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Toxicologia - Doping

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Toxicologia
Doping
Lugares se informar:
Lista Proibida – Janeiro de 2020
ANAD: Agência Nacional Antidoping (vinculada ao Comitê Olímpico Internacional)
Lista de Substâncias e Métodos Proibidos – entrou em vigor a partir de 2013
Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem
Para o doping podem ser utilizados diferentes substancias e métodos.
As substancias e métodos utilizados serão definidos de acordo com o esporte.
Definições
“A utilização de substâncias ou métodos capazes de aumentar artificialmente o desempenho esportivo, sejam eles potencialmente prejudiciais à saúde do atleta ou de seus adversários, ou contrário ao espírito do jogo” (WADA, 2003).
“Possibilidade do aumento artificial no desempenho, ser contrário à saúde do atleta ou ser antagônico aos princípios do jogo limpo. Quando duas destas três situações ocorrem, existe doping” (De Rose,2004).
“Uso de um expediente (substância ou método) potencialmente prejudicial à saúde dos atletas, capaz de incrementar o seu desempenho e resultar na presença de uma substância proibida, bem como na evidência do uso de um método proibido no corpo do atleta” (Oliveira, 2000).
Histórico
· Galeno e Phylostratos descreveram que nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, no ano de 776 a.C., os atletas já bebiam chás proveniente de diversas ervas e comiam certos tipos de cogumelos, visando aumentar seu rendimento atlético nas competições (COB, 2008; OLIVEIRA,2000);
· Chineses, cerca de 1.700 anos a.C. utilizavam folhas de éfedra (que contém efedrina) para aumentar sua capacidade de trabalho;
· Era moderna: 1886 ocorreu o primeiro caso fatal, de um ciclista francês que usava abusivamente uma mistura de cocaína com heroína, também conhecido como speed ball;
· Em 1953, foi produzido o primeiro esteróide sintético que apresentou potência cinco vezes maior do que a testosterona e com a queda dos regimes comunistas e liberação dos seus arquivos, fica claro a experimentação, com anabolizantes, para a dopagem oficial de atletas, resultando em vários óbitos registrados.
Casos Conhecidos
Exemplo 1: Bem Johnson
Uso de esteróides anabolizantes – medalha de outro nas olimpíadas de 1988 (Seul) e quebra do recorde mundial dos 100 metros.
Exemplo 2: Rebeca Gusmão
 Flagrada em um exame antidoping (2007), onde foram encontrados níveis anormais de hormônio masculino testosterona. Rebeca foi à primeira nadadora brasileira a conquistar uma medalha de ouro em Pan. No rio ela venceu as provas de 50 e 100 metros livres.
Exemplo 3: Diego Armando Maradona
Uso contínuo de cocaína por muitos anos.
Classes de Substâncias proibidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI)
· Estimulantes
· Narcóticos e Analgésicos
· Anabolizantes (esteroides e beta-agonistas)
· Betabloqueadores
· Hormônios peptídicos, miméticos e análogos
Métodos proibidos pelo Comitê Olímpico Internacional
· Manipulação físico-química ou farmacológica (diuréticos, probenecida, substituição da urina por cateterismo)
Obs: probenecida: bloqueio da excreção
· Carreadores de oxigênio e expansores de plasma (eritropoetina, transfusão de sangue, transf. De sangue autóloga, papa de hemácias, hidroxietilamido, perfluoriodrocarbonetos como substitutos de sangue)
Classes de substancias sujeitas a restrições pelo Comitê Olímpico Internacional (COI)
· Alcool: depende das normas da Federação
· Maconha
· Anestésicos locais
· Corticosteroides
· Betabloqueadores: depende da modalidade esportiva
O atleta precisa informar o seu endereço, e o serviço de dopagem pode ser feito sem aviso prévio.
Isenção de Uso Terapêutico - IUT
· Uma ISENÇÃO DE USO TERAPÊUTICO - IUT, é emitida quando um atleta tem um problema de saúde e após a utilização dos métodos tradicionais de tratamento para esse problema, ele necessita utilizar um medicamento que contém uma substância proibida, tudo isto sob prescrição médica.
· Quando essa necessidade existir, deverá ser apresentada uma solicitação de IUT para a IAAF ou para a CBAt (ver abaixo) e o tratamento SOMENTE PODE SER INICIADO APÓS a concessão da IUT ser aprovada.
Controle do Doping
Fora de Competição:
· A Agência Mundial Antidoping – WADA determina a adoção de programas para controle de doping fora de competição, com a existência de Grupos de Atletas Registrados para Testes, ou seja, grupos de atletas que se encontram entre os melhores em suas provas que devem estar disponíveis a qualquer tempo para serem controlados fora de competição.
· Para que isto seja possível, eles devem manter um cadastro junto a cada entidade, onde informam, a cada quatro meses, onde podem ser localizados, ou seja, seus locais de treinamento e competição, quando estão em seus locais de residência ou não.
· É de extrema importância que os atletas mantenham seus cadastros atualizados, pois a ausência de informação, a informação inadequada e a não localização do atleta no local informado, que são todos considerados Testes Perdidos, podem levar a um atleta a ter isto tudo considerado como se houvesse tido um resultado positivo em controle de doping. Todo cuidado deve ser tomado pelos atletas para manterem tais cadastros atualizados.
A lista proibida de 2014
Código Mundial Antidoping
Substâncias Proibidas
S0. Substancias não aprovadas
Qualquer substância com atividade farmacológica que não esteja referenciada por
nenhuma das seções subsequentes desta lista e sem aprovação em curso por autoridade governamental regulamentadora da saúde para uso terapêutico em humanos (ex.: drogas em desenvolvimento pré-clínico ou clínico, ou descontinuadas, drogas de desenho, substâncias aprovadas apenas para uso veterinário) são proibidas em qualquer tempo.
S1. Agentes Anabólicos
1. Esteroides Anabólicos Androgênicos (EAA)
A) EAA exógenos: androstenodiol, 1-androstenodiona, bolandiol, bolasterona, boldenona, boldiona, calusterona, clostebol, danazol, entre outros.
B) EAA endógenos (quando administrados exógenamente): androstenodiol, androstenodiona, dihidrostestosterona, prasterona, testosterona, entre outros.
2. Outros agentes anabólicos, incluindo, mas não limitados a: Clembuterol, moduladores seletivos de receptores androgênicos (SARMs), tibolona, zeranol, zilpaterol.
S2. Hormônios peptídicos, fatores de crescimento e substancias relacionadas
· Fatores de Crescimento Fibroblástico (FGFs), Fator de Crescimento de Hepatócitos (HGF), Fatores de Crescimento Mecânicos (MGFs); Fator de Crescimento derivado de Plaquetas (PDGF), Fator de Crescimento Endotelial-Vascular (VEGF) assim como qualquer outro fator de crescimento que afete a síntese/degradação de proteínas de músculo, tendão ou ligamento, vascularização, utilização de energia, capacidade regenerativa ou modificação do tipo de fibra; e outras substâncias com estrutura química similar ou efeito(os) biológico(s) similar(es). 
· Agentes estimuladores da eritropoiese, estabilizant4es de fatores induzíveis por hipóxia
· Hormônio do crescimento (GH) e hormônio luteinizante (LH) e seus fatores de liberação
· Corticotrofina e seus fatores de liberação
· Hormônio do crescimento (GH) e seus fatores de liberação e Fator de Crescimento semelhante a Insulina-1 (IGF-1)
S3. Beta-2 Agonistas
Todos os beta-2 agonistas incluindo todos os isômeros óticos (e.g. d- e l-) onde pertinentemente são proibidos com exceção de salbutamol inalado (máximo 1600 microgramas durante 24 horas), formoterol inalado (dose máxima administrada 54 microgramas durante 24 horas) e salmeterol quando administrado por inalação conforme ecomendação de uso terapêutico do fabricante.
A presença de salbutamol na urina em concentração superior a 1.000 ng/mL ou de formoterol em concentração superior a 40ng/mL é compreendida como não sendo uso terapêutico planejado e será considerada como um Resultado Analítico Adverso, a menos que o Atleta prove, através de um estudo farmacocinético controlado, que este resultado anormal seja consequência do uso da dose terapêutica inalada até o limite máximo exposto acima.
S4. Moduladores Hormonais e Metabólicos
1. Inibidores da aromatase incluindo, mas não limitados a: anastrozola, 4-androsteno-3,6,17-riona(6-oxo), androsta-1,4,6-trieno-3,17-diona (androstatrienodiona), letrozola, minoglutetimida, exemestano, formestano, testolactona.
2. Moduladores seletivos de receptores de estrogênios (SERMs) incluindo, mas não limitados a: raloxifeno, tamoxifeno, toremifeno.
3. Outras substâncias antiestrogênicas incluindo, mas não limitados a: clomifeno,ciclofenila, fulvestranto.
4. Agentes modificadores da função(ões) da miostatina incluindo, mas não limitados a: inibidores da miostatina.
5. Moduladores metabólicos:
•Insulinas
•Agonistas do Receptor Ativado de Proliferação Peroxissomal δ (PPARδ) (p.ex., GW 1516) e agonistas do eixo proteína quinase PPARδ-AMP-ativada (AMPK) (p.ex., AICAR).
S5. Diuréticos e outros agentes mascarantes
Diuréticos, desmopressina, expansores de plasma (p.ex., glicerol; administração intravenosa e albumina, dextrana, hidroxietilamido e manitol), probenecida; e outras substâncias com efeito(s) biológico(s) similar(es). A aplicação local de felipressina em anestesia dental não stá proibida.
Diuréticos incluem:
Ácido etacrínico, acetazolamida, amilorida, bumetanida, canrenona, clortalidona, espironolactona, furosemida, indapamida, metolazona, tiazidas (p.ex.,bendroflumetiazida, clorotiazida, hidroclorotiazida), triantereno, vaptanos (p.ex.,tolvaptano); além de outras substâncias com estrutura química similar ou efeito(s) biológico(s) similar(es) (excetuando-se a drosperidona, pamabrom e uso tópico de dorzolamida e brinzolamida que não são proibidas).
O uso dentro e fora de competição, conforme o caso, de qualquer quantidade de uma substância sujeita a limites máximos (ou seja, formoterol, salbutamol, catina, efedrina, metilefedrina e pseudoefedrina) associada com um diurético ou outro agente mascarante exige a declaração por uma Isenção de Uso Terapêutico específica para essa substância, além da concedida para o diurético ou outro agente mascarante.
S6. ESTIMULANTES
Todos os estimulantes, incluindo todos os isômeros óticos (e.g. d- e l-) onde pertinente, são proibidos, exceto derivados de imidazola para uso tópico e aqueles estimulantes incluídos no programa de monitoramento de 2014*.
S7. NARCÓTICOS
Os seguintes narcóticos são proibidos:
Buprenorfina, dextromoramida, diamorfina (heroína), fentanil e seus derivados, hidromorfona, metadona, morfina, oxicodona, oximorfona, pentazocina e petidina.
S8. CANABINÓIDES
Natural (p.ex., cannabis, haxixe, maconha) ou delta 9-tetrahidrocanabinol sintético (THC) e canabimiméticos (p.ex., “Spice”, JWH018, JWH073, HU-210) são proibidos.
S9. Glicocorticosteróides
Todos os glicocorticosteróides são proibidos quando administrados por via oral, retal, intramuscular ou intravenosa.
MÉTODOS PROIBIDOS
M1. MANIPULAÇÃO DE SANGUE E COMPONENTES DO SANGUE
Os seguintes são proibidos:
1. Administração ou reintrodução no sistema circulatório, de qualquer quantidade de sangue autólogo, alogênico (homólogo) ou heterólogo ou de produtos de glóbulos vermelhos de qualquer origem.
2. Aumento artificial da captação, transporte ou aporte de oxigênio, incluindo, mas não limitado aos perfluoroquímicos, efaproxiral (RSR13) e produtos à base de hemoglobina modificada (p.ex., substitutos de sangue com base em hemoglobina, produtos de hemoglobina microencapsulados), excluindo oxigenação suplementar.
3. Qualquer forma de manipulação intravascular de sangue ou de componentes do sangue, seja por meios físicos ou químicos.
M2. MANIPULAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA
Os seguintes são proibidos:
1. Manipular ou tentar manipular, visando alterar a integridade e validade das Amostras coletadas no Controle de Dopagem. Isto inclui, mas não se limita à substituição e/ou adulteração de urina (p.ex., proteases).
2. Infusões intravenosas e/ou injeções maiores que 50 mL por um período de 6 horas exceto aquelas administradas de forma legítima durante ocasiões de visitas hospitalares ou investigações clínicas.
M3. DOPAGEM GENÉTICA
Os seguintes, com o potencial de melhorar o desempenho atlético, são proibidos:
1. A transferência de polímeros de ácidos nucleicos ou análogos de ácidos nucleicos;
2. O uso de células normais ou geneticamente modificadas

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