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CLASSIFICAÇÃO DAS
RODOVIAS BRASILEIRAS
APRESENTAÇÃO
Olá!
No ano de 1926, o então presidente da República Washington Luís, lançou o lema "governar
é abrir estradas", simultaneamente às primeiras construções (e obras de conservação) de
rodovias brasileiras. Desde então, a extensão da malha viária foi gradualmente aumentada
até que, na década de 40, iden�ficou-se a necessidade do estabelecimento de normas para
classificação e iden�ficação das rodovias.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer a nomenclatura e a classificação das
rodovias brasileiras: o conjunto formado por letras e números, que têm ligação direta com as
caracterís�cas jurídicas, �sicas e geográficas, indicando, por exemplo, a categoria da rodovia
(de acordo com o Plano Nacional de Viação), a posição rela�va à capital federal e a direção
do tráfego (Norte, Sul, Leste e Oeste).
Bons estudos.
Ao �nal desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Diferenciar as rodovias pela classificação polí�co-administra�va.
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Expressar os critérios u�lizados para a nomeação das rodovias.
Iden�ficar as caracterís�cas geográficas (posição e direção do fluxo) das rodovias pela
nomenclatura.
DESAFIO
A BR-116 é a principal rodovia brasileira, sendo também a maior totalmente pavimentada. A
rodovia tem início na cidade de Fortaleza/CE e término na cidade de Jaguarão/RS, na
fronteira com o Uruguai. Passando por dez unidades da Federação, tem extensão total de
4.542 quilômetros.
 
 
 
 
Com base nas informações apresentadas, classifique polí�ca, administra�va e
geograficamente esta importante rodovia nacional.
INFOGRÁFICO
Você sabia que as rodovias e estradas Federais são vias rurais que interessam diretamente a
toda nação? Estas geralmente percorrem mais de um Estado, têm grande extensão (são vias
arteriais), sendo construídas e man�das pelo governo federal. Já as rodovias e/ou estradas
Estaduais (rurais) ligam entre si as cidades de uma mesma unidade da Federação ou estas à
capital estadual, ou seja, têm média extensão (são vias arteriais ou coletoras) e atendem às
necessidades locais, ficando seu trecho todo con�do em seu território. E as rodovias e/ou
estradas Municipais (rurais) são construídas e man�das pelas Prefeituras e possuem
pequena extensão (são vias locais), pois geralmente ligam áreas rurais (remotas) à sede
municipal.
Para perceber melhor, confira no infográfico!

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CONTEÚDO DO LIVRO
No trecho do material disponível, o autor aborda as normas e determinações do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a respeito da Classificação
Brasileira de Rodovias. Um profissional de Engenharia que trafega pela BR-101 deve saber,
automa�camente, que está u�lizando uma rodovia longitudinal (que atravessa o país de
norte a sul) indicado pelo primeiro algarismo "1" e que está na região mais oriental do Brasil
(ao leste), indicado pelos números "01".
Boa leitura!
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DICA DO PROFESSOR
Você sabia que o primeiro Plano Rodoviário Nacional foi ins�tuído pela Lei 2.975 de 1958?
Essa lei ins�tuía os troncos principais e secundários da época e foram atualizados somente
pelo grande Plano Nacional de Viação, a Lei 5.917, em 10 de setembro de 1973. Esse úl�mo
foi revogado pela Lei nº 12.379, de 6 de janeiro de 2011, que ins�tuiu o Sistema Nacional de
Viação, cons�tuído pela infraestrutura �sica e operacional dos vários modos de transporte
de pessoas e bens, sob jurisdição dos diferentes entes da Federação (Estados, Distrito
Federal e Municípios).
Assista ao vídeo para compreender mais sobre os critérios legais de nomeação e
classificação das rodovias brasileiras.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EXERCÍCIOS
1) A nomenclatura das rodovias federais, conforme determinação do DNIT, inicia pela sigla
BR seguida por três algarismos (uma centena). O primeiro algarismo indica a categoria da
rodovia, os outros dois algarismos definem a posição rela�va do traçado à Capital Federal
e aos limites do país (Norte, Sul, Leste e Oeste). As rodovias BR-386 e BR-153 são
classificadas, respec�vamente, como:
a) Transversal e de ligação.
b) Diagonal e longitudinal.
c) De ligação e transversal.
d) Radial e longitudinal.
e) Transversal e longitudinal.
2) Referente à classificação polí�co-administra�va (jurisdição das rodovias brasileiras),
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uma rodovia concedidasignifica que:
a) Sua exploração foi transferida por processo licitatório à inicia�va privada.
b) A responsabilidade sobre a via foi transferida ao Município, Estado ou Distrito
Federal através de convênio de delegação firmado com o DNIT.
c) Nestas rodovias, a responsabilidade pelos programas de operação, manutenção,
conservação, restauração e construção foi transferida ao DNIT.
d) São geralmente estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma única pista,
ou seja, de infraestrutura modesta.
e) A nomenclatura destas rodovias é definida pela sigla (abreviatura PR, SP, RS...) do
estado da Federação, seguida imediatamente por três algarismos (uma centen.
3) Analisando-se a nomenclatura das rodovias BR-287 e BR-450, pode-se afirmar:
a) A BR-450 é mais importante que a BR-287, pois tem o numeral cinquenta no
nome, o que significa que passa pela Capital Federal.
b) A BR-287, por ser rodovia transversal e arterial, é uma via duplicada; já a BR-450,
por ser uma via de ligação, provavelmente é de pista simples.
c) A BR-287 é mais extensa que a BR-450.
d) A BR-287 fica ao norte de Brasília, sendo que a BR-450 fica ao sul de Brasília.
e) A BR-287 é uma rodovia transversal, já a BR-450 é uma rodovia radial, pois o
número 50 indica que parte de Brasília.
4) Em relação à superposição de rodovias, assinale a alterna�va correta::
a) Trata-se de rodovias muito bem localizadas.
b) Trata-se de rodovias cujos traçados coincidem em determinado trecho.
c) Trata-se de uma rodovia Federal em trechos que os governos Estadual ou
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Municipal executam vias marginais.
d) Trata-se de uma rodovia Estadual ou Municipal que, devido ao aumento da
demanda de tráfego diário, é duplicada pelo governo Federal.
e) Trata-se de apenas duas rodovias com traçados coincidentes em determinados
trechos.
5) A BR-230, mais conhecida como Transamazônica, é uma das Rodovias Federais mais
extensas do país, com 4.965,10 quilômetros, cruzando sete estados brasileiros: Paraíba,
Ceará, Piauí, Maranhão, Tocan�ns, Pará e Amazonas. 
 
 
 
Em Cabedelo/PB tem-se oficialmente o KM 00, sendo que em Cajazeiras/PB, divisa com o
estado do CE, tem-se o KM 521. Sobre a quilometragem, podemos afirmar que:
a) Em Lábrea/AM, extremo oeste da rodovia (ponto final) oficialmente falando, a
quilometragem é KM 4.965.
b) Ao entrarmos no CE, tem-se oficialmente o KM 522.
c) No CE, a rodovia tem 247,8 quilômetros de extensão, portanto, oficialmente na
divisa CE/PB, tem-se o KM 247.
d) Na fronteira com a Paraíba, do lado cearense, não é possível es�mar a
quilometragem.
e) Ao entrar no CE, a contagem da quilometragem é zerada.
NA PRÁTICA
A primeira parte da nomenclatura de uma rodovia depende da sua jurisdição, por exemplo:
Federal = BR, Estadual = RS (se Rio Grande do Sul), SP (se São Paulo) e assim por diante. E a
numeração é definida em duas etapas:
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1) O primeiro algarismo nas rodovias federais é definido pela direção do seu traçado,
horizontal ou ver�cal.
2) A dezena seguinte é estabelecida de acordo com a posição rela�va do traçado da rodovia,
dentro de cada categoria específica, permi�ndo uma noção aproximada da posição da
rodovia em relação à Capital Federal.
Confira o exemplo da Rodovia Transamazônica a seguir.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Nomenclatura de rodovias
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Classificação das rodovias estaduais de São Paulo
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
 
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