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Corpo, gestos e movimentos: como trabalhar esse campo de
experiência de forma eficiente na educação infantil
O som estridente de um prato caindo no chão, um cheiro gostoso de comida ou a cor viva de um balão.
Não há dúvidas de que os sentidos são os primeiros grandes professores que apresentam às crianças
esse turbilhão que é o mundo. Mas, muito mais que ver, ouvir ou provar, elas precisam experimentar
esse espaço. Mais do que espectadoras elas devem ser protagonistas a partir do que podem fazer com
o próprio corpo.
E é exatamente aí que entra um dos campos de experiências definidos pela Base Nacional Comum
Curricular (BNCC): o “Corpo, gestos e movimentos”. Ele propõe a utilização de tudo o que compõe o
corpo, como os próprios sentidos, mas também os gestos, os movimentos impulsivos ou intencionais,
coordenados ou espontâneos.
É válido lembrar que, ao organizar a educação infantil em cinco campos de experiência, a BNCC tem o
objetivo de apontar os saberes e conhecimentos fundamentais às crianças. Portanto, o documento serve
como um guia sobre onde o professor precisa chegar, sem necessariamente detalhar plano de aula.
Se você precisar de dicas mais práticas consulte nosso ebook “Como organizar o currículo segundo os
campos de experiência da BNCC”. Nesse artigo nós vamos detalhar o campo “Corpo, gestos e
movimentos” e sugerir atividades que trabalham esse conhecimento proativo que as crianças podem ter
do mundo.
O campo de experiência
É por meio do corpo que as crianças exploram o espaço ao seu redor. Quando ainda bebês eles se
esticam, engatinham, escalam. Na medida que vão crescendo, os movimentos vão ficando mais
eficientes na busca por objetivos diversos: eles podem correr para fugir ou brincar, pular cordas ou
obstáculos e abraçar. Assim, entendem que o outro também faz parte desse mundo que eles estão
conhecendo.
Todos esses movimentos e gestos contribuem para que as crianças se tornem conscientes de sua
corporeidade. Por meio dessas experiências elas identificam suas potencialidades e seus limites,
desenvolvendo a consciência sobre o que é seguro e o que pode causar dano ao seu corpo.
Como trabalhar o campo com bebês
Crianças de zero a um ano ainda têm movimentos limitados porque não sabem andar e, menos ainda,
fazer ações complexas, como pular. Nessa fase elas conseguirão mover partes do corpo, imitar gestos
de outras crianças, adultos ou animais, além de fazer alguns movimentos, como lançar ou apertar
objetos.
Quando o bebê é muito novo a estimulação é, principalmente, externa. Provocar o movimento, seja
literalmente levantando os bracinhos e perninhas, seja atraindo a criança com objetos ou sons pode ser
um bom começo. Fazer mímicas faciais e gestos de frente para criança também é recomendável. Além
disso, deslocar a criança em diferentes ambientes é importante para que ela reconheça as diferenças
nos espaços.
Na medida em que ela cresce um pouco pode-se iniciar o ensino sobre as partes do corpo, mostrando
cada uma delas e nomeando. Mais tarde, passa-se a ensinar o potencial de cada uma dessas partes
com atividades que poderão trabalhar questões como coordenação motora fina e coordenação motora
ampla.
https://educacaoinfantil.aix.com.br/campos-de-experiencia-da-bncc/
https://educacaoinfantil.aix.com.br/bncc-na-educacao-infantil-o-guia-completo/
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https://educacaoinfantil.aix.com.br/curriculo-segundo-a-bncc/
https://promo.aix.com.br/ebook-curriculo-segundo-campos-de-experiencia-bncc
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https://educacaoinfantil.aix.com.br/espaco-tempo-quantidades-relacoes-e-transformacoes/
Espelhos também são essenciais nessa fase para que a criança se reconheça e visualize o ambiente. 
Outra ferramenta básica é a música: as melodias normalmente arrancam bons movimentos dos bebês.
Atividades práticas com crianças em sala de aula
Depois que aprendem a andar e fazer movimentos mais complexos, como pular, saltar, e dançar, as
crianças estão preparadas para atividades que trabalham ainda mais o campo do corpo, movimentos e
gestos. Nesse momento elas já conseguem deslocar o corpo a partir de orientações como frente, atrás,
no alto e embaixo. Também começam a desenvolver habilidades manuais, como desenhar, pintar e
rasgar. Na medida que crescem também adquirem maior conhecimento do próprio corpo, adotando
ações de autocuidado.
Nesse contexto cabem diversas atividades. Você pode tirar algumas ideias do que fazer em sala no
nosso ebook plano de aula segundo a BNCC. Mas, aqui nós também trazemos algumas sugestões:
Músicas com comando de ações
Há diversas melodias que instigam movimentos simultâneos, mandando as crianças pularem,
agacharem, rodopiarem, entre outras ações. Além de estimular o movimento e o equilíbrio, elas
trabalham a atenção, uma vez que a criança precisa ficar atenta ao próximo comando.
Circuitos
Montar pequenos circuitos com diferentes obstáculos e caminhos é uma excelente proposta para
conduzir a criança em diversos desafios de movimento, equilíbrio e conhecimento do próprio corpo. Os
obstáculos podem ser construídos com objetos como colchões empilhados, caixas de papelão, túneis de
pano, penduricalhos e almofadas. Se o seu espaço for maior você também pode montar caminhos que
exijam força, velocidade, resistência e flexibilidade das crianças.
Brincadeiras de imitação
Algumas brincadeiras de imitação como "Siga o Mestre" e “Seu Lobo" estimulam o reconhecimento dos
movimentos do outro e do próprio corpo. Além disso, os professores podem propor representações de
experiências vividas no dia a dia pelas crianças, como “derreter como um sorvete”; “flutuar como uma
pena”, “balançar como as folhas de uma árvore” ou “cair como um raio”. Além de arrancar boas
gargalhadas das crianças, a atividade vai estimular a associação de conhecimento e a criatividade.
Montagem com diferentes objetos
A partir de materiais como sucata, tecido ou caixa de papelão, as crianças são convidadas a
experimentarem no corpo as diferentes texturas. Elas podem ser desafiadas a montarem brinquedos ou
ambientes, como um barco, um túnel ou um castelo. Na medida que montam essas estruturas, elas
também são estimuladas a desenvolverem movimentos mais precisos, como recortar, empilhar ou
encaixar. A atividade também é importante para o movimento em relação ao outro, uma vez que o
trabalho coletivo exige conversa, negociação e estratégias de resolução de problemas.
Parquinho
Presente na maioria das escolas, o espaço conhecido como parquinho também é um ambiente onde o
corpo pode ser exercitado. A tarefa de subir as escadas do escorregador, assim como o movimento de
escorregar permite que a criança se desloque no espaço de maneiras totalmente diferente. Da mesma
https://educacaoinfantil.aix.com.br/atividades-de-musicalizacao-infantil-no-aprendizado/
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forma, brinquedos como balanço ou circuitos de pneus exigem equilíbrio e movimentos bem específicos
para que a brincadeira dê certo. Na medida em que brinca e se desafia em cada brinquedo, a criança
também aprende sobre os limites do seu próprio corpo.
Se reinvente!
Essas são apenas algumas sugestões para garantir que as crianças da sua escola aprendam de forma
divertida e passem pelo campo de experiência do corpo, movimentos e gestos com mais engajamento. É
claro que, no dia a dia, as ideias acabam se esgotando, mas uma dica é: observe o seu próprio
ambiente,suas tarefas e movimentos cotidianos. As melhores ideias de atividades para trabalhar o corpo
são tiradas da nossa rotina!
 
https://www.youtube.com/watch?v=KLolqVXVT2k&t=8s
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