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Também conheci pessoas interessantes e divertidas durante esse tempo, que me ajudaram aaprender mais quando tive dúvidas, e que transformaram o ambiente num lugar leve e divertido,dando mais prazer ao trabalho, que às vezes é uma atividade não tão prazeirosa. No futuro, terei que aumentar minha tolerância com as dificuldades das outras pessoas em entenderalgumas coisas. Às vezes, quando alguma pessoa liga solicitando suporte, eu não consigo explicarmuitas vezes a mesma coisa sem ficar um pouco nervoso. Mesmo dentro do ambiente de trabalho,quando alguém me pergunta alguma coisa, uma vez ou outra eu fico nervoso em explicar mais decinco vezes a mesma coisa e a pessoa não entender. Esperava que durante o período em que eu fiz estágio surgissem mais projetos de segurança emoutros clientes. Infelizmente, a maioria das empresas só está começando a se preocupar comsegurança agora, e o orçamento para esses projetos (que normalmente são muito caros) s ó devementrar nos planos para o ano que vem. Em termos de satisfação profissional, eu estou contente. Q uando estive procurando empregos naárea de desenvolvimento, me decepcionei bastante. A maioria das empresas não desenvolve quasenada no Brasil, apenas compra produtos e revende para o mercado daqui. Outras empresas quedesenvolviam, desenvolviam apenas aplicações para a Internet, que não exigiam muito raciocínio efaziam programas relativamente simples. Durante essa época, eu temia não ter oportunidades paraaplicar meus conhecimentos adquiridos .De forma geral fiquei bastante satisfeito com o meuestágio. Pude aprender bastante, mas também pude aplicar bastante do que já havia aprendido.Conheci novas pessoas e aprendi como me relacionar com elas no ambiente de trabalho para quetanto o meu rendimento como o deles fosse o melhor possível. Acredito que durante esse período eupude obter um amadurecimento tanto profissional quanto pessoal que será extremamente importantepara mim no futuro. Podemos afirmar que aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo, e a nósparticularmente, foi uma experiência extremamente válida, pois compreendemos que oprocesso de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir,respeitar as vivências e contribuições do aluno e sua família. Foi preciso sair da nossa zonade conforto, pedir ajuda para outras professoras, familiares (nossos e dos nos sos alunos), poisas dificuldades foram muitas, desde a falta de recursos financeiros e a falta de tempo para realizaratividades pequenas, mas não menos importantes.Desse modo, estagiar na nossa própria prática permitiu o aprimoramento do olhar, o desejo de fazeralgo novo, de ampliar nossos fazeres, partindo dos novos s aberes. O que certamente contribuiu nãoapenas com a nossa formação, mas, principalmente com uma educação desenvolvente dos nossosalunos, voltada para as máximas apropriações humanas. A criança constrói uma história pessoal, que vai se fazendo na cultura familiar e que se define emfunção da classe social que sua fam ília ocupa, do espaço geográfico que habita, da cor sua pele, dosexo a que pertence, das especificidades de seu desenvolvimento e das vivencias socioculturais que,em função desses fatores, lhe são oportunizadas. A criança pode se
Aproximação da realidade escolar.Assim, diante dessas evidências, podemos afirmar que a riquezaformativa do estágio consiste em possibilitar ao estudante: a aproximação do mundo da profissão àsua cultura, a compreensão do s entido e da natureza do trabalho a s er desenvolvido, a aquisição deconhecimentos e habilidades, reforçando ou modificando suas atitudes frente à constituição da suaidentidade docente, seja no espaço escolar ou não escolar. Compreendendo o espaço não escolarcomo possibilidade de estágioPensar o espaço não escolar como possibilidade de estágio para ocurso de Pedagogia não é tão recente, porém a Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006, queinstitui as diretrizes curriculares para o curso de Pedagogia, apresenta e oficializa,em vários de seusartigos,apossibilidade de atuação em espaçosnão escolares. Nesse contexto, é preciso assinalarmosque por espaço não escolar entendemos que seja aquele local diferente da organização do ambienteescolar formal, mas onde pode também ocorrer uma ação educativa. Essa educação não escolaracontece fora dos muros da escola, com marcadores diferenciados, como por exemplo: objetivos,conteúdos, metodologias, técnicas, processos de avaliação e acompanhamento, sujeitos e recursosenvolvidos. Já a educação formal utiliza padrões definidos e legitimados institucionalmente, como:presença e papel do professor, do currículo escolar, diretrizes e legislações específicas, metas,tempos, espaços, conteúdo es pecíficos, obrigatoriedade, entre outros (SANZFERNÁNDEZ,2006).Nesse sentido, ainda que no que diz respeito ao espaço não escolar, o tempo dasaprendizagens torna-se mais fluido e flexível, havendo respeito às diferenças e às capacidades decada sujeito envolvido no processo. Criam, recriam-se os múltiplos es paços e tempos para asaprendizagens. É evidente que não se trata de colocar uma oposição entre o espaço formal e o nãoformal de educação, mas possibilitar e conhecer melhor as potencialidades do espaço não escolarem benefício das aprendizagens de todos e todas. SegundoFrison (2006, p. 07)[...] Entende-se porespaços não escolares a atividade educacional organizada e s istemática, realizada fora do sistema deensino formal, visando proporcionar aprendizagem sistemática e continuada a educandostrabalhadores que foram assim denominados porque além de executarem tarefas do trabalho estãoem constante processo de formação e aprendizagem no local de trabalho
Dessa forma, com base em SanzFernández (2006), convém ressaltarmos alguns elementos quepodem s er estruturantes para o planejamento, para a execução e para a avaliação de ações e práticasde estágio no espaço não escolar:a)os agentes educativos -na conjuntura da educação não escolar,outros agentes educativos podem desempenhar esse papel, além do profes sor. Tudo isso, dependerádo contexto, por exemplo em locais como museus, jardins zoológicos, empresas etc.b)Conteúdos deaprendizagens não formal -são os conteúdos que não obedecem a uma prescrição do currículoescolar e não foram institucionalmente definidos no âmbito das disciplinas escolares. Os estudantesbuscam conhecer e aprender pelo próprio interesse, pela curiosidade e pelo desejo sobre o assunto.c)Espaços não escolares de aprendizagens –espaços válidos para as aprendizagens, cuja função “nãoé a educação formale nem lugares institucionalizados” (JACOBUCCI,2008, p. 57). Ainda segundoJacobucci (2008), esses espaços não escolares de atuação podem s er institucionais e nãoinstitucionais. Assim, temos:Institucionais: museus, estação ciências, empresas, hospitais eoutros.Não institucionais: parques, praias, feiras e outros.d)O tempo –o calendário na educaçãonão escolar não obedece a uma estruturação ou a limites definidos como acontece na educaçãoformal. O tempo na educação não escolar não se reduz a um períododeterminado, pois existe apossibilidade de o ser humano nesses vários contextos de educação não escolar estar ressignificandosaberes, impressões, representações, sentimentos e reações. Cada sujeito cria e vive o seu calendáriode aprendizagens. e)Recursos nos espaços não escolares de aprendizagens –outros recursos paraalém dos livros e textos poderão ser utilizados nessa modalidade de educação. A utilizaçãodependerá do espaço não escolar a ser trabalhado e da finalidade do estudo e dasaprendizagens.f)Avaliação –sempre presente na vida do ser humano, não poderia ser diferente noespaço não escolar. Nesse contexto, a avaliação assume um caráter participativo, no qual todos osenvolvidos podem opinar, é process ual e pode ocorrer de forma individual e/ou coletiva. Podem ser
utilizados instrumentos/procedimentos avaliativos como observação, registros, construção damemória e outros. 36948Desse modo, o espaço não escolar, como campo e local de estágio para o pedagogo, buscasolidificar um espaço de atuação para esse profissional. Não simplesmente para ocupar uma função,mas para desempenhar, com respaldo teórico e metodológico, ações educativas em contextos nãoescolares. Significa conceber, planejar, desenvolver, avaliar e reorganizar ações do trabalhopedagógiconos contextos não escolares, as quais, muitas vezes, demandam o trabalho coletivo, opensar e o agir de forma interdisciplinar. Diante diss o, Frison (2006, p. 24) pontua;O Trabalho dopedagogo nos espaços não-escolares, no mundo contemporâneo, parte de pressupostos maisexigentes e complexos do que os das décadas passadas, demanda outras ações, embasadas em outroparadigma, porque estes ambientes educativos encontram-se sob forte pressão, exigem respostasalternativas e rápidas e privilegiam a lógica da aprendizagem auto-regulada.Ainda segundo Frison(2006, p.24), é preciso também pensar o perfil do pedagogo para atuar no espaço não escolar,pois[...] o perfil profissional não se configura mais pelas tarefas ou atividades exercidasisoladamente. Os desafios e problemas interdependentes encontrados, neste início de milênio,sinalizam a necessidade de encontrar soluções coletivas que possam beneficiar o maior númeropossível de pessoas.Assim, o estágio como componente curricular da formação profissional, aquiem especial no espaço não es colar,[...] possibilita pôr em prática muitas competências profissionaisgenéricas que fazem parte do catálogo de aprendizagens que correspondem à formaçãouniversitária: a observação, a análise das situações, a narração-descrição-análise das experiências, aapresentação de resultados, entre outros. Fazer as práticas não é sair da universidade para fazerqualquer coisa. É continuar aprendendo em um contexto não acadêmico (ZABALZA, 2014,p.115).Desse modo ediante do que foimencionado,é preciso redimensionar o estágio como umespaço e tempo para as aprendizagens, buscando uma relação dialético-dialógica com alguém que jáé profissional,possibilitando dessa maneira a profissionalização do estagiário, pois o período deestágio também se configura como um espaço de construção da identidade docenteno espaço nãoescolar.Desse modo, o es paço não escolar, como campo e local de estágio para o pedagogo, buscasolidificar um espaço de atuação para esse profissional. Não simplesmente para ocupar uma função,mas para desempenhar, com respaldo teórico e metodológico, ações educativas em contextos nãoescolares. Significa conceber, planejar, desenvolver, avaliar e reorganizar ações do trabalhopedagógiconos contextos não escolares, as quais, muitas vezes, demandam o trabalho coletivo, opensar e o agir de forma interdisciplinar. Diante diss o, Frison (2006, p. 24) pontua;O Trabalho dopedagogo nos espaços não-escolares, no mundo contemporâneo, parte de pressupostos maisexigentes e complexos do que os das décadas passadas, demanda outras ações, embasadas em outroparadigma, porque estes ambientes educativos encontram-se sob forte pressão, exigem respostasalternativas e rápidas e privilegiam a lógica da aprendizagem auto-regulada.Ainda segundo Frison(2006, p.24), é preciso também pensar o perfil do pedagogo para atuar no espaço não escolar,pois[...] o perfil profissional não se configura mais pelas tarefas ou atividades exercidasisoladamente. Os desafios e problemas interdependentes encontrados, neste início de milênio,sinalizam a necessidade de encontrar soluções coletivas que possam beneficiar o maior númeropossível de pessoas.Assim, o estágio como componente curricular da formação profissional, aquiem especial no espaço não es colar,[...] possibilita pôr em prática muitas competências profissionaisgenéricas que fazem parte do catálogo de aprendizagens que correspondem à formaçãouniversitária: a observação, a análise das situações, a narração-descrição-análise das experiências, aapresentação de resultados, entre outros. Fazer as práticas não é sair da universidade para fazerqualquer coisa. É continuar aprendendo em um contexto não acadêmico (ZABA LZA, 2014, p.115)O curso de Pedagogia e as suas pos sibilidades de inserção nos espaços não escolaresCorroboramoso pensamento de Libâneo e Pimenta ao afirmarem que a Pedagogiaé mais ampla que a docência e
também por compreender as inúmeras possibilidades de atuação do pedagogo ao abranger outrasinstâncias para além da sala de aula. Nesse sentido, Libâneo e Pimenta (1999, p. 252) ressaltamque:A Pedagogia é uma reflexão teórica baseada nas práticas educativas e s obre elas. Investiga osobjetivos sociopolíticos e os meios organizacionais e metodológicos de viabilizar os process osformativos em contextos socioculturais específicos. Todo educador sabe, hoje, que as práticaseducativas ocorrem em muitos lugares, em muitas instâncias formais, não-formais, informais. Elasacontecem nas famílias, nos locais de trabalho, na cidade e na rua, nos meios de comunicação e,também, nas escolas. Não é possível mais afirmar que o trabalho pedagógico se reduz ao trabalhodocente nas escolas. A ação pedagógica não se resume a ações docentes, de modo que, se todotrabalho docente é trabalho pedagógico,nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente. Porexemplo, o MST faz um trabalho pedagógico,mas não necessariamente um trabalho docente, a nãoser quando reúne suas crianças nas salas de aula para a escolarização formal ou os militantes paraestudar o aprimoramento de práticas agrícolas, os direitos trabalhistas de lavradores etc. Aocompreendermos as várias possibilidades de atuação do pedagogo e as demandas para esseprofissional na contemporaneidade, é que ratificamos a necessidade de uma formação teórica emetodológica consistente para uma atuação coerente e com qualidade social para todos etodas.Frison (2004, p. 88) menciona sobre as transformações sociais e o entendimento sobre a atuação nosespaços não escolares:[...] na escola, na s ociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais,escolares ou não escolares, estamos constantemente aprendendo e ensinando. Assim, como não háforma única nem modelo exclusivo de educação, a escola não é o único em que ela acontece e,talvez, nem seja o mais importante. As transformações contemporâneas contribuíram paraconsolidar o entendimento da educação como fenômeno multifacetado, que ocorre em muitoslugares, institucionais ou não, s ob várias modalidades. Ainda acrescenta sobre a atuação depedagogo no espaço não escolar, ressaltando que:Nos Espaços não-escolares, um dos desafios quese impõe ao pedagogo é desenvolver projetos voltados para o desenvolvimento de capacidades, decompetências e de técnicas que tenham como ênfase a formação e a atualização dos sujeitos. O bomaproveitamento das estratégias de aprendizagem requer um sistema de auto-regulaçãofundamentado na reflexão crítica, na tomada de decisão, a partir do diálogo consigo mesmo e com arealidade. Nesta perspectiva, o pedagogo trabalha com o desenvolvimento de competências técnicascapazes de (re) orientar e potencializar a ação dos sujeitos. Esta ação implica participação do sujeitoque é provocado a pensar sobre sua aprendizagem, que tem consciência de si mesmo e dasnecessidades do mundo que o rodeia. É importante desenvolver es tratégias para sinalizar anecessidade de atualização constante. (FRISON, 2006, p. 25). Nesse sentido, a partir da nossa experiência e de pesquisas no desenvolvimento do estágio emespaços não escolares, das leituras e de estudos nessa área, podemos mencionar como possíveiscampos de atuação de pedagogos: empresas, hospitais, sindicatos, Detran, abrigo de idosos, jardinszoológicos, praças, praias, museus, estação ciência, movimentos sociais, presídios, projetosculturais e/ou comunitários, centros culturais e outros. Vale ressaltar que em todos esses camposdoexercício profissional, o pedagogo irá desenvolver funções nas quais ele buscará respaldo no campode conhecimento da Pedagogia. Ou s eja, desenvolvendo ações pedagógicas, por meio doplanejamento, do acompanhamento, da execução e da avaliação de projetos, programas ou políticasde cunho pedagógico. Não apoiamos qualquer ação que seja caracterizada como desvio de funçãodo pedagogo nesses es paços não escolares. Não poderíamos deixar de ressaltar a importância dotrabalho interdisciplinar que o pedagogo poderá coordenar nesse espaço não escolar
Desse modo, o es paço não escolar, como campo e local de estágio para o pedagogo, buscasolidificar um espaço de atuação para esse profissional. Não simplesmente para ocupar uma função,mas para desempenhar, com respaldo teórico e metodológico, ações educativas em contextos nãoescolares. Significa conceber, planejar, desenvolver, avaliar e reorganizar ações do trabalhopedagógiconos contextos não escolares, as quais, muitas vezes, demandam o trabalho coletivo, opensar e o agir de forma interdisciplinar. Diante diss o, Frison (2006, p. 24) pontua;O Trabalho dopedagogo nos espaços não-escolares, no mundo contemporâneo, parte de pressupostos maisexigentes e complexos do que os das décadas passadas, demanda outras ações, embasadas em outroparadigma, porque estes ambientes educativos encontram-se sob forte pressão, exigem respostasalternativas e rápidas e privilegiam a lógica da aprendizagem auto-regulada.Ainda segundo Frison(2006, p.24), é preciso também pensar o perfil do pedagogo para atuar no espaço não escolar,pois[...] o perfil profissional não se configura mais pelas tarefas ou atividades exercidasisoladamente. Os desafios e problemas interdependentes encontrados, neste início de milênio,sinalizam a necessidade de encontrar soluções coletivas que possam beneficiar o maior númeropossível de pessoas.Assim, o estágio como componente curricular da formação profissional, aquiem especial no espaço não es colar,[...] possibilita pôr em prática muitas competências profissionaisgenéricas que fazem parte do catálogo de aprendizagens que correspondem à formaçãouniversitária: a observação, a análise das situações, a narração-descrição-análise das experiências, aapresentação de resultados, entre outros. Fazer as práticas não é sair da universidade para fazerqualquer coisa. É continuar aprendendo em um contexto não acadêmico (ZABA LZA, 2014, p.115
também por compreender as inúmeras possibilidades de atuação do pedagogo ao abranger outrasinstâncias para além da sala de aula. Nesse sentido, Libâneo e Pimenta (1999, p. 252) ressaltamque:A Pedagogia é uma reflexão teórica baseada nas práticas educativas e s obre elas. Investiga osobjetivos sociopolíticos e os meios organizacionais e metodológicos de viabilizar os process osformativos em contextos socioculturais específicos. Todo educador sabe, hoje, que as práticaseducativas ocorrem em muitos lugares, em muitas instâncias formais, não-formais, informais. Elasacontecem nas famílias, nos locais de trabalho, na cidade e na rua, nos meios de comunicação e,também, nas escolas. Não é possível mais afirmar que o trabalho pedagógico se reduz ao trabalhodocente nas escolas. A ação pedagógica não se resume a ações docentes, de modo que, se todotrabalho docente é trabalho pedagógico, nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente. Porexemplo, o MST faz um trabalho pedagógico,mas não necessariamente um trabalho docente, a nãoser quando reúne suas crianças nas salas de aula para a escolarização formal ou os militantes paraestudar o aprimoramento de práticas agrícolas, os direitos trabalhistas de lavradores etc. Aocompreendermos as várias possibilidades de atuação do pedagogo e as demandas para esseprofissional na contemporaneidade, é que ratificamos a necessidade de uma formação teórica emetodológica consistente para uma atuação coerente e com qualidade social para todos etodas.Frison(2004, p. 88) menciona sobre as transformações sociais e o entendimento sobre a atuação nosespaços não escolares:[...] na escola, na s ociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais,escolares ou não escolares, estamos constantemente aprendendo e ensinando. Assim, como não háforma única nem modelo exclusivo de educação, a escola não é o único em que ela acontece e,talvez, nem seja o mais importante. As transformações contemporâneas contribuíram paraconsolidar o entendimento da educação como fenômeno multifacetado, que ocorre em muitoslugares, institucionais ou não, s ob várias modalidades. Ainda acrescenta sobre a atuação depedagogo no espaço não escolar, ressaltando que:Nos Espaços não-escolares, um dos desafios quese impõe ao pedagogo é desenvolver projetos voltados para o desenvolvimento de capacidades, decompetências e de técnicas que tenham como ênfase a formação e a atualização dos sujeitos. O bomaproveitamento das estratégias de aprendizagem requer um sistema de auto-regulaçãofundamentado na reflexão crítica, na tomada de decisão, a partir do diálogo consigo mesmo e com arealidade. Nesta perspectiva, o pedagogo trabalha com o desenvolvimento de competências técnicascapazes de (re) orientar e potencializar a ação dos sujeitos. Esta ação implica participação do sujeitoque é provocado a pensar sobre sua aprendizagem, que tem consciência de si mesmo e dasnecessidades do mundo que o rodeia. É importante desenvolver es tratégias para sinalizar anecessidade de atualização constante. (FRISON, 2006, p. 25). Nesse sentido, a partir da nossa experiência e de pesquisas no desenvolvimento do estágio emespaços não escolares, das leituras e de estudos nessa área, podemos mencionar como possíveiscampos de atuação de pedagogos: empresas, hospitais, sindicatos, Detran, abrigo de idosos, jardinszoológicos, praças, praias, museus, estação ciência, movimentos sociais, presídios, projetosculturais e/ou comunitários, centros culturais e outros. Vale ressaltar que em todos esses camposdoexercício profissional, o pedagogo irá desenvolver funções nas quais ele buscará respaldo no campode conhecimento da Pedagogia. Ou s eja, desenvolvendo ações pedagógicas, por meio doplanejamento, do acompanhamento, da execução e da avaliação de projetos, programas ou políticasde cunho pedagógico. Não apoiamos qualquer ação que seja caracterizada como desvio de funçãodo pedagogo nesses es paços não escolares. Não poderíamos deixar de ressaltar a importância dotrabalho interdisciplinar que o pedagogo poderá coordenar nesse espaço não escolar. Através daparceria e do trabalho coletivo, o pedagogo poderá contribuir para o desenvolvimento de açõespedagógicas nesses espaços. Entretanto, como a atuação do pedagogo em espaços não escolares éuma atividade recente, temos encontrados muitos empecilhos para a realização de estágios, taiscomo: a visão restrita de que pedagogo s ó deve estar na sala de aula, a falta de confiança naformação do pedagogo para atuar em espaços não escolares, o preconceito com o curso dePedagogia e outros
Dessa forma, a partir da leitura de Lima (2012), quando propõe “os caminhos do estágio”, podemosconsiderar como um poss ível percurso, com base na nossa experiência de estágio no espaço nãoescolar, as seguintes possibilidades operacionais para a realização desse estágio.1.Pesquisa sobrequais espaços não escolares dispomos para a realização do estágio.2.Contato com as instituiçõespara a realização do estágio.3.Observar se essas instituições já possuem convênio comauniversidade.4.Ofício solicitado das instituições vaga e aceitação para estagiários.5.Estudo teóricometodológico sobre a atuação no espaço não escolar, bem como estudo específico sobre cadaespaço não escolar, coordenado pelo professor de estágio. Por exemplo, quando desenvolvemosprojeto no espaço do Hospital, realizamos estudos sobre a Pedagogia Hospitalar. N ão podemosencaminhar o estagiário para o local de estágio sem estudos prévios sobre a sua possível atuaçãonaquele espaço não escolar!6.Encaminhamento do estagiário para espaço de estágio não escolar.7.Realização de observação, mediante roteiro construído nas aulas, para conhecimento da realidade.Nessa etapa, o estagiário poderá utilizar também a entrevista com gestores, coordenadores,supervisores e outros funcionários para conhecer mais de perto a especificidade do local de estágio.Essa etapa não pode 36952ser realizada em um período muito curto. É preciso conhecer para poder intervirfuturamente.8.Revisão do estudo teórico e metodológico sobre o espaço não escolar para aelaboração do projeto de intervenção com o acompanhamento do professor de estágio. Por exemplo,ao desenvolvermos o projeto no hospital, é o momento de o grupo rever as leituras e fundamentarsobre o trabalho naquele espaço. A partir daí elabora- se o projeto. 9.Elaboração do projeto deintervenção, pensando em todos os itens de um projeto: dados iniciais s obre a instituição (issocolhido na observação), justificativa, objetivos (geral e específicos), fundamentação teórica,procedimentos metodológicos, recursos, cronograma, avaliação e referências. Além, da elaboraçãodos planos de atividades diárias. No espaço não escolar, também se faz planejamento e planos!10.Execução do projeto. É bom nessa fase registrar tudo com fotos, depoimentos em entrevistas,fazer anotações sobre as observações. Durante a execução do projeto é necessária a realização dereuniões de planejamento e de avaliação do que está sendo desenvolvido. É imprescindível tambémo acompanhamento do professor coordenador de estágio nesses momentos de execução doprojeto.11.Avaliação em sala de aula sobre o desenvolvimento do estágio após a sua conclusão.Roda de conversa, na qual todos pontuam os pontos fortes e os pontos que precisam ser repensadospara os próximos estágios. Socialização também dos diversos grupos que estavam em outrosespaços não escolares. 12.Construção da produção sobre o registro de es tágio. Poderá serdesenvolvido em formato de: relatório, dossiê, portfólios, blogs, diários, webfólios e outrosformatos que contribuampara a reflexão profissional formativa, por meio do estágio no espaço nãoescolar. 13.Socialização das práticas de es tágio no espaço não escolar com outras turmas do cursode Pedagogia. Poderá ser apresentado em “banner” ou em comunicações orais.Assim, a partir daexperiência compartilhada e das pesquisas realizadas, o estágio em espaço não es colar pode até seconfigurar um “novo” formato de estágio, devido a sua oficialização por meio das diretrizes docurso de Pedagogia,porém enfrenta velhos desafios, como: práticas artesanais, somentepreenchimento de fichas, relatórios somente descritivos, 36953treinamentos, desvinculação teoria da prática, coleta simples de dados, momento de ver falhasou insuficiências nos outros, de fazer denúncias, de cumprir horários e outros equívocos que aindapersistem. Entretanto, estamos avançando em prol de uma formação críticaCAPITULO III- CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente relatório de estágio tem como experiencia enriquecedora extremamente valida Trabalheiem uma área com a qual eu não tinha muito contato até então, e durante este tempo pude aprendermuita coisa que eu sempre tive curiosidade de saber, mas não tinha tempo para pesquisar. 
Também conheci pessoas interessantes e divertidas durante esse tempo, que me ajudaram aaprender mais quando tive dúvidas, e que transformaram o ambiente num lugar leve e divertido,dando mais prazer ao trabalho, que às vezes é uma atividade não tão prazeirosa. No futuro, terei que aumentar minha tolerância com as dificuldades das outras pessoas em entenderalgumas coisas. Às vezes, quando alguma pessoa liga solicitando suporte, eu não consigo explicarmuitas vezes a mesma coisa sem ficar um pouco nervoso. Mesmo dentro do ambiente de trabalho,quando alguém me pergunta alguma coisa, uma vez ou outra eu fico nervoso em explicar mais decinco vezes a mesma coisa e a pessoa não entender. Esperava que durante o período em que eu fiz estágio surgissem mais projetos de segurança emoutros clientes. Infelizmente, a maioria das empresas só está começando a se preocupar comsegurança agora, e o orçamento para esses projetos (que normalmente são muito caros) s ó devementrar nos planos para o ano que vem. Em termos de satisfação profissional, eu estou contente. Q uando estive procurando empregos naárea de desenvolvimento, me decepcionei bastante. A maioria das empresas não desenvolve quasenada no Brasil, apenas compra produtos e revende para o mercado daqui. Outras empresas quedesenvolviam, desenvolviam apenas aplicações para a Internet, que não exigiam muito raciocínio efaziam programas relativamente simples. Durante essa época, eu temia não ter oportunidades paraaplicar meus conhecimentos adquiridos .De forma geral fiquei bastante satisfeito com o meuestágio. Pude aprender bastante, mas também pude aplicar bastante do que já havia aprendido.Conheci novas pessoas e aprendi como me relacionar com elas no ambiente de trabalho para quetanto o meu rendimento como o deles fosse o melhor possível. Acredito que durante esse período eupude obter um amadurecimento tanto profissional quanto pessoal que será extremamente importantepara mim no futuro. Podemos afirmar que aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo, e a nósparticularmente, foi uma experiência extremamente válida, pois compreendemos que oprocesso de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir,respeitar as vivências e contribuições do aluno e sua família. Foi preciso sair da nossa zonade conforto, pedir ajuda para outras professoras, familiares (nossos e dos nos sos alunos), poisas dificuldades foram muitas, desde a falta de recursos financeiros e a falta de tempo para realizaratividades pequenas, mas não menos importantes.Desse modo, estagiar na nossa própria prática permitiu o aprimoramento do olhar, o desejo de fazeralgo novo, de ampliar nossos fazeres, partindo dos novos s aberes. O que certamente contribuiu nãoapenas com a nossa formação, mas, principalmente com uma educação desenvolvente dos nossosalunos, voltada para as máximas apropriações humanas. A criança constrói uma história pessoal, que vai se fazendo na cultura familiar e que se define emfunção da classe social que sua fam ília ocupa, do espaço geográfico que habita, da cor sua pele, dosexo a que pertence, das especificidades de seu desenvolvimento e das vivencias socioculturais que,em função desses fatores, lhe são oportunizadas. A criança pode ser entendida como um ser que écapaz de construir sua identidade e sua cultura, um ser social.
pessoal e social. v.2. Brasília, 1998. 
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docência. São Paulo: Cortez, 2004.
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
Prática de Ensino e Est. Sup. Em Gestão Das organizações Não Escolares
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Vila Velha
2018
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Prática de Ensino e Est. Sup. Em Gestão Das organizações Não Escolares
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina Prática de Ensino e Est. Sup. em Gestão Das organizações Não Escolares sob orientação do Professor Magda Maria Ventura Gomes da Silva
 
 
 Curso: Pedagogia
Vila Velha
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................. 03 CAPÍTULO I- IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO...............................04 1.1CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO OBSERVADA..................................................................................................04
1.2 APRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS................................................................................................ 07
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIV. OBSERVADAS E REALIZADAS..............................................................................................08
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................10
REFERÊNCIAS................................................................................................11
INTRODUÇÃO
3
Este relatório descreverá uma experiência de estágio em Gestão em Organizações Não Escolares, realizado na sede administrativa da XXXXXXXXX, no período 02 de Outubro a 25 de outubro de 2018.
No primeiro capítulo serão descritos a estrutura e o processo de gestão da instituição, identificando de forma geral o local, observando sua estrutura física, o histórico da fundação, o levantamento do quadro de profissionais e quais as formas de gestão da equipe.
No segundo capítulo serão descritos as atividades desenvolvidas durante o estágio, de forma crítica e fundamentada nas aulas da disciplina e em suas principais referências teóricas.
No terceiro capítulo serão descritos as considerações finais do estágio, se objetivo foi cumprido e se as expectivas foram ou não alcançadas.
CAPÍTULO I - IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO.
A XXXX surgiu, de fato, no ano 1997 fundada pelo Padre XXXXX, que, na época, ainda era um seminarista, e pela Senhora XXXX (in memoriam: 15/06/1947-22/08/2001), com a proposta de ser uma comunidade religiosa de vida e aliança que congrega pessoas movidas, a qualquer tempo, pela vontade de viver uma vida fraterna em comum, comungando dos mesmos ideais de fé, porém, fundamentada no Cristianismo e tendo por bases dogmáticas, catequéticas, missionárias e evangelizadoras a confissão religiosa Católica Apostólica Romana. A gestão participa de todo processo educativo que vai desde da gestão financeira a analise de resultados na vida dos assistidos.
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO OBSERVADA
1. Breve histórico da Organização - A Associação Mensageiros da Boa Nova surgiu, de fato, no ano 1997 fundada pelo PadreXXXXXXXX, que, na época, ainda era um seminarista, e pela Senhora XXXXXXX (in memoriam: 15/06/1947-22/08/2001), com a proposta de ser uma comunidade religiosa de vida e aliança que congrega pessoas movidas, a qualquer tempo, pela vontade de viver uma vida fraterna em comum, comungando dos mesmos ideais de fé, porém, fundamentada no Cristianismo e tendo por bases dogmáticas, catequéticas, missionárias e evangelizadoras a confissão religiosa Católica Apostólica Romana. Inspirada pelo ideal de promover uma “nova evangelização” de acordo com as faixas etárias, a comunidade assumiu o compromisso de fazer, em todo tempo, com que “crianças evangelizem crianças, adolescentes evangelizem adolescentes e jovens evangelizem jovens com novos métodos, novas expressões e novo ardor”, consolidando sua atuação missionária enquanto Igreja que acolhe todas as gerações de maneira respeitosa e carismática.
Adotando como Carisma “Ser Boa Nova para os outros sendo verdadeiros Mensageiros!
Seus fundadores, juntamente com outros membros que ingressavam na comunidade, iniciaram uma trajetória de vida missionária que compreendia ir além das fronteiras internas da igreja, promovendo visitas às famílias de diferentes localidades. No início o desejo era de realizar visitas às residências no município de Vitória, visando formar uma comunidade eclesial, entretanto, ao longo de alguns anos detectaram diversos problemas de contexto social que denunciavam situações de vulnerabilidade e risco social, em diversas áreas. Isso fez os fundadores perceberem que a desigualdade social culminava em exclusão de milhares de pessoas que não possuíam seus direitos resguardados, pois não tinham acesso à saúde, educação, emprego e assistência social, e que tal realidade precisava ser mudada.
· Localização e endereço - A Associação está situada na área urbana da capital, na rua XXXXXXXXXXXXXXXX. Num bairro comercial e sua localização é de fácil acesso e de grande movimentação, pois a mesma fica próxima de lojas, supermercados, padarias, entre outros comércios.
Missão: Subi a uma alta montanha, para anunciar a boa-nova a Sião e como pastor apascentar seu rebanho.
Visão: Ser uma comunidade que anuncia e pastoreia com o poder do Espírito Santo.
Valores: Coragem, Cuidar, Oração, Santidade, Confiança, Firmeza, Fecundar, Amor, Autenticidade, Perseverança, Alegria, Humildade, Obediência, Paciência, Louvor, Compassivo, Esperança.
Desse contexto, surgiram os projetos sociais:
· Projeto Arca da Aliança: O Projeto arca da aliança, atende 70 crianças e adolescentes junto com os familiares em situação de vulnerabilidade social, sendo os mesmos, contemplados com atividades socioeducativas. O projeto está localizado em Retiro Saudoso - Cariacica - ES.
· Missão Bom Pastor: A Missão Bom Pastor, proporciona as famílias de baixa renda, que não possuem condições de prover a própria casa, doação de alimentos, como verduras e cestas básicas. Promove acompanhamento social, visitas domiciliares e capacitação através de oficinas e cursos profissionalizantes para geração de renda. O projeto está localizado em Retiro Saudoso - Cariacica - ES.
Além desses projetos a instituição, também, realiza missas e retiros religiosos para crianças a partir de 11 anos, jovens a partir de 15 anos e adultos que estão em busca de crescimento espiritual.
· Estrutura e funcionamento da Organização - Sede Administrativa própria: Um prédio com 3 andares, 1º andar- capela de oração, Loja de Artigos Religiosos, cozinha, 1 banheiro masculino e um feminino para o público.
2º andar – funcionamento do escritório – uma sala para o administrativo/ financeiro = consta de 01 administrador, 02 dois auxiliares administrativo.
Três computadores, mesas, cadeiras, armários para arquivos, impressora, telefone e internet.
Uma sala da equipe de associados benfeitores: 03 Funcionários..
3 mesas, 03 computadores, uma impressora a laser, armários para arquivos.
Mesas e computadores atualizados de boa qualidade e internet também de boa qualidade. Precisa melhorar a parte dos armários e espaços para arquivos. Estrutura do ambiente passando por reformas.
1.2- APRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS
Na sede administrativa (local que realizou-se o estágio) quem faz a gestão da equipe é a diretora financeira. Cabe a ela, também, efetuar pagamentos, controles bancários, registros burocráticos.
Os auxiliares administrativos, preparam planilhas de faturamento e documentações para o envio para a contabilidade. Na outra sala, eles preparamas cartas, os boletos, os convites que serão enviados aos benfeitores (pessoas que contribuem financeiramente e voluntariamente com a instituição) pelo correio e online.
O recrutamento é através de entrevistas e curriculum.
O monitoramento, através de escalas e horários de funcionamento.
A avaliação é através do retorno dado a equipe administrativa pelos sócios contribuintes ( benfeitores).
A formação dos profissionais acontece com cursos de capacitação, fóruns, palestras e treinamento. Fornecidos pela própria entidade e parcerias com benfeitores, órgãos do governo e não governamentais.
Nota-se, que a equipe é bem empenhada e comprometida na busca de melhores condições sociais e financeiras para os seus assistidos.
CAPITULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
Quando um estudante de Pedagogia tem que realizar um estágio em uma instituição não escolar. A primeira pergunta que surge é: O que um pedagogo pode fazer fora dos muros escolares? E foi com essa indagação que iniciei o estágio.
O desenvolvimento das atividades aconteceram numa instituição religiosa denominada XXXXXXXXX.
A missão, visão e valores da instituição são fundamentados em princípios religiosos e são respeitados por seus colaboradores.
A chefe da equipe, apesar de ser muito solicitada, lidera com parcimônia todos a sua volta, impõe-se sem precisar ser autoritária. Um exemplo disso aconteceu quando uma funcionária, que trabalha lá há alguns anos, chegou para ela e disse:
- Fulana, como que faz esse relatório?
E a chefe falou:
- Mas eu não já te expliquei como faz? Poxa, tô cheia de coisas pra fazer….
E a funcionária:
- Sim, mas eu esqueci. Desculpa!
A chefe responde:
- Tá bom, venha aqui que eu vou te explicar novamente.
A chefe, apesar de estar muito ocupada, parou para explicar novamente a funcionária como que tinha que ser feito a tarefa e com isso a motivou a continuar sendo produtiva. Nas palavras de Ervilha (2008, p. 54) “Liderar é influenciar e conduzir pessoas nas situações em que é identificado um objetivo claro e definido, que busca os resultados desejados.”
Com essa atitude, a chefe conduziu a funcionária ao objetivo maior, que é a busca pelos resultados.
Por ser uma instituição sem fins lucrativos, ela não trabalha com sistema de recompensas ou benefícios, pois a mesma se mantém através de doações e recursos próprios. Em conversa com a administradora, mencionei sobre a importância desse tipo de incentivo. Para Chiavenato (2006), os sistemas de recompensa têm por principal objetivo a excelência do serviço prestado, e para que o funcionário consiga alcançar as expectativas propostas, trabalha em benefício da organização e tem um alto grau de comprometimento e responsabilidade nas tarefas realizadas.
Quando o funcionário trabalha motivado se compromete mais com os objetivos da empresa, assim, todos tendem a ganhar.
Sobre aquela indagação quando inciei o estágio, percebi que não era somente minha, pois, no setor administrativo não tem pedagogo, inclusive, foi a primeira vez que uma estudante de pedagogia realizou um estágio neste setor, sendo assim, as dúvidas sobre o papel do pedagogo numa empresa, eram muitas.
Sabe-se que a tarefa do pedagogo em ONG’s, hospitais, empresas e demais instituições não-escolares está diretamente ligada ao processo formativo dos profissionais. Sendo assim:
O pedagogo, assim, é um agente educacional nas organizações e sua função é a concretização da educação dentro dos interesses empresariais de cada momento específico. Estabelece-se na organização como um profissional que agrega valores, juntamente com outros profissionais. Acompanha todo o desenvolvimento profissional dos colaboradores e seu desempenho viabiliza cursos internos e externos, técnicos ou comportamentais. (KOWALCZUK; VIEIRA, 2011, p.12.468)
Dessa forma, o pedagogo tem função de agregar valor à formação dos profissionais que trabalham com ele, estando a par com o desenvolvimento de todos que estão envolvidos de alguma forma com a instituição.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estágio oportunizou compreender de forma prática o papel do pedagogo em uma organização não escolar.
Mesmo tendo trabalhado em empresas anteriormente, somente o estágio me propiciou uma visão diferente do que significa trabalhar em equipe.
Baseando-me no que foi estudado durante o curso e na disciplina de estágio nas organizações não escolares, especificamente, compreendi que o pedagogo tem a função geral de realizar um diagnostico e a partir do mesmo fazer o levantamento das necessidades e falhas existentes no processo ensino aprendizagem usando métodos, técnicas e estratégias adequadas para determinado grupo ou individuo, sendo dessa forma onde houver aprendizagem o pedagogo sempre terá como contribuir, desmentindo a ideia de que o ensino e a aprendizagem limitam se aos muros das escolas.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: O capital humano das organizações. 8. ed. - 3. reimp. São Paulo: Atlas, 2006. 515p.
Ervilha, A. j. Limão. Liderando Equipes para Otimizar para Otimizar Resultados. São Paulo: Nobel, 2008, p.54. V
KOWALCZUK, Lidiane Mendes Ferreira; VIEIRA, Alboni Marisa Dudeque Pianovsli. O Pedagogo nas Organizações. In: X Congresso Nacional de Educação- EDUCERE. Curitiba, PR. Pontifícia Universidade Católica. 12467-12475.
de 22 pági

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