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DIAGRAMAS ELÉTRICOS UNIFILARES Autores: Ângelo Roberto Moreira dos Santos Fonseca George Gomes Galindo DIAGRAMAS ELÉTRICOS UNIFILARES Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora do ambiente PETROBRAS. Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES RESERVADAS". Órgão gestor: E&P-CORP/RH Autores: Ângelo Roberto Moreira dos Santos Fonseca George Gomes Galindo Ao final desse estudo, o treinando poderá: • Reconhecer a simbologia relacionada aos diagramas unifilares; • Reconhecer o que são dispositivos de manobra e de comando; • Compreender os objetivos e os procedimentos da análise de falhas. DIAGRAMAS ELÉTRICOS UNIFILARES Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades profissionais na Companhia. É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo. Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P. Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das competências necessárias para explorar e produzir energia. O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados e a reciclagem de antigos. Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é. Programa Alta Competência Programa Alta Competência Agradecimentos Agradecemos a Deus, às nossas famílias e à equipe do Alta Competência pela oportunidade de participar da construção desse material didático. Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso. No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. Autor Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá: • Identifi car procedimentos adequados ao aterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas; • Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. ATERRAMENTO DE SEGURANÇA Como utilizar esta apostila Objetivo Geral O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de NormasTécnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicaçãoem instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma BrasileiraABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 11015 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devidoàs baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VoCÊ SaBIa?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! Importante! atenÇÃo É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDo... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos SumárioSumário Introdução 17 Capítulo 1 - Introdução aos diagramas unifilares Objetivos 19 1. Introdução aos diagramas unifilares 21 1.1. Simbologia 24 1.2. Símbolos literais de identificação de elementos de circuitos 24 1.3. Símbolos gráficos 26 1.3.1. Elementos de símbolos 27 1.3.2. Natureza de corrente e de tensão 28 1.3.3. Funcionamento dependente de uma grandeza característica 29 1.3.4. Tipos de materiais 30 1.3.5. Efeito ou dependência 30 1.3.6. Dispositivos e métodos de controle 31 1.3.7. Conexões à terra e à massa, equipotencialidade 32 1.3.8. Diversos 33 1.4. Símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica 33 1.4.1. Enrolamentos conectados interiormente 34 1.4.2. Tipos de máquinas 35 1.4.3. Transformadores e reatores 35 1.4.4. Conversores de potência 36 1.4.5. Pilhas e acumuladores 36 1.5. Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção 37 1.5.1. Contatos com duas ou três posições 38 1.5.2. Comutadores unipolares 39 1.5.3. Interruptores de posição 40 1.5.4. Interruptores funcionando sob efeito de temperatura 40 1.5.5. Contatos que atuam sob efeito de variação de velocidade, comutadores de mercúrio e de nivelamento 41 1.5.6. Dispositivos mecânicos de conexão/manobra 41 1.5.7. Órgãos de controle de relés eletromecânicos 42 1.5.8. Fusíveis e interruptores fusíveis 43 1.6. Código numérico de funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistemas elétricos 43 1.6.1. Tabela ANSI 46 1.7. Exercícios 48 1.8. Glossário 51 1.9. Bibliografia 53 1.10. Gabarito 54 Capítulo 2 - Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas Objetivo 57 2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas 59 2.1. Sistema de geração principal 59 2.2. Sistemas de geração auxiliar e de emergência 61 2.2.1. Sistemas de geração auxiliar 61 2.2.2. Sistemas de geração de emergência 63 2.3. Sistemas de distribuição de energia 65 2.3.1. Distribuição de grandes cargas em alta tensão 65 2.3.2. Distribuição de cargas em baixa tensão 70 2.4. Sistemas ininterruptos de energia 73 2.5. Exercícios 75 2.6. Glossário 77 2.7. Bibliografia 79 2.8. Gabarito 80 Capítulo 3 - Introdução a comandos elétricos Objetivos 83 3. Introdução a comandos elétricos 85 3.1. Dispositivos de manobra 85 3.2. Dispositivos de comando ou dispositivos auxiliares 86 3.3. Comandos elétricos e CLP – Computador Lógico Programável 86 3.4. Seqüência de funcionamento de um comando elétrico utilizando CLP, ECOS e relés microprocessados 90 3.5. Exercícios 94 3.6. Glossário 96 3.7. Bibliografia 97 3.8. Gabarito 98 Capítulo 4 - Análise de falhas elétricas Objetivos 99 4. Análise de falhas elétricas 101 4.1. Identificação de uma falha no sistema por um técnico de operação 102 4.2. Exercícios 105 4.3. Glossário 107 4.4. Bibliografia 108 4.5. Gabarito 109 17 Introdução N o final do século XIX, a energia elétrica alterou significativamente o processo de industrialização. O uso dessa nova constituição de energia alterou os padrões de vida das populações, proporcionando novas formas de iluminação, comunicação, operação de motores e máquinas, e interferindo, sobretudo, nos processos industriais relacionados a essa conquista tecnológica. Os equipamentos industriais, na sua maioria, são alimentados por energia elétrica, através de ligações elétricas chamadas de circuitos elétricos. O diagrama elétrico representa graficamente as relações funcionais entre os componentes de um sistema elétrico. Muitas dessas informações são fundamentais e relevantes para a manutenção da operacionalidade da produção em plantas de processamento de gás e óleo. Um diagrama unifilar representa uma simplificação necessária dos diagramas elétricos, pois grande parte das informações elétricas são primordiais para uma análise na visão operacional. O conceito de comandos elétricos e proteções elétricas a eles associadas são revisados com o objetivo de facilitar o entendimento do processo de análise de falhas e a seqüência de ações. Esse procedimento é essencial para permitir a correção de possíveis falhas nos equipamentos das plataformas de petróleo. RESERVADO RESERVADO C ap ít u lo 1 Introdução aos diagramas unifilaresAo final desse capítulo, o treinando poderá: • Explicar o que é e qual a importância do diagrama unifilar; • Identificar os diferentes símbolos gráficos usados nos diagramas unifilares. RESERVADO 20 Alta Competência RESERVADO 21 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares 1. Introdução aos diagramas unifilares A maior parte dos equipamentos existentes em uma área industrial tem como fonte de energia a eletricidade. Dessa forma, o acionamento de um dado equipamento, através de um circuito elétrico, permitirá que um trabalho específico se realize, contribuindo para o processo ao qual se destina. Um sistema elétrico típico é formado por estações geradoras conectadas através de linhas de distribuição até as cargas. Entre a estação geradora e a carga temos diferentes componentes com as mais variadas finalidades. A melhor maneira de representarmos esses circuitos elétricos e os equipamentos associados a eles é através dos diagramas elétricos. Os diagramas elétricos de uma planta de processo, contudo, são complexos e contêm informações des- necessárias para uma análise simplificada da dinâ- mica operacional dos equipamentos. Por isso, é ado- tada uma representação simplificada, denominada diagrama unifilar, onde os componentes do sistema são representados por símbolos. Importante! Nesse tipo de representação, cada linha única equivale a um circuito, surgindo assim o conceito de diagrama unifilar, ou seja, diagrama de “um fio”. Então, detalhes específicos da complexidade do diagrama elétrico são omitidos em favor de uma visão otimizada do sistema elétrico, permitindo, assim, a percepção das interações entre os equipamentos de uma planta de processo e, conseqüentemente, facilitando o saneamento mais ágil de falhas operacionais. RESERVADO 22 Alta Competência A compreensão plena de todas as funcionalidades e especificidades de cada componente do diagrama unifilar e dos equipamentos associados exige o domínio de conhecimentos próprios de um curso técnico de formação em eletricidade. Entretanto, é fundamental a identificação dos componentes e equipamentos constantes em configurações de sistemas típicos em plataformas de petróleo da Petrobras. Essas informações são importantes para que, em um dado processo ou equipamento, seja possível identificar os componentes elétricos associados, permitindo uma análise preliminar de defeito ou falha. As equipes de manutenção, a partir da sinalização do problema, irão aprofundar a pesquisa, identificação e resolução dos problemas sinalizados pela equipe de operação. Em um diagrama unifilar, o sistema trifásico é representado por um sistema monofásico, indicando as partes componentes por símbolos padronizados. A importância do diagrama unifilar é fornecer, de maneira concisa, os dados mais significativos de um sistema de potência, bem como a sua topologia. O esquema a seguir mostra, à esquerda, a representação unifilar, simplificada, obtida a partir de um circuito trifilar, representado à direita. M1 3~ M1 Motor Relé térmico Chave Fusíveis Ramal distribuidor C1 R1 F1 F2 F3 Exemplo simplificado representando um diagrama unifilar e um trifilar RESERVADO 23 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares Diversos tipos de informações podem ser obtidos, dependendo de cada problema analisado, a partir da “leitura” de um diagrama unifilar. No estudo da proteção de um sistema, por exemplo, a informação da localização dos relés e disjuntores no circuito é absolutamente relevante. A seguir, apresentamos um exemplo típico de um diagrama unifilar, contendo diversos componentes de um circuito, tais como: chaves de manobra, dispositivos de medição, dispositivos de proteção, dispositivos de comando e outros equipamentos. Exemplo de um diagrama unifilar simplificado T1 Q1 /> T2 P3 P1 A V T3 P2 F1,2,3 Q4Q3Q2 / > F3,4,5 K1 F18 M 3 ~ F6,7,8 Q5 F9,10,11 K2 F19 K3 K4 Q6 K5 F20 F12,13,14 K6 F21 F15,16,17 G1 M 3 ~ M 3 ~ M 3 ~ /> Os dispositivos são representados por símbolos literais (letras) e símbolos gráficos. T1 = Transformador de alimentação T2 = Transformador de medição para corrente T3 = Transformador de medição para tensão Q1 = Disjuntor de entrada Q2 = Disjuntor para distribuição Q3 = Secionador sob carga de distribuição Q4 = Secionador-fusível para manobra e proteção na distribuição Q5 = Secionador para manobra direta e carga Q6 = Disjuntor de entrada para ramal de motor P1 = Amperímetro para medição de corrente P2 = Voltímetro para medição de tensão F1,2,3 = Fusíveis para proteção na distribuição F3,4, 5 até F12,13,14 = Fusíveis retardados dos ramais de motores F15,16,17 = Fusíveis ultra-rápidos para proteção dos componentes eletrônicos de potência F18 até F21 = Relés de sobrecarga para proteção dos motores K1 a K5 = Contatores para manobra dos motores G1 = Partida suave (soft-starter) M = Motores e outros RESERVADO 24 Alta Competência Portanto, podemos perceber a importância que a simbologia tem para a representação adequada dos diagramas unifilares. 1.1. Simbologia Os símbolos têm por função representar algo através de analogia gráfica. Portanto, a simbologia utilizada nos diagramas unifilares tem por objetivo facilitar a interpretação de esquemas e diagramas de circuitos elétricos, permitindo a identificação dos componentes, equipamentos ou dispositivos que estejam representados por meio de símbolos gráficos ou literais. A simbologia aqui apresentada foi estabelecida por diferentes normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entretanto, é importante ressalvar que esses símbolos não são os únicos a serem utilizados em diagramas unifilares. O treinando deverá consultar o projeto de sua Unidade para verificar a norma que orientou a produção do diagrama unifilar. Dessa maneira, será mais fácil identificar quais símbolos foram utilizados nesse diagrama específico. 1.2. Símbolos literais de identificação de elementos de circuitos A Norma NBR 5280 – Símbolos literais de identificação de elementos de circuito – estabelece que os símbolos literais devem ter letra maiúscula inicial para identificar o elemento que pode ser seguida de números, letras ou combinação alfanumérica para particularizar cada componente do circuito. Essa norma tem por objetivo facilitar a interpretação de esquemas e diagramas de circuitos, permitindo a identificação de seus elementos quando relacionados em uma lista de materiais. Ela recomenda que todos os novos projetos utilizem os símbolos estabelecidos e ressalta que os símbolos, nela tratados, não se aplicam aos circuitos já em uso. RESERVADO 25 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares Símbolo Componente Exemplos A Conjuntos e subconjuntos Equipam laser e maser. Combinações diversas. B Transdutores Sensores termoelétricos, células termoelétricas, células fotoelétricas, transdutores a cristal, microfones fonocaptores, gravadores de disco etc. C Capacitores Componente que armazena energia em um campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica. D Elementos binários, dispositivos de temporização, dispositivos de memória Elementos combinados, mono e bi- estáveis, registradores, gravadores de fita ou de disco. E Miscelânea Dispositivos de iluminação, de aquecimento. F Dispositivos de proteção Fusíveis, pára-raios, disparadores, relés etc. G Geradores, fontes de alimentação Geradores rotativos, alternadores, conversores de freqüência, soft-starter, baterias, osciladores etc. H Dispositivos de sinalização Indicadores acústicos e ópticos. K Relés, contatores Contatores de potência e auxiliares. L Indutores Bobinas de indução e de bloqueio. M Motores N Amplificadores, reguladores Componentes analógicos, amplificadores de inversão, magnéticos, operacionais, por válvulas, transistores. P Equipamentos de medição e de ensaio Instrumentos indicadores, registradores e integradores, geradores de sinal, relógios.Q Dispositivos de manobra para circuitos de potência Disjuntores, secionador, interruptores etc. R Resistores Reostatos, potenciômetros, termistores, resistores em derivação, derivadores etc. S Seletores, chaves Dispositivos e botões de comando e de posição (fim-de-curso) e seletores. T Transformadores Transformadores de distribuição, de potência, de potencial, de corrente, autotransformadores. RESERVADO 26 Alta Competência Símbolo Componente Exemplos U Moduladores, conversores Discriminadores, demoduladores, codificadores, transmissores telegráficos etc. V Válvulas eletrônicas, semicondutores Válvulas, válvulas sob pressão, diodos, transistores, tiristores etc. W Antenas, guias de transmissão e de onda Jampers, cabos, barras coletoras, acopladores dipolos, antenas parabólicas. X Terminais, tomadas e plugues Blocos de conectores e terminais, jaques etc. Y Dispositivos mecânicos operados mecanicamente Freios, embreagens, válvulas pneumáticas etc. Z Cargas corretivas, transformadores diferenciais. Equalizadores, limitadores Rede de balanceamento de cabos, filtros a cristal etc. atenÇÃo Os símbolos literais assinalados em negrito na tabela anterior são aqueles mais comuns dentro da rotina dos técnicos de operação. 1.3. Símbolos gráficos A Norma NBR 12519 - Símbolos gráficos de elementos de símbolos, símbolos qualitativos e outros símbolos de aplicação geral - estabelece a simbologia normalmente utilizada para gerar representações em diagramas. A aplicação dessa norma deve ser acompanhada da leitura de normas complementares como: NBR• 12522: Descargas atmosféricas; NBR• 12528: Símbolos gráficos de transmissão em telecomunicações; RESERVADO 27 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares IEC 27: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas;• IEC 364 – 4: Aparelhos de proteção e condições para desconexão;• IEC 375: Instalação elétrica em navios;• IEC 445: Identificação de equipamentos terminais e terminais • de precisão; IEC 617-12: Símbolos gráficos de diagramas em campos • eletrotecnológicos; ISO 128: Desenhos técnicos e princípios gerais de apresentação.• 1.3.1. Elementos de símbolos Esses são símbolos qualitativos que podem representar quadros de cargas, motores elétricos, painéis etc. Símbolo Descrição Forma 1 • Item; • Equipamento; • Unidade funcional. Nota: símbolos ou legendas apropriados para serem inscritos ou adicionados no símbolo para indicar o item, equipamento ou função. Forma 2 Forma 3 Forma 1 • Invólucro. Notas: a utilização do símbolo de invólucro é opcional. Um invólucro pode, de outra forma, ser utilizado: a) Se um invólucro for construído para assegurar uma proteção especial, pode ser indicado por uma nota; b) Pode ser omitido se não trouxer confusão. Deve ser desenhado, se houver uma conexão ligada a ele. Se necessário, o símbolo de invólucro pode ser decomposto em várias partes. Forma 2 RESERVADO 28 Alta Competência Símbolo Descrição • Fronteira para delimitar círculos. Notas: a) É utilizada para indicar os constituintes associados fisicamente ou funcionalmente. b) Qualquer combinação de traços curtos e longos pode ser usada. • Blindagem. Nota: a) A blindagem pode ser desenhada em qualquer forma conveniente. 1.3.2. Natureza de corrente e de tensão São símbolos utilizados para indicar os tipos e valores de tensão, freqüência do sistema, tipo de aterramento e número de condutores de um dado circuito. Símbolo Descrição Forma 1 • Corrente contínua. Notas: a) A tensão pode ser indicada à direita do símbolo e o tipo sistema, à esquerda; b) A forma 2 pode ser usada se a forma 1 gerar dúvidas na sua aplicação. Forma 2 2M - 220/110 V Exemplo: • Corrente contínua, três condutores incluindo um condutor médio, 220/110 V entre cada condutor e o condutor médio. OBS: 2M pode ser substituído por 2 + M. • Corrente alternada. Notas: a) O valor numérico da freqüência ou da faixa de freqüência pode ser adicionado ao lado direito do símbolo. 60 Hz Exemplo: • Corrente alternada 60Hz. 100 Hz ... 600Hz • Corrente alternada numa banda de freqüência de 100 kHz a 600 kHz. RESERVADO 29 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares Símbolo Descrição 3N 60 Hz 400/230 V b) O número de fases e a existência de um neutro podem ser indicados no lado esquerdo do símbolo. Exemplo: • Corrente alternada trifásica com neutro 60 Hz, 400 V (230V entre fase e neutro). OBS: 3N pode ser substituído por 3 + N. 3N 60 Hz/TN-S c) Se necessário, indicar o sistema de acordo com a designação estabelecida na IEC 354-3; a designação correspondente deve se adicionada. Exemplo: • Corrente alternada trifásica com neutro 60 Hz, sistema tendo um ponto diretamente aterrado e condutores neutro e de proteção separados completamente. Símbolos para diferentes faixas de freqüência Nota: Os símbolos seguintes podem ser usados quando for necessário distinguir, num mesmo diagrama, as diferentes faixas de freqüência. + • Polaridade positiva. - • Polaridade negativa. N • Neutro. Nota: este símbolo para condutor neutro é dado na norma IEC 445. 1.3.3. Funcionamento dependente de uma grandeza característica São símbolos que representam grandezas caracterizadas pela comparação entre valores como tensão, corrente, impedância etc. Símbolo Descrição > • Funcionamento quando o valor da grandeza característica é maior do que o valor ajustado. < • Funcionamento quando o valor da grandeza característica é menor do que o valor ajustado. RESERVADO 30 Alta Competência Símbolo Descrição • Funcionamento quando o valor da grandeza característica é maior do que um dado ajuste superior ou menor do que um dado ajuste inferior. = 0 • Funcionamento quando o valor da grandeza característica torna-se zero. ≈ 0 • Funcionamento quando o valor da grandeza característica difere de zero de uma quantidade muito pequena, e comparada com o valor nominal. 1.3.4. Tipos de materiais Os tipos de materiais devem ser representados por símbolos inseridos em retângulos. Eles podem ser indicados tanto pelo uso de símbolos químicos quanto por símbolos qualificadores. Algumas vezes um símbolo é associado a outro(s). Nesse caso, os retângulos podem ser omitidos. Caso haja necessidade, você poderá consultar a ISO 128 e utilizar os símbolos para materiais que constam nela. Símbolo Descrição • Material não-especificado. • Material sólido. • Material semicondutor. • Material isolante. 1.3.5. Efeito ou dependência Representam equipamentos que envolvam atuações relacionadas com determinado elemento físico tal como efeito térmico, eletromagnético, temporal etc. RESERVADO 31 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares Símbolo Descrição • Efeito térmico. • Efeito eletromagnético. • Efeito ou dependência de campo magnético. • Efeito de retardo (temporização). 1.3.6. Dispositivos e métodos de controle Indicam a forma de acionamento e sua influência no controle de outros dispositivos. Símbolo Descrição • Controle operado manualmente (símbolo geral). • Controle operado manualmente; acesso restrito. • Chave de emergência. • Controle operado por volante. • Controle operado por pedal. • Controle operado por alavanca. • Controle manual removível. • Controle operado por chave. • Controle operado por manivela. • Controle operado por tambor, rolete ou rodízio. • Controle operado por ressalto. Nota: Se necessário, um desenho mais detalhado do ressalto pode ser mostrado. Isto se aplica também a um dispositivo linear. RESERVADO 32 Alta Competência Símbolo Descrição • Perfil do ressalto. • Desenvolvimento do perfil do ressalto. • Controle do ressalto e rolete. • Controle operado por energia mecânica armazenada. • Controle hidráulico ou pneumático de ação simples. • Controle hidráulico ou pneumático de ação simples. • Controle eletromagnético. • Controle operado por proteção eletromagnética de sobrecorrente. • Controle operado por atuador térmico,por exemplo, proteção térmica de sobrecorrente. M • Controle operado por motor elétrico. • Controle operado por relógio elétrico. 1.3.7. Conexões à terra e à massa, equipotencialidade Representam os pontos do circuito em que os equipamentos estão conectados a um potencial elétrico em comum. Símbolo Descrição • Terra (símbolo geral). Nota: Informações suplementares podem ser dadas para definir a categoria ou propósito da terra, se isso não for evidente. • Terra de proteção. Nota: Este símbolo pode ser usado para indicar a conexão de terra tendo uma função de proteção especificada, por exemplo, para a proteção contra choque elétrico, no caso de uma falha. RESERVADO 33 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares Símbolo Descrição • Massa (Chassis). Nota: Os traços podem ser completamente ou parcialmente omitidos se não houver ambigüidade. Se os traços são completamente omitidos, o traço representando a massa deve ser mais espesso. • Equipotencialidade. 1.3.8. Diversos São usados para representar características gerais de situações não padronizadas. No exemplo a seguir, temos o símbolo de um conversor de grandezas físicas. Símbolo Descrição • Conversor (símbolo geral). Nota: a) Se a direção da conversão não é evidente, pode-se indicá-la por uma flecha num dos lados do símbolo; b) Um símbolo ou legenda indicando a quantidade de entrada e de saída, forma de onda etc, pode ser inserido em cada metade do símbolo geral para mostrar a natureza da conversão. Ver NBR 12522 e NBR 12528; c) A linha diagonal deste símbolo geral pode ser simplificada sob a forma de uma barra inclinada para indicar a função de conversão. Ver NBR 12529 e IEC 617-12. 1.4. Símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica O objetivo dessa simbologia é estabelecer os símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica. A aplicação da Norma NBR 12522 - Símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica - responsável pela padronização desses símbolos, deve ser acompanhada da consulta a documentos complementares como as normas: RESERVADO 34 Alta Competência NBR• 5356: Transformadores de potência; NBR• 12519: Símbolos gráficos de elementos de símbolos, símbolos qualificativos e outros; NBR• 12521: Símbolos gráficos de componentes passivos; IEC 375 : Instalações elétricas em navios. • 1.4.1. Enrolamentos conectados interiormente Representam a forma como os enrolamentos de equipamentos estão ligados internamente. Símbolo Descrição • Enrolamento trifásico em triângulo. Nota: Esse símbolo pode também ser usado para representar enrolamentos multifásicos conectados. • Enrolamento trifásico em triângulo aberto. • Enrolamento trifásico em estrela. Nota: Esse símbolo pode também ser usado para representar enrolamentos multifásicos conectados em estrela pela adição de um algarismo indicando o número de fases. atenÇÃo A NBR 5356 - Especificação de transformadores de potência - também indica o modo de representação da conexão dos enrolamentos de transformadores. RESERVADO 35 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares 1.4.2. Tipos de máquinas São símbolos que indicam a existência de máquinas elétricas como motores, geradores e conversores. Símbolo Descrição • Máquina (símbolo geral). Nota: O asterisco deve ser substituído por um dos seguintes símbolos literais: C = Conversor síncrono; G = Gerador; GS = Gerador síncrono; M = Motor; MG = Máquinas que podem operar como gerador ou motor; MS = Motor síncrono. • Motor de indução trifásico com rotor em curto circuito ou em gaiola. • Motor de indução monofásico com rotor em curto circuito ou em gaiola, com os terminais de fase auxiliar externos. 1.4.3. Transformadores e reatores São símbolos que representam as duas formas de representação dos transformadores e reatores. Símbolo Descrição Forma 1 • Transformador com dois enrolamentos. Nota: As polaridades instantâneas das tensões podem ser indicadas na forma 2 do símbolo. Forma 2 RESERVADO 36 Alta Competência Símbolo Descrição • Reator. • Transformador de corrente; • Transformador de impulso. 1.4.4. Conversores de potência Representam conversores indicando a grandeza elétrica a ser convertida. Símbolo Descrição • Conversor de corrente contínua. • Retificador. • Inversor. 1.4.5. Pilhas e acumuladores Elementos representativos de fontes de tensão contínua, tais como: pilhas, baterias e acumuladores em geral. Símbolo Descrição • Elemento de pilha ou acumulador. Nota: a) O traço longo refere-se ao pólo positivo. O traço curto refere-se ao pólo negativo. O traço curto pode ser reforçado; b) Esse símbolo pode ser usado para designar uma bateria, se não houver risco de dúvidas. Caso contrário, há necessidade de se indicar a tensão ou o número e o tipo dos elementos. RESERVADO 37 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares Símbolo Descrição Forma 1 • Bateria de acumulador ou pilhas. Nota: O traço longo refere-se ao pólo positivo. O traço curto refere-se ao pólo negativo. O traço curto pode ser reforçado.Forma 2 1.5. Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção A norma NBR 12523 - Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção - estabelece a simbologia utilizada para representar graficamente equipamentos como contatos, comutadores, interruptores, disjuntores etc. No uso dessa norma, devem ser consultadas as normas: NBR• 5175: Código numérico das funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de Sistemas de Potência; NBR• 12519: Símbolos gráficos de elementos de símbolos, símbolos qualificativos e outros símbolos de aplicação geral; IEC 27: Conceito • Fieldbus intrinsecamente seguro (FISCO); IEC 113-4: Guia para elaboração de diagramas, gráficos e • tabelas para eletrotécnica; IEC117-3: Símbolos gráficos utilizados em eletrotécnica;• ISO 31: Quantidades e unidades (• International Organizacion for Standartization, 1992). Cada símbolo representa a função de um contato ou de um instrumento e não necessariamente a estrutura física do dispositivo simbolizado. RESERVADO 38 Alta Competência Em grande parte dos símbolos dos dispositivos, principalmente de proteção, pode ser adicionado um pequeno círculo representando uma função de aplicabilidade específica. Algumas vezes esse círculo é imprescindível para que o símbolo seja compreendido. 1.5.1. Contatos com duas ou três posições Representam a condição do contato quando o equipamento está em repouso. Símbolo Descrição Forma 1 • Contato de fechamento (contato normalmente aberto). Nota: este símbolo é igualmente usado como símbolo geral de interruptor. Forma 2 • Contato de abertura (contato normalmente fechado). • Contato de duas direções sem cruzamento (abertura antes do fechamento). • Contato de duas direções com posição intermediária de abertura. Forma 1 • Contato de duas direções com cruzamento (fechamento antes da abertura). Forma 2 RESERVADO 39 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares Símbolo Descrição • Contato com dois fechamentos. • Contato com duas aberturas. 1.5.2. Comutadores unipolares Representam contatos em que o acionamento ocorre por um tipo específico de ação mecânica. Símbolo Descrição • Contato de fechamento com controle manual (símbolo geral). • Comutador de fechamento operado pela ação de “empurrar” (com retorno automático). • Comutador de fechamento operado pela ação de “puxar” (com retorno automático). • Comutador rotativo de fechamento (sem retorno automático). RESERVADO 40 Alta Competência 1.5.3. Interruptores de posição São símbolos que indicam a posição de um equipamento ou componente dele em uma determinada referência. Símbolo Descrição • Interruptor de posição, fechamento de contato. • Interruptor de posição, contato de abertura. • Interruptor de posição, com dois circuitos distintos, acionado mecanicamente nos dois sentidos.1.5.4. Interruptores funcionando sob efeito de temperatura Indicam interruptores que mudam de posição sob influência de uma determinada temperatura, previamente definida. Símbolo Descrição • Interruptor funcionando sob efeito da temperatura, contato de fechamento. Nota: O símbolo θ pode ser substituído pelos valores da temperatura de funcionamento. • Interruptor funcionando sob efeito da temperatura, contato de abertura. OBS: A nota anterior se aplica aqui da mesma forma. • Interruptor atuado por efeito térmico direto, contato de abertura. RESERVADO 41 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares 1.5.5. Contatos que atuam sob efeito de variação de velocidade, comutadores de mercúrio e de nivelamento Interruptores que mudam de estado de acordo com a alteração de inclinação ou de inércia. Símbolo Descrição • Interruptor à inércia (acionado por uma desaceleração brusca). • Comutador a mercúrio, três terminais; • Comutador a nivelamento, três terminais. 1.5.6. Dispositivos mecânicos de conexão/manobra São símbolos que indicam o tipo de dispositivos mecânicos ou de manobra em um dado circuito elétrico. Símbolo Descrição • Contator com contato de fechamento. • Contator com abertura automática. • Contator com contato de abertura. RESERVADO 42 Alta Competência Símbolo Descrição • Disjuntor. • Secionador. • Secionador de duas direções, com posição de isolamento intermediária. • Interruptor-secionador. • Interruptor-secionador com abertura automática. 1.5.7. Órgãos de controle de relés eletromecânicos Normalmente representa uma bobina responsável pelo acionamento de um relé ou de uma contatora. Símbolo Descrição Forma 1 • Órgão de controle de relé (símbolo geral). Nota: Um órgão de controle de um relé, comportando vários enrolamentos, pode ser representado pela inclusão de um número apropriado de traços inclinados ou pela repetição desses símbolos.Forma 2 RESERVADO 43 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares 1.5.8. Fusíveis e interruptores fusíveis Símbolo que representa um dos dispositivos de proteção de curto- circuito e equipamentos de manobra que podem estar associados. Símbolo Descrição • Fusível (símbolo geral). • Fusível interruptor. • Fusível secionador. • Fusível interruptor-secionador. 1.6. Código numérico de funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistemas elétricos A tabela de códigos numéricos da norma NBR 5175 - Código numérico das funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistemas de potência, contém uma numeração padronizada que permite a identificação de componentes e funções de proteção e comando em diagramas elétricos. A aplicação dessa norma deve ser feita a partir da consulta às normas complementares NBR 5459 - Manobra e proteção de circuitos e NBR 5465 - Eletrotécnica e eletrônica; relés elétricos; terminologia. A numeração da norma NBR 5175 substitui uma tabela com função semelhante estabelecida pela American National Standards Institute denominada tabela ANSI. A numeração a seguir pode representar o papel desempenhado pelo dispositivo em um equipamento ou pode indicar uma grandeza - elétrica ou não - que o dispositivo é sensível. RESERVADO 44 Alta Competência Nº Denominação 1 Elemento Mestre. 2 Relé de tempo de partida e fechamento. 3 Relé de verificação de intertravamento. 4 Contator mestre. 5 Dispositivo de parada. 6 Dispositivo de partida. 7 Dispositivo de anodo. 8 Dispositivo desligador de circuito de controle. 9 Dispositivo de reversão. 10 Chave de seqüência das unidades. 11 Reservado para aplicação futura. 12 Dispositivo de velocidade síncrona. 13 Dispositivo de rotação síncrona. 14 Dispositivo de sub-velocidade. 15 Dispositivo equalizador de velocidade ou freqüência. 16 Dispositivo de carga para bateria. (Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”). 17 Chave de contorno ou de descarga. 18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração. 19 Dispositivo de transição partida/ funcionamento. 20 Válvula operada eletricamente. 21 Relé de distância. 22 Disjuntor equalizador. 23 Dispositivo de controle de temperatura. 24 Relé de sobreexcitação ou Volts por Hertz. 25 Dispositivo de sincronização ou de verificação de sincronismo. 26 Dispositivo térmico do equipamento. 27 Relé de subtensão. 28 Detector de chama. (Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”). 29 Secionador. 30 Relé anunciador. 31 Dispositivo de excitação separada. 32 Relé direcional de potência. 33 Chave de posição. 34 Dispositivo mestre de seqüência. 35 Dispositivo para posicionamento de escovas ou de curto-circuito de anéis coletores. 36 Dispositivo de verificação de polaridade ou da tensão de polarização. 37 Relé de subcorrente ou subpotência. RESERVADO 45 Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares Nº Denominação 38 Dispositivo de proteção de mancal. 39 Monitor de condição mecânica. (Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”). 40 Relé de campo. 41 Disjuntor de campo. 42 Dispositivo (contator) de funcionamento. 43 Dispositivo manual de transferência ou seletor manual. 44 Relé de partida seqüencial da unidade. 45 Monitor de condição atmosférica. (Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”). 46 Relé de corrente de seqüência negativa. 47 Relé de tensão de seqüência de fase. 48 Relé de seqüência incompleta. 49 Relé térmico de equipamento. 50 Relé instantâneo de sobrecorrente. 51 Relé de sobrecorrente de CA de tempo definido ou inverso. 52 Disjuntor de CA. 53 Relé de excitação de gerador de CC. 54 Reservado para aplicação futura. (A tabela ANSI associa esse código ao disjuntor para corrente contínua de alta velocidade). 55 Relé de fator de potência. 56 Relé de aplicação de campo. 57 Dispositivo de curto-circuito ou de aterramento. 58 Relé de falha de retificação. 59 Relé de sobretensão. 60 Relé de equilíbrio de tensão ou de corrente. 61 Reservado para aplicação futura. (A tabela ANSI associa esse código ao Relé de balanço de corrente). 62 Relé de tempo de parada ou de abertura. 63 Relé de pressão. 64 Relé detector de terra. 65 Regulador de fluxo ou vazão. 66 Dispositivos de atuação intermitente. (A tabela ANSI associa esse código ao Relé de supervisão de número de partidas). 67 Relé direcional de sobrecorrente de CA. 68 Relé de bloqueio de abertura. 69 Dispositivo de controle permissível. RESERVADO 46 Alta Competência Nº Denominação 70 Reostato. 71 Relé de nível. 72 Disjuntor de CC. 73 Contator de resistor de carga. 74 Relé de alarme. 75 Mecanismo de mudança de posição. 76 Relé de sobrecorrente de CC. 77 Transmissor de pulsos. 78 Relé de medida de ângulo de fase ou de sincronismo. 79 Relé de religamento de CA. 80 Relé de fluxo. (Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”). 81 Relé de freqüência. 82 Relé de religamento de CC. 83 Relé de controle seletivo ou de transferência. 84 Mecanismo de acionamento. 85 Relé de recepção por onda portadora ou fio piloto. 86 Relé de bloqueio de operação. 87 Relé diferencial. 88 Motor ou motor-gerador auxiliar. 89 Secionadora com acionamento elétrico. 90 Dispositivo de regulação. 91 Relé direcional de tensão. 92 Relé direcional de tensão e potência. 93 Contator de variação de campo. 94 Relé de abertura ou permissão de abertura. 95 a 99 Usado para aplicações específicas. 1.6.1. Tabela ANSI A tabela da norma NBR 5175 - Código numérico das funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistemas de potência - foi proposta como uma versão para uma tabela similar denominada tabela ANSI. Contudo, é importante ressaltar que existem algumas funções diferentes indicadas para um mesmo código quando consideramos as duas tabelas. Alguns códigos numéricos da tabela ANSI, indicados como “deixados para aplicações futuras”, aparecem definidos na norma NBR 5175 por outras funções. Para o técnico de RESERVADO 47 Capítulo
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