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Aula emergência Psiquiátrica MÓDULO EMERGÊNCIA (1)

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Cuidados de enfermagem aos pacientes 
nas urgências ou emergências 
psiquiátricas: abordagem da NANDA, 
NOC e NIC
Profa. Dra. Rita Neuma D. C de Abreu
Docente da Universidade de Fortaleza
Enfermeira da emergência do IJF – Prefeitura de Fortaleza
Objetivos de aprendizagem
• Identificar as situações mais comuns de urgência ou emergência
psiquiátrica.
• Distinguir os tipos de crise e fatores que atuam na resolução da crise.
• Caracterizar as intervenções de enfermagem em urgência ou
emergência psiquiátrica.
• Executar as ações de enfermagem aos pacientes em situações de
urgências ou emergências psiquiátricas
Saúde mental 
• “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não
apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”.
• A saúde mental é fundamental para a saúde geral e para alcançar os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (WHO, 2018).
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
Cuidados em saúde mental e assistência de 
enfermagem 
• Os cuidados de saúde são realizados por vários tipos de profissionais da
área e em vários cenários de saúde. Cada profissional deve conhecer a
sua legislação e o corpo de conhecimentos único da profissão. Ocorre
cooperação e, algumas vezes, sobreposição, entre os profissionais de
atendimento de saúde.
• Os médicos tratam doenças e usam a taxonomia da Classificação
Internacional de Doenças (CID) para a representação e a codificação dos
problemas médicos de que tratam.
• Psicólogos, psiquiatras e outros profissionais de saúde mental usam o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).
• Os enfermeiros tratam as respostas humanas a problemas de saúde
e/ou processos da vida e usam a Taxonomia de diagnósticos de
enfermagem da NANDA International, Inc. (NANDA-I).
NANDA, 2018-2020
Resolução 0599/2018
• O enfermeiro dispõe de norma técnica presente na Resolução 0599/2018 referente a sua
atuação e de sua equipe de enfermagem em saúde mental e psiquiatria (COFEN, 2018).
• Ao atender a pessoa em EP, considerar os passos do processo de enfermagem.
• Compete ao Enfermeiro cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam
conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas (COFEN,
2018):
• b) Realizar Processo de Enfermagem por meio da consulta de enfermagem em saúde mental com
o objetivo de viabilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem;
• c) Prescrever cuidados de enfermagem voltados à saúde do indivíduo em sofrimento mental;
• d) Utilizar modelos teóricos para fundamentar e sistematizar as ações de cuidado de enfermagem
em saúde mental, por meio do Processo de Enfermagem;
• e) Estabelecer relacionamento terapêutico no qual o enfermeiro cuida do usuário no atendimento
de suas necessidades;
• f) Programar e gerenciar planos de cuidados para usuários com transtornos mentais leves ou
severos e persistentes. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-599-2018_67820.html
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-599-2018_67820.html
Emergência Psiquiátrica 
• As situações de emergência psiquiátrica (EP) podem ocorrer
em qualquer momento da vida cotidiana e familiar, em hospitais
gerais e de especialidades, incluindo unidades de atendimento
psiquiátrico (PRATES et al., 2018).
• Os pacientes atendidos em decorrência de EP chegam ao
pronto-socorro geral ou especializado em crise ou com
transtornos sérios do humor, do pensamento, da
sensopercepção, da consciência, de ansiedade aguda
(pânico), de estresse pós-traumático, após tentativa de
suicídio, entre outros.
FUKUDA, STEFANELLI, ARANTES, 2017
https://www.otempo.com.br/brasil/campanha-busca-combater-o-preconceito-contra-bipolares-1.225382
https://www.otempo.com.br/brasil/campanha-busca-combater-o-preconceito-contra-bipolares-1.225382
• FS, 28 anos, sexo feminino, parda, solteira, religião espírita, empregada doméstica
em inatividade há quatro anos (aposentada por incapacitação). História atual: a
paciente foi encaminhada à internação por apresentar tentativa de suicídio,
ingerindo grandes quantidades de psicofármacos após “um momento de
descontrole e impulsividade”, segundo ela mesma relatou. De acordo com relatos
de familiares, havia um mês (após separar-se do namorado) estava muito agitada
e irritada. Havia agredido fisicamente a mãe diante dos médicos, durante a última
consulta. A avó referia que a paciente andava nua pela casa, masturbando-se
diversas vezes ao dia. Apresentava, ainda, solilóquios com conteúdo erótico.
Segundo a avó, a paciente mudava de humor incessantemente: ora chorava e
lamentava-se, ora cantava e dizia estar muito feliz. Apresentava logorréia e
agitação psicomotora. Referia sentimentos de culpa inadequada e desvalia.
Antecedentes psiquiátricos Diagnosticada como portadora do transtorno bipolar
do humor tipo I, apresentou seu primeiro episódio de mania acompanhado por
quadro delirante e alucinatório aos 15 anos, sem fatores desencadeantes
evidentes. Tivera sido internada por seis vezes (todas motivadas por episódios
maníacos), uma das quais motivada por tentativa de suicídio por meio de
ingestão de benzodiazepínicos. Em sua última internação, há oito meses,
permaneceu hospitalizada por aproximadamente 30 dias.
Alvarenga, P.G.; Soares, M.M.; Issler. C.; Lotufo-Neto, F. Rev. Psiq. Clín. 32 (6); 336-340, 2005
Emergência Psiquiátrica 
• Qualquer situação na qual exista risco significativo e iminente de
morte ou lesão grave, provocado por sentimentos, pensamentos ou
ações que colocam em risco a integridade da própria pessoa, de
outras, do ambiente e da sociedade.
• Exige intervenção terapêutica imediata, em minutos ou horas.
• Na urgência, os riscos são menos graves, mas é necessária uma
intervenção em curto prazo (dias ou semanas).
FUKUDA, STEFANELLI, ARANTES, 2017
https://prensadebabel.com.br
Situações de Emergência Psiquiátrica 
• As situações que caracterizam a EP em idosos, adultos, crianças e
adolescentes, de modo geral, estão relacionadas a:
• Situação de crise.
• Ideia e tentativa de suicídio.
• Agitação, agressividade e risco de violência aguda.
• Ansiedade aguda (pânico).
• Intoxicação aguda e síndrome de abstinência de álcool ou outras substâncias
psicoativas.
• Surtos psicóticos agudos decorrentes de alteração psíquica ou orgânica.
• Intoxicação e efeitos adversos graves de psicofármacos.
• Alterações psíquicas decorrentes de quadro orgânico (delirium e demência).
• Anorexia e bulimia.
• Competência – cumprimento de determinação judicial (PRATES et al., 2018).
Coleta de dados
• Os profissionais devem permanecer atentos aos sinais e
sintomas de doença física;
• Exames complementares:
Exames de sangue,
Eletrólitos,
Exame qualitativo de urina,
RX de tórax,
Eletrocardiograma,
Nível sérico dos medicamentos em uso,
Exames toxicológicos para drogas, Tomografia
computadorizada de crânio etc.
(PRATES et al., 2018; QUEVEDO; CARVALHO, 2014). 
http://www2.ebserh.gov.br
Ideia e tentativa de suicídio
• O suicídio e as tentativas de suicídio
constituem um sério problema de saúde
pública.
• É importante identificar fatores de risco e
fatores protetores; identificar a existência
de diagnóstico psiquiátrico de base (DEL-
BEM et al., 2017).
FUKUDA, STEFANELLI, ARANTES, 2017
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462010000600005&lng=es&nrm=iso
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462010000600005&lng=es&nrm=iso
BERTOLOTE; MELLO-SANTOS; BOTEGA, 2010
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462010000600005&lng=es&nrm=iso
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462010000600005&lng=es&nrm=iso
Risco de suicídio: Suscetibilidade a lesão 
autoinfligida que ameaça a vida (NANDA-I, 2018)
NANDA-I, 2018
NIC, 2016
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setembro_Amarelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setembro_Amarelo
Risco de suicídio na Pandemia COVID-19
• Os impactos da pandemia de COVID-19 na saúde
mental podemapresentar desde reações normais
e esperadas de estresse agudo por conta das
adaptações à nova rotina, até agravos mais
profundos no sofrimento psíquico.
• O contexto da pandemia COVID-19 associado ao
isolamento, as incertezas, ao medo de perder
entes queridos e a recessão econômica podem
tornar vulneráveis crianças, adolescentes e suas
famílias (GOLBERSTEIN, et al., 2019). Este cenário
tende a suscitar ou agravar o sofrimento e
consequentemente os problemas de saúde
mental, em especial a depressão e ansiedade,
aumentando o risco do comportamento suicida.
https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/05/cartilha_prevencaosuicidio.pdf
https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/05/cartilha_prevencaosuicidio.pdf
https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-
content/uploads/2020/05/cartilha_prevencaosuicidio.pdf
https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/05/cartilha_prevencaosuicidio.pdf
Ansiedade aguda: Ataques de Pânico
• Episódios de intenso medo ou desconforto devido à
alta ativação autonômica, que inclui sintomas como
coração acelerado, sensação de desmaio e tontura.
• Os pacientes passam a ter medo de perder o controle
ou de morrer, acreditando que têm algo de muito
grave, como esquizofrenia ou alguma doença fatal.
• Em função de englobarem sintomas físicos (ex. Dor
no peito, falta de ar) que se assemelham a doenças
clínicas (ex. Pneumonia, Pancreatite, Refluxo
gastroesofágico; Embolia pulmonar, Doença
pulmonar obstrutiva crônica), os pacientes acabam
por procurar serviços de pronto atendimento.
QUEVEDO; CARVALHO, 2014
https://www.tuasaude.com/sintomas-da-sindrome-do-panico/
Redução da Ansiedade - NIC (2016)
• Utilizar abordagem calma e tranquilizadora
• Avaliar sinais verbais e não verbais de ansiedade.
• Buscar compreender a perspectiva do paciente em relação à situação de
estresse
• Permanecer com o paciente para promover segurança e diminuir o medo
• Encorajar a família a permanecer com o paciente, conforme indicado
• Escutar atentamente
• Criar uma atmosfera para facilitar a confiança
• Encorajar a verbalização dos sentimentos, das percepções e dos medos
• Identificar mudanças no nível de ansiedade
• Auxiliar o paciente a identificar situações que precipitam a ansiedade
• Determinar a habilidade de tomada de decisão do paciente
• Orientar o paciente sobre o uso de técnicas de relaxamento
• Administrar medicamentos para reduzir a ansiedade, conforme apropriado
https://dayannepsi.blogspot.com/2019/05/estrategia-acalme-se-para-lidar-com-sua.html
https://dayannepsi.blogspot.com/2019/05/estrategia-acalme-se-para-lidar-com-sua.html
Emergências associadas ao uso/abuso de drogas
• Intoxicação aguda: condição que se segue
à administração de uma droga, resultando
em perturbações psicofisiológicas. Os
distúrbios estão relacionados aos efeitos da
droga; tendem a resolver-se com o tempo,
com a recuperação completa, salvo danos
aos tecidos ou outras complicações
associadas.
• O quadro e a gravidade da intoxicação
dependem da droga e da dose utilizada.
• Abstinência: síndrome ocasionada pela
cessação (ou redução) do uso pesado e
prolongado de determinada droga. Causa
sofrimento/prejuízo no funcionamento
social, ocupacional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
NANDA-I, 2018 QUEVEDO; CARVALHO, 2014
Intoxicação e abstinência por substâncias psicoativas
- Promover diminuição da exposição a estímulos externos, confiança,
reorientação e teste de realidade em um ambiente seguro e monitorado.
- Investigar substâncias usadas, meio de administração, dose, o tempo
desde a última dose e se o nível de intoxicação está aumentando ou
diminuindo.
- Remover com urgência as substâncias do corpo (ex., por lavagem
gástrica – se a substância tiver sido ingerida recentemente – ou por
aumento da taxa de excreção).
- Reverter os efeitos da substância pela administração de medicações
antagonistas.
- Planejar a continuidade dos cuidados após a alta da emergência.
QUEVEDO; CARVALHO, 2014
http://www.pacientegrave.com
Protocolo de cuidados 
• Síndrome de abstinência do álcool (SAA): geralmente têm início em 4 a 12 horas
após a interrupção ou a diminuição do uso de álcool. A intensidade da SAA atinge
seu pico no segundo dia e termina em 4 a 5 dias. Os sintomas mais frequentes da
SAA leve a moderada são tremores, desconforto gastrintestinal, ansiedade,
irritabilidade, elevação da pressão arterial, taquicardia e hiperatividade
autonômica.
• Medidas: manutenção geral dos sinais vitais, atenção para convulsões,
alucinações e delirium.
• Tratamento farmacológico: Uso de benzodiazepínicos (preferencialmente VO,
diazepam 10 a 20 mg, a cada 2 a 4 horas; lorazepam 1 a 4 mg, a cada 2 a 4 horas),
tiamina e reposição hídrica.
QUEVEDO; CARVALHO, 2014
https://www.educarsaude.com/sindrome-abstinencia-alcoolica-venca-os-sintomas-nao-tenha-medo-deixar-alcool/
https://www.educarsaude.com/sindrome-abstinencia-alcoolica-venca-os-sintomas-nao-tenha-medo-deixar-alcool/
Agitação e agressividade 
• O comportamento agressivo/agitado pode ocorrer no curso de diversos
transtornos mentais, notavelmente na esquizofrenia, no transtorno bipolar e
nos transtornos da personalidade.
• Agitação psicomotora: inquietação, aumento da excitabilidade psíquica,
resposta exacerbada a estímulos, irritabilidade, atividade motora e/ou verbal
aumentada, inadequada e repetitiva. O quadro pode cursar com
agressividade.
• Agressividade: ato intencional que causa dano físico ou mental em outra
pessoa. Em algumas circunstâncias, ela pode se direcionar a um objeto. O
quadro pode se manifestar em forma de agressão verbal e/ou física.
• Violência: ato agressivo que causa dano físico a outra pessoa. Ela pode estar
associada a agressividade verbal e/ou física. Refere-se ao uso de força física,
abuso, forma de constrangimento direcionado a uma pessoa no intuito de
coagi-la a realizar ou deixar de realizar um ato qualquer.
QUEVEDO; CARVALHO, 2014
Processo de cuidar no Risco de violência 
NANDA-I, 2018
Agressividade e Agitação Psicomotora
• Objetivos do manejo de pacientes:
- Reduzir o sofrimento (psicológico ou físico): ex., autoagressão, acidentes.
- Reduzir o risco de dano a terceiros mantendo o ambiente seguro.
- Ajudar no manejo de emoções e comportamentos.
- Evitar danos ao paciente (uso medicamentos e monitoramento da saúde física).
•A contenção química consiste na utilização de fármacos para impedir comportamentos
destrutivos.
• A via oral é preferível para a aplicação da contenção química, sempre que possível
(MANTOVANI et al, 2010)
• Paciente não cooperativo: o medicamento pode ser administrado por via intramuscular.
•A dose do fármaco aplicada deve produzir tranquilização, sem sedação.
•Contenção química: benzodiazepínicos; antipsicóticos (ROCCA et al, 2006).
https://www.sciencephoto.com/media/654729/view
Intervenção em Crise 
• Evento que surge quando a pessoa se depara com uma situação de conflito
para o seu equilíbrio e não se sente capaz de ignorar ou de resolver o
problema com seus mecanismos habituais de enfrentamento.
• A crise tem como principais características: Ocorrência em pessoas
saudáveis; Caráter agudo; Duração limitada; Ser experimentada como uma
reação emocional excessivamente opressora (perda de emprego e
mudança de status ou papel, morte de pessoa significativa, gravidez
indesejada, impacto de doença grave limitante, divórcio).
• A intervenção de crise tem por finalidade ajudar a pessoa a retornar ao seu
nível de funcionamento anterior ao da crise ou chegar a um nível mais alto
de equilíbrio.
Diagnósticos de enfermagem em situações de crise 
(NANDA-I, 2018). 
• Síndrome pós-trauma relacionada a
percepção de evento como traumático,
evidenciado por medo, cefaleia,
alteração na concentração, ansiedade,
ataques de pânico, desesperança,
negação, irritabilidade....
• População de risco: exposição a
desastre, exposição a epidemias....
• Ao avaliar uma pessoa em crise,o
enfermeiro deve identificar seus
comportamentos, o evento
desencadeante, determinar quando o
evento ocorreu. Avaliar condições físicas
e mentais do paciente.
• Avaliar se o comportamento do paciente é
um risco para si ou para os outros,
considerando também a possibilidade de
suicídio ou homicídio.
• Avaliar a existência e a adequação de
sistema de apoio disponível.
• Tomar decisão, em equipe, se possível,
sobre o tipo de tratamento e local de
atendimento, evitando-se ao máximo a
hospitalização.
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/cartilha_recomendacoes_gerais_06_04.pdf
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/cartilha_recomendacoes_gerais_06_04.pdf
As estratégias de cuidado psíquico em situações de 
pandemia, recomendam:
• Reenquadrar os planos e estratégias de vida, de forma a seguir produzindo
planos de forma adaptada às condições associadas a pandemia;
• Manter ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que
virtual, com familiares, amigos e colegas;
• Evitar o uso do tabaco, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções;
• Buscar um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não
estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional;
• Buscar fontes confiáveis de informação como o site da Organização
Mundial da Saúde;
• Compartilhar as ações e estratégias de cuidado e solidariedade, a fim de
aumentar a sensação de pertença e conforto social.
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/document
os/cartilha_recomendacoes_gerais_06_04.pdf
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/cartilha_recomendacoes_gerais_06_04.pdf
Resultados esperados em situação de EP
• Os resultados centrais no atendimento à pessoa em EP são:
• Manutenção da vida do paciente.
• Manutenção da integridade física e mental do paciente.
• Os demais devem ser elaborados de acordo com cada paciente
e situação.
https://osegredo.com.br
Referências 
• QUEVEDO, J.; CARVALHO, A.F. (Organizadores). Emergências psiquiátricas. 3. ed. – Dados
eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2014.
• Enfermagem psiquiátrica em suas dimensões assistenciais / Orga-nizadoras Ilza Marlene Kuae
Fukuda, Maguida Costa Stefanelli, Evalda Cançado Arantes. – 2.ed. – Barueri, SP: Manole, 2017.
• http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22n2/a06v22n2.pdf
• https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/cartilha_recomendacoes_gerai
s_06_04.pdf
• BERTOLOTE, José Manoel; MELLO-SANTOS, Carolina de; BOTEGA, Neury José. Detecção do risco
de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 32, supl.
2, p. S87-S95, oct. 2010 . Disponible en
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462010000600005&lng=es&nrm=iso>. accedido
en 11 jun. 2020. https://doi.org/10.1590/S1516-44462010000600005.
http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22n2/a06v22n2.pdf
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/cartilha_recomendacoes_gerais_06_04.pdf
https://doi.org/10.1590/S1516-44462010000600005
Turma de Urgência e Emergência 2019.2 Obrigada!
rita_neuma@yahoo.com.br
“A vida não nos exige grandes
sacrifícios… pede-nos apenas
para fazermos a nossa viagem
com alegria no coração e para
sermos uma benção para
aqueles que estão ao nosso
redor.”. – Dr. Edward Bach

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