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Doenças da Mama

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Prévia do material em texto

❖ Avaliação das mamas: número, tópicas ou ptóticas, alterações de pele, simetria, volume, posição, 
mamilos/aréolas 
❖ Inspeções estática e dinâmica: presença ou não de abaulamentos e retrações 
❖ Avaliar presença e o tipo de descarga papilar (a expressão mamária não é rotineira) 
❖ Avaliar queixas de dor mamária 
❖ Palpação das axilas e FSC 
❖ Palpação da mama com a paciente em decúbito dorsal e sentada 
Inspeção estática 
❖ Sentada com membros relaxados 
o Volume 
o Contorno 
o Forma 
o Simetria 
o Retrações ou abaulamentos 
o Sinais inflamatórios 
Inspeção dinâmica 
❖ Elevação dos membros acima da cabeça 
❖ Contração do peitoral com pressão sobre os quadris 
❖ Inclinação do tronco para frente 
 
Palpação 
Técnicas: Bloodgood e Velpeau 
❖ Parênquima 
o Homogêneo – lipossubstituído 
o Heterogêneo – fibroglandular ou presença de nodulações 
❖ Axilas e fossas supra e infraclaviculares 
❖ Nódulos ou linfonodomegalias 
o Tamanho (cm), forma (redonda ou oval), localização por quadrante, quantidade, consistência, 
móvel ou fixo (aderido), delimitação em relação aos tecidos adjacentes, lesão de pele 
❖ Mastalgia 
❖ Descarga papilar 
❖ Mastites 
❖ Cistos 
❖ Nódulos 
❖ É o sintoma mamário mais frequente 
❖ Incidência 66% 
❖ Quase sempre é mais sintoma do que doença 
❖ A etiologia envolve níveis hormonais das mulheres (estrogênio, progesterona), perfil lipídico 
alterado, estresse emocional e ingestão alta de alimentos compostos de xantinas e metilxantinas 
❖ O diagnóstico é baseado no exame físico e anamnese 
❖ A necessidade de exames complementares dependerá de cada caso 
 
Tratamento 
❖ Se exames de imagens normais 
o 80% resolvem com orientação 
o AINE tópico (diclofenaco de sódio 2% ou ibuprofeno gel) 
o Bloqueio hormonal com tamoxifeno 10mg/dia por 3 a 6 meses 
o Danazol 100mg/dia – muito efeito colateral androgênico 
❖ Constitui uma das principais queixas relacionadas a mama, fora do período de lactação 
❖ Fora do período gestacional ou puerperal, tem como principais causas: hiperprolactinemia, 
hipotireoidismo, uso de drogas, hiperestrogenismo, estimulação repetitiva, estresse, lesões 
hipotalâmicas, tumores cerebrais, insuficiência renal crônica 
❖ A expressão mamária não deverá ser rotineira nos exames físicos e deverá ser desestimulada a 
paciente 
❖ A presença de descarga papilar deve ser analisada em três variáveis: idade, aspecto e tipo 
(fisiológica x patológica) 
❖ A probabilidade de estar relacionada com o Ca de mama aumenta progressivamente com a idade 
 
Tratamento 
❖ Se exames de imagens normais e se características benignas: observar 
❖ Se suspeito: verificar ponto de gatilho e realizar biópsia cirúrgica 
❖ Lactacional 
o 2 a 6 semanas pós parto 
❖ Não lactacional 
o Mastite crônica periareolar 
o Mastite granulomatosa 
o Tuberculose 
o Sarcoidose, lúpus 
o Fungos 
Tratamento 
❖ Antibioticoterapia 
❖ Cefalexina, cefazolina, amoxicilina clavulanato, ciprofloxacina, e se necessário cobertura para 
anaeróbio adicionar metronidazol ou clindamicina 
❖ Se abcesso: drenagem cirúrgica 
❖ Se fístula: exérese após tratar a fase aguda 
❖ Segunda causa mais comum de nódulos benignos 
❖ São as lesões funcionais e sofrem influência hormonal 
❖ Acometem mulheres com 35 a 50 anos 
Cistos simples 
❖ Punção se sintomas 
❖ Alteração benigna 
Cisto complicado 
❖ Eco interno secundário à debris, ausência de componente sólido, septos ou paredes espessas e sem 
fluxo ao Doppler 
Cisto complexo 
❖ Biópsia excisional 
❖ Cistos com septos ou paredes espessas e presença de componentes sólidos 
 
 
Imagem anecóicas, margens lisas, reforço acústico posterior 
 
Classificação ultrassonográfica dos cistos 
 
Nódulos benignos 
 
 
 
Exames 
❖ Paciente <35 anos: ultrassonografia 
❖ >35 anos: mamografia e ultrassonografia complementar se necessário 
❖ Características suspeitas na USG: altura maior que a largura, hiperecóico, irregular, microlobulado, 
com sombra acústica posterior 
❖ Características suspeitas na mamografia: nódulo espiculado, bordas irregulares, margens indistintas 
❖ Ministério da saúde: MMG a partir dos 50 anos até 69 anos bianual com exame clínico das mamas 
anual (paciente de baixo risco) e a partir de 35 anos (mulheres de alto risco) 
❖ Sociedade Brasileira de Mastologia: MMG a partir dos 40 anos até 75 anos, anual, junto com exame 
clínico das mamas 
❖ Pode ser realizada anualmente em mulheres de alto risco após os 35 anos 
❖ Pode ser realizada anualmente em mulheres com predisposição genética após os 25 anos 
❖ O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil, excluindo o câncer 
de pele não melanoma 
❖ Essa neoplasia é responsável por cerda de 32% dos casos de câncer nas mulheres 
❖ Segunda principal causa de morte por câncer na mulher, depois do câncer de pulmão 
❖ Incidência (INCA 2016): 57 novos casos para cada 100.000 mulheres 
❖ Incidência maior entre 50 a 69 anos 
❖ O câncer de mama é multifatorial 
❖ Acredita-se que 90% -95% deles sejam esporádicos e decorram de mutações somáticas que se 
verificam durante a vida e que 5-10% sejam hereditários devido à herança de uma mutação 
germinativa ao nascimento 
Fatores de risco 
 
Tipos histológicos de Ca de mama 
 
Sinais e sintomas 
❖ Nódulo endurecido 
❖ Linfonodos axilares palpáveis e suspeitos 
❖ Edema de pele (peau d1orange), hiperemia 
❖ Retração de mamilo 
❖ Retração de pele 
❖ Ulceração de pele 
❖ Derrame papilar sanguinolento ou água de rocha com massa palpável 
 
 
 
Categoria 2: achados benignos – seguimento: rotina 
❖ Cistos simples 
❖ Linfonodos intramamários 
❖ Próteses 
❖ Nódulo calcificado 
❖ Nódulo com densidade de gordura (lipoma, fibroadenolipoma) 
❖ Cisto oleoso (esteatonecrose) 
❖ Nódulos que provam ser cistos simples após USG 
❖ Cicatriz pós-cirúrgica estável 
❖ Prováveis fibroadenomas 
❖ Sem modificações em estudos sucessivos 
❖ Calcificações vasculares 
❖ Calcificações cutâneas 
❖ Calcificações com centro lucente 
❖ Calcificações de doença secretória 
❖ Calcificações tipo “leite de cálcio” 
❖ Calcificações redondas (>0,5 mm de diâmetro) 
❖ Calcificações de fios de sutura 
 
 
Categoria 3 – achado provavelmente benigno 
❖ <2% de risco de malignidade 
❖ Requer incidências complementares e/ou USB 
❖ Seguimento: “short term” – de 6 em 6 meses durante 2-3 anos de estabilidade – passa a categoria 2 
❖ Achados típicos 
o Nódulo sólido, circunscrito, não calcificado 
o Assimetria focal 
o Agrupamento de calcificações redondas 
 
 
 
Seguimento B3 
Estável há mais de 2 a 3 anos – BIRADS 2 
Estável há menos de 2 a 3 anos – BIRADS 3 
Regressão da lesão – BIRADS 2 
Desaparecimento da lesão – BIRADS 1 
Aumento/mudança da lesão – BIRADS 4/5 
Categoria 4 – anormalidade suspeita – considerar biópsia 
❖ Não possui características clássicas de malignidade 
❖ Probabilidade 3-94% de CA 
❖ Subcategorias 
o 4ª – baixa suspeita de malignidade (<15%) 
o 4B – suspeita intermediária de malignidade (15-75%) 
o 4C – suspeição moderada (>75%) 
 
 
 
Categoria 5 – altamente sugestiva de malignidade – biópsia mandatória 
❖ Probabilidade >95% de CA 
❖ Imagens suspeitas 
o Nódulos espiculados/irregulares/de alta densidade 
o Calcificações finas/lineares 
o Nódulos espiculados/irregulares com calcificações pleomórficas 
 
❖ Método complementar de mamografia 
❖ Exame muito utilizado para as pacientes com mamas densas 
❖ Método importante para se direcionar a biópsia 
❖ Desvantagens: método examinador dependente, limitado em mamas hipertróficas e 
lipossubstituídas 
Achados ultrassonográficos 
❖ Características suspeitas na ultrassonografia: altura maior que a largura, hiperecóico, irregular, 
microlobulado, com sombra acústica posterior 
 
 
❖ A RNM de mamas diferentementeda mamografia não é afetada pela densidade mamária 
❖ Indicações 
o Pacientes com discordância dos achados mamográficos e ultrassonográficos 
o Pacientes com mamas densas e com diagnóstico já confirmado de CA lobular invasivo 
o Nas avaliações para cirurgias pré operatórias conservadoras para definir melhor a localização 
e extensão tumoral 
o Seguimento das pacientes que realizam quadrantectomia 
o Na pesquisa de recidivas locais 
o Avaliação de implantes mamários se não bem definidos 
❖ Desvantagens: exame demorado, desconfortável, de alto custo e poucos serviços com experiência 
técnica para se biopsiar lesões guiadas pela RNM 
 
 
 
❖ Pesquisa de metástases à distância 
o Rotina de sangue, radiografia de tórax, cintilografia óssea (exceto para Ca in situ), US de 
abdome total, TC de tórax e abdome 
o Suspeitas de metástases neurológicas: tomografia de crânio 
 
❖ Cirurgias e radioterapia para tratamento loco-regional; e quimioterapia, hormonioterapia e 
imunoterapia para tratamento sistêmico 
❖ Requer o acompanhamento com uma equipe multidisciplinar 
❖ Deverá oferecer reconstrução mamária imediata sempre que possível 
❖ Conservadoras 
o Quadrantectomia a Veronesi: ressecção de qualquer setor mamário que envolve o tumor 
com ampla margem de segurança, da pele suprajacente e da aponeurose do músculo 
grande peitoral subjacente 
o Lumpectomia: ressecção apenas do nódulo mamário e uma margem adjacente do tecido 
normal 
❖ São pré-requisitos para se indicar uma cirurgia conservadora 
o Realização de mamografia prévia 
o Respeitar desejo da paciente 
o Ausência de comprometimento da pele 
o Tumor único 
o Avaliação das margens cirúrgicas no pós operatório 
o Proporção adequada entre volume da mama e do tumor (garantindo margem de segurança 
e resultado estético) 
o Facilidade de acesso ao sistema de saúde para garantia do seguimento, possibilitando a 
realização de RT após 
❖ Não conservadoras 
o Mastectomia subcutânea: retirada da glândula mamária preservando pele e complexo 
aréolo-papilar 
o Mastectomia radical clássfica (Halsted): ressecção de todo o tecido mamário com retirada 
dos músculos peitorais maior e menor + esvaziamento axilar; ESTÁ EM DESUSO 
o Mastectomia a Patey: retira-se todo o tecido mamário com o músculo peitoral menor + 
esvaziamento axilar 
o Mastectomia a Maadden: é a técnica mais empregada. Preserva os músculos peitorais maior 
e menor. Inclui também o esvaziamento axilar 
❖ O LS é identificado na mama por meio de três procedimentos 
o Injeções de corante: azul patente 
o Injeção de substância radioativa: tecnécio 
o Associação dos dois métodos: aumenta a acurácia do método 
❖ Obs: a linfocintilografia mamária consiste em uma técnica pré-cirúrgica em que se realiza a injeção 
intradérmica do tecnécio (2 a 12 horas antes do procedimento cirúrgico) ao redor do tumor e após 
realiza exames de imagem 
❖ Biópsia do linfonodo sentinela (LS) 
o É baseada na retirada do primeiro linfonodo a receber as células metastáticas do tumor 
primário 
o Contra indicações absolutas: axila clinicamente positiva e gravidez 
o Na indisponibilidade de se realizar a biópsia do LS ou nos casos em que o LS está 
comprometido, deve-se proceder linfadenectomia axilar 
❖ Sempre após cirurgias conservadoras da mama 
❖ Indicação de RT após mastectomia: 
o Tumores maiores ou iguais a 5cm 
o Pele comprometida 
o Grau histológico III 
o Dissecção axilar inadequada (menos de 10 linfonodos) 
o Invasão extrasapsular linfonodal (mesmo em um único linfonodo) 
o Margem comprometida (menor que 1 cm) 
o Quatro ou mais linfonodos acometidos 
❖ Tem como objetivo reduzir o volume tumoral tornando os tumores irressecáveis em ressecáveis, 
e/ou possibilitando a cirurgia conservadora nos tumores inicialmente, candidatos à mastectomia 
radical 
❖ Hormonioterapia adjuvante: baseia-se na expressão de receptores hormonais para estrogênio e 
progesterona bem como no status menstrual da paciente 
o Tamoxifeno: tratamento padrão para as pacientes na pré-menopausa. Deverá ser usado por 
até 5 anos 
o Inibidores da aromatase: utilizado nas mulheres na pós menopausa. Seu uso em mulheres a 
partir dos 60 anos, requer acompanhamento com densitometria óssea periódica. Ex: 
anastrozol 
❖ Quimioterapia adjuvante: para pacientes com tumores maiores que 1 cm, independente do status 
linfonodal e receptores hormonais para as pacientes na pré-menopausa 
❖ Imunoterapia: está indicada para aquelas pacientes cujo tumor superexpressa a proteína HER 2 
(menos de 30% dos casos de Ca de mama) 
O transtuzumabe é a medicação disponível e de escolha; e o tratamento tem duração de 12 meses 
❖ Exame clínico a cada 3 meses no primeiro ano, depois a cada 6 meses até o 5º ano e após o 5 º ano 
exame clínico deverá ser anual 
❖ Mamografia anual para todas as pacientes 
❖ Exame ginecológico e USTV para as pacientes em uso de tamoxifeno e sintomáticas

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