Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disc.: DIREITO CIVIL V Aluno(a): SÉRGIO FERREIRA SCHRAPETT Matríc.: 201803213841 Acertos: 0,5 de 0,5 06/11/2020 (Finaliz.) 1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Qual dos regimes de bens é considerado supletivo para a doutrina? Participação final nos aquestos. Comunhão parcial de bens. Nenhuma das alternativas. Separação Obrigatória de bens. Comunhão universal de bens. Respondido em 06/11/2020 17:10:29 Compare com a sua resposta: a) Há, no presente caso, uma causa suspensiva do casamento, conforme dispõe o art. 1.523, IV, já que Augusto é sobrinho de Maria, curadora de Amanda, sua esposa. Diante disso, o regime de bens escolhido não pode ser o comunhão parcial, mas, sim, o de separação legal ou obrigatória, conforme dispõe o art.1.641, I, do CC. b) O Ministério Público não tem legitimidade para propor a referida ação, tendo em vista que o art.1.524, CC, delimita as pessoas legitimas para tal (parentes em linha reta consaguineos ou afins, e pelos colaterais até segundo grau, também consaguineos ou afins). Ademais, as alegações do Ministério Público estão erradas, tendo em vista que as causas suspensivas não se apresentam no plano de validade do casamento (assim como as cláusulas de anulação e nulidade), mas, sim, no plano de eficácia do casamento. O casamento contraído com uma causa suspensiva, portanto, existe e é válido. Somente sofre um efeito jurídico distinto, imposto pela lei, qual seja, o regime de separação legal ou obrigatório. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 ((XXI Exame Unificado/OAB/27/11/2016 - adaptada) - João e Maria casaram-se, no regime de comunhão parcial de bens, em 2004. Contudo, em 2008, João conheceu Vânia e eles passaram a ter um relacionamento amoroso. Separandose de fato de Maria, João saiu da casa em que morava com Maria e foi viver com Vânia, apesar de continuar casado com Maria. Em 2016, João, muito feliz em seu novo relacionamento, resolve dar de presente um carro 0 km da marca X para Vânia. Considerando a narrativa apresentada, sobre o contrato de doação celebrado entre João, doador, e Vânia, donatária, assinale a afirmativa correta. É plenamente válido, pois João e Maria já estavam separados de fato no momento da doação É nulo, pois o casal já estava separado no momento da doação. Poderá ser anulado, desde que Maria pleiteie a anulação até dois anos depois da assinatura do contrato É nulo, pois é hipótese de doação de cônjuge adúltero ao seu cúmplice. É plenamente válido, porém João deverá pagar perdas e danos à Maria. Respondido em 06/11/2020 17:09:01 Compare com a sua resposta: a) União estável - requisitos: convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família (art. 1.723, CC); b) regime da separação obrigatória ou legal de bens (art. 1.641,II, CC); c) súmula 377 do STF:"No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. " Ocorre que, inobstante a previsão da súmula relativa à comunicação dos bens adquiridos onerosamente na constância do casamento (e também da união estável), o STJ firmou entendimento de que a partilha de bens adquiridos durante a união, quando se tratar do regime em questão não é mais automático, sendo necessária a prova do esforço comum por parte de Caio, a fim de que ele faça jus à partilha do bem. Nesse sentido, o STJ consolidou a seguinte tese: "Na união estável de pessoa maior de setenta anos (art. 1.641, II, do CC/02), impõe-se o regime da separação obrigatória, sendo possível a partilha de bens adquiridos na constância da relação, desde que comprovado o esforço comum." (vide teses consolidadas do STJ). 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Os parentes colaterais até 3º grau são impedidos de testemunhar (artigo 447, §2º, inciso I do CPC e artigo 829 da CLT) e de casar (artigo 1521, IV do CC) entre si. Indique a única letra que corresponde ao parente impedido: Sobrinho do cônjuge Primo Tio-avô Sobrinho- neto Sobrinho Respondido em 06/11/2020 17:26:53 Compare com a sua resposta: artigo 1521 do CC não podem casar Pais com filhos, mesmo os adotivos; irmãos com irmãs, mesmo adotivos; tios com sobrinhas.- Pai ou mãe adotivo com o marido ou a mulher do filho adotado e vice-versa. Genro/nora com sogra/sogro; padrasto/madrasta com enteada/enteado; irmão/irmã com cunhada/cunhado... 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 ENADE 2012 Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, art. 226, § 3.º. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. BRASIL. Código Civil. Lei n.º 10.406, de 10/01/2002, art. 1.723. Pelo que dou ao art. 1.723 do Código Civil interpretação conforme a Constituição, para dele excluir qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como "entidade familiar", entendida esta como sinônimo perfeito de "família". Reconhecimento que é de ser feito segundo as mesmas regras e com as mesmas consequências da união estável heteroafetiva. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI n.º 4.277, Revista Trimestral de Jurisprudência, v. 219, jan./mar. 2012, p. 240. Considerando os textos apresentados acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. No plano jurídico, inclusive no que concerne a processos judiciais de natureza cível, ganhou força a interpretação de que deve ser reconhecida a união estável entre pessoas do mesmo sexo, em razão da decisão proferida na ADI n.º 4.277. PORQUE II. O Supremo Tribunal Federal é o intérprete máximo da Constituição Federal, por exercer o controle de constitucionalidade, o que ocorre, entre outras hipóteses, quando julga uma ação direta de inconstitucionalidade. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. Respondido em 06/11/2020 17:29:43 Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito: a) É possível afirmar que o princípio da solidariedade (art. 3º., I, CF) também se aplica às relações familiares? Fundamente sua resposta. Afirma Paulo Luiz Netto Lôbo (2009, p. 327) que ¿o macroprincípio da solidariedade perpassa transversalmente os princípios gerais do direito de família, sem o qual não teriam o colorido que os destaca, a saber: o princípio da convivência familiar, o princípio da afetividade, o princípio do melhor interesse da criança¿. Então, a solidariedade é a superação do individualismo jurídico que levou à funcionalização dos direitos subjetivo e, por isso, importante princípio do Direito de Família brasileiro. b) Enumere em que regras de Direito de Família é possível observar a influência da solidariedade? Pode-se observar (a título meramente exemplificativo) a solidariedade: na proteção dos vulneráveis (crianças, adolescentes e idosos); na proteção contra violência doméstica; na assistência mútua entre cônjuges, companheiros e entre parentes; na proteção do lar; no respeito recíproco e dever de cooperação entre familiares e nas relações com a comunidade; na responsabilidade dos pais pelos atos cometidos pelos filhos sob sua guarda; na comunhão plena de vida; na adoção... 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Maria, solteira,após a morte de seus pais em acidente automobilístico, propõe demanda por alimentos em face de Pedro, seu parente colateral de segundo grau. Diante dos fatos narrados e considerando as normas de Direito Civil, assinale a opção correta. Pedro não tem obrigação de prestar alimentos, pois não é irmão de Maria. Pedro terá obrigação de pagar alimentos independente da necessidade de Maria. A obrigação de prestar alimentos é solidária entre ascendentes, descendentes e colaterais, em havendo necessidade do alimentando e possibilidade do alimentante. Como Pedro é parente colateral de Maria, não tem obrigação de prestar alimentos a esta, ainda que haja necessidade por parte dela. Pedro só será obrigado a prestar alimentos caso Maria não possua ascendentes nem descendentes, ou, se os possuir, estes não tiverem condições de prestá- los ou complementá-los. Respondido em 06/11/2020 17:32:00 Compare com a sua resposta: Sugestão de Gabarito: Letra a) O casamento é nulo, a teor do art. 1.521, IV, CC. Letra b) Trata-se de casamento putativo em que ambos os cônjuges estão de boa-fé, enquadrando-se, portanto, na tipicidade do caput do art. 1.561, CC. Assim, o casamento, em relação aos cônjuges como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
Compartilhar