado. 18 Hematoma no sítio da punção: é a complicação mais frequente. Geralmente ocorre após a remoção dos cateteres e bainhas. Espasmo arterial: às vezes é observado no sítio de acesso vascular ao longo do curso da artéria, ou próxima da ponta do cateter. Guias introduzidos em ramos secundários também pode induzir espasmo. A instrumentação prolongada e o vaso espasmo arterial associados: são os principais fatores de risco para trombose. A formação de trombos é uma situação habitual em procedimentos que exige mais tempo como, por exemplo, nos casos de trombólise por cateter. Embolia: pode ocorrer quando o cateter ou o guia desprende um trombo ou uma placa. A formação de um trombo ao redor do cateter pode resultar no deslocamento quando o mesmo é retirado. Hemorragia a punção arterial: pode originar consideravelmente na hemorragia e a compressão do sítio de punção pode ser dificultada pela obesidade do paciente. Pseudoaneurisma: normalmente ocorre pela compressão incorreta após a retirada dos cateteres. Fístula artério-venosa: não tem alguma maneira de pode evitar. A freqüência com que ocorre esta complicação está relacionada à experiência do profissional. Dissecção pela guia: é melhor tratada com a angioplastia da área dissecada através de outro sítio de punção. A passagem subintimal da guia deve ser reconhecida antes que seja introduzido e inflado o balão de angioplastia. No tratamento das oclusões, a guia naturalmente passa por um plano subintimal, isso explica parcialmente as menores taxas de sucesso da angioplastia de lesões oclusivas completas. Ruptura arterial: é uma condição rara e o diagnóstico é confirmado quando notado o extravasamento de contraste. O paciente relata desconforto pelo efeito irritante do sangue. Perfuração arterial: ocorre mais comumente quando se tenta cruzar com a guia as oclusões completas. Felizmente o vazamento resultante é de pequena quantidade e resolve espontaneamente. Se o paciente foi anticoagulado, a heparina deve ser revertida e o procedimento encerrado. Dissecção arterial pelo balão: a repetição da dilatação com um balão maior e a insuflação por tempo mais prolongado pode selar o “flap”. Entretanto, o uso do stent oferece a melhor chance de sucesso nesta situação. Dilatação subintimal: deve ser evitada pelo risco de trombose e formação de falsa luz. A correta posição da guia e nova dilatação é a conduta maisaceita. Trombose no sítio de angioplastia: quando detectada precocemente pode ser tratada 19 pelo uso de fibrinolíticos injetados por cateter no local da lesão. Quebra do cateter: é situação muito rara. Pode ocorrer durante ao procedimento se o cateter está angulado e é cortado pela guia. 2.5 Assistência de Enfermagem A sociedade está sempre em constantes mudanças, a enfermagem cada vez deve cuidar de forma humanizada, satisfazendo as necessidades do paciente. Com isso, a forma de humanizar os cuidados de enfermagem é indispensável, pois é com ela que ocorrerá a interação e contato da equipe de saúde com os pacientes. O enfermeiro deve demostrar conhecimento, segurança e interesse, estabelecer vínculos não só com o paciente, mas com a família, diminuindo e tirando os pensamentos negativos e ajudando o mesmo a enfrentar esse obstáculo (PARCIANELLO et al, 2011). A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é o instrumento utilizado pelo o enfermeiro que irá ajudar no planejamento, conduzindo, organizando os cuidados com a obtenção de respostas positivas dos pacientes (AQUINO, 2014). Para Macêdo et al (2012), “O enfermeiro tem como responsabilidade e dever, de acordo com o artigo 17 do código de ética dos profissionais de enfermagem: prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da Assistência de Enfermagem”. A orientação tem fator primordial para começar a assistência de enfermagem frente ao paciente submetido ao cateterismo cardíaco. A enfermagem trabalha orientando o paciente quanto à importância do procedimento cardíaco, sobre o passo a passo pré e pós a realização do exame (AQUINO, 2014). A assistência ao paciente começa a partir do diagnóstico médico, onde o enfermeiro prepara o mesmo antes e após o procedimento. No pré-cateterismo o profissional enfermeiro irá colher o paciente, fazendo com que ele se sinta mais a vontade, será abordado a questão de esclarecer todas as suas dúvidas, tirando medos e angustias com isso minimizando a sua ansiedade. A família também será prestada as informações adequadas, pois são eles que irão estar presentes junto ao paciente. Contudo, o objetivo dessa assistência será reduzir possíveis danos aos pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco (MACÊDO et al, 2012). A comunicação em enfermagem se dá por meio de orientações e fatos relevantes para a assistência, ajudando na resolução dos problemas, bem como orientações ao cliente e à família acerca do tratamento, condutas ou procedimentos, além de palavras que demonstrem calor humano e apoio. Nesse contato, deve-se lembrar de que a comunicação não verbal pode ser mais abrangente que a verbal, onde gestos, 20 atitudes, expressão facial, postura do corpo, aparência física e entonação da voz podem revelar mais do que palavras (CUNHA et al. , 2007 MENEZES et al 2014, p. 27). A técnica de preparação é informar as características do paciente e da família, esclarecendo todo o procedimento que ele irá ser submetido, o termo de consentimento será digitalizado para o paciente assinar. É realizada analiticamente exames para avaliação dos valores de coagulação, radiografia do tórax e eletrocardiograma, medição de peso e a tricotomia no local da via de acesso. Por meio de uma punção venosa periférica é conduzido à medicação ou fluidoterapia durante o procedimento. É feito o jejum de 6 horas, uma ficha com a verificação de sinais vitais, também é administrado uma hora mais cedo o asiolítico, o uso de chuveiro e avental cirúrgico (GALIMANY, 2010). Previamente à realização do cateterismo, o paciente recebe orientações sobre todos os passos do procedimento. Apresenta, também, todos os exames realizados anteriormente e informa os medicamentos em uso no momento. É de grande importância que o paciente permaneça em jejum durante pelo menos 6 horas antes do exame, além de comparecer ao local de realização do procedimento com um acompanhante. Alguns fármacos, como anticoagulantes e certos medicamentos utilizados por diabéticos, devem ser suspensos por, no mínimo, 5 dias antes da realização do cateterismo (MELDAU, 2011 apud MENEZES et al 2014, p. 27). Quanto aos cuidados de enfermagem no pós-cateterismo, após remover o dispositivo será realizada a compressão arterial por no mínimo 10 minutos e logo depois colocar o curativo compressivo. Se por acaso, o procedimento foi realizado através da artéria femoral, o introdutor é deixado para ser removido após 3-4 horas. Após o procedimento é preciso um descanso absoluto por 24 horas na cama. O que se deve ressaltar a importância do paciente em não fletir e movimentar-se as pernas e que ele se mantenha relaxado. Quando a via for radial, não precisa o repouso e sim evitar os esforços durante 24 horas. É importante o monitoramento de sinais vitais, pulso, diurese, saber se tem algum desconforto de dor e preservar a hidratação. A enfermagem deve sempre estar atenta quanto à presença de dor torácica ou angina após o procedimento (MACÊDO et al, 2012). 2.5.1 Assistência de Enfermagem frente às complicações do Cateterismo Cardíaco O enfermeiro deve estar atento para possíveis complicações. Cada paciente tem a sua singularidade, por exemplo, reações alérgicas prévias, histórico de hemorragias, presença de doenças crônicas, entre outras. O enfermeiro deve atentar ao uso do contraste iônico (baixa osmolaridade) ou não-iônico, seguindo às indicações de cada um, e também controlar possíveis reações que o paciente possa desencadear durante a introdução das injeções intracateter, como alergias e arritmias imediatas (MACÊDO et al, 2012). 21 O cuidado com o uso do contraste deve ser continuado após o procedimento cardíaco, pois alguns pacientes podem desencadear nefropatia induzida por conta do contraste radiológico. É de suma responsabilidade do enfermeiro realizar o balanço hídrico do paciente, objetivando balanço positivo de fluídos e alto débito urinário (MACÊDO et al, 2012). O enfermeiro deve estar capacitado para realizar a remoção do introdutor, aplicando uma pressão manual no local de entrada da bainha até obter a hemostasia, e ainda atentar para pulso e perfusão periférica a fim de identificar possíveis complicações vasculares, uma vez que algumas destas estão relacionadas com a punção e também com a retirada do introdutor arterial (MACÊDO et al, 2012). Durante a realização do CAT vasos calibrosos estão cateterizados, que de acordo com a lesão diagnosticada, poderá ser indicada a realização imediata de Angioplastia Coronariana, com possibilidade de correção imediata da lesão, com risco diminuído quando comparado a cirurgia de Revascularização do Miocárdio (MACÊDO et al, 2012). Quanto ao hematoma, ele pode ser prevenido pela aplicação adequada de pressão digital sobre o sítio de punção, por 15 a 20 minutos após a remoção da bainha introdutora (MACÊDO et al, 2012). Para a prevenção da hemorragia, deve ser feita a técnica de forma cuidadosa, quando da remoção dos cateteres e da agulha, para poder evitar esta complicação (MACÊDO et al, 2012). 22 3 MÉTODO 3.1 Tipo de Estudo Este estudo será do tipo documental, observacional e retrospectivo. Tendo em vista os objetivos deste estudo, esta pesquisa se propõe realizar um estudo com de abordagem quantitativa que promova a satisfação dos objetivos propostos, proporcionando a análise de situações, informações obtidas relacionadas ao tema proposto. Segundo Castilho et al (2011), a pesquisa documental “é a pesquisa que se baseia na coleta de dados de documentos escritos ou não, através das fontes primárias, realizadas em bibliotecas, institutos e centros de pesquisa, museus, acervos particulares, públicos e outros como fontes estatísticas, fontesdo direito, livros de apuração ICMS, balancetes contábeis e financeiros e comunicações realizadas pelos meios de comunicação orais e audiovisuais”. Segundo Fronteira (2013), “Nos estudos observacionais (não experimentais, ou de observações) o investigador estuda, observa e regista a doença e os seus atributos, e a forma como esta se relaciona com outras condições/atributos (exposição) sem ter qualquer intervenção. Os estudos observacionais podem descrever apenas a distribuição da doença e outras características sem que haja uma preocupação com relações causais ou outras hipóteses. São denominados de descritivos ou geradores de hipóteses. Estes estudos são úteis na descrição de tendências nos indicadores de saúde, geram hipóteses e permitem o acompanhamento das políticas de saúde”. Segundo Fontelles et al (2009) define a pesquisa retrospectiva, “como estudo desenhado para explorar fatos do passado, podendo ser delineado para retornar, do momento atual até um determinado ponto no passado, há vários anos, por exemplo, como ocorre nos estudos caso controle, ou o pesquisador pode marcar um ponto no passado e conduzir a pesquisa até o momento presente, pela análise documental, é óbvio, tal como acontece no estudo do tipo coorte retrospectivo (coorte histórica)”. Quanto a pesquisa quantitativa, Kauark et al (2010) “considera o que pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão)”. 3.2 Local da Pesquisa A pesquisa será realizada com base no banco de dados da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) que é uma instituição do Governo do Estado do Pará vincula a Câmara Setorial de Políticas Sociais, localizado na travessa Alferes Costa no bairro Pedreira, no município de Belém. O Hospital passou de 11 mil metros quadrados para mais de 22 mil metros quadrados de área construída, tornando-se um dos mais completos 23 do Brasil. Hoje é Referência Estadual em Psiquiatria, Cardiologia e Nefrologia com excelência e humanismo. O Hospital de Clínicas tem como missão de garantir atendimento ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidade e apoiar o ensino e pesquisa na área de saúde. O Setor do FHCGV onde a pesquisa será realizada será o Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME), nos turnos manhã e tarde, no melhor horário determinado pelos funcionários do referido setor para evitar qualquer contratempo ou inconveniente neste ambiente de pesquisa, este local responsável pela conservação e controle dos prontuários dos pacientes e pela confecção de análise e relatórios, basicamente constituído operacionalmente por três áreas de atuação: Registro Geral, Arquivo Central e Estatística Médica. O Hospital dispõe de Serviço de Emergência Cardiológica que funciona 24 horas, atendendo pacientes encaminhados pelos Prontos-Socorros, Unidades de Referência Especializada e Unidades Básicas de Saúde da capital e interior do Estado. Serviço de Apoio à Triagem (SAT) tem como função atender aos pacientes referenciados da rede hospitalar do SUS cadastrados na Central de Leitos com leito reservado, sendo avaliado pelo médico do SAT, devendo estar dentro do perfil de atendimento do hospital em Cardiológica. 3.3 Universo e Amostragem Em informações estatísticas liberadas pelo SAME foi percebido que no ano de 2013 foram realizados 498 cateterismo cardíacos em adulto e no ano de 2014 mais 630 cateterismos cardíacos também em adulto, totalizando assim 1.128 procedimentos invasivos desse porte na FHCGV em um intervalo de tempo de 2 anos (BARROSO, 2015). Com base nessas informações, será realizado uma amostra aleatória sistemática entre os 1128 pacientes que realizaram o cateterismo, com nível de confiança de 95%, um erro amostral de 5% e uma prevalência máxima de 50%, o que equivale uma amostra de 287 prontuários de pacientes que tenha sido submetidos ao cateterismo cardíaco no período de janeiro de 2013 à dezembro de 2014. 3.4 Instrumentos Como instrumento para a coleta de dados, será utilizado um formulário elaborado pelas pesquisadoras que envolva todos os questionamentos sobre essa temática abordada (Apêndice A), composto por perguntas fechadas com dados referentes às seguintes variáveis: identificação (nome, iniciais, registro, idade, sexo e raça), à história clínica (data de admissão e alta hospitalar, hipertensão arterial sistêmica, diabete mellitus, dislipidemia, tabagismo, 24 obesidade), aos cuidados de enfermagem antes do procedimento cardíaco (orientações quanto ao procedimento, realização de exames de sangue (dosagem da troponina), eletrocardiograma, jejum de 6 horas, verificação de sinais vitais e realização da tricotomia do local de punção), ao cateterismo cardíaco (sítio de punção), aos cuidados de enfermagem após o procedimento cardíaco (realização de compressão no local de punção, curativo compressivo, afrouxamento do curativo compressivo após 6 horas, 24 horas de repouso e monitoramento dos sinais vitais após o procedimento) e as complicações do cateterismo cardíaco (hematoma no sítio de punção, trombose, embolia, hemorragia, pseudoaneurisma, ruptura Arterial, perfusão arterial, dilatação subintimal, quebra do cateter, reação ao contraste e espasmo arterial). 3.5 Critérios de Inclusão Serão elegíveis para a pesquisa os prontuários legíveis de pacientes maiores de 18 anos, de ambos os gêneros, com diagnósticos confirmados de doença arterial coronariana e submetidos ao cateterismo cardíaco no período de janeiro de 2013 à dezembro de 2014. 3.6 Critérios de Exclusão Serão excluídos da pesquisa os prontuários ilegíveis e de sujeitos com idade abaixo de 18 anos, sem histórico ou diagnóstico confirmado de doença arterial coronariana, e que tenham realizado cateterismo cardíaco fora do período determinado de pesquisa, janeiro de 2013 à dezembro de 2014. 3.7 Processamento e Análise dos Dados Para associar os pós cateterismos cardíacos com os possíveis cuidados inadequados, primeiramente será aplicado o teste do qui-quadrado e em seguida a análise de regressão logística múltipla. 3.8 Aspectos Éticos O presente estudo será encaminhado como projeto de pesquisa para apreciação do comitê de Ética em pesquisa da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), após sua aprovação iniciará a coleta de dados. O estudo estabelecerá às normas éticas para as abordagens da pesquisa (autonomia, beneficência, justiça e equidade), de acordo com as Diretrizes Normas Regulamentadas de Estudo envolvendo seres humanos (Resolução 466/2012 – Conselho Nacional de Saúde). 25 Vale destacar que este projeto apresentará aspectos éticos a serem valorizados desde seu desenvolvimento até a sua implantação. Segundo Carneiro et al (2010), ressalta que “a ética reflete-se em condutas e normas resultantes do exercício da razão, da crítica e estaria vinculada, a três pré-requisitos: consciência, autonomia e coerência. O conceito de ética supera, portanto, a ideia de um conjunto de normas, pressupondo reflexão e decisão, devendo ser compreendido contextualmente, porque também está sujeito às transformações da sociedade e da relação do homem com o ambiente”. Para iniciar a coleta de dados, será encaminhada ao Serviço de Arquivo Médico (SAME) da FHCGV a aprovação do comitê de ética juntamente com o termo de compromisso para utilização de dados e/ou prontuários dos pacientes, o qual as pesquisadoras se comprometerão em preservar as informações e a base de dados do serviço de arquivo médico da FHCGV. Por meio de uma listagem, será realizado um levantamento de pacientes com diagnóstico confirmado de DAC submetidos aocateterismo cardíaco na FHCGV para definir a amostragem do estudo. Será apresentado um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), estabelecido em duas vias, no qual um será entregue ao participante da pesquisa e a outra via ficará sob responsabilidade da pesquisadora confirmando a participação do convidado. Os participantes com os prontuários envolvidos no estudo terão seus dados pessoais em sigilos, sendo de total responsabilidade das pesquisadoras. 3.9 Riscos Quanto aos riscos, a pesquisa apresentará riscos mínimos, pois durante o manuseio de prontuários poderá ocorrer rasuras, perda de documentos e ter o risco de rasgar algum documento importante. Porém, esses riscos serão sanados pelo cuidado das pesquisadoras durante o manuseio e a preservação do prontuário. 3.10 Benefícios Quanto aos benefícios, a participação envolve a colaboração voluntária do fornecimento de informações médicas. Para os sujeitos envolvidos, os benefícios serão a realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem com qualidade contribuindo para sua recuperação e bem estar após a intervenção cardíaca, desta forma melhorando seu estado de saúde. Para a Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), 26 contribui para a excelência do hospital em ser referência no tratamento das cardiopatias adquiridas com a realização do cateterismo cardíaco. A realização desta pesquisa será importante para a construção de nosso aprendizado e formação profissional. Sendo também considerável para o acervo científico, como contribuição para pesquisas futuras em enfermagem em cardiologia. 3.11 Divulgação A elaboração desse projeto tem como finalidade propiciar divulgações. Primeiramente, será apresentado à banca examinadora de qualificação do trabalho de conclusão de curso através de um seminário na Universidade da Amazônia. As pesquisadoras têm como objetivo publicar o estudo em revistas científicas com a abordagem na enfermagem. Após a finalização da pesquisa, as pesquisadoras se comprometem em divulgar os resultados obtidos ao setor de pesquisa da FHCGV, em forma de palestras, relatórios e exemplares para a consulta de interessados. 27 4 ORÇAMENTO MATERIAL QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO ($) VALOR TOTAL ($) Pen drive 2 30,00 60,00 Canetas 3 2,00 6,00 Lapiseira 0.5mm 2 5,00 10,00 Grafite 0.5mm 2 2,50 5,00 Borracha 2 1,00 2,00 Caderno 2 10,00 20,00 Resma de papel A4 1 15,00 15,00 Transporte 2 100,00 200,00 Encadernação 3 2,00 6,00 Impressão 5 5,00 25,00 Total 22 172,50 349,00 As despesas acima são referentes aos gastos com a realização do projeto e serão por conta das pesquisadoras responsáveis pelo mesmo, isentando desta forma a FHCGV instituição onde será realizado o estudo e a Universidade da Amazônia. 28 5 CRONOGRAMA ANO DE 2015 ATIVIDADES/ MÊS JA N F E V M A R A B R M A IO JU N JU L A G O S E T O U T N O V D E Z Levantamento de dados, informações referências. X X X X X X X X X X X X Encontros com a orientadora X X X X X X X X X X X Elaboração do Pré- projeto X X X X X Apreciação pelo CEP X Qualificação X Coleta de dados X Análise estatística X Redação do trabalho X X Defesa X 29 REFERÊNCIAS ABREU-RODRIGUES, Marcela; SEIDL, Eliane Maria Fleury. Apoio social a pacientes coronarianos: efeitos de intervenção comportamental com um familiar. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 30, n. 4, Dec. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 166X2013000400015&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 10 Abril de 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2013000400015. AQUINO, Eunice Moreira et al.. Diagnósticos De Enfermagem Em Pacientes Submetidos A Cateterismo Cardíaco Em Uma Unidade De Cardiologia. Revista de Enfermagem. Curitiba, PR, v.8, p. 3929-3937, nov. 2014. ALVES, Alessa; MARQUES, Isaac Rosa. Fatores relacionados ao risco de doença arterial coronariana entre estudantes de enfermagem. 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Acesso em: 20 de abril de 2015. http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/89/192 33 APÊNDICE A - Formulário para Pesquisa de Campo TÍTULO DA PESQUISA: CATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NA AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 1 IDENTIFICAÇÃO a) Iniciais: _____ _____ _____ _____ b) Registro: ________________________ c) Idade: ________ d) Sexo: masculino feminino e) Raça/cor: Branco Pardo Negro Outros ________________ 2 HISTÓRIA CLÍNICA a) Data de admissão hospitalar: ______/_______/_______b) Data de alta hospitalar: ______/_______/_______ c) Diagnóstico cardiológico:___________________________________________________ d) Hipertensão Arterial Sistêmica: sim não e) Diabete Mellitus: sim não f) Dislipidemia: sim não g) Tabagismo: sim não h) Obesidade: sim não 3 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ANTES DO PROCEDIMENTO CARDÍACO a) Paciente recebeu orientações quanto ao procedimento? : sim não b) Realizou exames de sangue?: sim não c) Realizou ECG?: sim não d) Manteve jejum de no mínimo 6 horas?: sim não e) Foram feitas as verificações dos sinais vitais?: sim não f) Realizou tricotomia no local da punção?: sim não 4 CATETERISMO CARDÍACO a) Realizou cateterismo cardíaco?: sim não v 34 b) Caráter do cateterismo: Eletivo Urgência Pós-operatório (Eletivo) Pós-operatório (Urgência) c) Local de punção: Femoral ( ) Radial ( ) Braquial ( ) 5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM APÓS O PROCEDIMENTO CARDÍACO a) Foi realizada a compressão por 10 minutos? sim não b) Realizado curativo compressivo? sim não c) Local do curativo:__________________________________________________________ d) Manteve às 24 horas de repouso? sim não e) Realizado o monitoramento dos sinais vitais? sim não 6 COMPLICAÇÕES a) Paciente apresentou alguma complicação? Sim não Hematoma no sítio de punção ( ) Trombose ( ) Embolia ( ) Hemorragia ( ) Pseudoaneurisma ( ) Ruptura Arterial ( ) Perfusão Arterial ( ) Dilatação Subintimal ( ) Quebra do Cateter ( ) Reação ao contraste ( ) Tipo de contraste:__________________________________________________________ Espasmo Arterial ( ) Outras: _____________________________________________________________________ 35 APÊNDICE B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TÍTULO DA PESQUISA: CATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NA AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM Você está sendo convidado a participar de uma pesquisa de cunho acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia, intitulada: “Cateterismo Cardíaco em um Centro de Referência na Amazônia: Cuidados De Enfermagem”, que tem como objetivo principal estudar os cuidados de enfermagem e as possíveis complicações ocorridas nos pacientes que evoluem para o pós-operatório de cateterismo cardíaco em uma instituição de referência na Amazônia. O tema escolhido se justifica pela importância de pesquisar e aprofundar mais sobre os cuidados de enfermagem em pacientes com Doença Arterial Coronariana submetidos ao pré e pós-cateterismo cardíacos, evidenciando os cuidados da equipe de enfermagem. O trabalho está sendo realizado pelas acadêmicas de enfermagem Ágda Caroline Bezerra Leal e Jéssica da Silva Solon, sob a supervisão e orientação da profª. MSc. Milene de Andrade Gouvêa Tyll. Para alcançar os objetivos do estudo será realizada uma análise em seu prontuário, na qual através de um formulário com perguntas pré-estabelecidas buscaremos mais informações sobre seu pré e pós-procedimento cateterismo cardíaco. Os dados de identificação serão confidenciais e os nomes reservados. Os dados obtidos serão utilizados somente para este estudo, sendo os mesmos armazenados pelas pesquisadoras principais durante 5 (cinco) anos e após totalmente destruídos (conforme preconiza a Resolução 466/12). EU__________________________________________________________________, recebi as informações sobre os objetivos e a importância desta pesquisa de forma clara e concordo em participar do estudo. Declaro que também fui informado: Da garantia de receber resposta a qualquer pergunta ou esclarecimento acerca dos assuntos relacionados a esta pesquisa. De que minha participação é voluntária e terei a liberdade de retirar o meu consentimento, a qualquer momento e deixar de participar do estudo, sem que isto traga prejuízo para a minha vida pessoal e nem para o atendimento prestado a mim. Da garantia que não serei identificado quando da divulgação dos resultados e que as informações serão utilizadas somente para fins científicos do presente projeto de pesquisa. 36 Sobre o projeto de pesquisa e a forma como será conduzido e que em caso de dúvida ou novas perguntas poderei entrar em contato com as pesquisadoras: Ágda Leal, telefone (91) 98914-7515, e-mail: agdaleal@yahoo.com.br e endereço: Rua dos Pariquis, n° 3274 Bairro: Cremação – Belém/Pará e Jéssica Solon, telefone (91) 98245-7984, e-mail: jessica-solon@hotmail.com e endereço: Avenida Ceará, n° 815 Bairro: Canudos - Belém/Pará. Também que, se houverem dúvidas quanto a questões éticas, poderei entrar em contato com Saul Rassy Carneiro, Coordenador-geral do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas pelo telefone 4005-2676, endereço Tv. Alferes Costa s/n, 1° andar. Declaro que recebi cópia deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, ficando outra via com a pesquisadora. Belém,______de__________________de 2015. Nome completo do sujeito: _____________________________________________________ Assinatura do sujeito:__________________________________________________________ Nome da(s) Pesquisadora(s):____________________________________________________ Assinatura da(s) Pesquisadora(s):________________________________________________ Testemunha: ________________________________________________________________ OBS: Em caso de sujeito analfabeto, preencher: Este formulário foi lido para___________________________________________, em _____/_____/_______ pelo _____________________________________________enquanto eu estava presente. Nome:______________________________________________________________________ Assinatura da testemunha:___________________________________________________ Data:______/______/_______