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Diagramas-eletricos-Unifilares

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DIAGRAMAS 
ELÉTRICOS 
UNIFILARES
Autores: Ângelo Roberto Moreira 
 dos Santos Fonseca
 George Gomes Galindo 
DIAGRAMAS 
ELÉTRICOS 
UNIFILARES
Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. 
É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora 
do ambiente PETROBRAS.
Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o 
tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE 
INFORMAÇÕES RESERVADAS".
Órgão gestor: E&P-CORP/RH
Autores: Ângelo Roberto Moreira 
 dos Santos Fonseca
 George Gomes Galindo
Ao final desse estudo, o treinando poderá:
• Reconhecer a simbologia relacionada aos diagramas unifilares;
• Reconhecer o que são dispositivos de manobra e de comando; 
• Compreender os objetivos e os procedimentos da análise de falhas. 
DIAGRAMAS 
ELÉTRICOS 
UNIFILARES
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Programa Alta Competência
Agradecimentos
Agradecemos a Deus, às nossas famílias e à equipe do 
Alta Competência pela oportunidade de participar da 
construção desse material didático.
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
ATERRAMENTO 
DE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de NormasTécnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
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 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
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Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicaçãoem instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
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Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
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3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma BrasileiraABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDo...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
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89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
11015 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
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93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
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106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devidoàs 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
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89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDo...
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
SumárioSumário
Introdução 17
Capítulo 1 - Introdução aos diagramas unifilares 
Objetivos 19
1. Introdução aos diagramas unifilares 21
1.1. Simbologia 24
1.2. Símbolos literais de identificação de elementos de circuitos 24
1.3. Símbolos gráficos 26
1.3.1. Elementos de símbolos 27
1.3.2. Natureza de corrente e de tensão 28
1.3.3. Funcionamento dependente de uma grandeza característica 29
1.3.4. Tipos de materiais 30
1.3.5. Efeito ou dependência 30
1.3.6. Dispositivos e métodos de controle 31
1.3.7. Conexões à terra e à massa, equipotencialidade 32
1.3.8. Diversos 33
1.4. Símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica 33
1.4.1. Enrolamentos conectados interiormente 34
1.4.2. Tipos de máquinas 35
1.4.3. Transformadores e reatores 35
1.4.4. Conversores de potência 36
1.4.5. Pilhas e acumuladores 36
1.5. Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle 
e de dispositivos de proteção 37
1.5.1. Contatos com duas ou três posições 38
1.5.2. Comutadores unipolares 39
1.5.3. Interruptores de posição 40
1.5.4. Interruptores funcionando sob efeito de temperatura 40
1.5.5. Contatos que atuam sob efeito de variação de velocidade, 
comutadores de mercúrio e de nivelamento 41
1.5.6. Dispositivos mecânicos de conexão/manobra 41
1.5.7. Órgãos de controle de relés eletromecânicos 42
1.5.8. Fusíveis e interruptores fusíveis 43
1.6. Código numérico de funções dos dispositivos de manobra, 
controle e proteção de sistemas elétricos 43
1.6.1. Tabela ANSI 46
1.7. Exercícios 48
1.8. Glossário 51
1.9. Bibliografia 53
1.10. Gabarito 54
Capítulo 2 - Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas 
Objetivo 57
2. Diagramas unifilares típicos em plataformas marítimas 59
2.1. Sistema de geração principal 59
2.2. Sistemas de geração auxiliar e de emergência 61
2.2.1. Sistemas de geração auxiliar 61
2.2.2. Sistemas de geração de emergência 63
2.3. Sistemas de distribuição de energia 65
2.3.1. Distribuição de grandes cargas em alta tensão 65
2.3.2. Distribuição de cargas em baixa tensão 70
2.4. Sistemas ininterruptos de energia 73
2.5. Exercícios 75
2.6. Glossário 77
2.7. Bibliografia 79
2.8. Gabarito 80
Capítulo 3 - Introdução a comandos elétricos 
Objetivos 83
3. Introdução a comandos elétricos 85
3.1. Dispositivos de manobra 85
3.2. Dispositivos de comando ou dispositivos auxiliares 86
3.3. Comandos elétricos e CLP – Computador Lógico Programável 86
3.4. Seqüência de funcionamento de um comando elétrico 
utilizando CLP, ECOS e relés microprocessados 90
3.5. Exercícios 94
3.6. Glossário 96
3.7. Bibliografia 97
3.8. Gabarito 98
Capítulo 4 - Análise de falhas elétricas 
Objetivos 99
4. Análise de falhas elétricas 101
4.1. Identificação de uma falha no sistema por um 
técnico de operação 102
4.2. Exercícios 105
4.3. Glossário 107
4.4. Bibliografia 108
4.5. Gabarito 109
17
Introdução
N o final do século XIX, a energia elétrica alterou significativamente o processo de industrialização. O uso dessa nova constituição de energia alterou os padrões 
de vida das populações, proporcionando novas formas de 
iluminação, comunicação, operação de motores e máquinas, e 
interferindo, sobretudo, nos processos industriais relacionados 
a essa conquista tecnológica. 
Os equipamentos industriais, na sua maioria, são alimentados por 
energia elétrica, através de ligações elétricas chamadas de circuitos 
elétricos. O diagrama elétrico representa graficamente as relações 
funcionais entre os componentes de um sistema elétrico. Muitas 
dessas informações são fundamentais e relevantes para a manutenção 
da operacionalidade da produção em plantas de processamento de 
gás e óleo. 
Um diagrama unifilar representa uma simplificação necessária dos 
diagramas elétricos, pois grande parte das informações elétricas são 
primordiais para uma análise na visão operacional.
O conceito de comandos elétricos e proteções elétricas a eles 
associadas são revisados com o objetivo de facilitar o entendimento 
do processo de análise de falhas e a seqüência de ações. 
Esse procedimento é essencial para permitir a correção de possíveis 
falhas nos equipamentos das plataformas de petróleo.
RESERVADO
RESERVADO
C
ap
ít
u
lo
 1
Introdução 
aos diagramas 
unifilaresAo final desse capítulo, o treinando poderá:
• Explicar o que é e qual a importância do diagrama unifilar;
• Identificar os diferentes símbolos gráficos usados nos 
diagramas unifilares.
RESERVADO
20
Alta Competência
RESERVADO
21
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
1. Introdução aos diagramas 
unifilares
A maior parte dos equipamentos existentes em uma área industrial tem como fonte de energia a eletricidade. Dessa forma, o acionamento de um dado equipamento, 
através de um circuito elétrico, permitirá que um trabalho específico 
se realize, contribuindo para o processo ao qual se destina.
Um sistema elétrico típico é formado por estações geradoras 
conectadas através de linhas de distribuição até as cargas. Entre a 
estação geradora e a carga temos diferentes componentes com as 
mais variadas finalidades.
A melhor maneira de representarmos esses circuitos elétricos e os 
equipamentos associados a eles é através dos diagramas elétricos.
Os diagramas elétricos de uma planta de processo, 
contudo, são complexos e contêm informações des-
necessárias para uma análise simplificada da dinâ-
mica operacional dos equipamentos. Por isso, é ado-
tada uma representação simplificada, denominada 
diagrama unifilar, onde os componentes do sistema 
são representados por símbolos.
Importante!
Nesse tipo de representação, cada linha única equivale a um circuito, 
surgindo assim o conceito de diagrama unifilar, ou seja, diagrama de 
“um fio”. 
Então, detalhes específicos da complexidade do diagrama elétrico 
são omitidos em favor de uma visão otimizada do sistema elétrico, 
permitindo, assim, a percepção das interações entre os equipamentos 
de uma planta de processo e, conseqüentemente, facilitando o 
saneamento mais ágil de falhas operacionais.
RESERVADO
22
Alta Competência
A compreensão plena de todas as funcionalidades e especificidades 
de cada componente do diagrama unifilar e dos equipamentos 
associados exige o domínio de conhecimentos próprios de um curso 
técnico de formação em eletricidade. Entretanto, é fundamental 
a identificação dos componentes e equipamentos constantes em 
configurações de sistemas típicos em plataformas de petróleo da 
Petrobras. Essas informações são importantes para que, em um dado 
processo ou equipamento, seja possível identificar os componentes 
elétricos associados, permitindo uma análise preliminar de defeito 
ou falha. As equipes de manutenção, a partir da sinalização do 
problema, irão aprofundar a pesquisa, identificação e resolução dos 
problemas sinalizados pela equipe de operação.
Em um diagrama unifilar, o sistema trifásico é representado por 
um sistema monofásico, indicando as partes componentes por 
símbolos padronizados.
A importância do diagrama unifilar é fornecer, de maneira concisa, 
os dados mais significativos de um sistema de potência, bem como a 
sua topologia.
O esquema a seguir mostra, à esquerda, a representação unifilar, 
simplificada, obtida a partir de um circuito trifilar, representado 
à direita.
M1
3~
M1 Motor
Relé térmico
Chave
Fusíveis
Ramal distribuidor
C1
R1
F1 F2 F3
Exemplo simplificado representando um diagrama 
unifilar e um trifilar
RESERVADO
23
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
Diversos tipos de informações podem ser obtidos, dependendo de 
cada problema analisado, a partir da “leitura” de um diagrama 
unifilar. No estudo da proteção de um sistema, por exemplo, 
a informação da localização dos relés e disjuntores no circuito é 
absolutamente relevante.
A seguir, apresentamos um exemplo típico de um diagrama unifilar, 
contendo diversos componentes de um circuito, tais como: chaves 
de manobra, dispositivos de medição, dispositivos de proteção, 
dispositivos de comando e outros equipamentos. 
Exemplo de um diagrama unifilar simplificado
T1
Q1
/>
T2
P3
P1
A
V
T3 P2
F1,2,3
Q4Q3Q2
/ >
F3,4,5
K1
F18
M
3 ~
F6,7,8
Q5
F9,10,11
K2
F19
K3
K4
Q6
K5
F20
F12,13,14
K6
F21
F15,16,17
G1
M
3 ~
M
3 ~
M
3 ~
/>
Os dispositivos são representados 
por símbolos literais (letras) e 
símbolos gráficos. 
T1 = Transformador de alimentação
T2 = Transformador de medição 
para corrente
T3 = Transformador de medição 
para tensão
Q1 = Disjuntor de entrada
Q2 = Disjuntor para distribuição
Q3 = Secionador sob carga de 
distribuição
Q4 = Secionador-fusível para 
manobra e proteção na distribuição
Q5 = Secionador para manobra 
direta e carga
Q6 = Disjuntor de entrada para 
ramal de motor
P1 = Amperímetro para medição de 
corrente
P2 = Voltímetro para medição de 
tensão
F1,2,3 = Fusíveis para proteção na 
distribuição
F3,4, 5 até F12,13,14 = Fusíveis 
retardados dos ramais de motores
F15,16,17 = Fusíveis ultra-rápidos 
para proteção dos componentes 
eletrônicos de potência
F18 até F21 = Relés de sobrecarga 
para proteção dos motores
K1 a K5 = Contatores para manobra 
dos motores
G1 = Partida suave (soft-starter)
M = Motores e outros
RESERVADO
24
Alta Competência
Portanto, podemos perceber a importância que a simbologia tem 
para a representação adequada dos diagramas unifilares.
1.1. Simbologia
Os símbolos têm por função representar algo através de analogia 
gráfica. Portanto, a simbologia utilizada nos diagramas unifilares 
tem por objetivo facilitar a interpretação de esquemas e diagramas 
de circuitos elétricos, permitindo a identificação dos componentes, 
equipamentos ou dispositivos que estejam representados por meio 
de símbolos gráficos ou literais.
A simbologia aqui apresentada foi estabelecida por diferentes normas 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entretanto, é 
importante ressalvar que esses símbolos não são os únicos a serem 
utilizados em diagramas unifilares. O treinando deverá consultar o 
projeto de sua Unidade para verificar a norma que orientou a produção 
do diagrama unifilar. Dessa maneira, será mais fácil identificar quais 
símbolos foram utilizados nesse diagrama específico. 
1.2. Símbolos literais de identificação de elementos de circuitos
A Norma NBR 5280 – Símbolos literais de identificação de elementos 
de circuito – estabelece que os símbolos literais devem ter letra 
maiúscula inicial para identificar o elemento que pode ser seguida 
de números, letras ou combinação alfanumérica para particularizar 
cada componente do circuito.
Essa norma tem por objetivo facilitar a interpretação de esquemas e 
diagramas de circuitos, permitindo a identificação de seus elementos 
quando relacionados em uma lista de materiais. Ela recomenda que 
todos os novos projetos utilizem os símbolos estabelecidos e ressalta 
que os símbolos, nela tratados, não se aplicam aos circuitos já em uso. 
RESERVADO
25
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
Símbolo Componente Exemplos
A
Conjuntos e 
subconjuntos
Equipam laser e maser. Combinações 
diversas.
B Transdutores
Sensores termoelétricos, células termoelétricas, 
células fotoelétricas, transdutores a cristal, 
microfones fonocaptores, gravadores de disco etc.
C Capacitores
Componente que armazena energia em um 
campo elétrico, acumulando um desequilíbrio 
interno de carga elétrica.
D
Elementos binários, 
dispositivos de 
temporização, 
dispositivos de memória
Elementos combinados, mono e bi-
estáveis, registradores, gravadores de 
fita ou de disco.
E Miscelânea Dispositivos de iluminação, de aquecimento.
F Dispositivos de proteção Fusíveis, pára-raios, disparadores, relés etc.
G
Geradores, fontes de 
alimentação
Geradores rotativos, alternadores, 
conversores de freqüência, soft-starter, 
baterias, osciladores etc.
H
Dispositivos de 
sinalização
Indicadores acústicos e ópticos.
K Relés, contatores Contatores de potência e auxiliares.
L Indutores Bobinas de indução e de bloqueio.
M Motores
N
Amplificadores, 
reguladores
Componentes analógicos, 
amplificadores de inversão, magnéticos, 
operacionais, por válvulas, transistores.
P
Equipamentos de medição 
e de ensaio
Instrumentos indicadores, registradores e 
integradores, geradores de sinal, relógios.Q
Dispositivos de 
manobra para circuitos 
de potência
Disjuntores, secionador, interruptores 
etc.
R Resistores
Reostatos, potenciômetros, termistores, 
resistores em derivação, derivadores etc.
S Seletores, chaves
Dispositivos e botões de comando e de 
posição (fim-de-curso) e seletores.
T Transformadores
Transformadores de distribuição, de 
potência, de potencial, de corrente, 
autotransformadores.
RESERVADO
26
Alta Competência
Símbolo Componente Exemplos
U Moduladores, conversores Discriminadores, demoduladores, codificadores, 
transmissores telegráficos etc.
V
Válvulas eletrônicas, 
semicondutores
Válvulas, válvulas sob pressão, diodos, 
transistores, tiristores etc.
W
Antenas, guias de 
transmissão e de onda
Jampers, cabos, barras coletoras, 
acopladores dipolos, antenas parabólicas.
X
Terminais, tomadas e 
plugues
Blocos de conectores e terminais, 
jaques etc.
Y
Dispositivos mecânicos 
operados mecanicamente
Freios, embreagens, válvulas pneumáticas etc.
Z
Cargas corretivas, 
transformadores 
diferenciais. 
Equalizadores, 
limitadores
Rede de balanceamento de cabos, filtros 
a cristal etc.
atenÇÃo
Os símbolos literais assinalados em negrito na tabela 
anterior são aqueles mais comuns dentro da rotina 
dos técnicos de operação.
1.3. Símbolos gráficos 
A Norma NBR 12519 - Símbolos gráficos de elementos de 
símbolos, símbolos qualitativos e outros símbolos de aplicação 
geral - estabelece a simbologia normalmente utilizada para gerar 
representações em diagramas. 
A aplicação dessa norma deve ser acompanhada da leitura de normas 
complementares como:
NBR• 12522: Descargas atmosféricas;
NBR• 12528: Símbolos gráficos de transmissão em telecomunicações;
RESERVADO
27
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
IEC 27: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas;• 
IEC 364 – 4: Aparelhos de proteção e condições para desconexão;• 
IEC 375: Instalação elétrica em navios;• 
IEC 445: Identificação de equipamentos terminais e terminais • 
de precisão;
IEC 617-12: Símbolos gráficos de diagramas em campos • 
eletrotecnológicos;
ISO 128: Desenhos técnicos e princípios gerais de apresentação.• 
1.3.1. Elementos de símbolos
Esses são símbolos qualitativos que podem representar quadros de 
cargas, motores elétricos, painéis etc.
Símbolo Descrição
Forma 1
• Item;
• Equipamento;
• Unidade funcional.
Nota: símbolos ou legendas apropriados para serem 
inscritos ou adicionados no símbolo para indicar o item, 
equipamento ou função.
Forma 2
Forma 3
Forma 1 • Invólucro.
Notas: a utilização do símbolo de invólucro é opcional. 
Um invólucro pode, de outra forma, ser utilizado:
a) Se um invólucro for construído para assegurar uma 
proteção especial, pode ser indicado por uma nota;
b) Pode ser omitido se não trouxer confusão. Deve ser 
desenhado, se houver uma conexão ligada a ele. Se 
necessário, o símbolo de invólucro pode ser decomposto 
em várias partes.
Forma 2
RESERVADO
28
Alta Competência
Símbolo Descrição
• Fronteira para delimitar círculos.
Notas:
a) É utilizada para indicar os constituintes associados 
fisicamente ou funcionalmente. 
b) Qualquer combinação de traços curtos e longos pode 
ser usada.
• Blindagem.
Nota:
a) A blindagem pode ser desenhada em qualquer forma 
conveniente. 
1.3.2. Natureza de corrente e de tensão 
São símbolos utilizados para indicar os tipos e valores de tensão, 
freqüência do sistema, tipo de aterramento e número de condutores 
de um dado circuito.
Símbolo Descrição
Forma 1
• Corrente contínua.
Notas: 
a) A tensão pode ser indicada à direita do símbolo e o 
tipo sistema, à esquerda;
b) A forma 2 pode ser usada se a forma 1 gerar dúvidas 
na sua aplicação.
Forma 2
2M - 220/110 V
Exemplo:
• Corrente contínua, três condutores incluindo um 
condutor médio, 220/110 V entre cada condutor e 
o condutor médio. 
OBS: 2M pode ser substituído por 2 + M.
• Corrente alternada.
Notas:
a) O valor numérico da freqüência ou da faixa de 
freqüência pode ser adicionado ao lado direito do 
símbolo.
 60 Hz
Exemplo: 
• Corrente alternada 60Hz.
 100 Hz ... 600Hz
• Corrente alternada numa banda de freqüência 
de 100 kHz a 600 kHz.
RESERVADO
29
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
Símbolo Descrição
3N 60 Hz 400/230 V
b) O número de fases e a existência de um neutro 
podem ser indicados no lado esquerdo do símbolo.
Exemplo:
• Corrente alternada trifásica com neutro 60 Hz, 
400 V (230V entre fase e neutro).
OBS: 3N pode ser substituído por 3 + N.
3N 60 Hz/TN-S
c) Se necessário, indicar o sistema de acordo 
com a designação estabelecida na IEC 354-3; a 
designação correspondente deve se adicionada.
Exemplo:
• Corrente alternada trifásica com neutro 60 Hz, 
sistema tendo um ponto diretamente aterrado 
e condutores neutro e de proteção separados 
completamente. 
Símbolos para diferentes 
faixas de freqüência
Nota: 
Os símbolos seguintes podem ser usados quando 
for necessário distinguir, num mesmo diagrama, as 
diferentes faixas de freqüência. 
+ • Polaridade positiva.
- • Polaridade negativa.
N
• Neutro.
Nota: este símbolo para condutor neutro é dado na 
norma IEC 445.
1.3.3. Funcionamento dependente de uma grandeza característica
São símbolos que representam grandezas caracterizadas pela 
comparação entre valores como tensão, corrente, impedância etc.
Símbolo Descrição
>
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica é 
maior do que o valor ajustado.
<
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica é 
menor do que o valor ajustado.
RESERVADO
30
Alta Competência
Símbolo Descrição
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica é 
maior do que um dado ajuste superior ou menor do que um 
dado ajuste inferior.
= 0
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica 
torna-se zero.
≈ 0
• Funcionamento quando o valor da grandeza característica 
difere de zero de uma quantidade muito pequena, e comparada 
com o valor nominal.
1.3.4. Tipos de materiais
Os tipos de materiais devem ser representados por símbolos inseridos 
em retângulos. Eles podem ser indicados tanto pelo uso de símbolos 
químicos quanto por símbolos qualificadores. Algumas vezes um 
símbolo é associado a outro(s). Nesse caso, os retângulos podem ser 
omitidos. Caso haja necessidade, você poderá consultar a ISO 128 e 
utilizar os símbolos para materiais que constam nela.
Símbolo Descrição
• Material não-especificado.
• Material sólido.
• Material semicondutor.
• Material isolante.
1.3.5. Efeito ou dependência
Representam equipamentos que envolvam atuações relacionadas 
com determinado elemento físico tal como efeito térmico, 
eletromagnético, temporal etc.
RESERVADO
31
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
Símbolo Descrição
• Efeito térmico.
• Efeito eletromagnético.
• Efeito ou dependência de campo magnético.
• Efeito de retardo (temporização).
1.3.6. Dispositivos e métodos de controle
Indicam a forma de acionamento e sua influência no controle de 
outros dispositivos. 
Símbolo Descrição
• Controle operado manualmente (símbolo geral).
• Controle operado manualmente; acesso restrito.
• Chave de emergência.
• Controle operado por volante.
• Controle operado por pedal.
• Controle operado por alavanca.
• Controle manual removível.
• Controle operado por chave.
• Controle operado por manivela.
• Controle operado por tambor, rolete ou rodízio.
• Controle operado por ressalto.
Nota:
Se necessário, um desenho mais detalhado do ressalto pode 
ser mostrado. Isto se aplica também a um dispositivo linear.
RESERVADO
32
Alta Competência
Símbolo Descrição
• Perfil do ressalto.
• Desenvolvimento do perfil do ressalto.
• Controle do ressalto e rolete. 
• Controle operado por energia mecânica armazenada.
• Controle hidráulico ou pneumático de ação simples.
• Controle hidráulico ou pneumático de ação simples.
• Controle eletromagnético. 
• Controle operado por proteção eletromagnética de 
sobrecorrente.
• Controle operado por atuador térmico,por exemplo, 
proteção térmica de sobrecorrente. 
M • Controle operado por motor elétrico. 
• Controle operado por relógio elétrico.
1.3.7. Conexões à terra e à massa, equipotencialidade
Representam os pontos do circuito em que os equipamentos estão 
conectados a um potencial elétrico em comum.
Símbolo Descrição
• Terra (símbolo geral).
Nota:
Informações suplementares podem ser dadas para definir a 
categoria ou propósito da terra, se isso não for evidente.
• Terra de proteção.
Nota:
Este símbolo pode ser usado para indicar a conexão de terra 
tendo uma função de proteção especificada, por exemplo, 
para a proteção contra choque elétrico, no caso de uma falha. 
RESERVADO
33
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
Símbolo Descrição
• Massa (Chassis). 
Nota:
Os traços podem ser completamente ou parcialmente 
omitidos se não houver ambigüidade. Se os traços são 
completamente omitidos, o traço representando a massa 
deve ser mais espesso.
• Equipotencialidade.
1.3.8. Diversos
São usados para representar características gerais de situações não 
padronizadas. No exemplo a seguir, temos o símbolo de um conversor 
de grandezas físicas. 
Símbolo Descrição
• Conversor (símbolo geral).
Nota:
a) Se a direção da conversão não é evidente, pode-se indicá-la por 
uma flecha num dos lados do símbolo; 
b) Um símbolo ou legenda indicando a quantidade de entrada e 
de saída, forma de onda etc, pode ser inserido em cada metade 
do símbolo geral para mostrar a natureza da conversão. Ver NBR 
12522 e NBR 12528;
c) A linha diagonal deste símbolo geral pode ser simplificada sob a 
forma de uma barra inclinada para indicar a função de conversão. 
Ver NBR 12529 e IEC 617-12.
1.4. Símbolos gráficos de produção e conversão de energia elétrica
O objetivo dessa simbologia é estabelecer os símbolos gráficos de 
produção e conversão de energia elétrica. A aplicação da Norma 
NBR 12522 - Símbolos gráficos de produção e conversão de energia 
elétrica - responsável pela padronização desses símbolos, deve ser 
acompanhada da consulta a documentos complementares como 
as normas:
RESERVADO
34
Alta Competência
NBR• 5356: Transformadores de potência;
NBR• 12519: Símbolos gráficos de elementos de símbolos, 
símbolos qualificativos e outros;
NBR• 12521: Símbolos gráficos de componentes passivos;
IEC 375 : Instalações elétricas em navios. • 
1.4.1. Enrolamentos conectados interiormente
Representam a forma como os enrolamentos de equipamentos estão 
ligados internamente.
Símbolo Descrição
• Enrolamento trifásico em triângulo.
Nota:
Esse símbolo pode também ser usado para representar enrolamentos 
multifásicos conectados.
• Enrolamento trifásico em triângulo aberto.
• Enrolamento trifásico em estrela.
Nota:
Esse símbolo pode também ser usado para representar enrolamentos 
multifásicos conectados em estrela pela adição de um algarismo 
indicando o número de fases.
atenÇÃo
A NBR 5356 - Especificação de transformadores de 
potência - também indica o modo de representação 
da conexão dos enrolamentos de transformadores.
RESERVADO
35
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
1.4.2. Tipos de máquinas
São símbolos que indicam a existência de máquinas elétricas como 
motores, geradores e conversores.
Símbolo Descrição
• Máquina (símbolo geral).
Nota:
O asterisco deve ser substituído por um dos seguintes símbolos 
literais:
C = Conversor síncrono;
G = Gerador; 
GS = Gerador síncrono; 
M = Motor; 
MG = Máquinas que podem operar como gerador ou motor; 
MS = Motor síncrono.
• Motor de indução trifásico com rotor em curto circuito ou 
em gaiola.
• Motor de indução monofásico com rotor em curto circuito 
ou em gaiola, com os terminais de fase auxiliar externos.
1.4.3. Transformadores e reatores 
São símbolos que representam as duas formas de representação dos 
transformadores e reatores. 
Símbolo Descrição
Forma 1
• Transformador com dois enrolamentos.
Nota: 
As polaridades instantâneas das tensões podem ser indicadas na 
forma 2 do símbolo.
Forma 2
RESERVADO
36
Alta Competência
Símbolo Descrição
• Reator.
• Transformador de corrente;
• Transformador de impulso.
1.4.4. Conversores de potência
Representam conversores indicando a grandeza elétrica a ser convertida. 
Símbolo Descrição
• Conversor de corrente contínua.
• Retificador.
• Inversor.
1.4.5. Pilhas e acumuladores
Elementos representativos de fontes de tensão contínua, tais como: 
pilhas, baterias e acumuladores em geral.
Símbolo Descrição
• Elemento de pilha ou acumulador.
Nota:
a) O traço longo refere-se ao pólo positivo. O traço 
curto refere-se ao pólo negativo. O traço curto pode ser 
reforçado;
b) Esse símbolo pode ser usado para designar uma 
bateria, se não houver risco de dúvidas. Caso contrário, há 
necessidade de se indicar a tensão ou o número e o tipo 
dos elementos.
RESERVADO
37
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
Símbolo Descrição
Forma 1
• Bateria de acumulador ou pilhas.
Nota:
O traço longo refere-se ao pólo positivo. O traço curto 
refere-se ao pólo negativo. O traço curto pode ser 
reforçado.Forma 2
1.5. Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle 
e de dispositivos de proteção
A norma NBR 12523 - Símbolos gráficos de equipamentos de 
manobra e controle e de dispositivos de proteção - estabelece a 
simbologia utilizada para representar graficamente equipamentos 
como contatos, comutadores, interruptores, disjuntores etc. No uso 
dessa norma, devem ser consultadas as normas:
NBR• 5175: Código numérico das funções dos dispositivos de 
manobra, controle e proteção de Sistemas de Potência;
NBR• 12519: Símbolos gráficos de elementos de símbolos, 
símbolos qualificativos e outros símbolos de aplicação geral;
IEC 27: Conceito • Fieldbus intrinsecamente seguro (FISCO);
IEC 113-4: Guia para elaboração de diagramas, gráficos e • 
tabelas para eletrotécnica;
IEC117-3: Símbolos gráficos utilizados em eletrotécnica;• 
ISO 31: Quantidades e unidades (• International Organizacion for 
Standartization, 1992).
Cada símbolo representa a função de um contato ou de um 
instrumento e não necessariamente a estrutura física do 
dispositivo simbolizado.
RESERVADO
38
Alta Competência
Em grande parte dos símbolos dos dispositivos, principalmente de 
proteção, pode ser adicionado um pequeno círculo representando 
uma função de aplicabilidade específica. Algumas vezes esse círculo 
é imprescindível para que o símbolo seja compreendido.
1.5.1. Contatos com duas ou três posições
Representam a condição do contato quando o equipamento está 
em repouso. 
Símbolo Descrição
Forma 1
 
• Contato de fechamento (contato normalmente aberto).
Nota: este símbolo é igualmente usado como símbolo geral 
de interruptor.
Forma 2
 
• Contato de abertura (contato normalmente fechado).
• Contato de duas direções sem cruzamento (abertura 
antes do fechamento).
• Contato de duas direções com posição intermediária 
de abertura.
Forma 1
• Contato de duas direções com cruzamento 
(fechamento antes da abertura).
Forma 2
RESERVADO
39
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
Símbolo Descrição
• Contato com dois fechamentos.
• Contato com duas aberturas.
1.5.2. Comutadores unipolares
Representam contatos em que o acionamento ocorre por um tipo 
específico de ação mecânica.
Símbolo Descrição
• Contato de fechamento com controle manual (símbolo 
geral).
• Comutador de fechamento operado pela ação de 
“empurrar” (com retorno automático).
• Comutador de fechamento operado pela ação de 
“puxar” (com retorno automático).
• Comutador rotativo de fechamento (sem retorno 
automático).
RESERVADO
40
Alta Competência
1.5.3. Interruptores de posição
São símbolos que indicam a posição de um equipamento ou 
componente dele em uma determinada referência.
Símbolo Descrição
• Interruptor de posição, fechamento de contato.
• Interruptor de posição, contato de abertura.
• Interruptor de posição, com dois circuitos distintos, 
acionado mecanicamente nos dois sentidos.1.5.4. Interruptores funcionando sob efeito de temperatura
Indicam interruptores que mudam de posição sob influência de uma 
determinada temperatura, previamente definida.
Símbolo Descrição
• Interruptor funcionando sob efeito da temperatura, 
contato de fechamento.
Nota:
O símbolo θ pode ser substituído pelos valores da temperatura 
de funcionamento.
• Interruptor funcionando sob efeito da temperatura, 
contato de abertura.
OBS: A nota anterior se aplica aqui da mesma forma.
• Interruptor atuado por efeito térmico direto, contato de 
abertura.
RESERVADO
41
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
1.5.5. Contatos que atuam sob efeito de variação de velocidade, 
comutadores de mercúrio e de nivelamento
Interruptores que mudam de estado de acordo com a alteração de 
inclinação ou de inércia.
Símbolo Descrição
• Interruptor à inércia (acionado por uma desaceleração 
brusca).
• Comutador a mercúrio, três terminais;
• Comutador a nivelamento, três terminais.
1.5.6. Dispositivos mecânicos de conexão/manobra
São símbolos que indicam o tipo de dispositivos mecânicos ou de 
manobra em um dado circuito elétrico.
Símbolo Descrição
• Contator com contato de fechamento.
• Contator com abertura automática.
• Contator com contato de abertura.
RESERVADO
42
Alta Competência
Símbolo Descrição
• Disjuntor.
• Secionador.
• Secionador de duas direções, com posição de isolamento 
intermediária.
• Interruptor-secionador.
• Interruptor-secionador com abertura automática.
1.5.7. Órgãos de controle de relés eletromecânicos
Normalmente representa uma bobina responsável pelo acionamento 
de um relé ou de uma contatora. 
Símbolo Descrição
Forma 1
• Órgão de controle de relé (símbolo geral).
Nota: Um órgão de controle de um relé, comportando vários 
enrolamentos, pode ser representado pela inclusão de um 
número apropriado de traços inclinados ou pela repetição 
desses símbolos.Forma 2
RESERVADO
43
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
1.5.8. Fusíveis e interruptores fusíveis
Símbolo que representa um dos dispositivos de proteção de curto-
circuito e equipamentos de manobra que podem estar associados. 
Símbolo Descrição
• Fusível (símbolo geral).
• Fusível interruptor.
• Fusível secionador.
• Fusível interruptor-secionador.
1.6. Código numérico de funções dos dispositivos de manobra, 
controle e proteção de sistemas elétricos
A tabela de códigos numéricos da norma NBR 5175 - Código numérico 
das funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de 
sistemas de potência, contém uma numeração padronizada que 
permite a identificação de componentes e funções de proteção 
e comando em diagramas elétricos. A aplicação dessa norma deve 
ser feita a partir da consulta às normas complementares NBR 5459 
- Manobra e proteção de circuitos e NBR 5465 - Eletrotécnica e 
eletrônica; relés elétricos; terminologia. A numeração da norma NBR 
5175 substitui uma tabela com função semelhante estabelecida pela 
American National Standards Institute denominada tabela ANSI. 
A numeração a seguir pode representar o papel desempenhado pelo 
dispositivo em um equipamento ou pode indicar uma grandeza - 
elétrica ou não - que o dispositivo é sensível.
RESERVADO
44
Alta Competência
Nº Denominação
1 Elemento Mestre.
2 Relé de tempo de partida e fechamento.
3 Relé de verificação de intertravamento.
4 Contator mestre.
5 Dispositivo de parada.
6 Dispositivo de partida.
7 Dispositivo de anodo.
8 Dispositivo desligador de circuito de controle.
9 Dispositivo de reversão.
10 Chave de seqüência das unidades.
11 Reservado para aplicação futura.
12 Dispositivo de velocidade síncrona.
13 Dispositivo de rotação síncrona.
14 Dispositivo de sub-velocidade.
15 Dispositivo equalizador de velocidade ou freqüência.
16
Dispositivo de carga para bateria.
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
17 Chave de contorno ou de descarga.
18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração.
19 Dispositivo de transição partida/ funcionamento.
20 Válvula operada eletricamente.
21 Relé de distância.
22 Disjuntor equalizador.
23 Dispositivo de controle de temperatura.
24 Relé de sobreexcitação ou Volts por Hertz.
25 Dispositivo de sincronização ou de verificação de sincronismo.
26 Dispositivo térmico do equipamento.
27 Relé de subtensão.
28
Detector de chama. 
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
29 Secionador.
30 Relé anunciador.
31 Dispositivo de excitação separada.
32 Relé direcional de potência.
33 Chave de posição.
34 Dispositivo mestre de seqüência. 
35 Dispositivo para posicionamento de escovas ou de curto-circuito de anéis coletores.
36 Dispositivo de verificação de polaridade ou da tensão de polarização.
37 Relé de subcorrente ou subpotência.
RESERVADO
45
Capítulo 1. Introdução aos diagramas unifilares
Nº Denominação
38 Dispositivo de proteção de mancal.
39
Monitor de condição mecânica.
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
40 Relé de campo.
41 Disjuntor de campo.
42 Dispositivo (contator) de funcionamento.
43 Dispositivo manual de transferência ou seletor manual.
44 Relé de partida seqüencial da unidade.
45
Monitor de condição atmosférica. 
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
46 Relé de corrente de seqüência negativa.
47 Relé de tensão de seqüência de fase. 
48 Relé de seqüência incompleta.
49 Relé térmico de equipamento.
50 Relé instantâneo de sobrecorrente.
51 Relé de sobrecorrente de CA de tempo definido ou inverso.
52 Disjuntor de CA.
53 Relé de excitação de gerador de CC.
54
Reservado para aplicação futura. 
(A tabela ANSI associa esse código ao disjuntor para corrente contínua de alta 
velocidade).
55 Relé de fator de potência.
56 Relé de aplicação de campo.
57 Dispositivo de curto-circuito ou de aterramento.
58 Relé de falha de retificação.
59 Relé de sobretensão.
60 Relé de equilíbrio de tensão ou de corrente.
61
Reservado para aplicação futura. 
(A tabela ANSI associa esse código ao Relé de balanço de corrente).
62 Relé de tempo de parada ou de abertura.
63 Relé de pressão.
64 Relé detector de terra.
65 Regulador de fluxo ou vazão.
66
Dispositivos de atuação intermitente. 
(A tabela ANSI associa esse código ao Relé de supervisão de número de partidas).
67 Relé direcional de sobrecorrente de CA.
68 Relé de bloqueio de abertura.
69 Dispositivo de controle permissível.
RESERVADO
46
Alta Competência
Nº Denominação
70 Reostato.
71 Relé de nível.
72 Disjuntor de CC.
73 Contator de resistor de carga.
74 Relé de alarme.
75 Mecanismo de mudança de posição.
76 Relé de sobrecorrente de CC.
77 Transmissor de pulsos.
78 Relé de medida de ângulo de fase ou de sincronismo.
79 Relé de religamento de CA.
80
Relé de fluxo.
(Na tabela ANSI esse código está “Reservado para aplicação futura”).
81 Relé de freqüência.
82 Relé de religamento de CC.
83 Relé de controle seletivo ou de transferência. 
84 Mecanismo de acionamento.
85 Relé de recepção por onda portadora ou fio piloto.
86 Relé de bloqueio de operação.
87 Relé diferencial.
88 Motor ou motor-gerador auxiliar.
89 Secionadora com acionamento elétrico.
90 Dispositivo de regulação.
91 Relé direcional de tensão.
92 Relé direcional de tensão e potência.
93 Contator de variação de campo.
94 Relé de abertura ou permissão de abertura.
95 a 99 Usado para aplicações específicas. 
1.6.1. Tabela ANSI
A tabela da norma NBR 5175 - Código numérico das funções dos 
dispositivos de manobra, controle e proteção de sistemas de potência 
- foi proposta como uma versão para uma tabela similar denominada 
tabela ANSI. Contudo, é importante ressaltar que existem algumas 
funções diferentes indicadas para um mesmo código quando 
consideramos as duas tabelas. Alguns códigos numéricos da tabela 
ANSI, indicados como “deixados para aplicações futuras”, aparecem 
definidos na norma NBR 5175 por outras funções. Para o técnico de 
RESERVADO
47
Capítulo

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