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PCA Equivalência Patrimonial AP3 - Final

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO
COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA
ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Cintia Maria dos Santos – Matricula 2110761
Cristiano Mendes Pessanha – Matricula 2111512
Darlene de Carvalho Monteiro – Matricula 2111511
Maria Eduarda Lopes Jayme – Matricula 2110321
Projeto Curricular Articulador
Equivalência Patrimonial
Rio de Janeiro – RJ
2020
Cintia Maria dos Santos – Matricula 2110761
Cristiano Mendes Pessanha – Matricula 2111512
Darlene de Carvalho Monteiro – Matricula 2111511
Maria Eduarda Lopes Jayme – Matricula 2110321
Projeto Curricular Articulador
Equivalência Patrimonial
Relatório Técnico apresentado à Universidade do Grande Rio – “COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA” como parte dos requisitos necessários a aprovação na disciplina Projeto Curricular Articulador.
Orientador: Professor Léo Lincoln
Turmas: EEC255-60 / EEC255-61
Rio de Janeiro– RJ
2020
Sumário
1.	Introdução	1
2.	Entendendo o processo de Equivalência Patrimonial	2
3.	Balanços Patrimoniais Iniciais	4
4.	Equivalência Patrimonial - Lançamentos da Investidora	6
5.	Demonstração de Resultado Investidora A	6
6.	Balanços Patrimoniais Finais	7
7.	Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da Investidora e Investidas	9
7.1	Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido	9
8.	Referências	12
1. 
	
2. Introdução
O presente trabalho busca apresentar algumas aplicações necessárias à nossa melhor compreensão sobre equivalência patrimonial.
Conceito teórico do método de equivalência patrimonial, dando prosseguimento a aplicação na avaliação dos investimentos da empresa investidora e investidas ocorridas na fase anterior, apresentação do encerramento dos resultados, balanços patrimoniais com período finalizado, assim como demonstrações de mutação do Patrimônio Líquido das empresas e sua finalidade como obrigação acessória.
3. Entendendo o processo de Equivalência Patrimonial
Dentro de uma empresa, nem sempre é fácil diferenciar o que é da companhia e o que é dos sócios. É por isso que existe a equivalência patrimonial.
A equivalência patrimonial é obrigatória em alguns casos. Entretanto, as informações obtidas por meio dela são úteis até para quem não está obrigado a fazê-la.
O que é a equivalência patrimonial?
Equivalência patrimonial é um método contábil de avaliação de participação em outras empresas. Trata-se da conta por um investidor para saber qual é o seu percentual de direito sobre a empresa na qual ele investe.
Em linhas gerais, trata-se da análise dos investimentos de uma sociedade em outra.
Logo, o cálculo da equivalência patrimonial é feita através da proporção do investimento em relação ao patrimônio líquido de quem recebeu a aplicação de recursos.
A Contabilização
A medida do investimento feito em equivalência patrimonial leva em conta o valor de entrada e o Patrimônio Líquido da sociedade a qual vai ser investida. De acordo com as alterações do Patrimônio Líquido, o valor registrado na conta Investimentos na empresa investidora deve aumentar ou diminuir. Assim, a proporção investida se mantém.
Esta proporção é mantida mesmo se o investimento realizado pela investidora for diferente da proporção adquirida em Patrimônio Líquido. Caso seja positiva, a diferença deve ser registrada como um ágio.
Ágio e deságio
A diferença é contabilizada como ágio no investimento quando o custo de aquisição é superior ao valor do patrimônio líquido;
A diferença é contabilizada como deságio no investimento quando o custo de aquisição é inferior ao valor do patrimônio líquido;
Os benefícios da Equivalência Patrimonial para a empresa e seus sócios é grande. Primeiramente, se for receita há a soma com as demais e assim fará parte do resultado. Ou seja, há a possibilidade de aumentar o lucro a ser disponibilizado aos sócios.
Além disso, a empresa investidora não tem nenhum custo para realizar o cálculo da Equivalência Patrimonial. Pode-se dizer também que é um ganho sem nenhum custo e isento de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.
Exemplo do cálculo
Uma empresa “A” adquire 50% da empresa “B” que possui um Patrimônio Líquido de R$ 800 mil. O investimento foi negociado proporcionalmente em R$ 400 mil.
No fim do ano do investimento, a controlada “B” obtém um lucro de R$ 47.000,00 e distribui 35% deste resultado em dividendos, sendo que metade deste valor vai à empresa “A”.
As variações do Patrimônio Líquido da empresa “B” reflete nos resultados da empresa “A”, alterando os valores lançados na conta Investimentos proporcionalmente à sua participação. Confira a forma como os cálculos são realizados:
Empresa B
O Resultado é R$ 47.000,00. O Lucro distribuído é 47.000,00 x 35%, equivalente a R$ 16.450,00. Por fim, a Variação do PL é 800.000,00 + 47.000,00 – 16.450,00, equivalente a R$ 830.550,00.
Empresa A
O Débito em Investimentos é R$ 47.000,00 x 50%, equivalente a R% 23.500,00. O Crédito em Investimentos é 16.450,00 x 50%, totalizando R$ 8.225,00. Já a Variação em Investimentos é igual a: 400.000,00 + 23.500,00 – 8.225,00, totalizando R$ 415.275,00.
No final, a equivalência patrimonial deve ser mantida de acordo com a porcentagem de participação na empresa controlada:
EP: 415.275,00 ÷ 830.550,00 = 0,5 ou 50%
4. Balanços Patrimoniais Iniciais
	Empresa A – Investidora
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo circulante
	 
	Circulante
	 
	Banco
	 R$ 200.000,00 
	Fornecedores
	 R$ 50.000,00 
	Estoque
	 R$ 70.000,00 
	Impostos a PAGAR
	 R$ 10.000,00 
	 
	 
	Salários e encargos sociais
	 R$ 50.000,00 
	Ativo não circulante
	 
	 
	 
	Terreno
	 R$ 40.000,00 
	Patrimônio liquido
	 
	Imobilizado
	 R$ 50.000,00 
	Capital social
	 R$ 150.000,00 
	 
	 
	Reserva de capital
	 R$ 50.000,00 
	 
	 
	Reserva de lucros
	 R$ 50.000,00
	 
	 
	
	 
	Ativo
	 R$ 360.000,00 
	Passivo total 
	 R$ 360.000,00 
	Empresa B – Controlada
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo circulante
	 
	Circulante
	 
	Banco
	 R$ 100.000,00 
	Fornecedores
	 R$ 25.000,00 
	Estoque
	 R$ 60.000,00 
	Impostos a PAGAR
	 R$ 5.000,00 
	Clientes
	 R$ 10.000,00 
	Salários e encargos sociais
	 R$ 35.000,00 
	Ativo não circulante
	 
	 
	 
	 
	
	Patrimônio liquido
	 
	Imobilizado
	 R$ 20.000,00 
	Capital social
	 R$ 90.000,00 
	 
	 
	Reserva de capital
	 R$ 5.000,00 
	 
	 
	Reserva de lucros
	 R$ 30.000,00
	
	 
	 
	 
	Ativo
	 R$ 190.000,00 
	Passivo total 
	 R$ 190.000,00 
	Empresa C – Coligada
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo circulante
	 
	Circulante
	 
	Banco
	 R$ 30.000,00 
	Fornecedores
	 R$ 12.500,00 
	Estoque
	 R$ - 
	Impostos a PAGAR
	 R$ 3.500,00 
	Clientes
	 R$ 50.000,00 
	Salários e encargos sociais
	 R$ 22.000,00 
	Ativo não circulante
	 
	 
	 
	 
	
	Patrimônio liquido
	 
	Imobilizado
	 R$ 10.000,00 
	Capital social
	 R$ 45.000,00 
	 
	 
	Reserva de capital
	 R$ 2.000,00 
	 
	 
	Reserva de lucros 
	 R$   5.000,00
	 
	 
	 
	 
	Ativo
	 R$ 90.000,00 
	Passivo total 
	 R$ 90.000,00 
DREs das investidas
	DRE - Empresa B
	 
	Receita de Vendas
	 R$ 40.000,00 
	CMV
	-R$ 15.000,00 
	Despesas com salário 
	-R$ 5.000,00 
	Despesas adm.
	-R$ 3.000,00 
	Lucro ou Prejuízo
	 R$ 17.000,00 
	DRE - Empresa C
	 
	Receita de Serviços
	 R$ 20.000,00 
	Imposto sobre serviços
	-R$ 1.000,00 
	CSP
	-R$ 6.000,00 
	Despesas adm.
	-R$ 3.000,00 
	Lucro ou Prejuízo
	 R$ 10.000,00 
Distribuição de dividendos nas Investidas 
	Empresa "B"
	 
	D -Lucros Acumulados
	 R$ 17.000,00 
	C - Reserva de Lucros
	 R$ 8.500,00 
	C - Dividendos a pagar
	 R$ 8.500,00 
	Empresa "C"
	 
	D -Lucros Acumulados
	 R$ 10.000,00 
	C - Reserva de Lucros
	 R$ 4.000,00 
	C - Dividendos a pagar
	 R$ 6.000,00 
Investimento da Empresa A em Empresas B e C
· Investimento de A na empresa B: 60%;
· Investimentode A na empresa C: 20%;
	D - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA NA EMPRESA "B" (conta investimento)
	 R$ 75.000,00 
	C - BANCO (conta banco)
	 
	 
	 R$ 75.000,00 
	 
	
	
	
	 
	D - PARTICPAÇÃO SOCIETÁRIA NA EMPRESA "C" (conta investimento)
	 R$ 10.400,00 
	C - BANCO (conta banco)
	 
	 
	 R$ 10.400,00 
5. Equivalência Patrimonial - Lançamentos da Investidora
	D - Investimento em "B"
	 R$ 10.200,00 
	C - Ganho de Equivalência Patrimonial em "B"
	 R$ 10.200,00 
	D - Investimento em "C"
	 R$ 2.000,00 
	C - Ganho de Equivalência Patrimonial em "C"
	 R$ 2.000,00 
	D - Dividendos a receber de "B"
	 R$ 5.100,00 
	C - Investimento em "B"
	 R$ 5.100,00 
	D - Dividendos a receber de "C"
	 R$ 1.200,00 
	C - Investimento em "C"
	 R$ 1.200,00 
6. Demonstração de Resultado Investidora A
Em condição comum e corriqueiro, faríamos todos os lançamentos contábeis que gerassem contas de resultado, como receitas de vendas, despesas administrativas, etc. Mas afim de didática, daremos enfoque somente na movimentação de contas de ganhos ou perdas sobre a equivalência de Patrimônio Líquido.
	DRE - Investidora A
	Outras Receitas (Ganho de Equivalência Patrimonial)
	 R$ 12.200,00 
	 
	 
	 
	 
	Lucro Acumulado
	 R$ 12.200,00 
7. Balanços Patrimoniais Finais
Faremos o fechamento do Balanço Patrimonial da Investidora A, traremos os balanços das investidas que foram fechados na atividade anterior:
	Empresa A – Investidora
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo circulante
	 
	Circulante
	 
	Banco
	 R$ 114.600,00 
	Fornecedores
	 R$ 50.000,00 
	Estoque
	 R$ 70.000,00 
	Impostos a PAGAR
	 R$ 10.000,00 
	Dividendo a rec.
	 R$ 6.300,00 
	Salários e encargos sociais
	 R$ 50.000,00 
	Ativo não circulante
	 
	
	 
	Terreno
	 R$ 40.000,00 
	Patrimônio liquido
	 
	Imobilizado
	 R$ 50.000,00 
	Capital social
	 R$ 150.000,00 
	Investimento em "B"
	 R$ 80.100,00 
	Reserva de capital
	 R$ 50.000,00 
	Investimento em "C"
	 R$ 11.200,00 
	Reserva de lucros
	 R$ 62.200,00 
	 
	 
	
	 
	Ativo
	 R$ 372.200,00 
	Passivo total 
	 R$ 372.200,00 
	Empresa B – Controlada
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo circulante
	 
	Circulante
	 
	Banco
	 R$ 92.000,00 
	Fornecedores a pagar
	 R$ 25.000,00 
	Estoque
	 R$ 45.000,00 
	Impostos a PAGAR
	 R$ 5.000,00 
	Clientes
	 R$ 50.000,00 
	Salários a pagar
	 R$ 35.000,00 
	Ativo não circulante
	 
	Dividendos a pagar
	 R$ 8.500,00 
	 
	
	Patrimônio liquido
	 
	Imobilizado
	 R$ 20.000,00 
	Capital social
	 R$ 90.000,00 
	 
	 
	Reserva de capital
	 R$ 5.000,00 
	 
	 
	Reserva de lucros
	 R$ 38.500,00 
	 
	 
	 
	 
	Ativo
	 R$ 207.000,00 
	Passivo total 
	 R$ 207.000,00 
	Empresa C – Coligada
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo circulante
	 
	Circulante
	 
	Banco
	 R$ 41.000,00 
	Fornecedores
	 R$ 12.500,00 
	Clientes
	 R$ 50.000,00 
	Impostos a PAGAR
	 R$ 4.500,00 
	 
	 
	Salários a pagar
	 R$ 22.000,00 
	Ativo não circulante
	 
	Dividendos a pagar
	 R$ 6.000,00 
	 
	
	Patrimônio liquido
	 
	Imobilizado
	 R$ 10.000,00 
	Capital social
	 R$ 45.000,00 
	 
	 
	Reserva de capital
	 R$ 2.000,00 
	 
	 
	Reserva de lucro
	 R$ 9.000,00 
	 
	 
	 
	 
	Ativo
	 R$ 101.000,00 
	Passivo total 
	 R$ 101.000,00 
8. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da Investidora e Investidas
	DMPL INVESTIDORA A
	Descrição
	Capital Social
	Reserva Legal
	Reserva Estatutária
	Lucro/Prejuízo Acumulado
	Total do Patrimônio Líquido
	Saldo Inicial x1
	R$ 150.000,00
	R$ 50.000,00
	R$ 50.000,00
	R$ 0,00
	R$ 250.000,00
	Ganho de Equivalência
	R$ 0,00
	R$ 0,00
	 
	R$ 12.200,00
	R$ 12.200,00
	Dividendos
	R$ 0,00
	R$ 0,00
	 
	R$ 0,00
	R$ 0,00
	Saldo Final x2
	R$ 150.000,00
	R$ 50.000,00
	R$ 50.000,00
	R$ 12.200,00
	R$ 262.200,00
	
	
	
	
	
	
	DMPL INVESTIDA B 
	Descrição
	Capital Social
	Reserva Legal
	Reserva Estatutária
	Lucro/Prejuízo Acumulado
	Total do Patrimônio Líquido
	Saldo Inicial x1
	R$ 90.000,00
	R$ 30.000,00
	R$ 5.000,00
	R$ 17.000,00
	R$ 142.000,00
	Reserva Legal
	R$ 0,00
	R$ 8.500,00
	R$ 0,00
	-R$ 8.500,00
	R$ 0,00
	Dividendos
	R$ 0,00
	0
	R$ 0,00
	-R$ 8.500,00
	-R$ 8.500,00
	Saldo Final x2
	R$ 90.000,00
	R$ 38.500,00
	R$ 5.000,00
	R$ 0,00
	R$ 133.500,00
	
	
	
	
	
	
	DMPL INVESTIDA C
	Descrição
	Capital Social
	Reserva Legal
	Reserva Estatutária
	Lucro/Prejuízo Acumulado
	Total do Patrimônio Líquido
	Saldo Inicial x1
	R$ 45.000,00
	R$ 5.000,00
	R$ 2.000,00
	R$ 10.000,00
	R$ 62.000,00
	Reserva Legal
	R$ 0,00
	R$ 4.000,00
	R$ 0,00
	-R$ 4.000,00
	R$ 0,00
	Dividendos
	R$ 0,00
	R$ 0,00
	R$ 0,00
	-R$ 6.000,00
	-R$ 6.000,00
	Saldo Final x2
	R$ 45.000,00
	R$ 9.000,00
	R$ 2.000,00
	R$ 0,00
	R$ 56.000,00
7.1 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) tem como objetivo evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que compõem o Patrimônio Líquido (PL) em um determinado período, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.
Registra-se que a Lei nº 6.404/1976 não fixa um modelo de DMPL, porém, menciona essa demonstração ao permitir que DLPA seja incluída nela, se elaborada e publicada pela companhia. Assim, as mesmas informações que a Lei determina para a DLPA devem constar na DMPL, porém, constando todas as contam do grupo Patrimônio Líquido (PL).
Quando a empresa possuir investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial, é importante que sua(s) coligada(s) e/ou controlada(s) elabore(m) a DMPL, pois isso tornará bem mais simples o trabalho de apuração do resultado de equivalência patrimonial.
Conteúdo e estrutura da DMPL:
Informação a ser apresentada na DMPL:
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) inclui as seguintes informações:
O resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;
Para cada componente do Patrimônio Líquido (PL), os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;
Para cada componente do Patrimônio Líquido (PL), a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente (no mínimo) as mutações decorrentes:
· do resultado líquido;
· de cada item dos outros resultados abrangentes; e
· de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.
Conclusão
Conforme visto, amplo o alcance da aplicação do pronunciamento contábil em discussão. Aliás, inclusive as entidades que não estejam obrigadas poderão aplicar as determinações da norma contábil – a fim de emitirem demonstrações segundo os padrões internacionais, facilitando o acesso e a avaliação por parte de credores, fornecedores e investidores internacionais. Dada sua devida importância, relevante a compreensão dos seus principais itens por qualquer aplicador ou usuário contábil. Inclusive, investidores e credores precisam compreender a correta apresentação da demonstração contábil, considerando que tal conhecimento facilita a identificação de elementos omitidos ou distorcidos na apresentação das entidades.
8. Referências
IUDICIBUS, Sergio de et al.. Manual da Contabilidade Societária – Aplicável a Todas as Sociedades. São Paulo: Atlas, 2018.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade intermediária. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p.395 e 396 (Checado pela Valor em 16/08/20).
_________, Estrutura e Análise de Balanço: São Paulo. Ed. Atlas; 1998.
AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e análise das demonstrações financeiras. 2.ed.–Campinas, SP: Alínea, 2013.
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Contábeis: Estrutura, Análise e Interpretação. 7.ed –São Paulo, SP: Editora Atlas S.A., 2012.
COUTINHO, Átino de Souza; et al. Contabilidade Financeira. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV,2010.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10º Edição, Atlas 2010.
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