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1ÁGDA CAROLINE BEZERRA LEALJÉSSICA DA SILVA SOLONCATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NA AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEME COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS.


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ÁGDA CAROLINE BEZERRA LEAL 
JÉSSICA DA SILVA SOLON 
 
 
 
 
 
CATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NA 
AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM E COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PA 
2015 
 
 
 
 
1 
 
ÁGDA CAROLINE BEZERRA LEAL 
JÉSSICA DA SILVA SOLON 
 
 
 
 
 
CATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NA 
AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM E COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa do Curso de 
Graduação em Enfermagem apresentado 
ao Centro de Ciências Biológicas da 
Universidade da Amazônia e Grupo Ser 
Educacional, como requisito para 
obtenção da qualificação. 
Orientadora: MSc. Milene de Andrade 
Gouvêa Tyll. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PA 
2015 
 
 
 
 
2 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
 
 
 
 
AVE Acidente Vascular Encefálico 
CAT Cateterismo Cardíaco 
CT Colesterol Total 
DAC Doença Arterial Coronariana 
DCNT Doenças Crônicas não Transmissíveis 
DCV Doenças Cardiovasculares 
DIC Doenças Isquêmicas do Coração 
DM Diabete Mellitus 
FHCGV Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna 
HAS Hipertensão Arterial Sistêmica 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IAM Infarto Agudo do Miocárdio 
SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem 
SAT Serviço de Apoio à Triagem 
SAME Serviço de Arquivo Médico e Estatístico 
SCA Síndrome Coronariana Aguda 
SUS Sistema Único de Saúde 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO 5 
1.1 Justificativa 7 
1.2 Objetivo Geral 7 
1.3 Objetivos Específicos 7 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 10 
2.1 A Doença Arterial Coronariana (DAC) 10 
2.2 Manifestações Clínicas 11 
2.3 Principais Fatores de Risco e Comorbidades Associadas 12 
2.4 O Cateterismo Cardíaco 15 
2.4.1 Complicações do Cateterismo Cardíaco 17 
2.5 Assistência de Enfermagem 19 
2.5.1 Assistência de Enfermagem frente às complicações do Cateterismo Cardíaco 20 
3 MÉTODO 22 
3.1 Tipo de Estudo 22 
3.2 Local da Pesquisa 22 
3.3 Universo e Amostragem 23 
3.4 Instrumentos 23 
3.5 Critérios de Inclusão 24 
3.6 Critérios de Exclusão 24 
3.7 Processamento e Análise dos Dados 24 
3.8 Aspectos Éticos 24 
3.9 Riscos 25 
3.10 Benefícios 25 
3.11 Divulgação 26 
4 ORÇAMENTO 27 
5 CRONOGRAMA 28 
 REFERÊNCIAS 29 
 APÊNDICE A - Formulário para Pesquisa de Campo 33 
 
 
 
 
4 
 
 APÊNDICE B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
As doenças cardiovasculares lideram os índices de morbidade e mortalidade no Brasil 
e no mundo, sendo a doença arterial coronariana (DAC) a causa de um grande número de 
mortes e de gastos em assistência médica (PINHO et al, 2010). 
A doença arterial coronariana (DAC) caracteriza-se pela insuficiência de irrigação 
sanguínea no coração por meio das artérias coronárias. Está diretamente relacionada ao grau 
de obstrução do fluxo sanguíneo pelas placas ateroscleróticas, resultando no estreitamento das 
artérias coronárias, o qual, devido à redução do fluxo sanguíneo coronariano, diminui a 
chegada do oxigênio ao coração (PINHO et al, 2010). 
Dentre os principais fatores de risco para o surgimento da doença coronariana estão o 
fumo, a obesidade, o diabetes mellitus, a hipertensão, os níveis elevados de colesterol, a 
história familiar de doença cardiovascular e a falta de exercícios (PINHO et al, 2010). 
Os fatores de risco associados à doença arterial coronariana (DAC) apresentam-se de 
forma significativa em todas as populações. Nos países desenvolvidos, no mínimo um terço 
do surgimento de todas as doenças cardiovasculares são atribuíveis a pelo menos cinco fatores 
de risco: tabagismo, etilismo, pressão arterial elevada, dislipidemia e obesidade. Já nos países 
em desenvolvimento, apesar das doenças cardiovasculares apresentarem taxas de mortalidade 
em queda, como a China, porém ainda figuram na lista das dez principais causas de morte 
(FEIJÓ et al, 2009). 
As doenças do aparelho circulatório representaram uma das principais causas de morte 
nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, no ano de 2009 permaneceram entre as 10 
principais causas de mortes e sendo responsáveis por 28,7% dos óbitos em países em 
desenvolvimento e 26,6% nos países desenvolvidos, de acordo com a Organização Mundial 
de Saúde. No Brasil, representaram um terço de todos os óbitos e quase 30% do total de 
mortes na faixa etária de 20 a 59 anos de idade, atingindo a população adulta em plena fase 
produtiva (ANDRADE et al, 2013) 
Segundo Pivoto et al (2010), no Brasil, constituem-se na principal causa de 
mortalidade, acentuadas pela maior longevidade da população e adoção de hábitos de vida 
com maior exposição a fatores de risco. 
Feijó et al (2009), enfatiza que desde a década de sessenta há predominância das 
doenças do aparelho circulatório (29%) na população brasileira, o que representa atualmente 
10,34% do total de internações. Dados do Ministério da Saúde apontam taxas de mortalidade 
específica por doenças do aparelho circulatório na Região Sul de 63,37%, alcançando os 
74,02% no Rio Grande do Sul. Tratando-se de mortalidade especificamente por doença 
 
 
 
6 
 
isquêmica do coração, no país as taxas são de 47,8% e o estado do Rio Grande do Sul é líder 
por mortes dessa etiologia, com taxa de 74,02%. 
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais de 2002, realizada pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as doenças cardiovasculares se destacam como a 
principal causa de mortes no país, se destacando no gênero feminino com 36,9% e o 
masculino com 28,8%, dados comparados em todas as regiões e estados (PINHO et al, 2010). 
Segundo dados do Datasus, confirmam óbitos por ocorrência segundo município, que 
em Belém no ano de 2013 ocorreram 646 óbitos decorrentes de doenças isquêmicas do 
coração, a exemplo o infarto agudo do miocárdio, com um total no estado do Pará de 2.111 
casos (BRASIL, 2014). 
Andrade et al (2013) explica que, o custo direto relacionado ao manejo das doenças do 
aparelho circulatório no Brasil é elevado, com impacto significativo no orçamento dos órgãos 
financiadores da saúde, especialmente quanto ao gasto com medicamentos, internações e na 
atenção da alta complexidade. 
Quanto à cardiologia intervencionista, tem sido muito importante como método de 
eleição para o diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas. Ela utiliza técnicas envolvendo 
a introdução de cateteres para tratamento das doenças coronarianas, e também em outras 
doenças do coração. A expansão destes dispositivos na cardiologia intervencionista propiciou 
múltiplas opções de tratamento para pacientes portadores de doença arterial coronariana 
(DAC) e as intervenções percutâneas têm aumentado devido à tecnologia avançada, com 
invasão mínima, com taxas de sucesso aumentadas e mínimas complicações (MACÊDO et al, 
2012). 
Segundo Macêdo et al (2012) diz que o cateterismo cardíaco pode ser definido como o 
ato de acessar o coração pela introdução intravascular de cateteres, visando o estudo da 
anatomia e fisiologia cardíaca e posterior diagnóstico e tratamento das patologias através de 
mensuração da pressão intracavitária e oximetria, e da visualização das câmaras cardíacas, os 
grandes vasos e artérias coronárias por meio da injeção de contraste durante o procedimento. 
O CAT corresponde a uma técnica diagnóstica e terapêutica no qual permite confirmar 
a presença da disfunção clínica, sugerida por outros métodos diagnósticos indicativos de 
infarto do miocárdio ou angina instável, ou para determinar as condições associadas presentes 
(MACÊDO et al, 2012). 
Neste contexto, insere-se a enfermagem uma profissão dentro de uma sociedade em 
constante transformação. A partir desta concepção, a atuação profissional vem se modificando 
com o passar das décadas, necessitandocuidar cada vez mais de forma humanizada, no intuito 
 
 
 
7 
 
de satisfazer as necessidades dos pacientes. No âmbito profissional da saúde, o processo de 
cuidar representa a maneira como se desenvolve a assistência destinada aos pacientes 
cardíacos, numa relação interpessoal mais intensa e terapêutica, já que o cuidado de 
enfermagem é que ministra assistência direta aos mesmos (PARCIANELLO et al, 2011). 
Parcianello et al (2011) afirma que, destaca-se a relevância do enfermeiro qualificado 
no reconhecimento das necessidades desses pacientes cardíacos, a fim de prestar um cuidado 
sistêmico, baseado na sua singularidade. Inserido em um ambiente ecossistêmico, 
reconhecendo as necessidades vivenciadas e os cuidados específicos, o enfermeiro pode 
planejar as atividades assistenciais dos procedimentos habituais, evidenciando uma assistência 
humanizada, qualificada, individualizada e sistematizada. 
Ainda Parcianello et al (2011) ressalta que, é primordial que o enfermeiro no seu 
ser/saber/fazer atue no intuito de avaliar as necessidades dos clientes, proporcionando 
tranquilidade e satisfação pessoal na qualidade do tratamento recebido, tendo como suporte a 
humanização do cuidado em saúde. 
Então o reconhecimento destes fatores pode gerar ações de promoção de saúde e 
qualidade de vida para a população, especialmente no que se refere à conscientização de 
hábitos de vida saudáveis e controle ou modificações de fatores nocivos á saúde (GIACHINI 
et al, 2011). 
Diante destas evidências, verifica que é determinante o papel da enfermagem nas 
intervenções no pré e pós cateterismo cardíaco quando indicado, bem como na estratificação e 
na identificação de fatores de riscos para o surgimento da DAC, realizando programas de 
educação em saúde que sejam realmente efetivos e que visem à promoção, proteção e 
recuperação da saúde da população (FEIJÓ et al 2009). 
 
1.1 Justificativa 
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são atualmente as principais 
responsáveis pela carga de doenças que acometem a população mundial, entre elas a DAC, 
estão associadas às transformações demográfica e epidemiológica que acompanharam a 
crescente urbanização, o desenvolvimento tecnológico e a redução das taxas de fertilidade e 
de mortalidade (FERREIRA et al, 2013). 
As doenças cardiovasculares constituem hoje quase metade das DCNT, sendo 
responsáveis por 17,3 milhões de mortes por ano, um número que em torno de 2030 deverá 
aumentar para mais de 23,6 milhões. De maneira crescente, as populações afetadas são 
aquelas que vivem em países de renda baixa ou média, onde ocorrem 80% dessas mortes, 
 
 
 
8 
 
comumente em indivíduos mais jovens do que aqueles acometidos nos países de alta renda 
(FERREIRA et al, 2013). 
No Brasil, são responsáveis por cerca de 20% de todas as mortes em indivíduos acima 
de 30 anos. Segundo o Ministério da Saúde, durante o ano de 2009 ocorreram 962.931 mortes 
em indivíduos com mais de 30 anos. As doenças isquêmicas do coração (DIC) foram 
responsáveis por 95.449 mortes, enquanto as doenças cerebrovasculares por 97.860 mortes 
(MANSUR et al, 2012). 
Segundo Mansur et al (2012), as causas cardiovasculares atribuíveis à aterosclerose 
foram responsáveis por 193.309 mortes, às neoplasias por 166.036 mortes, as causas 
respiratórias responderam por 106.927 mortes, as causas externas por 77.503, as doenças do 
aparelho digestivo por 53.754 mortes e as do aparelho geniturinário por 21.527 mortes. 
As perdas econômicas cumulativas por doenças crônicas não transmissíveis nos países 
de renda baixa e média projetadas para o período 2011 a 2025 serão de US$ 7,28 trilhões, e 
estima-se que o custo global de não se investir em prevenção e tratamento de doenças 
cardiovasculares será de US$ 47 trilhões, nos próximos 25 anos (FERREIRA et al, 2013). 
Neste contexto de doenças cardiovasculares, insere-se a Fundação Hospital de Clínicas 
Gaspar Vianna (FHCGV), um hospital–escola referência no Estado do Pará em cardiologia, 
que apoia o ensino e pesquisa na área de saúde. No qual, o despertar para a realização desta 
pesquisa surgiu durante o período de estágios extracurriculares na própria Fundação, ambiente 
que possibilitou o contato com clientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que procuravam o 
serviço para tratamento de seu distúrbio cardíaco em caráter de urgência ou de forma eletiva. 
Ao ingressarem na FHCGV, eram diagnosticados com doença arterial coronária (DAC), 
cujo tratamento era realizado a partir de um procedimento invasivo denominado de 
Cateterismo Cardíaco. Em contato com esta vivência e experiência, surgiu a inquietação para 
pesquisar e aprofundar mais os aspectos estatísticos, clínicos e os cuidados de enfermagem 
em pacientes com DAC submetidos ao pré e pós-cateterismos cardíacos, evidenciando os 
cuidados da equipe de enfermagem durante o período de tratamento do procedimento 
invasivo. Fazendo assim emergir a seguinte problemática: Quais complicações do pós 
cateterismo cardíaco estão diretamente relacionados aos cuidados de enfermagem? 
A importância desta pesquisa para os sujeitos envolvidos é a qualidade da assistência 
dos cuidados de enfermagem no pré e pós-cateterismo, diagnosticando e corrigindo sua 
alteração cardíaca, portanto melhorando seu estado de saúde. A relevância desta pesquisa para 
a Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), contribui para a 
excelência do hospital em ser referência para o tratamento da doença arterial coronariana, 
 
 
 
9 
 
aperfeiçoando os cuidados direcionados para este fim, desta forma difundindo novos 
conhecimentos e técnicas intervencionistas. Por ser um hospital que apoia o ensino e pesquisa 
na área de saúde, há a contribuição para incentivo a novas pesquisas e descobertas. 
Hipóteses 
 As complicações no pós cateterismo cardíaco estão diretamente relacionados aos 
cuidados de enfermagem inadequados; 
 As complicações no pós cateterismo cardíaco estão diretamente relacionadas as 
comorbidades associadas do tipo hipertensão arterial, diabetes e obesidade. 
 Dependendo do tipo do sítio de punção escolhido durante a realização do 
procedimento, a reabilitação pode ser mais rápida. 
 
 
1.2 Objetivo Geral 
 Identificar os cuidados de enfermagem e as possíveis complicações ocorridas nos 
pacientes que evoluem para o pós operatório de cateterismo cardíaco em uma instituição de 
referência na Amazônia. 
 
1.3 Objetivos Específicos 
 Descrever as características sócio epidemiológicas de pacientes submetidos ao 
cateterismo cardíaco. 
 Determinar a prevalência e o tipo de complicações no pós cateterismo cardíaco 
realizado nesta Instituição de referência em cardiologia. 
 Investigar as principais comorbidades associadas à Doença Arterial Coronária (DAC) 
nos pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco nesta Instituição. 
 Identificar o sítio de punção de maior frequência realizado nos pacientes submetidos 
ao cateterismo cardíaco nesta Instituição referência em cardiologia. 
 Verificar os principais cuidados de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 A Doença Arterial Coronariana (DAC) 
Dados epidemiológicos, de acordo com as principais sociedades, indicam que as 
doenças cardiovasculares vêm ser a maior causa de mortalidade e morbidade. A taxa de 
pessoas que já apresentaram infarto agudo do miocárdio (IAM) vem crescendo 
gradativamente, e consequentemente elas estão ligadas a Doença Arterial Coronariana (DAC) 
gerando um forte impacto na mortalidade na saúde pública (BASTOS et al, 2012). 
De acordo com Bastos et al (2012), a partir dos dados de pesquisas americanas, mais 
de 12 milhões de pessoas possuem alguma moléstia no coração e mais de um milhão 
apresenta um infarto agudo do miocárdio (IAM) por ano, o que acarreta em 466.000 mortes 
ligadas à DAC. No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 31% das mortes 
porcausas conhecidas e, nesse conjunto, o IAM vem preocupando a sociedade e as 
autoridades de saúde pública, pelo impacto causado na taxa de mortalidade e no número de 
internações em todo país, sendo as maiores causadoras de atendimento nos unidades de 
emergência. 
 
As doenças cardiovasculares (DCV) lideram os índices de morbidade e mortalidade 
no Brasil e no mundo, sendo a DAC a causa de um grande número de mortes e de 
gastos em assistência médica. No Brasil, segundo a Síntese de Indicadores Sociais 
de 2002, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as 
DCV se destacam como a principal causa de mortes no país (28,8% para homens e 
36,9% para mulheres), em todas as regiões e estados. A região Sul e o estado do Rio 
Grande do Sul, em particular, registram as maiores proporções, sendo responsáveis 
por 40% das mortes de mulheres. O fumo, a obesidade, o diabetes mellitus, a 
hipertensão, os níveis elevados de colesterol, a história familiar de DAC e a falta de 
exercícios aumentam o risco da doença (PINHO et al, 2010). 
 
A DAC é caracterizada pelo estreitamento das artérias coronarianas que irrigam o 
coração no qual, devido à redução do fluxo sanguíneo coronariano diminui a chegada do 
oxigênio ao coração (estenose), devido um acúmulo de placa de gordura conhecida como, 
placa aterosclerose. A mesma é desenvolvida por vários fatores de risco contribuintes para o 
seu surgimento, conhecidos como: idade, tabagismo, histórico familiar de doença arterial 
coronariana, gênero, aumento dos níveis sérios de colesterol e triglicerídeos, hipertensão 
arterial, diabetes mellittus e sedentarismo (FEIJÓ et al, 2009). 
 
No Brasil, a hipertensão sistêmica arterial (HAS) afeta mais de 30 milhões de 
brasileiros (36% dos homens adultos e 30% das mulheres) e é o mais importante 
fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV), com 
destaque para o Acidente Vascular Encefálico - AVE e o Infarto Agudo do 
Miocárdio – IAM (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão de 2010). O Estado do 
Rio Grande do Sul está em 3º lugar entre os 10 estados mais atingidos por pessoas 
 
 
 
11 
 
que desenvolveram IAM totalizando 2.013 mil indivíduos acometidos, perdendo 
apenas para São Paulo e Rio de Janeiro no ano de 2009 (KUHN, 2011). 
 
O espectro da DAC inclui formas assintomáticas ou subclínicas, como a angina 
pectoris estável crônica, angina instável e infarto agudo do miocárdio. Habitualmente 
diagnosticada diante de evidências de DAC significativa em uma angiografia coronariana, um 
infarto do miocárdio documentado, uma história típica de angina pectoris com isquemia 
miocárdica diagnosticada por teste de estresse, ou por morte cardíaca súbita (FERREIRA et 
al, 2013). Para Alves et al (2011), o infarto agudo do miocárdio (IAM) se define como a 
necrose de uma área do músculo cardíaco causado pela interrupção de fluxo sanguíneo nas 
artérias coronárias que nutrem o coração. 
No Brasil, é estimado que cerca de 300 a 400 mil, tornando o IAM a principal causa 
isolada de morte no país. Nos Estados Unidos, a doença coronariana é responsável por 53% 
das mortes por doença cardiovascular, ocorrendo cerca de 780 mil casos de infarto por ano em 
americanos com idade acima de 65 anos (ALVES et al, 2011). 
A angina pectoris estável crônica ocorre devido à uma isquemia parcial miocárdica e 
caracteriza-se por dor ou desconforto no peito, desencadeados principalmente pelo esforço 
físico e aliviados com o repouso. A principal causa é devido o comprometimento da luz 
coronariana por placa aterosclerótica, doença sistêmica e de caráter inflamatório (ALVES et 
al, 2010). Já a angina instável, também é uma condição de dor no peito causada por restrição 
no suprimento de sangue para o coração, porém ocorre ao longo de alguns dias com uma 
frequência de episódios crescentes, sendo estes provocados por esforços progressivamente 
menores (ABREU-RODRIGUES et al, 2013). 
 
2.2 Manifestações Clínicas 
A DAC pode se manifestar em inúmeras formas, em alguns casos a patologia pode 
amplia-se como um processo assintomático e aos poucos percorrendo anos e, até mesmo 
décadas. Contudo pode acarretar, em curto período, complicações graves ou até mesmo fatais 
(BRASIL, 2014). Independentemente de ter várias alterações, na maioria das vezes a dor 
torácica é característica do infarto agudo do miocárdio sendo descrita como opressiva ou em 
queimação. Contudo, pacientes com SCA podem apresentar dor em pontadas, fisgadas ou em 
compressão que embora sejam mais inespecíficas mais também podem desencadear a doença 
coronariana (OLIVEIRA, 2010). 
Manifestações clínicas que envolvem ansiedade e agitação, pele fria pálida e úmida, as 
frequências cardíacas e respiratórias podem ser acrescidos. Esses sinais ocorrem pela 
 
 
 
12 
 
estimulação do sistema nervoso simpático, podendo ou não estarem presentes. (CARVALHO, 
2013). Dor precordial, irradiada para o membro superior esquerdo, disseminado para 
mandíbula, também podendo difundir ao membro direito superior, dorso, ombros e região 
epigástrica. Outros sintomas são associados incluindo náuseas, vômito, dispneia. 
(OLIVEIRA, 2010). 
A dor pode durar alguns minutos (geralmente entre 10 e 20) e ceder, comumente em 
casos de angina instável, ou persistir por mais de 30min, como nos casos de infarto 
agudo do miocárdio. O paciente ainda pode não apresentar dor ou mesmo não 
valorizá-la o suficiente. O infarto silencioso, então, pode ocorrer em 
aproximadamente 25% dos casos (OLIVEIRA, 2010). 
 
2.3 Principais Fatores de Risco e Comorbidades Associadas. 
Os processos de industrialização, urbanização, desenvolvimento econômico e 
globalização têm estimulado a adoção de comportamentos prejudiciais à saúde. Desde cedo, 
são incorporados muitos dos hábitos relacionados à alimentação, prática de atividade física, 
consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, que propiciam o aparecimento ou agravam fatores 
biológicos de risco cardiovascular passíveis de reversão (GAMA et al, 2011). 
 A partir de 1948, após a II Guerra mundial, verificou-se o aumento da mortalidade 
por DAC, foi iniciado o maior estudo epidemiológico sobre as doenças cardíacas, o 
“Framingham Heart Study”. Onde inicialmente, foram identificados como os principais 
fatores de risco cardiovasculares: hipertensão arterial sistêmica, hipercolesterolemia, 
tabagismo, obesidade, diabetes mellitus e sedentarismo. Posteriormente, foram descobertos 
outros fatores como hipertrigliceridemia, redução dos níveis de HDL-colesterol (HDL-c), 
idade, sexo e fatores psicossociais. Esse estudo observou maior prevalência de DAC no sexo 
masculino, na raça branca e, nas Mulheres, um aumento de incidência após a menopausa 
(ALVES et al, 2009). 
Estudos apontam que as variáveis socioeconômicas como renda, escolaridade e 
condições de moradia, correlacionam-se de forma negativa com mortalidade por DCV. 
Pessoas com menor escolaridade possuem menor conhecimento sobre a prevenção de doenças 
crônicas e a procura por serviços de saúde por motivos preventivos é maior para a população 
de melhor poder aquisitivo, enquanto que, para os indivíduos mais pobres, é maior por motivo 
de doenças (GAMA et al, 2011). 
Devido à difícil identificação com certeza de quem desenvolverá uma síndrome 
isquêmica consequente de uma lesão aterosclerótica, existem alguns fatores de risco 
diretamente relacionados com a progressão e as complicações da lesão aterosclerótica. Estes 
fatores de risco são igualmente importantes em ambos os sexos, apesar da importância de ser 
 
 
 
13 
 
relativamente maior para um determinado grupo. A associação entre eles tem efeito 
cumulativo, ou seja, quanto maior o número e intensidade dos fatores de risco, maior a 
incidência das doenças cardiovasculares (ALVES et al, 2009). 
A valorização dos chamados fatores de risco foi uma das grandes mudanças na 
maneira de encarar a DAC e já foram reconhecidosmais de 21 fatores de risco. Porém, muita 
distância existe entre o conhecimento destes fatores de risco e a influência que os mesmos têm 
entre si no sentido de se atribuir como causa para a DAC (ALVES et al, 2009). 
Segundo Alves et al (2009), os fatores de risco pedem ser divididos em modificáveis e 
não modificáveis. Quanto maior o número de fatores de risco presentes, maior a chance de 
apresentar um evento cardiovascular. Os fatores de risco não modificáveis estão relacionados 
à herança genética de um indivíduo e deixam questões em aberto com relação à DAC. Mesmo 
sabendo que não se pode alterar a herança genética de um indivíduo, existe a possibilidade de 
alterar seu estilo de vida, reduzindo a possibilidade de ter um evento cardíaco precocemente. 
Ainda Alves et al (2009) destaca que, os fatores de risco não modificáveis também 
incluem o sexo ou gênero e sua incidência de morbimortalidade é maior e mais precoce no 
sexo masculino. Havendo, porém, uma diminuição desta discrepância quando relacionados a 
mulheres pós-menopausa. Em mulheres, as manifestações clínicas aparecem em média cerca 
de 10 a 15 anos mais tardiamente que os homens, fato este que possivelmente é explicado pela 
proteção estrogênica. De fato, a DAC ocorre de duas a três vezes mais em mulheres após a 
menopausa do que aquelas na pré-menopausa. Estudos das décadas de 50 e 60 descreveram 
que a menopausa precoce estava associada a aumento de DAC. 
Alves et al (2009) ainda ressalta que, outro fator é a idade, a qual devido a mudanças 
hemodinâmicas e anatômicas do sistema cardiovascular levam a uma disfunção arterial 
progressiva mesmo em pessoas normais. Já o fator antecedente familiar é considerado quando 
o indivíduo tem familiares diretos como pai, mãe e irmãos que apresentaram a doença antes 
dos 55 anos de idade. Relacionado a este fator é necessário ressaltar que os fatores genéticos 
não recebem a mesma atenção nas pesquisar epidemiológicas por um nítido interesse 
comercial por parte das indústrias farmacêuticas. Presença de histórico familiar evidencia 
maior probabilidade de desenvolver DAC. 
Os fatores de risco modificáveis são os que mais podem receber a atenção no sentido 
das intervenções preventivas. Entre os fatores de riscos modificáveis estão: o tabagismo, a 
hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabete mellitus (DM), a dislipidemia, o sedentarismo, a 
obesidade e o estresse (ALVES et al, 2009). 
 
 
 
14 
 
Segundo Giachini et al (2011), o tabagismo como fator de risco, aumenta a 
mortalidade cardiovascular em até três vezes quando comparado aos não-fumantes, 
acompanhando-se de maior risco nas mulheres em relação aos homens. Ele é capaz de 
produzir lesões endoteliais de forma direta, levando a uma maior oxidação do LDL e 
reduzindo a produção de HDL. Além disso, diminui a resposta vasodilatadora dependente do 
endotélio durante o esforço e pode inclusive induzir a vasoconstrição em repouso tanto em 
fumantes ativos como nos fumantes passivos, portadores ou não de DAC. 
A hipertensão arterial representa um fator de risco independente de uma doença 
cardiovascular associada. Ela apresenta altos custos médicos e socioeconômicos, decorrentes 
principalmente por suas complicações mais comuns, como a: doença cerebrovascular, doença 
arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de 
extremidades (MARTINS et al, 2010). 
Segundo Silva et al (2012) a história natural do diabetes já é marcada pelo 
aparecimento de complicações crônicas, geralmente classificadas como microvasculares e 
macrovasculares e são responsáveis por expressiva morbimortalidade, com taxas de 
mortalidade cardiovascular. Os mecanismos do aparecimento destas complicações ainda não 
estão completamente esclarecidos, mas a duração do diabetes e seu controle interagem com 
outros fatores de risco, como hipertensão arterial, o tabagismo e dislipidemia determinando o 
curso das complicações micro e macrovasculares. 
A incidência das DCV chega a 20% em 7 anos, em diabéticos, contra 3,5% em não-
diabéticos. As DCV são responsáveis por até 80% das mortes em indivíduos com DM do tipo 
2, e em 1988, no Brasil, elas foram responsáveis pela maior proporção de óbitos no país, 
sendo a principal causa a partir dos 40 anos de idade (SILVA et al, 2012). 
A dislipidemia é a condição na qual há níveis anormais de lipídios ou lipoproteínas no 
sangue. Trata-se de um fator de risco importante para o desenvolvimento de complicações da 
aterosclerose. Em diferentes populações, estão bem estabelecidas as correlações entre o risco 
para DAC e concentrações séricas elevadas de colesterol total (CT), particularmente de 
lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C), assim como concentrações reduzidas de 
lipoproteínas de alta densidade (HDL-C)
 
(ALVES et al, 2009). 
O sedentarismo é a ausência de atividade física, ela assume um papel de extrema 
importante como fator desencadeante para o risco da DAC. Estudos foram comprovados que a 
atividade física de moderada intensidade quando feita diariamente, no mínimo 30 minutos ao 
dia por pelo menos três vezes na semana pode alcançar impacto significativo na redução do 
risco cardiovascular na ordem de 30% a 40% (ALVES et al, 2009). 
 
 
 
15 
 
A obesidade vem sendo cada vez mais encarada como fator de risco independente para 
doença arterial coronariana. A relação entre obesidade e morte por doença cardiovascular é 
ainda mais evidente quando se considera pacientes com obesidade abdominal. A obesidade é 
caracterizada por excesso de tecido adiposo, com consequente ganho de peso, e se associa 
diretamente com a doença arterial coronariana. A DAC compreende uma série de respostas 
inflamatórias em nível celulares e moleculares, cujas reações se encontram mais exacerbadas 
em pacientes obesos (GOMES et al, 2010) 
O estresse tem se observado como um fator desencadeante para o risco cardiovascular. 
Através de vivências, intercorrências e problemas mal resolvidos, a incapacidade da pessoa 
em superar seus problemas acaba prejudicando o mal estar do individuo. O estresse interfere 
hemodinamicamente no organismo o que levará o aumento do risco cardiovascular e da 
Hipertensão (NASCIMENTO et al, 2011). 
 
2.4 O Cateterismo Cardíaco 
Poucas inovações na história da medicina tiveram tanto impacto diagnóstico e 
terapêutico quanto o cateterismo cardíaco associado com a angiocardiografia. Não somente 
pelo que representam nesses campos quanto pela correlação legitimadora padrão-ouro de 
métodos não invasivos, mas sim como a abordagem direta do coração e vasos para 
diagnóstico e tratamento por via percutânea evoluídas a partir de imagem produzida por 
radiação ionizante, isto é, raios X, descobertos por Wilhelm Konrad Roentgen, em 1895, e 
tubos capazes de atingir essas estruturas, isto é, cateteres (GOTTSCHALL, 2009). 
Os Cateteres diagnósticos visam três propósitos principais: medir variáveis 
hemodinâmicas cardíacas e vasculares; recolher amostras de sangue para análise; e injetar 
contraste intravascular. Já os cateteres terapêuticos servem para injetar fluidos ou drogas, 
dilatar vasos ou fechar defeitos com dispositivos adicionados a eles, e liberar objeto estranho 
nos vasos, a exemplo o stent. Esse desenvolvimento nas técnicas de obtenção de imagem, de 
fármacos e na forma e potencialidades dos cateteres têm respondido pelo aperfeiçoamento dos 
resultados obtidos pela cardiologia intervencionista (GOTTSCHALL, 2009). 
 
O Cateterismo cardíaco compreende um conjunto de procedimentos específicos, 
hemodinâmicos e angiográficos, que requerem a introdução de cateteres, através de 
artérias ou veias periféricas, guiando-os sob controle radioscópico, até ao coração, 
com o objetivo de estudar anatómica e fisiologicamente o sistema cardiovascular, 
bem como tratar alterações fisiopatológicas (GUEDES et al, 2011). 
 
 
 
 
16 
 
O cateterismo cardíaco engloba doisprocedimentos diferentes: o cateterismo para 
diagnóstico, que é a simples coronariografia, e o cateterismo terapêutico, que inclui a 
angioplastia. O cateterismo cardíaco diagnóstico é apropriado em várias circunstâncias sendo 
indicado para confirmar ou excluir a presença de uma condição já suspeita por exame físico 
ou avaliação não-invasiva, permitindo estabelecer a presença de cardiopatia quanto também 
avaliar sua gravidade. Em segundo, está preconizado para elucidar um quadro clínico 
duvidoso em um paciente cujos achados clínicos e os dados não-invasivos não forem 
conclusivos. O cateterismo terapêutico, no caso a realização da angioplastia, será avaliada 
pelo médico intensivista se há necessidade ou não da implantação de stents ou de outro meio 
de tratamento com o objetivo de desobstruir a artéria (MENUCI et al, 2011) . 
Quando falamos da Doença Arterial Coronariana (DAC) compreendemos que ela pode 
causar uma isquemia por conta de uma obstrução das artérias coronária, assim que fechada 
essa passagem priva o suprimento sanguíneo para o miocárdio, portanto ele entra em isquemia 
e pode levar o sofrimento por conta da ausência de oxigênio ocasionando a necrose do tecido, 
definindo o Infarto Agudo do Miocárdio (KUHN, 2011). 
Com o fechamento da luz da artéria, a intervenção necessária é a desobstrução da 
artéria através do cateterismo cardíaco, pois é ele que vai detectar a artéria que está 
comprometida. Esta intervenção invasiva é indicada para detectar obstruções, avaliar, 
diagnosticar e controlar pacientes com doença cardíaca (KUHN, 2011). 
O cateterismo cardíaco procede com uma anestesia local, através da punção arterial, 
onde são introduzidos guias e cateteres na artéria que percorrem até aorta e ao ventrículo 
esquerdo. Durante o procedimento faz se o uso de contraste e fluroscopia, que são 
responsáveis pela constituição das imagens das coronárias, ou seja, serão através dessas 
imagens que observaremos se encontram artérias abertas ou obstruídas, parcial ou total 
(MACÊDO et al, 2012). 
Para a visualização do coração esquerdo utilizam-se artérias como vias de acesso; para 
o coração direito, utilizam-se as veias. O cateterismo esquerdo, em particular a 
coronariografia, pode ser realizado pela artéria femoral, artéria braquial, artéria radial ou 
artéria axilar, sendo as três primeiras utilizadas com maior frequência. O cateterismo direito é 
geralmente efetuado pela veia femoral, veia jugular ou veia subclávia (GUEDES et al, 2011). 
 
Para a realização desse procedimento, faz- se necessária a obtenção de uma via de 
acesso venosa ou arterial, com a finalidade de visualizar as cavidades cardíacas 
(direita e esquerda) e vasos coronários. A obtenção dessa via se dá por punção ou 
dissecção da estrutura vascular a ser cateterizada e é uma etapa crucial, uma vez que 
 
 
 
17 
 
complicações no acesso vascular podem comprometer a realização do procedimento 
e colocar em risco a segurança do paciente (MATTE, 2014). 
 
A escolha da via de acesso vai depender de algumas situações de acordo com a 
avaliação do médico intervencionista. Com tudo, a via femoral tem sido a via de acesso 
dominante nas últimas duas décadas, é o acesso mais aplicado durante o procedimento 
(MATTE, 2014). O acesso femoral ainda é a via de escolha do operador, propiciando 
procedimentos mais rápidos, permitindo intervenções repetidas e o uso de uma maior 
variabilidade de materiais, e exigindo menor treinamento em relação ao acesso radial, 
entretanto, a opção por essa via demanda um período de restrição ao leito, que leva a 
desconfortos adicionais, além de a permanência hospitalar ser mais longa (PIVA et al, 2014). 
Foram observadas de modo aleatório que a via radial foi a mais utilizada por conta de 
reduzir as complicações vasculares (hemorragias e hematomas), minimizando o sangramento 
na via de acesso, auxiliando na deambulação precoce, redução de gastos hospitalares e 
automaticamente no tempo de internação do paciente (CARVALHO, 2015). A via radial é 
geralmente a opção preferida pelos pacientes, em virtude do maior conforto que traz, 
comparada ao procedimento realizado por via femoral. Porém, o acesso radial, por outro lado, 
apresenta entre suas limitações, a dificuldade da punção e o pequeno calibre da artéria. (PIVA 
et al, 2014) 
 
2.4.1 Complicações do Cateterismo Cardíaco 
As complicações do CAT podem ocorrer durante ou após a realização do 
procedimento. Segundo Macêdo et al (2012) as complicações mais comuns podem ser: 
Reações ao contraste: A utilização de agentes de contraste é obrigatória nas 
arteriografias diagnósticas e nos procedimentos endovasculares, apesar de seus conhecidos 
efeitos sobre vários orgãos e sistemas. Excetuando o dióxido de carbono, todos os demais 
agentes de contraste utilizados são compostos que contém iodo. 
A incidência global de reações adversas aos agentes de contraste convencionais é de 
5% e, reações alérgicas, ocorrem em cerca de 15% dos pacientes com história de alergia ao 
contraste. Muitas reações ocorrem dentro de 5 minutos da administração do agente e reações 
tardias são observadas numa minoria dos pacientes. Os agentes de contraste incluem os 
iônicos (de alta ou baixa osmolalidade) e os não-iônicos de baixa osmolalidade. Os agentes de 
baixa osmolalidade causam menos para-efeitos (como dor e desconforto durante a 
administração) e reações alérgicas do que os tradicionais agentes iônicos de alta 
osmolalidade; contudo, seu custo é mais elevado. 
 
 
 
18 
 
Hematoma no sítio da punção: é a complicação mais frequente. Geralmente ocorre 
após a remoção dos cateteres e bainhas. 
Espasmo arterial: às vezes é observado no sítio de acesso vascular ao longo do curso 
da artéria, ou próxima da ponta do cateter. Guias introduzidos em ramos secundários também 
pode induzir espasmo. 
A instrumentação prolongada e o vaso espasmo arterial associados: são os principais 
fatores de risco para trombose. A formação de trombos é uma situação habitual em 
procedimentos que exige mais tempo como, por exemplo, nos casos de trombólise por cateter. 
Embolia: pode ocorrer quando o cateter ou o guia desprende um trombo ou uma placa. 
A formação de um trombo ao redor do cateter pode resultar no deslocamento quando o mesmo 
é retirado. 
Hemorragia a punção arterial: pode originar consideravelmente na hemorragia e a 
compressão do sítio de punção pode ser dificultada pela obesidade do paciente. 
Pseudoaneurisma: normalmente ocorre pela compressão incorreta após a retirada dos 
cateteres. 
Fístula artério-venosa: não tem alguma maneira de pode evitar. A freqüência com que 
ocorre esta complicação está relacionada à experiência do profissional. 
Dissecção pela guia: é melhor tratada com a angioplastia da área dissecada através de 
outro sítio de punção. A passagem subintimal da guia deve ser reconhecida antes que seja 
introduzido e inflado o balão de angioplastia. No tratamento das oclusões, a guia naturalmente 
passa por um plano subintimal, isso explica parcialmente as menores taxas de sucesso da 
angioplastia de lesões oclusivas completas. 
Ruptura arterial: é uma condição rara e o diagnóstico é confirmado quando notado o 
extravasamento de contraste. O paciente relata desconforto pelo efeito irritante do sangue. 
Perfuração arterial: ocorre mais comumente quando se tenta cruzar com a guia as 
oclusões completas. Felizmente o vazamento resultante é de pequena quantidade e resolve 
espontaneamente. Se o paciente foi anticoagulado, a heparina deve ser revertida e o 
procedimento encerrado. 
Dissecção arterial pelo balão: a repetição da dilatação com um balão maior e a 
insuflação por tempo mais prolongado pode selar o “flap”. Entretanto, o uso do stent oferece a 
melhor chance de sucesso nesta situação. 
Dilatação subintimal: deve ser evitada pelo risco de trombose e formação de falsa luz. 
A correta posição da guia e nova dilatação é a conduta maisaceita. 
Trombose no sítio de angioplastia: quando detectada precocemente pode ser tratada 
 
 
 
19 
 
pelo uso de fibrinolíticos injetados por cateter no local da lesão. 
Quebra do cateter: é situação muito rara. Pode ocorrer durante ao procedimento se o 
cateter está angulado e é cortado pela guia. 
 
2.5 Assistência de Enfermagem 
A sociedade está sempre em constantes mudanças, a enfermagem cada vez deve cuidar 
de forma humanizada, satisfazendo as necessidades do paciente. Com isso, a forma de 
humanizar os cuidados de enfermagem é indispensável, pois é com ela que ocorrerá a 
interação e contato da equipe de saúde com os pacientes. O enfermeiro deve demostrar 
conhecimento, segurança e interesse, estabelecer vínculos não só com o paciente, mas com a 
família, diminuindo e tirando os pensamentos negativos e ajudando o mesmo a enfrentar esse 
obstáculo (PARCIANELLO et al, 2011). 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é o instrumento utilizado pelo 
o enfermeiro que irá ajudar no planejamento, conduzindo, organizando os cuidados com a 
obtenção de respostas positivas dos pacientes (AQUINO, 2014). Para Macêdo et al (2012), 
“O enfermeiro tem como responsabilidade e dever, de acordo com o artigo 17 do código de 
ética dos profissionais de enfermagem: prestar adequadas informações à pessoa, família e 
coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da Assistência 
de Enfermagem”. 
A orientação tem fator primordial para começar a assistência de enfermagem frente ao 
paciente submetido ao cateterismo cardíaco. A enfermagem trabalha orientando o paciente 
quanto à importância do procedimento cardíaco, sobre o passo a passo pré e pós a realização 
do exame (AQUINO, 2014). 
A assistência ao paciente começa a partir do diagnóstico médico, onde o enfermeiro 
prepara o mesmo antes e após o procedimento. No pré-cateterismo o profissional enfermeiro 
irá colher o paciente, fazendo com que ele se sinta mais a vontade, será abordado a questão de 
esclarecer todas as suas dúvidas, tirando medos e angustias com isso minimizando a sua 
ansiedade. A família também será prestada as informações adequadas, pois são eles que irão 
estar presentes junto ao paciente. Contudo, o objetivo dessa assistência será reduzir possíveis 
danos aos pacientes submetidos ao cateterismo cardíaco (MACÊDO et al, 2012). 
 
A comunicação em enfermagem se dá por meio de orientações e fatos relevantes 
para a assistência, ajudando na resolução dos problemas, bem como orientações ao 
cliente e à família acerca do tratamento, condutas ou procedimentos, além de 
palavras que demonstrem calor humano e apoio. Nesse contato, deve-se lembrar de 
que a comunicação não verbal pode ser mais abrangente que a verbal, onde gestos, 
 
 
 
20 
 
atitudes, expressão facial, postura do corpo, aparência física e entonação da voz 
podem revelar mais do que palavras (CUNHA et al. , 2007 MENEZES et al 2014, p. 
27). 
 
A técnica de preparação é informar as características do paciente e da família, 
esclarecendo todo o procedimento que ele irá ser submetido, o termo de consentimento será 
digitalizado para o paciente assinar. É realizada analiticamente exames para avaliação dos 
valores de coagulação, radiografia do tórax e eletrocardiograma, medição de peso e a 
tricotomia no local da via de acesso. Por meio de uma punção venosa periférica é conduzido à 
medicação ou fluidoterapia durante o procedimento. É feito o jejum de 6 horas, uma ficha 
com a verificação de sinais vitais, também é administrado uma hora mais cedo o asiolítico, o 
uso de chuveiro e avental cirúrgico (GALIMANY, 2010). 
Previamente à realização do cateterismo, o paciente recebe orientações sobre todos 
os passos do procedimento. Apresenta, também, todos os exames realizados 
anteriormente e informa os medicamentos em uso no momento. É de grande 
importância que o paciente permaneça em jejum durante pelo menos 6 horas antes 
do exame, além de comparecer ao local de realização do procedimento com um 
acompanhante. Alguns fármacos, como anticoagulantes e certos medicamentos 
utilizados por diabéticos, devem ser suspensos por, no mínimo, 5 dias antes da 
realização do cateterismo (MELDAU, 2011 apud MENEZES et al 2014, p. 27). 
 
Quanto aos cuidados de enfermagem no pós-cateterismo, após remover o dispositivo 
será realizada a compressão arterial por no mínimo 10 minutos e logo depois colocar o 
curativo compressivo. Se por acaso, o procedimento foi realizado através da artéria femoral, o 
introdutor é deixado para ser removido após 3-4 horas. Após o procedimento é preciso um 
descanso absoluto por 24 horas na cama. O que se deve ressaltar a importância do paciente em 
não fletir e movimentar-se as pernas e que ele se mantenha relaxado. Quando a via for radial, 
não precisa o repouso e sim evitar os esforços durante 24 horas. É importante o 
monitoramento de sinais vitais, pulso, diurese, saber se tem algum desconforto de dor e 
preservar a hidratação. A enfermagem deve sempre estar atenta quanto à presença de dor 
torácica ou angina após o procedimento (MACÊDO et al, 2012). 
 
2.5.1 Assistência de Enfermagem frente às complicações do Cateterismo Cardíaco 
O enfermeiro deve estar atento para possíveis complicações. Cada paciente tem a sua 
singularidade, por exemplo, reações alérgicas prévias, histórico de hemorragias, presença de 
doenças crônicas, entre outras. O enfermeiro deve atentar ao uso do contraste iônico (baixa 
osmolaridade) ou não-iônico, seguindo às indicações de cada um, e também controlar 
possíveis reações que o paciente possa desencadear durante a introdução das injeções 
intracateter, como alergias e arritmias imediatas (MACÊDO et al, 2012). 
 
 
 
21 
 
O cuidado com o uso do contraste deve ser continuado após o procedimento cardíaco, 
pois alguns pacientes podem desencadear nefropatia induzida por conta do contraste 
radiológico. É de suma responsabilidade do enfermeiro realizar o balanço hídrico do paciente, 
objetivando balanço positivo de fluídos e alto débito urinário (MACÊDO et al, 2012). 
O enfermeiro deve estar capacitado para realizar a remoção do introdutor, aplicando 
uma pressão manual no local de entrada da bainha até obter a hemostasia, e ainda atentar para 
pulso e perfusão periférica a fim de identificar possíveis complicações vasculares, uma vez 
que algumas destas estão relacionadas com a punção e também com a retirada do introdutor 
arterial (MACÊDO et al, 2012). 
Durante a realização do CAT vasos calibrosos estão cateterizados, que de acordo com 
a lesão diagnosticada, poderá ser indicada a realização imediata de Angioplastia Coronariana, 
com possibilidade de correção imediata da lesão, com risco diminuído quando comparado a 
cirurgia de Revascularização do Miocárdio (MACÊDO et al, 2012). 
Quanto ao hematoma, ele pode ser prevenido pela aplicação adequada de pressão 
digital sobre o sítio de punção, por 15 a 20 minutos após a remoção da bainha introdutora 
(MACÊDO et al, 2012). 
Para a prevenção da hemorragia, deve ser feita a técnica de forma cuidadosa, quando 
da remoção dos cateteres e da agulha, para poder evitar esta complicação (MACÊDO et al, 
2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
3 MÉTODO 
3.1 Tipo de Estudo 
 Este estudo será do tipo documental, observacional e retrospectivo. Tendo em vista os 
objetivos deste estudo, esta pesquisa se propõe realizar um estudo com de abordagem 
quantitativa que promova a satisfação dos objetivos propostos, proporcionando a análise de 
situações, informações obtidas relacionadas ao tema proposto. 
Segundo Castilho et al (2011), a pesquisa documental “é a pesquisa que se baseia na 
coleta de dados de documentos escritos ou não, através das fontes primárias, realizadas em 
bibliotecas, institutos e centros de pesquisa, museus, acervos particulares, públicos e outros 
como fontes estatísticas, fontesdo direito, livros de apuração ICMS, balancetes contábeis e 
financeiros e comunicações realizadas pelos meios de comunicação orais e audiovisuais”. 
 
Segundo Fronteira (2013), “Nos estudos observacionais (não experimentais, ou de 
observações) o investigador estuda, observa e regista a doença e os seus atributos, e 
a forma como esta se relaciona com outras condições/atributos (exposição) sem ter 
qualquer intervenção. Os estudos observacionais podem descrever apenas a 
distribuição da doença e outras características sem que haja uma preocupação com 
relações causais ou outras hipóteses. São denominados de descritivos ou geradores 
de hipóteses. Estes estudos são úteis na descrição de tendências nos indicadores de 
saúde, geram hipóteses e permitem o acompanhamento das políticas de saúde”. 
 
Segundo Fontelles et al (2009) define a pesquisa retrospectiva, “como estudo 
desenhado para explorar fatos do passado, podendo ser delineado para retornar, do momento 
atual até um determinado ponto no passado, há vários anos, por exemplo, como ocorre nos 
estudos caso controle, ou o pesquisador pode marcar um ponto no passado e conduzir a 
pesquisa até o momento presente, pela análise documental, é óbvio, tal como acontece no 
estudo do tipo coorte retrospectivo (coorte histórica)”. 
Quanto a pesquisa quantitativa, Kauark et al (2010) “considera o que pode ser 
quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e 
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, 
mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão)”. 
 
3.2 Local da Pesquisa 
A pesquisa será realizada com base no banco de dados da Fundação Pública Estadual 
Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) que é uma instituição do Governo do Estado 
do Pará vincula a Câmara Setorial de Políticas Sociais, localizado na travessa Alferes Costa 
no bairro Pedreira, no município de Belém. O Hospital passou de 11 mil metros quadrados 
para mais de 22 mil metros quadrados de área construída, tornando-se um dos mais completos 
 
 
 
23 
 
do Brasil. Hoje é Referência Estadual em Psiquiatria, Cardiologia e Nefrologia com 
excelência e humanismo. O Hospital de Clínicas tem como missão de garantir atendimento 
ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidade e apoiar o ensino e pesquisa na área 
de saúde. 
 O Setor do FHCGV onde a pesquisa será realizada será o Serviço de Arquivo Médico 
e Estatística (SAME), nos turnos manhã e tarde, no melhor horário determinado pelos 
funcionários do referido setor para evitar qualquer contratempo ou inconveniente neste 
ambiente de pesquisa, este local responsável pela conservação e controle dos prontuários dos 
pacientes e pela confecção de análise e relatórios, basicamente constituído operacionalmente 
por três áreas de atuação: Registro Geral, Arquivo Central e Estatística Médica. 
O Hospital dispõe de Serviço de Emergência Cardiológica que funciona 24 horas, 
atendendo pacientes encaminhados pelos Prontos-Socorros, Unidades de Referência 
Especializada e Unidades Básicas de Saúde da capital e interior do Estado. Serviço de Apoio 
à Triagem (SAT) tem como função atender aos pacientes referenciados da rede hospitalar do 
SUS cadastrados na Central de Leitos com leito reservado, sendo avaliado pelo médico do 
SAT, devendo estar dentro do perfil de atendimento do hospital em Cardiológica. 
 
3.3 Universo e Amostragem 
Em informações estatísticas liberadas pelo SAME foi percebido que no ano de 2013 
foram realizados 498 cateterismo cardíacos em adulto e no ano de 2014 mais 630 cateterismos 
cardíacos também em adulto, totalizando assim 1.128 procedimentos invasivos desse porte na 
FHCGV em um intervalo de tempo de 2 anos (BARROSO, 2015). 
Com base nessas informações, será realizado uma amostra aleatória sistemática entre 
os 1128 pacientes que realizaram o cateterismo, com nível de confiança de 95%, um erro 
amostral de 5% e uma prevalência máxima de 50%, o que equivale uma amostra de 287 
prontuários de pacientes que tenha sido submetidos ao cateterismo cardíaco no período de 
janeiro de 2013 à dezembro de 2014. 
 
3.4 Instrumentos 
Como instrumento para a coleta de dados, será utilizado um formulário elaborado 
pelas pesquisadoras que envolva todos os questionamentos sobre essa temática abordada 
(Apêndice A), composto por perguntas fechadas com dados referentes às seguintes variáveis: 
identificação (nome, iniciais, registro, idade, sexo e raça), à história clínica (data de admissão 
e alta hospitalar, hipertensão arterial sistêmica, diabete mellitus, dislipidemia, tabagismo, 
 
 
 
24 
 
obesidade), aos cuidados de enfermagem antes do procedimento cardíaco (orientações quanto 
ao procedimento, realização de exames de sangue (dosagem da troponina), eletrocardiograma, 
jejum de 6 horas, verificação de sinais vitais e realização da tricotomia do local de punção), 
ao cateterismo cardíaco (sítio de punção), aos cuidados de enfermagem após o procedimento 
cardíaco (realização de compressão no local de punção, curativo compressivo, afrouxamento 
do curativo compressivo após 6 horas, 24 horas de repouso e monitoramento dos sinais vitais 
após o procedimento) e as complicações do cateterismo cardíaco (hematoma no sítio de 
punção, trombose, embolia, hemorragia, pseudoaneurisma, ruptura Arterial, perfusão arterial, 
dilatação subintimal, quebra do cateter, reação ao contraste e espasmo arterial). 
 
3.5 Critérios de Inclusão 
Serão elegíveis para a pesquisa os prontuários legíveis de pacientes maiores de 18 
anos, de ambos os gêneros, com diagnósticos confirmados de doença arterial coronariana e 
submetidos ao cateterismo cardíaco no período de janeiro de 2013 à dezembro de 2014. 
 
3.6 Critérios de Exclusão 
Serão excluídos da pesquisa os prontuários ilegíveis e de sujeitos com idade abaixo de 
18 anos, sem histórico ou diagnóstico confirmado de doença arterial coronariana, e que 
tenham realizado cateterismo cardíaco fora do período determinado de pesquisa, janeiro de 
2013 à dezembro de 2014. 
 
3.7 Processamento e Análise dos Dados 
Para associar os pós cateterismos cardíacos com os possíveis cuidados inadequados, 
primeiramente será aplicado o teste do qui-quadrado e em seguida a análise de regressão 
logística múltipla. 
 
3.8 Aspectos Éticos 
 O presente estudo será encaminhado como projeto de pesquisa para apreciação do 
comitê de Ética em pesquisa da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar 
Vianna (FHCGV), após sua aprovação iniciará a coleta de dados. 
O estudo estabelecerá às normas éticas para as abordagens da pesquisa (autonomia, 
beneficência, justiça e equidade), de acordo com as Diretrizes Normas Regulamentadas de 
Estudo envolvendo seres humanos (Resolução 466/2012 – Conselho Nacional de Saúde). 
 
 
 
25 
 
Vale destacar que este projeto apresentará aspectos éticos a serem valorizados desde seu 
desenvolvimento até a sua implantação. 
Segundo Carneiro et al (2010), ressalta que “a ética reflete-se em condutas e normas 
resultantes do exercício da razão, da crítica e estaria vinculada, a três pré-requisitos: 
consciência, autonomia e coerência. O conceito de ética supera, portanto, a ideia de um 
conjunto de normas, pressupondo reflexão e decisão, devendo ser compreendido 
contextualmente, porque também está sujeito às transformações da sociedade e da relação do 
homem com o ambiente”. 
Para iniciar a coleta de dados, será encaminhada ao Serviço de Arquivo Médico 
(SAME) da FHCGV a aprovação do comitê de ética juntamente com o termo de compromisso 
para utilização de dados e/ou prontuários dos pacientes, o qual as pesquisadoras se 
comprometerão em preservar as informações e a base de dados do serviço de arquivo médico 
da FHCGV. 
Por meio de uma listagem, será realizado um levantamento de pacientes com 
diagnóstico confirmado de DAC submetidos aocateterismo cardíaco na FHCGV para definir 
a amostragem do estudo. 
Será apresentado um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), estabelecido 
em duas vias, no qual um será entregue ao participante da pesquisa e a outra via ficará sob 
responsabilidade da pesquisadora confirmando a participação do convidado. 
Os participantes com os prontuários envolvidos no estudo terão seus dados pessoais em 
sigilos, sendo de total responsabilidade das pesquisadoras. 
 
3.9 Riscos 
Quanto aos riscos, a pesquisa apresentará riscos mínimos, pois durante o manuseio de 
prontuários poderá ocorrer rasuras, perda de documentos e ter o risco de rasgar algum 
documento importante. Porém, esses riscos serão sanados pelo cuidado das pesquisadoras 
durante o manuseio e a preservação do prontuário. 
 
3.10 Benefícios 
Quanto aos benefícios, a participação envolve a colaboração voluntária do fornecimento 
de informações médicas. Para os sujeitos envolvidos, os benefícios serão a realização da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem com qualidade contribuindo para sua 
recuperação e bem estar após a intervenção cardíaca, desta forma melhorando seu estado de 
saúde. Para a Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), 
 
 
 
26 
 
contribui para a excelência do hospital em ser referência no tratamento das cardiopatias 
adquiridas com a realização do cateterismo cardíaco. A realização desta pesquisa será 
importante para a construção de nosso aprendizado e formação profissional. Sendo também 
considerável para o acervo científico, como contribuição para pesquisas futuras em 
enfermagem em cardiologia. 
 
3.11 Divulgação 
A elaboração desse projeto tem como finalidade propiciar divulgações. Primeiramente, 
será apresentado à banca examinadora de qualificação do trabalho de conclusão de curso 
através de um seminário na Universidade da Amazônia. As pesquisadoras têm como objetivo 
publicar o estudo em revistas científicas com a abordagem na enfermagem. 
 Após a finalização da pesquisa, as pesquisadoras se comprometem em divulgar os 
resultados obtidos ao setor de pesquisa da FHCGV, em forma de palestras, relatórios e 
exemplares para a consulta de interessados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
4 ORÇAMENTO 
 
MATERIAL QUANTIDADE 
VALOR UNITÁRIO 
($) 
VALOR TOTAL ($) 
Pen drive 2 30,00 60,00 
Canetas 3 2,00 6,00 
Lapiseira 0.5mm 2 5,00 10,00 
Grafite 0.5mm 2 2,50 5,00 
Borracha 2 1,00 2,00 
Caderno 2 10,00 20,00 
Resma de papel A4 1 15,00 15,00 
Transporte 2 100,00 200,00 
Encadernação 3 2,00 6,00 
Impressão 5 5,00 25,00 
Total 22 172,50 349,00 
 
As despesas acima são referentes aos gastos com a realização do projeto e serão por 
conta das pesquisadoras responsáveis pelo mesmo, isentando desta forma a FHCGV 
instituição onde será realizado o estudo e a Universidade da Amazônia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
5 CRONOGRAMA 
 
ANO DE 2015 
ATIVIDADES/ 
MÊS JA
N
 
F
E
V
 
M
A
R
 
A
B
R
 
M
A
IO
 
JU
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JU
L
 
A
G
O
 
S
E
T
 
O
U
T
 
N
O
V
 
D
E
Z
 
Levantamento de 
dados, informações 
referências. 
X X X X X X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
Encontros com a 
orientadora 
 X X X X X X X X X X X 
Elaboração do Pré-
projeto 
 X X X X X 
 
 
Apreciação pelo 
CEP 
 
 
X 
 
Qualificação X 
Coleta de dados X 
Análise estatística X 
Redação do 
trabalho 
 
 
 X X 
Defesa X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
REFERÊNCIAS 
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http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/89/192
 
 
 
33 
 
APÊNDICE A - Formulário para Pesquisa de Campo 
 
TÍTULO DA PESQUISA: CATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE 
REFERÊNCIA NA AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 
1 IDENTIFICAÇÃO 
a) Iniciais: _____ _____ _____ _____ b) Registro: ________________________ 
c) Idade: ________ 
d) Sexo: masculino feminino 
e) Raça/cor: Branco Pardo Negro Outros ________________ 
 
2 HISTÓRIA CLÍNICA 
a) Data de admissão hospitalar: ______/_______/_______b) Data de alta hospitalar: ______/_______/_______ 
c) Diagnóstico cardiológico:___________________________________________________ 
d) Hipertensão Arterial Sistêmica: sim não 
e) Diabete Mellitus: sim não 
f) Dislipidemia: sim não 
g) Tabagismo: sim não 
h) Obesidade: sim não 
 
3 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ANTES DO PROCEDIMENTO CARDÍACO 
a) Paciente recebeu orientações quanto ao procedimento? : sim não 
b) Realizou exames de sangue?: sim não 
c) Realizou ECG?: sim não 
d) Manteve jejum de no mínimo 6 horas?: sim não 
e) Foram feitas as verificações dos sinais vitais?: sim não 
f) Realizou tricotomia no local da punção?: sim não 
 
4 CATETERISMO CARDÍACO 
a) Realizou cateterismo cardíaco?: sim não 
 
v 
 
 
 
34 
 
b) Caráter do cateterismo: Eletivo Urgência Pós-operatório 
(Eletivo) Pós-operatório (Urgência) 
c) Local de punção: 
 Femoral ( ) Radial ( ) Braquial ( ) 
 
5 CUIDADOS DE ENFERMAGEM APÓS O PROCEDIMENTO CARDÍACO 
a) Foi realizada a compressão por 10 minutos? sim não 
b) Realizado curativo compressivo? sim não 
c) Local do curativo:__________________________________________________________ 
d) Manteve às 24 horas de repouso? sim não 
e) Realizado o monitoramento dos sinais vitais? sim não 
 
6 COMPLICAÇÕES 
a) Paciente apresentou alguma complicação? Sim não 
 Hematoma no sítio de punção ( ) 
 Trombose ( ) 
 Embolia ( ) 
 Hemorragia ( ) 
 Pseudoaneurisma ( ) 
 Ruptura Arterial ( ) 
 Perfusão Arterial ( ) 
 Dilatação Subintimal ( ) 
 Quebra do Cateter ( ) 
 Reação ao contraste ( ) 
Tipo de contraste:__________________________________________________________ 
 Espasmo Arterial ( ) 
 
Outras: _____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
APÊNDICE B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
 
TÍTULO DA PESQUISA: CATETERISMO CARDÍACO EM UM CENTRO DE 
REFERÊNCIA NA AMAZÔNIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
Você está sendo convidado a participar de uma pesquisa de cunho acadêmico do 
Curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia, intitulada: “Cateterismo Cardíaco em 
um Centro de Referência na Amazônia: Cuidados De Enfermagem”, que tem como 
objetivo principal estudar os cuidados de enfermagem e as possíveis complicações ocorridas 
nos pacientes que evoluem para o pós-operatório de cateterismo cardíaco em uma instituição 
de referência na Amazônia. 
O tema escolhido se justifica pela importância de pesquisar e aprofundar mais sobre os 
cuidados de enfermagem em pacientes com Doença Arterial Coronariana submetidos ao pré e 
pós-cateterismo cardíacos, evidenciando os cuidados da equipe de enfermagem. 
 O trabalho está sendo realizado pelas acadêmicas de enfermagem Ágda Caroline 
Bezerra Leal e Jéssica da Silva Solon, sob a supervisão e orientação da profª. MSc. Milene de 
Andrade Gouvêa Tyll. Para alcançar os objetivos do estudo será realizada uma análise em seu 
prontuário, na qual através de um formulário com perguntas pré-estabelecidas buscaremos 
mais informações sobre seu pré e pós-procedimento cateterismo cardíaco. Os dados de 
identificação serão confidenciais e os nomes reservados. Os dados obtidos serão utilizados 
somente para este estudo, sendo os mesmos armazenados pelas pesquisadoras principais 
durante 5 (cinco) anos e após totalmente destruídos (conforme preconiza a Resolução 
466/12). 
EU__________________________________________________________________,
recebi as informações sobre os objetivos e a importância desta pesquisa de forma clara e 
concordo em participar do estudo. 
Declaro que também fui informado: 
 Da garantia de receber resposta a qualquer pergunta ou esclarecimento acerca dos assuntos 
relacionados a esta pesquisa. 
 De que minha participação é voluntária e terei a liberdade de retirar o meu consentimento, 
a qualquer momento e deixar de participar do estudo, sem que isto traga prejuízo para a 
minha vida pessoal e nem para o atendimento prestado a mim. 
 Da garantia que não serei identificado quando da divulgação dos resultados e que as 
informações serão utilizadas somente para fins científicos do presente projeto de pesquisa. 
 
 
 
36 
 
 Sobre o projeto de pesquisa e a forma como será conduzido e que em caso de dúvida ou 
novas perguntas poderei entrar em contato com as pesquisadoras: Ágda Leal, telefone (91) 
98914-7515, e-mail: agdaleal@yahoo.com.br e endereço: Rua dos Pariquis, n° 3274 
Bairro: Cremação – Belém/Pará e Jéssica Solon, telefone (91) 98245-7984, e-mail: 
jessica-solon@hotmail.com e endereço: Avenida Ceará, n° 815 Bairro: Canudos - 
Belém/Pará. 
 Também que, se houverem dúvidas quanto a questões éticas, poderei entrar em contato 
com Saul Rassy Carneiro, Coordenador-geral do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital 
das Clínicas pelo telefone 4005-2676, endereço Tv. Alferes Costa s/n, 1° andar. 
 
 Declaro que recebi cópia deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, ficando 
outra via com a pesquisadora. 
Belém,______de__________________de 2015. 
Nome completo do sujeito: _____________________________________________________ 
Assinatura do sujeito:__________________________________________________________ 
Nome da(s) Pesquisadora(s):____________________________________________________ 
Assinatura da(s) Pesquisadora(s):________________________________________________ 
Testemunha: ________________________________________________________________ 
 
OBS: Em caso de sujeito analfabeto, preencher: 
Este formulário foi lido para___________________________________________, em 
_____/_____/_______ pelo _____________________________________________enquanto 
eu estava presente. 
Nome:______________________________________________________________________ 
Assinatura da testemunha:___________________________________________________ 
Data:______/______/_______