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RESUMO- ADEUS AO TRABALHO Considerando que o mundo do trabalho assume diversas formas, entre as quais a gestão é substituída e misturada com outras. O autor questiona a existência do fordismo e do taylorismo como único processo de produção, o que mostra que estes adicionados novos padrões de gestão / organização do trabalho, como "neofordismo", até "novo estilo", "posfordismo" e "toyotismo" ("modelo japonês") já atingiu um nível de transmissão muito alto), ou seja, essa é uma resposta à crise fordista. Eles fazem parte da nova fase o ajuste da estrutura de produção como parte do processo de acumulação de capital na ampliação da escala, essas novas formas de gestão terão um papel privilegiado, no sentido de proporcionar o melhor capital e a mais efetiva exploração do trabalho, o objetivo é obter resultados mais satisfatórios no processo de produção da riqueza. Dentre esses novos processos de produção, dois merecem destaque: a acumulação flexível e o toyotismo. O primeiro toma a terceira Itália como cenário por um lado, possibilita o surgimento de novas formas de produção, os principais desenvolvimentos tecnológicos, por outro lado, são a descentralização produtiva. O toyotismo, que combina a experiência da indústria Têxteis (placas kanban = sistema de placas que são utilizadas para indicar a necessidade de reposição das peças que estão faltando) com direitos de gerenciamento de supermercado na indústria automotiva proporcionaram um desenvolvimento extraordinário para os parques industriais japoneses. Em uma indústria têxtil, um trabalhador opera várias máquinas na Toyota, com uma média de 6 máquinas por pessoa. No caso do processo Kanban a produção orienta-se no sentido de recolocar o produto no estoque logo após a sua venda. Ou seja, é a partir da venda que se inicia o processo produtivo. Esta orientação o distingue basicamente em relação ao fordismo, pois é o consumo que orienta a produção e não o contrário, como ocorre em uma produção de base fordista. Tratar o trabalho como um protótipo da existência social não significa defender sua emancipação humana, isto é, com base na habilidade social no tempo livre. Pelo contrário, tenta compreender todo o potencial de liberação que surge com o desenvolvimento das informações técnico-científicas, sua lógica se inverte para garantir a reprodução do capital, não uma sociedade liberada. Ponderar que as tecnologias irão extinguir a exploração sem uma transformação qualitativa da coerência para qual estão perpetuadas, tornar-se um mito tão grande quanto a que espera que num mundo direcionado pelo sociometabilismo do capital não permaneça com o trabalho abstrato ou subsunção do trabalho vivo. Tem um antagonismo entre trabalho alienado e tempo livre, o que alude basicamente no obstáculo de uma vida focada dentro e fora do trabalho. Para que isso seja concretizado, sugere-se uma mudança qualitativa nas maneiras de regulação do tempo de vida, isto é, que este não seja direcionado pela sociabilidade hierárquica e impiedosa do metabolismo capitalista. Ocorreria essa possibilidade através de uma conjuntura do trabalho, que deve adotar para si as estruturas de influência das maneiras de produção, conduzindo suas prioridades, de maneira a acolher as demandas reais do indivíduo e não aos rezingues fetichizados do capital. Além de discorrer sobre os processos de crise de acumulação do capital, o autor sinaliza com uma abordagem abastada com relação as repercussões dos processos de reestruturação produtiva nas maneiras de organização da classe trabalhadora. Deste modo, nota-se que a reorganização empresarial paralelamente houve um grande descimento da taxa de densidade sindical, principalmente nos fins dos anos 1980, e que abrangeu abertamente os países centralizados do capitalismo. Este conjunto de pulverização de uma classe operaria cada vez mais transitória e precarizada colaborou para o aparecimento de um sindicalismo verticalizado, onde os poucos indivíduos estáveis não evidenciam solidariedade com as outras categorias existentes. Para o autor, tudo isso implica em um grave problema de representatividade sindical, já que está representividade tem dificuldades em resolver as várias demandas de classe a partir de uma luta em conjunto. Não é aceitável compatibilizar trabalho necessitado de sentido com tempo verdadeiramente livre, ou seja, o trabalho que ampara o capital exclui a estrutura do ser social. O trabalho assalariado que dá sentido ao capital gerando uma subjetividade apócrifa no próprio trabalho. Numa sociabilidade elevado o trabalho, ao reestruturar o ser social, terá como sequelas a desestruturação do próprio capital, ou seja, quando a riqueza é produzida em uma sociedade governada pelo capital, o trabalho também produz suas próprias condições de sofrimento. Quando você expande à medida que aumenta a escala de capital, aumenta também o grau de pobreza do trabalho. Portanto, liberação não é no estabelecimento de uma sociedade não-trabalhista, mas no surgimento de uma nova sociedade baseada no valor de uso.
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