Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Conteudista Prof. Dr. Edmundo Alves de Oliveira Revisora Profª.Dra.JULIENE DE CÁSSIA LEIVA 2 APRESENTAÇÃO Este material foi preparado para auxiliar na organização e formatação dos trabalhos acadêmicos previstos em sua trajetória, como estudante de pós graduação, especialmente em se tratando da construção do estudo que dará origem ao trabalho de conclusão de curso. É muito importante que os apontamentos e informações acerca da realização e redação formal da pesquisa científica sejam observados atentamente, na medida em que irão viabilizar o seu acesso a um conjunto cada vez mais amplo e aprofundado de conhecimentos, que vão ao encontro do seu interesse enquanto profissional. Nesse sentido, a compreensão acerca da coerência interna do projeto de pesquisa, observando-se a correspondência entre os objetivos propostos e os procedimentos metodológicos adotados, bem como a consideração dos cuidados éticos inerentes aos procedimentos adotados, serão diferenciais bastante relevantes em sua formação. Para tanto, procure realizar as atividades propostas seguindo com rigor as indicações presentes neste material. A aprendizagem então alcançada irá permitir investigações cada vez mais precisas e apuradas em seu aprimoramento como pesquisador. Bons estudos! 3 FORMAS DE SE ESTRUTURAR A PESQUISA E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO Este módulo de metodologia objetiva apresentar teorias metodológicas, técnicas de pesquisa e normas estruturais para a realização do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Para dar início a esse trabalho, é indispensável que haja uma sistematização de nossas intenções em termos de produção de conhecimento, o que irá constituir no chamado projeto de pesquisa. O projeto é um plano de trabalho, é uma proposta detalhada, seguindo determinadas regras, explicitando o que se pretende fazer, a importância e os fundamentos dessa iniciativa e como será desenvolvido o trabalho. O projeto permite visualizar a proposta de pesquisa e acompanhar o desenvolvimento do TCC. Auxilia na manutenção do caminho a ser seguido, isto é, evita que se gaste energia, tempo e dinheiro desnecessariamente com a pesquisa e a produção do TCC. Ainda que, muitas vezes, durante o desenrolar da elaboração do TCC, surjam dúvidas e imprevistos que exigirão alterações no projeto inicial, as mudanças deverão ser feitas com ajuda do orientador, garantindo um bom resultado do trabalho final. A elaboração do projeto corresponde à organização de ideias lógicas que serão cruzadas entre si, para se chegar ao tema central do TCC. Cabe ao pesquisador dedicar-se à elaboração primoroza do projeto, já que dessa forma sua concretização ocorrerá com maior tranqüilidade. No entanto, ao iniciar esse processo é possível que o pesquisador encontre algumas dificuldades, como as listadas no Quadro a seguir. A superação de cada uma delas irá constituir um passo significativo na construção do trabalho, já que irá garantir a segurança sobre os procedimentos de coleta e análise de dados previstos. Entre os principais problemas a serem enfrentados no início da elaboração do projeto de pesquisa, a definição do tema a ser estudado encontra- se em destaque. Isto se dá pois tal definição está ligada à delimitação mais precisa dos interesses, curiosidades e inquietações do pesquisador, muitas vezes intrinsecamente atrelados à sua experiência profissional e de vida. 4 Nesse contexto, algumas dicas podem ser úteis, frente à tarefa de delimitar um determinado problema de pesquisa, assim como de formular claramente a pergunta a ser respondida nesse processo. Quadro 1 - Principais dificuldades encontradas no início da elaboração de um projeto de pesquisa Dificuldade Realidade Diagnóstico Prognóstico Não sei o que pesquisar Faltam ideias! Não me sinto capaz! Estou desanimado! A falta de conhecimento sobre a área da pesquisa não permite ter ideias sobre o que vale ou não a pena pesquisar. Ler, estudar e, assim,compreender mais sobre a área tornam-se atividades imprescindíveis. Quanto mais conhecemos, mais sentimos interesse e vontade de aprofundar o conhecimento (realizando a pesquisa). Tenho muitas ideias e não sei qual escolher Confusão por ter muitas ideias! Desejo de pesquisar muitas coisas! Falta de um objetivo! “Maria vai com as outras!” Desorientado por causa da falta de foco! Não inicie uma pesquisa sem um orientador, isso faz com que você se perca nas ideias que lhe passam pela cabeça. A todo instante mudar de tema fará você perder tempo. Analisar os “prós e contras” das ideias que temos. A pesquisa acadêmica exigida não tem que ser extremamente abrangente e nem considerada como a sua última produção acadêmica. Escolha um tema seguindo duas regras básicas: aquilo que você gosta e tem prazer em estudar (pesquisar) e, ao 5 mesmo tempo, aquilo é mais prático de ser feito dentro do tempo que você tem para realizá-lo. Fico com preguiça em seguir as recomendações do orientador Falta de preocupação e de comprometimento! Só quer acabar e ter certificado! Falta de um tema coerente e bem delimitado! O projeto e a monografia serão uma verdadeira "colcha de retalhos"! Muitas pessoas preferem fazer as coisas da maneira mais difícil e menos produtiva possível. Reveja suas prioridades e considere os benefícios a serem obtidos com a realização do trabalho e a conclusão do curso. Não há necessidade de se “reinventar a roda!” Busque identificar as “lacunas” no campo de conhecimento e otimizar seus esforços para ir ao encontro delas, com o máximo de objetividade. Insegurança sobre o tema: é nesse momento que se deve manter o primeiro contato com o professor e possível orientador, procurando discutir sobre suas ideias e possíveis temas. Significa, portanto, uma sondagem preliminar para se tentar chegar a algum tema específico para o TCC. Levantamento do Contexto: com a escolha do tema, deve-se verificar o nível de conhecimento ou domínio existente sobre o tema escolhido. Se não houver aptidão para desenvolvê-lo, recomenda-se retornar à “tempestade de ideias”, em busca de alternativas que se mostrem interessantes. 6 Delimitação: após a escolha do tema, deve-se delimitá-lo, priorizando- se os caminhos a seguir. Nesse aspecto, é preciso discutir: densidade do tema e o conteúdo básico a ser abordado, bem como procurar sondar a riqueza do tema, para que o TCC tenha, parcial ou totalmente, características inéditas em suas abordagens. Para escolher um tema A escolha do tema da pesquisa deverá se iniciar pela definição da área de conhecimento na qual o aluno pretende trabalhar. Quanto mais específica for a área escolhida, mais fácil será para o pesquisador encontrar seu objeto de pesquisa. Qual é a área que você pretende pesquisar? A partir dessa resposta é que se torna possível escolher qual será o tema (dentro da área) a ser pesquisado. Veja que você escolheu um curso e dentro dele muitos assuntos foram abordados. Procure focar naqueles que mais despertam o seu interesse, de modo que realizar sua pesquisa seja uma atividade para a qual exista motivação. É possível, ainda, que exista o interesse de trabalhar a partir de dois ou mais ramos do conhecimento. Assim, serão organizadas pesquisas caracterizadas como: Multidisciplinares: quando a pesquisa está sob a perspectiva de duas ou mais áreas do conhecimento; Interdisciplinares: quando se analisa o tema sob a perspectiva de duas ou mais áreas doconhecimento relacionando-as entre si; Transdisciplinares: quando a análise é feita sob a perspectiva de duas ou mais áreas do conhecimento, dando origem a um novo conhecimento, distinto dos anteriores. 7 Selecionada(s) a(s) área(s) do conhecimento em que se pretende trabalhar, é necessário identificar um problema a ser pesquisado e uma pergunta de pesquisa (questionamento que irá guiar o pesquisador) naquela área e tema, a partir da qual vale a pena empreender esforços, no sentido de produzir respostas e gerar discussões esclarecimentos pertinentes e relevantes. Para escolher o problema de pesquisa A pesquisa acadêmica não é mera compilação do conhecimento adquirido ao longo de uma trajetória como estudante. Deve dar visibilidade a uma questão que se mostre importante no campo de conhcimento em questão, ou seja, que se justifique cientifica, profissional e socialmente. Para tanto, deve-se partir daquilo que outras pessoas já construíram como conhecimento sobre o seu tema de interesse, ou seja, fundamentar-se em materiais presentes na comunidade científica, e não em opiniões particulares ou senso comum. Sendo assim, quatro perguntas básicas deverão ser respondidas positivamente para que o tema possa ser eleito com acerto: Quadro 2 – Perguntas básicas e recomendações para a escolha de um problema de pesquisa Tenho interesse no problema? Curiosidade pessoal e ou profissional em relação ao problema. Você deve se sentir atraído pelo problema proposto. Sua curiosidade quanto ao tema de estudo pode provir de interesses pessoais ou profissionais. Sou capaz de resolver o problema? Conhecimento e experiência em relação ao problema. Você deve propor um problema que tenha maior facilidade em resolver por seus conhecimentos e experiências anteriores à pesquisa. Há interesse social na resolução do problema? Originalidade e relevância social do problema. Você tem que se perguntar sobre a relevância do tema a ser pesquisado. 8 Tenho tempo para tratar desse problema? Bibliografia, financiamento, possibilidade de coletar dados, prazo para apresentar os resultados. Todos nós temos uma vida atribulada e com muitas coisas a ser feitas ao mesmo tempo. Você deve saber se tem o tempo necessário para realizar o que esta propondo pesquisar. Tendo em vista a importância de compreender como estão interligadas as diferentes partes de um projeto de pesquisa, e, posteriormente, de um TCC, vamos considerar quais as características inerentes a esse tipo de trabalho. Os fundamentos para a pesquisa Na academia a expressão "marco teórico" é utilizada muitas vezes para designar o autor, cujas ideias mais influenciaram o pesquisador em sua formação. Marco teórico, porém, é uma concepção teórica da realidade concebida ou consagrada na obra de determinado pensador. As pesquisas jurídicas, por exemplo, sempre retomam uma série de conceitos que necessitam de um fundamento teórico de apoio: crime, democracia, soberania, cidadania, direito, justiça, etc. Se cada pesquisador precisasse desenvolver seus próprios conceitos, a pesquisa certamente não evoluiria. Assim, o pesquisador parte do pressuposto de que a concepção teórica de determinado autor sobre aquele conceito é suficientemente adequada. O pesquisador deverá, no âmbito de sua área de estudos e do seu tema de interesse, buscar autores de referência que já produziram conhecimentos sobre ele. Tipos de Conhecimentos desenvolvidos pelo Homem O conhecimento diz respeito às capacidades, habilidades e competências para entender a vida, resolver problemas e se relacionar com o mundo, os animais e as pessoas. Sem conhecimento o ser humano não tem o 9 que lhe é mais essencial: a sua própria humanidade. Queremos dizer que é inerente ao ser humano buscar conhecimento, seja para suprir suas necessidades ou para suprir suas curiosidades. O conhecimento não surge espontaneamente, ele é fruto das experiências vividas ou produzidas pelo homem. O conhecimento pode ser acumulado para ser aplicado novamente e transmitido ao demais para que, assim seja estudado, aprendido e aplicado quando necessário. O ser humano criou diversas formas de conhecimento ao longo de sua existência. São conhecimentos que se distinguem na forma e em suas aplicações, mas não podemos afirmar que existe uma diferença de importância entre eles. Todas as formas de conhecimento são válidas e importantes. O conhecimento empírico, também definido como conhecimento do senso-comum, ou vulgar, é o conhecimento desenvolvido pelas experiências do dia a dia. O conhecimento formulado por meio de ações que não foram planejadas. Um exemplo dessa forma de conhecimento está em nossa habilidade de saber que, em determinados momentos, o “dia está para chuva”. Ou seja, ao longo de nossas vidas e das experiências que tivemos, constituímos uma forma de conhecimento que nos permite predizer acontecimentos. É um conhecimento não sistematizado, mas importante e válido. O conhecimento filosófico, por sua vez, se formou por meio da reflexão humana. É um conhecimento especulativo sobre a realidade, os fatos e os fenômenos da vida (particular) e do cosmos (universal). Kant refletiu filosoficamente para entender se é possível à razão humana decidir, com toda segurança, se um problema teórico é solúvel ou não, podendo chegar, caso seja solúvel, ao conhecimento do que é procurado. O conhecimento teológico se fundamenta na fé. É a crença em que determinadas afirmações são verdades divinas (dogmas). Para o conhecimento teológico, o acreditar, a fé, é fundamental. É a fé que nos traz a explicação de determinados atos como sendo a intervenção divina na realidade mundana por meio de milagres. Os dogmas religiosos oferecem os fundamentos para se entender a vida e o todo (o universo). 10 Já o conhecimento científico busca, por meio de experimentações, construir uma explicação racional e comprovada de fatos e ou acontecimentos. A ciência trabalha com a análise e a resolução de problemas vivenciados ou teóricos (abstratos), muitas vezes fazendo uso de hipótese(s) a ser(em) testadas e comprovada(s), ou não. Ou seja, o conhecimento científico se fundamenta na racionalidade e na lógica e se estabelece a partir dos processos de pesquisa norteados por métodos para, assim, atingir resultados sistemáticos, objetivos e verificáveis. O conhecimento científico busca a comprovação e é, permanentemente, contestado por novas pesquisas e descobertas. Cada vez mais se percebe que a ciência não tem a capacidade de atingir verdades definitivas. Dessa forma, podemos considerar que o conhecimento científico está em constante aperfeiçoamento. O pesquisador trabalha analisando determinados fenômenos, por meio de um método científico considerado adequado para produzir respostas racionais, que possam ser comprovadas e eventualmente reproduzidas. Podemos utilizar o exemplo do cientista que busca analisar e explicar como o HIV produz a AIDS no ser humano, com o objetivo de produzir conhecimento para a cura da doença. MÉTODO DE PESQUISA CIENTÍFICA O conhecimento científico é gerado por pesquisas que, por sua vez, partem de um problema, do qual deriva urna pergunta que precisa ser respondida. O Método Científico surgiu da necessidade de se organizar a pesquisa para se chegar ao meio mais adequado e racional de conhecer, explicar e controlar os acontecimentos. Em muitos casos, quando encontramos um problema para pesquisar, temos uma possível linha de solução, ou seja, uma resposta ainda não avaliada. Essa resposta provisória que é dada à pergunta de pesquisa denomina-se hipótese e sobre ela serão definidos os rumos da pesquisa. É pormeio da pesquisa que será testada a veracidade ou não da hipótese previamente apresentada. 11 As hipóteses, na maioria das vezes, aplicam-se a propostas de pesquisa em que ocorrem investigações de campo, ou seja, quando o pesquisador conduz um estudo que não se restringe à leitura e análise das obras existentes na literatura científica, mas busca respostas abordando documentos não publicados ou abordando diretamentete as pessoas envolvidas. A definição dos objetivos Uma pesquisa científica poderá apresentar um objetivos geral e objetivos específicos: O objetivo geral da pesquisa científica é oferecer uma resposta ao problema que é o núcleo da investigação, em muitos casos testando a veracidade da hipótese de trabalho. Os objetivos específicos da pesquisa, por outro lado, estão voltados para as perguntas secundárias que o pesquisador deverá responder, que em conjunto levarão à consecução do objetivo geral. A justificativa da pesquisa A justificativa consiste na exposição das razões que levaram à proposta da pesquisa. Evidentemente, o principal elemento a ser explicitado aqui é o interesse científico na produção de respostas para a pergunta formulada, o qual terá implicações profissionais e sociais, pois será a partir dele que o orientador, a universidade e as agências de financiamento irão decidir se há ou não interesse institucional em se concretizar o projeto de pesquisa. O método da pesquisa Nesta parte do projeto, o pesquisador deverá expor quais serão os procedimentos adotados na coleta e na análise dos dados, bem como os cuidados éticos a serem tomados durante a execução da pesquisa. Uma das formas de caracterizá-la, nesses termos, é a indicação de como serão analisados os dados obtidos: considerando predominantemente sua dimensão qualitativa, quantitativa ou ambas. 12 Pesquisa qualitativa Uma pesquisa qualitativa explora em primeiro plano aspectos conceituais do fenômeno estudado, o conteúdo das respostas encontradas, mais do que sua freqüência. Pesquisa quantitativa Esse tipo de pesquisa é apropriado para medir, quantificar elementos inerentes à realidade estudada. Pode fazer uso de técnicas estatísticas sobre os dados coletados. TIPOS DE PESQUISA A pesquisa científica é uma forma de se fazer descobertas, responder inquietações e aumentar o conhecimento racional sobre inúmeros fenômenos. Para tanto, existem diversas formas de se realizar uma pesquisa, de acordo com as peculiaridades de cada contexto. Abaixo mencionamos as mais conhecidas: Pesquisa bibliográfica A pesquisa bibliográfica realiza-se por meio da análise de livros, artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Nela o pesquisador avalia, compara e reelabora o conhecimento produzido ou os fatos expostos nessas obras, conforme os critérios estabelecidos previamente, em consonância com os objetivos propostos. Pesquisa documental Quando os dados necessários para responder a pergunta de pesquisa encontram-se em documentos como prontuários, fotografias e outros registros que não constituem publicações científicas, mas vem a ser fontes confiáveis para a produção de conhecimento sobre o fenômeno em questão. 13 Pesquisa experimental A pesquisa experimental é mais utilizada na área das ciências naturais e biológicas. Este tipo de pesquisa necessita de aparatos especialmente elaborados para garantir o controle de variáveis, do qual depende a obtenção de resultados bastante preciso. Estudo de caso O estudo de caso refere-se ao estudo minucioso e profundo de um determinado fenômeno, em uma situação bem delimitada (um indivíduo, uma família, uma empresa). Permite aprofundar descobertas de aspectos relevantes sobre as peculiaridades do caso em questão, ainda que estas não possam ser amplamente generalizadas. Pesquisa-ação Essa forma de pesquisa pressupõe que o pesquisador interaja com os participantes, alterando propositalmente a realidade pesquisada, sendo que essa alteração se constitui em mais um elemento da análise. Como podemos perceber, ao realizar uma pesquisa que utiliza informações a serem coletadas junto a seres humanos mais diretamente, ou seja, aquelas que não estão publicadas na literatura científica, em forma de artigos ou livros, o pesquisador precisa assumir os riscos inerentes aos procedimentos de coleta de dados que irá utilizar. Tais riscos podem envolver uma variedade de prejuízos ao participante da pesquisa, dependendo da situação em que se encontra, que vão desde lesões físicas até desconforto emocional e danos morais. Sabemos que o objetivo do pesquisador é a produção de conhecimento, e o quanto esta pode gerar benefícios. Nesse sentido, sempre que uma pesquisa prevê a abordagem mais direta a seres humanos, o projeto deve ser submetido à análise de um Comitê de Ética em Pesquisa, para que seja avaliado se os benefícios proporcionados pela pesquisa em questão superam os riscos que apresenta. Em caso positivo, ainda assim os pesquisadores deverão adotar medidas para minimizar a possibilidade da concretização dos riscos, bem como informar como irão proceder caso esses riscos venham a se concretizar, de 14 modo a arcar com as suas consequências. Tais cuidados mostram-se necessários para a proteção dos participantes da pesquisa e do próprio pesquisador, que irá organizar o seu trabalho segundo os critérios éticos previstos, amparado por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)*. Enquanto um exercício importante para a formação de profissionais de nível superior, a realização de uma pesquisa e sua apresentação no formato de um Trabalho de Conclusão de Curso caracteriza-se como oportunidade de discussão e reflexão sobre a realidade estudada. O projeto de pesquisa e o Trabalho de Conclusão de Curso são exemplos de redação científica. O primeiro apresenta a proposta de trabalho que irá resultar no segundo, de modo que a clareza e organização alcançada no projeto são decisivas para o seu sucesso. Nesse percurso, procure atentar para os seguintes itens, indispensáveis em trabalhos acadêmicos: * Para maiores informações sobre essas exigências, consulte a Resolução 466/12 (BRASIL, 2012), disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html>. 15 LINGUAGEM CULTA VOCABULÁRIO ESPECÍFICO DA ÁREA DO ESTUDO CORREÇÃO GRAMATICAL ABSOLUTA FORMALIDADE LÓGICA NA ORGANIZAÇÃO TEXTUAL APROFUNDAMENTO TEÓRICO E EXPLICATIVO UNIFORMIDADE ESTÉTICA EXPANSÃO DE SIGLAS: NOTA DE RODAPÉ OU PARÊNTESES TRADUÇÃO DE ESTRANGEIRISMOS: NOTA DE RODAPÉ OU GLOSSÁRIO CONCEITUAÇÃO DE TERMOS TÉCNICOS: NOTA DE RODAPÉ OU GLOSSÁRIO ITÁLICO EM ESTRANGEIRISMOS FORMATO – REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados na cor preta, com exceção das ilustrações. Recomenda-se utilizar a fonte Time New Roman (ou Arial), tamanho 12, para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Deve-se usar tamanho menor (fonte 11) e recuo de 4 cm da margem esquerda para citações de mais de três linhas; tamanho menor para notas de rodapé (fonte 10); dados da catalogação na publicação (fonte 11); legendas e fontes das ilustrações e das tabelas (fonte 11), sempre de forma uniforme, ou seja, o tamanho de fonte usado para notas de rodapé deverá ser igual em todas. 16 As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm; no verso, direita e superior de 3 cm, esquerda e inferior de 2 cm. Todo o texto deve ser digitado com espaçoum e meio (1,5) e utilizam-se parágrafos com 1 Tab (exceto citações diretas com mais de 3 linhas). As citações com mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e tabelas devem ser digitadas em espaço simples. O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado a esquerda e separado por um espaço de caractere. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por um espaço entre linhas de 1,5. As referências (bibliografia), ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo, para melhor visualização. Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas para fins de paginação, mas não numeradas. A paginação é colocada, a partir da primeira folha da parte textual (introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. Em relação ao uso de siglas, observa-se que quando elas aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa deve precedê-las, colocada entre parênteses. Ex. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Quadros (cujo conteúdo é predominantemente textual) e Tabelas (cujo conteúdo é predominantemente constituído por numerais) devem ser identificados no corpo do texto na parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos (Ex.: “Quadro 1”). Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada, legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão. Deve estar o mais próximo possível do trecho a que se refere. No caso de ilustrações como gráficos, mapas, organogramas etc, o título deve aparecer juntamente com a informação sobre a fonte, na parte inferior da Figura. 17 Figura 1: Perguntas para cada parte do projeto de pesquisa. Fonte: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=44215>. Acesso: 15 out. 2017. LEMBRE-SE: - o texto deve ser digitado em letra TIME NEW ROMAN (ou Arial), tamanho 12, exceto em citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas de ilustrações e tabelas. Nestes casos a fonte deve ter tamanho menor que o restante do texto. - margens: esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm; no verso, direita e superior de 3 cm, esquerda e inferior de 2 cm. - espaçamento entre linhas: 1,5, e parágrafo com 1 de tabulação. Exceção nas citações literais com mais de três linhas (espaçamento simples e recuo à esquerda de 4 cm) - todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. -a numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual (introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direto da folha. 18 NORMAS PARA CITAÇÃO (NBR 10520) Citações Citação é quando se transcreve o que um autor escreveu, para esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma. As citações podem ser: diretas citação de citação indiretas CITAÇÃO DIRETA: quando há transcrição textual (literal) de parte da obra do autor consultado; a) - Citação Direta Curta (NBR 12256) (com menos de três linhas) - Deve ser feita na continuação do texto, entre aspas. (...) “Consideramos que qualquer cientista está em situação de risco se não encontra relevância em seu trabalho” (KOLLER, 2004, p.21). Obs.: MOTT - autor que faz a citação. 1988 - o ano de publicação da obra deste autor na bibliografia. p.13 - refere-se ao número da página na qual o autor fez a citação (NBR 10520). 19 b) - Citação Direta Longa (com mais de três linhas) - As margens são recuadas à direita em 4 cm, com espaçamento SMPLES, e a letra menor que a utilizada no texto e sem aspas (NBR 10520, item 4.4). Ex: Além disso, a qualidade do ensino fornecido era duvidosa, uma vez que as mulheres que o ministravam não estavam preparadas para exercer tal função. A maior dificuldade de aplicação da lei de 1827 residiu no provimento das cadeiras das escolas femininas. Não obstante sobressaírem as mulheres no ensino das prendas domésticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classe dominavam tão mal aquilo que deveriam ensinar que não logravam êxito em transmitir seus exíguos conhecimentos. Se os próprios homens, aos quais o acesso à instrução era muito mais fácil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino de primeiras letras, lastimável era o nível do ensino nas escolas femininas, cujas mestras estiveram sempre mais ou menos marginalizadas do saber (SAFFIOTI, 1997, p. 193). Coincidência de sobrenomes - diferenciar pelas letras iniciais dos prenomes. (ROQUETE, C., 1998) (VARGAS, J., 2001) (ROQUETE, D., 1998) (VARGAS, L., 2001) Citação de diversos documentos de um mesmo autor e da mesma data: diferenciar pelo acréscimo de letras minúsculas após a data e sem espacejamento (OLIVEIRA, 2000a) (SOARES, 2001a) (OLIVEIRA, 2000b) (SOARES, 2001b) 20 Citação direta de um documento de diversos autores, entre parênteses: separá-los por ponto e vírgula. (CAMPELLO; MAGALHÃES; POWELL; PEBERDY, 1999, v.1, p.68-90) CITAÇÃO DE CITAÇÃO: (citado por, conforme, segundo) texto citado por outro autor dentro. Ou seja, é a citação feita por outro pesquisador. Ex.: O Imperador Napoleão Bonaparte dizia que "[…] as mulheres nada mais são do que máquinas de fazer filhos" (BONAPARTE, apud LOI, 1988, p. 35). Obs.: apud = citado por. CITAÇÃO INDIRETA: É a citação de uma ideia originalmente apresentada por outro autor, porém sem reproduzir as palavras utilizadas por ele em sua publicação. Nesse caso, deve haver o cuidado para não distorcer a ideia original, mas o texto não é o mesmo da fonte consultada, devendo fazer uso de termos e organização diferentes dos adotados nela. Pode ser chamada também de não literal, ou paráfrase. Citação de um autor: Ex: A teoria de Kelsen (1999) pretende estabelecer as bases para a ciência jurídica. Segundo Kotler e Armstrong (2003), o consumidor sofre as influências culturais e sociais, impossíveis de serem controladas. Martins, citado por Gomes (1986, p.37), afirma que as contas de origem e aplicação de recursos têm um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa durante o ano era computado em valores nominais. Somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi concedido às mulheres o direito a educação primária, mas, mesmo assim, o ensino da 21 aritmética nas escolas de meninas ficou restrito as quatro operações. Note-se que o ensino da geometria era limitado às escolas de meninos, caracterizando uma diferenciação curricular (COSENZA, 1993). Citação de vários autores Ex: Diversos autores salientam a importância da utilização do metal nobre nos pinos de implantes dentários (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). Citação de várias obras do mesmo autor Ex: Há nele uma diversidade de formas de trabalho; mas em geral subsumidas no capital, e não externas a ele e que resistem à sua expansão, consoante desejam certos partidários do campesinato, cujo exemplo maior é Martins (1979, 1980, 1984, 1986). Citação de um documento de diversos autores, dentro de uma frase: separá-los por vírgula, colocando um “e” entre o penúltimo e o último. Ex: Baccan, Smith e Orwell (2001, p.165), discutiram esta questão. Citação de documentos diferentes - de datas diferentes – e dos mesmos autores: citar autores separados por ponto e vírgula – colocar datas na ordem cronológica - separadas por vírgulas – seguidas das respectivas páginas. Ex: (BACCAN;ALEIXO; STEIN, 1999, p.17, 2000, p.89, 2001, p.56) Citação da Bíblia Ex: [...] Depois disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far- lhe-ei uma auxiliar igual a ele. [...] Depois, da costela do homem, o Senhor Deus formou uma mulher, e apresentou-a ao homem [...] (BÍBLIA, Gênesis, 2, 15-22). 22 Citação de Obras clássicas Ex: “Turno, agitada el alma de amor, clavando en la muchacha la mirada arde cada vez más em ânsias de pelea” (VIRGILIO, Eneida, XII, 70). Publicações com autoria desconhecida ou não assinadas – cita-se pela primeira palavra do título do documento seguido o ano. Ex: Provendo acesso à comunidade acadêmica de recursos de informação relevantes, de modo a subsidiá-la no desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão (BIBLIOTECA..., 2010). Citação de jurisprudência Citar uma jurisprudência, indicando ao final da citação, entre parênteses, o país, estado ou município, corte ou tribunal, tipo e número do recurso, relator e a data da revista ou livro de onde foi retirada. A referência completa deverá constar no final do trabalho, numa lista à parte de legislação e jurisprudência consultada. Ex: Com efeito, a Constituição Federal de 1988, ao prever em seu art. 226, 3º, de que, para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, não logrou equipará-la, para todos os efeitos, ao casamento (SÃO PAULO, TJ. Ap. 544.013-00/11, Relator: Des. Manuel Ramos, 1999). Citação de legislação Citar uma legislação, indicando ao final da citação, entre parênteses, o país, estado ou município de onde ela se origina, seguido do número e especificação da legislação, data de publicação e da fonte de onde foi retirada. Colocar a referência completa na lista de legislação e jurisprudência consultada. Ex: 23 Como ressalta o artigo 4º da Lei Orgânica dos Partidos Políticos: ‘A ação do partido será exercida, dentro de seu programa, em nome dos cidadãos que integram e sem vinculação com a ação de partidos ou governos estrangeiros’ (BRASIL, Lei nº 4.740, de 15 de julho de 1965, 1965). LOCALIZAÇÃO DAS CITAÇÕES a) No texto: a citação vem logo após o texto, conforme nos exemplos citados acima. b) Em nota de rodapé: a citação aparece no rodapé da página. Neste caso, coloca-se um número ou um asterisco sobrescrito, que deverá ser repetido no rodapé da página. c) No final de cada parte do trabalho: devem ser numeradas em ordem crescente. d) No final do trabalho: todas as citações aparecem no final do trabalho, listadas em ordem numérica crescente, no todo ou por capítulo. REDAÇÃO DA CITAÇÃO A redação da citação livre ou da frase que a antecede deve considerar o uso correto do português, ou seja, observar as pontuações e concordâncias das frases. Devese evitar o uso de símbolos, siglas, expressões estrangeiras ou vocabulário rebuscado. Ex: Para Severino (1986, p. 34), “[…] as contas de origem e aplicação de recursos têm um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa durante o ano era computado em valores nominais”. “As contas de origem e aplicação de recursos têm um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela empresa durante o ano era computado em valores nominais” (SEVERINO, 1986, p.34). 24 “O primeiro prefeito que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja” (FRAGOSO FILHO, 1994). a) Supressões: podem ser utilizadas reticências entre colchetes no início, meio e fim da citação. Ex:] Prosseguindo uma análise geral, “[...] a religião reencontrou uma inesperada força de atuação política” (ANTONIAZZI, 1997, p.59). Podemos pensar que: “a orientação conservadora privilegia a função [...] a religião deve ser traduzida em leis; a moral tradicional do grupo cultural deve ser preservada [...]” (ANTONIAZZI, 1997, p.62). [...] prefeito que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31). b) Pontuação: a pontuação das citações textuais deve ser obedecida, ou seja, se a frase termina com um ponto, este deve ser inserido dentro das aspas. Ex: “Inventou a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja” (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31). c) Interpolações, acréscimos ou comentários: quando necessário, devem ser acrescentados entre colchetes. Ex: Prosseguindo uma análise geral, “[…] a religião [católica] reencontrou uma inesperada força de atuação política” (ANTONIAZZI, 1997, p.59). 25 “A orientação conservadora privilegia a [função da] religião deve ser traduzida em leis; a moral tradicional do grupo cultural deve ser preservada” (ANTONIAZZI, 1997, p.62). “O primeiro prefeito [eleito] que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou a Pampulha com seu [lago artificial], cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja” (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31). “[Cada] prefeito que tentou mudar o destino de Belo Horizonte foi [comparado a] Juscelino Kubitschek de Oliveira. Inventou a Pampulha com seu lago artificial, cassino, casa do baile e igrejinha, que por longos anos ficou sem a bênção da Igreja” (FRAGOSO FILHO, 1994, p.31). “Deus funciona sim, porém a população mundial não inclina seus ouvidos à voz ele. A palavra Dele está aí, todos têm acesso a ela [Bíblia], mas poucos a lêem” (SILVA, 2002, p. 23). d) Erro ortográfico: utilizar a expressão sic (advérbio latino que quer dizer "assim mesmo") entre parênteses depois de qualquer palavra ou frase que contenha um erro gramatical ou que o sentido pareça absurdo. Ex: “Há uma indústria da violência que se associa intimamente à indústria pornográfica. Cultivase (sic) o erotismo associado ao sofrimento, ao martírio, à agressão e não à ternura.” (SOUZA, 2006, p.343). e) Ênfase ou destaque: para enfatizar ou destacar partes de uma citação, utilizar os recursos de grifo, negrito, indicando, ao final da citação, a expressão: “grifo nosso”. Ex: Como fala acerca da sociedade e como fabricante de (inter) mediações, nela os discursos sociais são (re) produzidos, isto é, produzidos novamente, através do acionamento de gramática, poética e olhar determinados e 26 reproduzidos tecnicamente em números sempre mais fantásticos e alucinantes (RUBIN, 1995, p.85, grifo nosso). Citações de documentos de diversos autores Neste caso, deve-se mencioná-los separados por ponto e vírgula. No texto: Ex: Diversos autores salientam a importância da utilização do metal nobre nos pinos de implantes dentários (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). Obs.: neste caso, todos os autores deverão ser citados “um a um” em Referências. Abranches, Santos e Coimbra (1987) afirmam que é extremante difícil saber se a queda da mortalidade infantil é causada pela melhoria no saneamento básico. Mais de três autores Ex: Gonçalves et al. (2004, p.137) salientam que os personagens da obra “um gosto de quero mais” utilizam uma linguagem coloquial. Nas referências: ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à pobreza. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. GONÇALVES, Regina Marta Fonseca et al. Literatura: um gosto de quero mais, São Paulo: Ática, 2004. 27 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS (NBR-6023:2002da ABNT) Todas as citações nas Referências seguem estes elementos essenciais: a) autor (com sobrenome em maiúsculo); b) título (apresentar em itálico, negrito ou sublinhado) e subtítulo, se importante; c) edição; d) local de publicação, editora e data; e) número de páginas ou volume; f) série ou coleção (opcional); g) notas especiais (opcional), quando necessário acrescentam-se elementos à referência para melhor identificar o documento. Citação de textos monográficos no todo (Livro, folheto, dicionário, guia, manual, catálogo, almanaque, enciclopédia, folder, norma técnica, relatório). AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano. Descrição física. (Série ou Coleção). Notas. Ex: MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. 3.ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998. (Biblioteca de Direito do Consumidor, 1). HOUAISS, Antonio (Ed.) Novo Dicionário Folha Webster’s: inglês/português, português/inglês. Coeditor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996. Edição exclusiva para assinantes da Folha de São Paulo. KINJINK, Danilo. A Exceção de Pré Executividade. 1997. 271 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1997. 28 COSTA, Judith Hofmeister Martins. Sistema e Cláusula Geral: a boa-fé objetiva no processo obrigacional. 1996. 2v. Tese (Doutorado em Direito Civil) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 1996. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. Tradução Vera da Costa e Silva et. al. 3.ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990. LION, M. F.; ANDRADE, J. Drogas Cardiovasculares e Gravidez. Separata de: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v.37, n. 2, p. 125-127, 1981. Citação de textos monográficos no todo em meio eletrônico e on-line Inclui os mesmos tipos indicados em meio eletrônico (disquetes, CD- ROM, online e etc.). Obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos, acrescidos das informações relativas à descrição física em meio eletrônico. AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano. Descrição física. (Série ou Coleção). Notas. Número de CD-ROM. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em. AUTOR. Título: subtítulo. Cidade de publicação: Editora, ano. Descrição física. (Série ou Coleção). Notas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Ex: KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia e Dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. CD-ROM 5. ALVES, Castro. Navio Negreiro. Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/l_port2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002. 29 Citação de partes de textos monográficos (capítulo, volume, fragmento e outra (s) partes de uma obra, com autor(es) e ou títulos próprios) Elementos essenciais a) autor (es); b) título da parte, subtítulo (se houver); c) expressão “In:” ; d) autor (es) da obra no todo (se houver); e) título da obra no todo; f) local, editora e data da obra no todo; g) páginas da parte, capítulo ou volume. AUTOR do capítulo. Título do capítulo. In: AUTOR da monografia. Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano. Número do volume, capítulo, página inicial e final da parte. (Série ou Coleção). Notas. Ex: ZAVASCKI, Teori Albino. Medidas Cautelares e Medidas Antecipatórias. In: GIORGIS, José Carlos Teixeira (Org.) Inovações do Código de Processo Civil. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997. p. 23-46. SANTOS, F. R. dos. A Colonização da Terra do Tucujus. In: SOUZA, J. F. História do Amapá, 1° grau. 2.ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. p. 15-24. Verbete de dicionário MEDIKAMENT. In: TOCHTROP, L. Dicionário alemão-português. 9. ed. São Paulo: Globo, 1996. p. 352. 30 Citação de partes de textos monográficos em meio eletrônico e on-line CD-ROM AUTOR do capítulo. Título do capítulo. In: AUTOR da monografia. Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano. Número do volume, capítulo, página inicial e final da parte. (Série ou Coleção). Notas. Número de CD-ROM. Ex: CALDEIRA, J. et al. A luta contra o tráfico. In: ______. (Org.). Viagem pela história do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. cap. 8, p. 181-198. 1 CD-ROM. On-line AUTOR do capítulo. Título do capítulo. In: AUTOR da monografia. Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano. Número do volume, capítulo, página inicial e final da parte. (Série ou Coleção). Notas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Ex: MITCHELL, K. J. et al. (Ed.). Testing and licensing beginning teachers. In:______. Testing teacher candidates: the role of licensure tests in improving teacher quality. Washington: National Academic Press, 2001. p. 34-69. Disponível em:<http://www.nap.edu/books/0309074207/html>. Acesso em: 26 nov. 2001. Verbete de dicionário NAZARÉ, E. J. In: DICIONÁRIO Cravo Albin da música popular brasileira. Idealização e supervisão geral de Ricardo Cravo Albin. [Rio de Janeiro]: Fundação Biblioteca Nacional, 2001. Disponível em: <http://fbn- 202.bn. br/scripts/dicionario.exe/verbete?busca=NAZARETH,%20Ernesto&tipo=A>. Acesso em: 27 nov. 2001. Citação de Periódicos (Inclui coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno, etc., na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos, de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções e reportagens). 31 Periódicos no todo É utilizada em listas de referências e catálogos de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras. Elementos essenciais a) título; b) local de publicação; c) editor; d) datas de início e encerramento da publicação. TÍTULO DO PERIÓDICO. Cidade de publicação: Editora, ano do primeiro volume - ano do último volume (para coleção encerrada). Periodicidade. ISSN (quando houver). Ex: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Partes de periódicos Inclui volume, fascículo, números especiais e suplementos com título próprio, comunicações, editorial, entrevistas, recensões. Elementos essenciais: a) título; b) local; c) editora; d) numeração do ano e/ou volume; e) número do fascículo; f) data de publicação; g) número de páginas (opcional). 32 Ex: DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000. Citação de artigo /ou matéria de periódico Elementos essenciais: a) autor (es); b) título da parte ou matéria; c) título da publicação; d) local de publicação; e) volume ou ano; f) fascículo e/ou número; g) páginas inicial e final; h) data ou intervalo de publicação. AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do periódico, (abreviado ou não), cidade de publicação, v. seguido do número do volume, n. seguido do número do fascículo, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen, mês abreviado(se houver). Ano. Ex: FRADERA, Véra Maria Jacob de. A circulação de modelos jurídicos europeus na América Latina: um entrave à integração econômica no Cone Sul? Revista dos Tribunais, São Paulo, v.86, n.736, p.20- 39, fev. 1997.Artigo e/ou matéria de periódico em meio eletrônico e on-line Obedecem aos padrões indicados acima, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online). 33 AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do periódico (abreviado ou não), cidade de publicação, v. seguido do número do volume, n. seguido do número do fascículo, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen, mês abreviado (se houver). Ano. Número de CD-ROM. Ex: DIEMENTE, D. Demonstrations of the enormity of Avogadro’s number. Journal of Chemical Education, Madison, v. 75, n. 12, p. 1565-1566, Dec. 1998. 1 CD- ROM. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em. AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do periódico (abreviado ou não), cidade de publicação, v. seguido do número do volume, n. seguido do número do fascículo, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen, mês abreviado (se houver). Ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Ex: RIBEIRO, P. S. G. Adoção à Brasileira: uma análise sóciojurídica. Dataveni@, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.htm>. Acesso em: 10 set. 1998. Artigo e/ou matéria de jornal (Inclui comunicações, editoriais, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros). Elementos essenciais: a) autor (es), se houver; b) título; c) título do jornal; d) local de publicação; e) data de publicação; f) seção, caderno ou parte do jornal; 34 g) página. AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do jornal, cidade de publicação, dia, mês abreviado. Ano. Número ou Título do Caderno, Seção ou Suplemento, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen. Ex: COPETTI, Álvaro. Tumultos: anomia e crise social. Zero Hora, Porto Alegre, 14 dez. 1989. p.4. NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, caderno 8, p. 13. Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico Obedecem aos padrões indicados em 6.3.5, acrescidas das informações relativas às descrições em meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:. AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do periódico (abreviado ou não), cidade de publicação, v. seguido do número do volume, n. seguido do número do fascículo, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen, mês abreviado (se houver). Ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Ex: MARTINS, Ives Gandra da Silva. Pena de Morte para o Nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org./pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998. Evento como um todo (Inclui o conjunto dos documentos reunidos em um produto final do próprio evento: atas, anais, resultados, proceedings, etc.). Elementos essenciais: a) nome do evento; b) numeração (se houver); c) ano, local (cidade) de realização; 35 d) título do documento (anais, etc.); e) local, editora e data. NOME DO EVENTO, n. (número do evento em algarismo arábico), ano, Cidade onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. Descrição física. Notas. Ex: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas. Química: academia, indústria sociedade: livro de resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997. Evento como um todo em meio eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para o evento como um todo, acrescidas das informações relativas à descrição no meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:. NOME DO EVENTO, n., (número do evento em algarismo arábico) ano, Cidade onde se realizou o evento. Título da publicação do evento: subtítulo. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. Descrição física. Notas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Ex: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais.htm>. Acesso em 21 jan. 1997. Trabalho apresentado em evento (Inclui trabalhos apresentados em eventos) Elementos essenciais: a) autor (es); b) título do trabalho apresentado seguido da expressão In:; 36 c) nome do evento, número, ano e local (cidade); d) título do documento (anais, etc.); e) local, editora e data; g) página inicial e final da parte referenciada. AUTOR. Título de trabalho. In: NOME DO EVENTO, n. (número do evento em algarismo arábico), ano, Cidade onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. Descrição física. Notas. Ex: GRINOVER, Ada Pelegrine. A crise do poder judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA OAB. Anais eletrônicos, Brasília: OAB - Conselho Federal, 1990. p.179-187. Trabalho apresentado em evento de meio eletrônico e on-line As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento, acrescidas das informações relativas à descrição em meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:. CD-ROM AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, n. (número do evento em algarismo arábico .), ano, cidade onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. (Série ou Coleção). Notas. Número de CD-ROM. Ex: GUNCHO, M. R. A Educação à distância e a Biblioteca Universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10, 1998. Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec. Treina, 1998. 1 CD ROM. 37 On-line AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, n.(número do evento em algarismo arábico), ano, cidade onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Cidade de publicação: editora, ano de publicação. Descrição física. Notas. Disponível em: <endereço>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. Ex: SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os Limites Pedagógicos do Paradigma da Qualidade Total na Educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.propesq.ufpe. br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. Forma de citação de documento jurídico Inclui legislação, jurisprudência e doutrina. Legislação Compreende a Constituição, as emendas constitucionais, os textos legais e normas emanadas das entidades públicas e privadas. Constituições, Códigos, Coletâneas de Leis e Decretos Elementos essenciais: a) jurisdição; b) nome e data no caso de constituições; c) título; d) edição; e) local, editora e data; f) número de páginas (opcional).38 Ex: NOME DO PAÍS. Constituição (ano de promulgação). Título: subtítulo. Cidade de publicação: Editora, ano. Descrição física. (Série ou Coleção). Notas. Ex: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto por Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira). BRASIL. Código de Processo Civil. 2.ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 1065p. Leis, Decretos e Portarias Elementos essenciais a) jurisdição ou órgão legislador; b) título (legislação, número e data); c) ementa (na norma atual é facultativa); d) referência da publicação no todo, se livro, precedido de “In:” ou indicação dos dados do periódico, se revista ou jornal. AUTOR (pessoa física ou Instituição/Entidade responsável pelo documento). Ementa (quando houver), Tipo, número e dia mês por extenso e ano do parecer. Título: subtítulo. Relator: (nome do Relator na ordem direta - se houver). Título da publicação: subtítulo, Cidade de publicação, v. , p. , ano. (Série ou Coleção). Notas. Ex: BRASIL. Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativa à Segurança e Medicina do Trabalho. In: BRASIL. Segurança e medicina do trabalho. 25. ed. São Paulo: Atlas, 1994. 455p. p. 9-18. 39 BRASIL. Decreto n. 3.159, de 1º de setembro de 1999. Altera dispositivo do Decreto de 21 de agosto de 1957, que cria o Conselho interministerial do Açúcar e do ÁlcoolCIMA e dá outras providências. Lex, São Paulo, v.63, p. 5208, set. 1999. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução n.1552, de 20 de agosto de 1999. Estabelece normas da CCIH para a prescrição de antibióticos nas unidades hospitalares. Lex, São Paulo, v. 63, p.5260-5261, set. 1999. Parecer BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 521-522, jan./mar., 1984. Portaria BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos – ACT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 742- 743, mar./abr. 2. Trim. 1996. Resolução CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos delegados-eleitores, efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 425-426, jan./mar., 1984. Legislação em meio eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para legislação em suporte papel, acrescidas das informações relativas à descrição em meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:. 40 NOME DO PAÍS. Constituição (ano de promulgação). Título: subtítulo. Cidade de publicação: Editora, ano. Descrição física. (Série ou Coleção). Notas. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. ano. Ex: BRASIL. Medida Provisória nº 2.230, de 8 de setembro de 2001. Disponível em <http://www.planalto.gov.br > Acesso em 22/07/2003. Jurisprudência Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais. Elementos essenciais: a) jurisdição e órgão judiciário competente; b) título (natureza da decisão) e número; c) partes envolvidas (se houver); d) relator; e) local, data; f) dados da publicação. Exemplo: SÃO PAULO. Tribunal de Justiça. Demonstrado que o acidente ocorreu em razão de um buraco existente na via pública e provado o nexo causal com a incapacidade da vítima tem a Municipalidade o dever de pagar pensão, que, à falta de prova de ganhos superiores, deve ficar limitada a um salário mínimo. Apelação cível 230.997-1/5. Municipalidade de Guarujá e Neuza Alves de Menezes. Relator: Desembargador Antônio Villen. 18 de outubro de 1995. (Revista dos Tribunais, São Paulo, v.85, n.723, p. 676-678, jan. 1996). 41 SÃO PAULO. Tribunal de Justiça. Ap. 157.318.4/7, da 3ª Câmara Cível. Apelante: Ministério Público. Apelada: M.P.R. Relator: Des. Carlos Roberto Gonçalves. São Paulo, 19 de setembro de 2000. (Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 90, n. 785, p. 226227, mar. 2001). Jurisprudência em meio eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para jurisprudência em suporte papel, acrescidas das informações relativas à descrição em meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:. Exemplos: RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação cível nº 70004670071, da 2ª Câmara Cível. Apelante: L.C.S. Apelado: A. L.R. de M. Relator: Dr. Ney Wiedemann Neto. Porto Alegre, 20 de novembro de 2002. Disponível em: <http://www.tj.rs.gov.br> Acesso em: 11 dez. 2002. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 126.046-MG. Recurso especial. Tráfico de drogas. Competência por conexão. Denúncia sem inquérito. Citação por edital. Carta precatória. Oitiva de testemunha. Intimação da defesa. Juntada de documento na audiência. Excesso na fixação da pena. Recorrente: Antônio Baptista. Recorrido: Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Relator: Ministro Anselmo Santiago. Brasília, DF, 2 de junho de 1998. Disponível em: <http://www.stj.gov.br> Acesso em: 10/12/2002. Doutrina A doutrina segue os padrões apresentados para citação de livros, teses, etc. OBSERVAÇÃO Quando o mesmo autor tiver dois textos publicados no mesmo ano, devemos seguir o exemplo, colocando uma letra na sequência da data. 42 Documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico AUTOR. Título: subtítulo. Dados complementares (Responsáveis pela produção, coordenação, desenvolvimento, apresentação, etc., quando houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. PREVISÃO e estimativas das safras agrícolas no Estado de São Paulo, abril de 2001. São Paulo: Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.iea.sp.gov/estatist.htm>. Acesso em: 14 jun. 2001. 43 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS [ABNT]. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação Rio de Janeiro: ABNT, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: Artigos em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029: informação e documentação: livros e folhetos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6032: abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro, 1989. BATISTA, E. M. T; ALVES, A. P. M. Roteiro para apresentação de trabalhos acadêmicos. Disponível em: <http://www.fclar.unesp.br/Home/Biblioteca/abnt_roteiro.pdf> Acesso em 10 jan. 2012. (Elaborado a partir das indicações das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) pelas bibliotecárias da Seção Técnica de Referência, atendimento ao Usuário e Documentação da Faculdade de Ciências e Letras – Unesp/Araraquara, como material de apoio aos usuários do Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. CÓDIGO de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 2004. http://www.fclar.unesp.br/Home/Biblioteca/abnt_roteiro.pdf http://www.fclar.unesp.br/Home/Biblioteca/abnt_roteiro.pdf http://www.fclar.unesp.br/Home/Biblioteca/abnt_roteiro.pdf 44 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. PIANA, Maria Cristina. A construção do perfil do assistente social no cenário educacional [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 233 p. ISBN 978-85-7983-038-9. Disponível em <http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-05.pdf>. Acesso em 10 out. 2017. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas. Grupo de Trabalho Normalização Documentária da UNESP. Normalização documentária para a produção científica da UNESP: normas para apresentação de referências segundo a NBR 6023:2002 da ABNT. São Paulo, 2003. Disponível em: <http://www.fclar.unesp.br/Home/Biblioteca/abnt_referencias.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2012.
Compartilhar