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1
HOLDING FAMILIAR E PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO NA IMERSÃO DO ÂMBITO RURAL [footnoteRef:1] [1: Trabalho elaborado para atender exigência curricular para conclusão do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade de Ensino Superior da Paraíba - FESP, sob a orientação do profº Ms. Rogério Coutinho Beltrão, na área de direito empresarial, semestre 2020.2.] 
JULIANA CEZAR PEREIRA DE OLIVEIRA [footnoteRef:2] [2: Aluna regularmente matriculada sob o nº 20072096 no 10º período do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade de Ensino Superior da Paraíba – FESP, semestre 2020.2. E-mail: juliana.cezar@hotmail.com.] 
MS. ROGÉRIO COUTINHO BELTRÃO [footnoteRef:3] [3: Advogado e Professor. Mestre em direito pelo UNIPE. Pós-Graduado em Direito Material e Processual do Trabalho pela FDDJ. Pós-graduando nas áreas de direito empresarial e imobiliário, pela UFPE e pelo ILMM. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário – IBRADIM. Secretário Geral da Comissão de Direito Imobiliário da OAB da Seccional Paraíba. Coordenador da Pós-Graduação de Direito Imobiliário da ESA-PB. Professor das Pós-Graduações da ESA e UniNassau. Professor da Graduação da FESP Faculdades. E-mail:] 
RESUMO
Este artigo tem como objetivo demonstrar de que forma a utilização de holdings patrimoniais pode impactar de maneira positiva o planejamento sucessório no âmbito das atividades empresariais rurais. Com o passar do tempo, observou-se que as pessoas passaram a se preocupar mais com as questões patrimoniais post mortem, especialmente os proprietários de empresas administradas por membros da mesma família, o que fez com que muitos se interessassem em elaborar um plano de sucessão. Dentre as inúmeras opções disponíveis para estruturar o planejamento sucessório, está inserida a chamada holding familiar, que tem ganhado a preferência de muitos empresários que anseiam pela perpetuação dos seus negócios. Sabe-se que quando se fala em empresas rurais, é ainda mais comum que tenham a sua administração exercida por familiares. Nessa senda, é imperioso o seguinte questionamento: a utilização de holdings patrimoniais seria uma boa ferramenta para o planejamento sucessório do empresário rural? Foi utilizado o método dedutivo na realização da presente pesquisa. Sendo assim, o que se almeja é que este estudo seja capaz de propiciar um melhor entendimento acerca da holding familiar, bem como das vantagens de utilizá-la no planejamento sucessório, com enfoque no produtor rural.
PALAVRAS-CHAVE: Holding Patrimonial Familiar Rural. Atividade Familiar Rural. Empresa Rural.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente artigo abordará aspectos da denominada holding e das suas vantagens no campo das sucessões, especificamente para o empresário rural. Será demonstrado como o devido planejamento, controle e detenção de administração da propriedade oferece segurança e auxilia na proteção da empresa ou empresas associadas. Cada decisão tomada pelo empresário é de suma importância para proteção de sua propriedade, sendo o presente estudo direcionado, especificamente, às propriedades rurais.
Diante da importância do agronegócio para o país e por se tratar de um setor da economia que continua a crescer, até mesmo durante a pandemia, o interesse por um plano de sucessão tem ganhado maior evidência, pois o controle da propriedade rural é essencial para o contínuo e sucessório crescimento do agronegócio.
Com o passar dos anos, as propriedades rurais, que têm como proprietários tanto pessoas físicas quanto jurídicas, continuam a crescer. É possível observar a ampliação da tecnologia, do volume de exportação e das zonas de manejo. Levando em consideração a realidade do Brasil, nos últimos 20 (vinte) anos, a produção aumentou mais de 300% em quantidade considerando a mesma área de plantio, citando a título de exemplo a soja.
Nesse meio tempo, houve também um avanço da tecnologia na produção de grãos, manejo de solo, entre outros, causando uma grande mudança estrutural no setor agrário, que vem recebendo grandes investimentos e novos recursos. Assim, não há como negar que o planejamento sucessório se torna necessário também na esfera das empresas rurais, já que estas possuem grande relevância não só para os seus proprietários como também para a economia do país.
Além disso, outra questão que também ressalta a importância do planejamento sucessório é o vasto número de rompimentos matrimoniais na contemporaneidade, situação que torna fundamental o estabelecimento de regras para uma convivência duradoura e para obter a proteção de seus bens diante de uma eventual dissolução conjugal ou até mesmo em caso de morte.
Com o aumento da produtividade, profissionalização, altos investimentos e diante dos diversos perfis à frente da empresa, é necessário garantir a segurança desse patrimônio. É aí que entra a holding patrimonial, que consiste na participação e controle de outras sociedades, onde se mantém administrativamente os bens imóveis. Há também um melhor controle na gestão e manutenção dos créditos (ativos), bem como na gerência integral do patrimônio de uma ou mais pessoas físicas, por intermédio de uma pessoa jurídica, gerando redução da carga tributária incidente sobre a renda da pessoa física.
Essa estrutura jurídica é utilizada para o auxílio da preservação e proteção desse patrimônio organizacional, que não objetiva burlar leis ou credores, mas sim, a devida proteção do patrimônio familiar, entregue a uma empresa para que haja continuidade da administração da propriedade (bens), trazendo vantagens tributárias e também facilitando um futuro inventário. A holding familiar e o planejamento sucessório aplicam-se a todas as propriedades rurais, englobando de forma genérica o administrativo, o jurídico e o contábil. 
O objetivo deste estudo é descrever como a holding familiar pode ser mais vantajosa no que se refere à segurança, aos custos e à celeridade em detrimento das outras formas de transmissão de patrimônio, como o tradicional inventário, a doação e o testamento. 
A problemática envolta no tema é a seguinte: a utilização de holdings patrimoniais seria uma boa ferramenta para o planejamento sucessório do empresário agrícola? A resposta desta pergunta será obtida por meio da análise dos posicionamentos da doutrina e das leis aplicáveis à situação.
A pesquisa foi realizada pelo método dedutivo, de natureza bibliográfica, em razão da coleta de informações em livros e sites para encontrar a solução do problema acima elencado.
O presente artigo possui uma seção, dividida em três subseções. A primeira trata do conceito e finalidade da holding, bem como sua classificação. A segunda aborda as vantagens oferecidas pela holding. A terceira explica como se dá o planejamento sucessório do empresário rural por meio da holding familiar.
Sendo assim, este artigo visa fornecer uma melhor compreensão acerca da holding familiar, de modo que o leitor possa identificar claramente os benefícios do referido instituto no planejamento sucessório do produtor rural, fazendo com que este possa organizar e estruturar suas atividades, consolidando-as por gerações.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A HOLDING: CONCEITOS E FINALIDADE
	Djalma Oliveira (2015, p. 7) conceitua a holding da seguinte maneira:
Uma holding pode ser definida, em linguagem simples, como uma empresa cuja finalidade básica é ter participação acionária – ações ou cotas – de outras empresas. A origem da expressão holding está no verbo do idioma inglês to hold, que significa manter, controlar ou guardar.
	Destarte, compreende-se que a holding é uma empresa com poder de controle sobre outras em razão de ser possuidora de ações ou quotas das empresas mantidas sob sua gestão. No tocante a isso, Oliveira (2015, p. 7) afirma que “a holding deve ter uma participação no capital de outras associadas – investidas – em quantidade e qualidade suficientes para influir sobre sua administração.”
	Nessa senda, a participação da holding na empresa se dá apenas por meio de uma atividade administrativa. A atividade comercial ou de produção é exercida pelaempresa controlada. Pode-se citar como exemplo a holding proprietária da AMBEV, a qual não possui natureza de produção de cerveja, mas apenas administra esta última que, a seu tempo, exercita a atividade produtiva.
A holding assume a condição de sociedade de controle e comando, detendo as participações societárias e o governo da organização, definindo a administração das sociedades controladas, além de atuar sobre as sociedades coligadas (nas quais não tem controle societário), incluindo aquelas em que tenha participação não relevante, mas sobre as quais tenha remarcado interesse. (MAMEDE, 2015, p. 111)
	De acordo com os ensinamentos de Marlon Tomazette (2020, p. 651),
As holdings são sociedades operacionais, constituídas para o exercício do poder de controle ou para a participação relevante em outras sociedades. Dentro desta função, as holdings apresentam‐se como um meio extremamente útil para centralizar o controle de um grupo, descentralizando a administração, gerindo de forma unificada grupos de sociedades, que se têm difundido pela prática econômica moderna.
	No Brasil, o surgimento da holding se deu com o advento da Lei n.º 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas).
Ainda, de modo não conceitual, mas indiretamente, a Lei das S/A contempla as sociedades holding no capítulo em que trata das sociedades coligadas, controladoras e controladas. Controlada, conforme estabelece a Lei das S/A, é a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas (sistema piramidal), possui direitos societários que lhe assegurem permanentemente preponderância nas deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 2º). (João Teixeira, 2019)
Entretanto, pode-se afirmar que a o referido instituto também possui características fundadas na Constituição Federal de 1988, que pelo seu conteúdo, enfatiza a necessidade de controle e organização, qualidades inerentes a todos os tipos de sociedades. Em seus artigos 1º, 5º e 6º, é possível notar que a Carta Magna estabeleceu uma nova ordem social e diretrizes para os anos vindouros. (BRASIL, 1988, [s/p])
	As holdings podem ser classificadas como puras ou mistas, conforme explicado por José Borba (2021, p. 56):
Existem sociedades que não têm nenhuma outra atividade que não seja a de controlar sociedades, sendo por isso chamadas holdings puras. Outras, além das atividades de controle, desenvolvem operações de natureza diversa (comerciais, industriais, financeiras), recebendo a designação de holdings mistas ou operativas.
	No que se refere a essa classificação, interessantes também as palavras de Mamede (2015, p. 111):
Note-se que uma sociedade não precisa ter por único objetivo deter participações societárias (holding pura), sendo possível que seu ato constitutivo (contrato ou estatuto social) preveja objetos sociais diversos, como a titularidade de participações societárias e atividades operacionais; é o que se chama de holding mista.
Além dessas, há também a denominada holding patrimonial familiar. Silva e Rossi (2019, p. 20) esclarecem o seguinte:
[ ...] convencionou-se chamar de holding familiar a empresa que tenha o objetivo de deter bens e participar de outras sociedades que integram o patrimônio da família, tornando-se possível manter o controle das diversas atividades empresariais de que participam por meio de uma única entidade societária.
	Por outro lado, Silva e Rossi (2017, p. 22) esclarecem que “a denominação de outras espécies de holding tem caráter eminentemente didático e atende às finalidades da sociedade, podendo ser mais abrangente do que a denominação dualista (holding pura e holding mista).” 
A holding patrimonial familiar ainda é uma novidade no Brasil. É tanto que muitas pessoas desconhecem do que se trata ou possuem receio, diante da crença equivocada de que as holdings só podem ser utilizadas por pessoas com elevado poder aquisitivo. Por outro lado, em outros países, é extremamente comum o uso de holdings patrimoniais, independente de classe social.
Com a constituição de uma holding patrimonial, o patrimônio familiar apenas deixa de estar em nome de pessoa física e passa para o nome de uma pessoa jurídica, administrado pelo titular dos direitos patrimoniais. Esta holding, por sua vez, pode não desenvolver atividade econômica alguma, funcionando apenas como um cofre patrimonial familiar. (FROEDE, 2020)
	Dessa forma, a holding patrimonial não deve necessariamente exercer uma atividade econômica, podendo limitar-se à administração dos bens da família que estiverem sob o seu poder de controle. Como já mencionado, a utilização da holding patrimonial é pouco comum no Brasil, mas talvez isso se dê em razão do pouco ou nenhum conhecimento das suas vantagens.
2.2 VANTAGENS OFERECIDAS PELA HOLDING 
	Feitas as primeiras considerações acerca da holding, especialmente da patrimonial familiar, a partir de agora serão abordados, especificamente, os principais benefícios que ela pode oferecer. Como se sabe, o ser humano tem necessidade de controle e organização, o que é essencial no momento de traçar estratégias para conseguir alcançar os seus objetivos.
	Como fora explicado anteriormente, a holding é uma entidade empresarial que possui ativos, tendo como característica o agrupamento de empresas, oferecendo vantagens que não se poderia ter caso as entidades operassem de forma separada.
	Nesse sentido, Gladston Mamede (2020, p. 65) leciona:
Os horizontes são variados, com numerosas alternativas de posturas administrativas que podem conduzir os resultados comerciais para níveis mais satisfatórios. Um exemplo fácil é a adoção de uma estrutura multissocietária (a multiplicação da quantidade de pessoas jurídicas utilizadas para realizar os negócios), cada qual ocupando-se de determinada parcela das operações, permitindo níveis maiores de descentralização administrativa que, conforme conste das cláusulas dispostas nos contratos sociais e dos estatutos sociais, poderá ser maior ou menor.
	Tratando dos limitadores de risco, as subsidiárias são protegidas de problemas que geralmente ocorrem em outras empresas. Como afirmado por Gelsa Pereira (2017, p. 7), “proteger o patrimônio pessoal do sócio ou acionista em face das inúmeras situações de responsabilidade solidária em relação às empresas das quais participe é um dos objetivos da holding.”
Por exemplo, um autor que ganha uma sentença contra uma subsidiária não pode anexar os ativos das outras empresas. A holding também não seria responsável se não tivesse garantido as dívidas da subsidiária. Se uma subsidiária assumir um risco e entrar em falência, a perda não afetará a holding. Ela pode simplesmente vender suas ações na subsidiária falida.
A constituição de sociedades pode ser recomendável para abrigar certas atividades negociais específicas, já exploradas ou em cuja exploração se vá investir, considerando não apenas as demandas da organização administrativa das empresas, como também outros fatores, a exemplo dos reflexos fiscais. Aliás, a concentração de atividades numa só sociedade ou a sua distribuição entre sociedades diversas são medidas diversas que, conforme as particularidades de cada caso, podem resultar em economia fiscal lícita. (MAMEDE, 2020, p. 66)
	Há também vantagens fiscais de consolidação caso a holding apresente uma declaração de imposto de renda consolidada. No que se refere aos prejuízos incorridos em uma subsidiária, estes podem ser compensados com os lucros das outras subsidiárias. O resultado líquido é uma redução na cobrança de impostos para todas as empresas como um grupo. Geralmente, as subsidiárias podem pagar dividendos a holding sem criar um passivo. Após o recebimento do caixa pela holding, os desembolsos poderiam ser alocados aos acionistas da holding ou para melhores oportunidades de investimentos nas demais subsidiárias.
	Sabe-se que habilidades especiais agregam valor, e a holding pode ter habilidades e “know how” especiais que podem ser usadas para obter vantagens adicionais em outras subsidiáriaspara aumentar seu valor. Uma subsidiária poderia ter relacionamentos com clientes que beneficiariam as empresas relacionadas ao expandir suas vendas.
Sob o aspecto societário, a holding familiar auxilia em muitos casos a sucessão administrativa de forma regrada e profissional, permitindo o crescimento do grupo, controle e administração de todos os investimentos e gerenciamento de interesses societários internos. É a possibilidade das relações existentes deixarem de ser analisadas sob o direito de família e sim às regras de direito societário. (PEREIRA, 2017, p. 8-9)
	A solidez financeira combinada do grupo pode ser usada para obter termos de financiamento mais favoráveis do que se as subsidiárias estivessem sozinhas. As subsidiárias no mesmo setor poderiam combinar seu poder de compra para extrair melhores preços dos fornecedores e melhores condições de crédito. Reunir recursos fiscais da holding e de suas subsidiárias permitirá à empresa assumir projetos de grande escala.
	Ao abordar as vantagens da holding familiar, Stolze e Pamplona Filho (2020, p. 412) declaram o seguinte:
Desse simples, mas preciso, conceito, já se pode notar a possível vantagem proveniente de uma holding poder operar, atuar, e até mesmo controlar, diversas outras pessoas jurídicas, pertencente a um mesmo grupo familiar, evitando, com isso, que dissensões individuais internas, especialmente entre parentes, prejudiquem a atividade econômica de todo o conjunto.
	A constituição de uma holding é uma excelente forma de o pequeno empresário diversificar suas operações sem correr riscos desnecessários, assim como também as grandes empresas. A combinação de recursos de uma holding e de suas subsidiárias cria sinergia em poder de compra, termos de financiamento e capacidade de investir em projetos maiores.
Com a constituição da holding familiar, cria-se um núcleo patrimonial e organizacional, um centro de poder personalizado (uma pessoa jurídica) que, mantendo uma coerência própria, poderá buscar vantagens econômicas lícitas em âmbitos diversos, conforme se apresentem as oportunidades, no mesmo setor ou em outro, na mesma região ou em outra, mantendo a condição de controlador ou aceitando a mera participação. (MAMEDE, 2020, p. 86)
	A criação de uma holding patrimonial familiar resulta em custos tributários menores para a sucessão do patrimônio, uma vez que há a isenção do ITBI e a avaliação do patrimônio ocorre com base no valor declarado no imposto de renda. Outro fator interessante é o curto lapso temporal entre a abertura e averbação dos imóveis. Além disso, quanto à transferência de cotas, não há necessidade de alterar o registro dos imóveis, o que não enseja custos com averbações, gerando maior economia e praticidade.
	Reforça também a proteção patrimonial, já que as regras impostas dificultam o processo de desfazimento dos bens que compõem o patrimônio da holding. Outra vantagem é a desnecessidade de gastos com escrituras e com serviços de registro de imóveis e tabelionatos, pois o único pressuposto é a alteração contratual registrada na Junta Comercial, num prazo médio de 15 (quinze) dias.
	A tributação de renda do patrimônio da holding é consideravelmente menor do que a do patrimônio da pessoa física. Há também a possibilidade de elaboração de um acordo de cotista, no qual se estabelecerá as regras aplicáveis ao sucessor e ao sucedido. Diante de todas essas vantagens, é possível afirmar que a holding é uma excelente ferramenta para quem deseja maior economia e segurança.
2.3 PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO DO EMPRESÁRIO RURAL POR HOLDING FAMILIAR
Como se sabe, é da natureza do ser humano fazer planos, tentar enxergar o futuro e traçar estratégias para conseguir alcançar os seus objetivos. Porém, admite-se a existência de propósitos que transcendem até mesmo a vida humana. Todos querem ser lembrados por muito tempo, deixar um legado que passe de geração em geração. 
Grande parcela das pessoas que constroem um patrimônio durante a vida cultiva o medo de que após o seu falecimento, tudo se perca, ansiando pela continuidade e crescimento duradouro dos seus bens. É nesse contexto que entra a holding patrimonial familiar. Como já dito, a holding engloba proteção, planejamento e economia, fatores de extrema relevância para a autonomia e manutenção de uma empresa.
No processo de constituição de uma holding familiar, em que os bens da família serão integralizados na sociedade, é necessário haver correta avaliação dos direitos e deveres de cada componente da família, por isso a identificação do regime de casamento e a compreensão dos direitos daí advindos é parte integrante do planejamento sucessório. (SILVA, 2017, p. 86)
De acordo com Dimas Messias (2020, p. 189), a holding familiar se trata de uma “sociedade que congrega o patrimônio familiar e que tem por objetivo o controle do capital de outras sociedades, estabelecendo quanto cabe a cada um dos familiares, permitindo controlar a sucessão hereditária.”
Na mesma linha de pensamento, Gustavo Tepedino (2020, p. 283) aduz:
[...] constitui-se o que se denomina de Holding Familiar, sociedade que detém o patrimônio da família, quer este seja constituído por bens móveis ou imóveis individualmente considerados, quer seja constituído por participações em outras sociedades, que por sua vez também são detentoras do patrimônio da família. [...]
	Como destaca o autor, a holding familiar dispõe do patrimônio da família, que pode ser composto tanto por bens móveis e imóveis, como até mesmo por participação em outras sociedades em que o patrimônio da família esteja alocado. Tepedino (2020, p. 283) conclui:
Dessa forma, transmitem-se para os sucessores as quotas ou ações da Holding em caso de falecimento de sócio, havendo a transmissão dos bens familiares coletivamente considerados, representados pelas participações societárias transmitidas causa mortis.
Como leciona Mamede (2015, p. 120), “a escolha da natureza e do tipo societário deve ser feita considerando as particularidades de cada família, seu patrimônio, seus negócios.” Entrementes, ao se escolher a sociedade limitada em regime de lucro presumido e lucro real na constituição da holding, os agricultores que fundaram a atividade afincam normas através do contrato social e acordo de quotistas, que vem a se efetivar no momento da integralização do patrimônio no capital social.
No que se refere aos produtores rurais, Guimarães e Reis (2017, [s/p]) alegam o seguinte:
O poder de decisão, controle e o próprio desempenho das atividades rurais estão nas mãos destes "gestores", que passam a vida cuidando e aprimorando os negócios rurais da família, descuidando-se, porém, da sucessão em caso de falecimento dos patriarcas, fato esse que normalmente se traduz em conflitos internos e perdas patrimoniais e financeiras.
A holding ficará à frente dos bens da propriedade rural como uma empresa, ou seja, os bens que antes encontravam-se em nome da pessoa física dos fundadores serão repassados para a pessoa jurídica da holding. 
É possível ainda orquestrar de maneira eficiente a condução da empresa da família, pois nem sempre os herdeiros estão capacitados para assumir a gestão empresarial no momento da sucessão, por isso a ausência de um planejamento sucessório eficaz pode ocasionar sérios riscos à saúde financeira da sociedade. (SILVA, 2017, p. 82)
Nessa senda, Guimarães e Reis (2017, [s/p]) chamam atenção para a seguinte questão:
Outrossim, deve-se juntamente ao planejamento sucessório, buscar a profissionalização tanto das propriedades rurais (que serão empresas), por intermédio da sua cultura e visão, quanto de seus sucessores, que devem estar preparados para assumir a gestão que lhes for delegada, pois sucessores despreparados provavelmente não enxergarão as melhores rotas para suas empresas.
Grande parte dos bens característicos da atividade rural não é difícil de executar a divisão, o que torna perfeitamente possível a concentração patrimonial rural em uma empresa, trazendo benefícios e descomplicando a gestão da propriedade como pessoa jurídica.A constituição de uma holding familiar implica uma transmutação da natureza jurídica das relações mantidas entre os familiares. Relações que estavam submetidas ao Direito de Família passam a estar submetidas ao Direito Societário, no qual há instrumentos específicos para a regência do comportamento dos indivíduos, a exemplo da necessidade de se respeitar a affectio societatis, ou seja, a obrigação de atuar a bem da sociedade, de seu sucesso, convivendo em harmonia com os demais sócios. (MAMEDE, 2015, p. 116)
A holding também possibilita definir a responsabilidade e participação de cada membro da família, minimizando eventuais conflitos quanto à produção rural e a posterior divisão sucessória, já que o patrimônio em si não será dividido, e sim as quotas sociais. 
Mesmo quando não se está diante dos riscos de disputas entre os herdeiros ou de uma possível incapacidade para gerir eficazmente o patrimônio e os negócios da família, o evento morte, por si só, oferece incontáveis desafios que podem ser, senão evitados, simplificados quando a família recorre a um planejamento prévio. Não se pode esquecer que a morte lança os herdeiros e o patrimônio familiar nas teias burocráticas dos procedimentos de inventário, os quais, por mais competentes que sejam os advogados, podem ser desenrolar por um longo período. Some-se a incidência de tributos que, infelizmente, podem se elevar quando as pessoas agem de forma improvisada. (MAMEDE, 2020, p. 99)
No que se refere a tal questão, instrui Gladston Mamede (2015, p. 123) que “a controvérsia terá́ que se resolver no âmbito da holding; a decisão tomada será́ a decisão da holding que atua sobre as sociedades controladas como um indivíduo: a pessoa jurídica controladora.”
A constituição de uma holding familiar, por exemplo, permite que se atribuam regras convivenciais mínimas, à medida em que os herdeiros são submetidos ao ambiente societário, estando obrigados a se comportar não mais como parentes, mas como sócios, respeitando as cláusulas de um contrato social e jungidos a resolverem seus conflitos pelas balizas do Direito Empresarial, nas quais estão previstos e disciplinados os procedimentos e as técnicas de composição de conflitos (autocomposição e heterocomposição). (DELGADO, 2018, [s/p])
	Com a integralização do patrimônio, a divisão é realizada por meio da doação das quotas sociais de maneira proporcional, conforme estiver disposto no contrato social, ocorrendo o instituto denominado como “sucessão hereditária obrigatória”, concretizando o planejamento sucessório do empresário rural. 
De outra face, o planejamento sucessório ainda permite aos pais proteger o patrimônio que será transferido aos filhos por meio de cláusulas de proteção (cláusulas restritivas). Assim, para evitar problemas com cônjuges, basta fazer a doação das quotas e/ou ações com a cláusula de incomunicabilidade e, assim, os títulos estarão excluídos da comunhão (artigo 1.668 do Código Civil), embora não se excluam os frutos percebidos durante o casamento (artigo 1.669); no caso dos títulos societários (quotas ou ações), esses frutos são dividendos e juros sobre o capital próprio. (MAMEDE, 2020, p.100)
	De acordo com as palavras do autor, por meio do planejamento sucessório, é possível restringir o patrimônio doado ao sucessor com a cláusula de incomunicabilidade para que não entre na comunhão de bens, com exceção dos frutos que porventura venha a receber.
No entanto, é preciso cautela em relação à operação quando alcance a legítima. Com efeito, por força do artigo 1.848 do Código Civil, salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima. É um limite ao poder de disposição de última vontade, podendo criar situações desagradáveis que devem ser calculadas quanto a seus efeitos no ambiente familiar. (MAMEDE, 2020, p 101)
Dessa forma, como aponta Mamede (2015, p. 124), “com a constituição de uma holding familiar, nomeadamente uma sociedade de participações (holding pura), todos os herdeiros, junto com seus pais, são colocados na mesma condição: são todos sócios.”
Assim, o planejamento torna-se a chave para o sucesso e perpetuação do patrimônio familiar, uma vez que antecipa as medidas necessárias para que a sucessão aconteça de forma menos traumática do que ocorreria no caso de aposentadoria em razão de problemas de saúde ou mesmo passamento dos patriarcas. (SILVA, 2017, p. 83)
	Sendo assim, a depender do futuro que o produtor rural almeja para as suas atividades e os bens a elas inerentes, é possível afirmar que o planejamento sucessório por meio da holding familiar é uma ótima alternativa para aqueles que desejam celeridade, segurança patrimonial e economia.
Em suma, a constituição da holding viabiliza a antecipação do desafio criado pela morte e pode, mesmo, evitar o estabelecimento de disputas, na medida em que permite que o processo de sucessão seja conduzido pelo próprio empresário ou empresária, na sua condição de chefe e orientador da família, além de responsável direto pela atividade negocial. (MAMEDE, 2015, p. 127)
Contudo, antes de decidir, é necessário avaliar os custos a médio e longo prazo, fazendo um comparativo com as formas tradicionais de transmissão causa mortis, confirmando-se, na maioria dos casos, que a constituição da holding familiar é bem mais vantajosa, como afirmam Guimarães e Reis (2017, [s/p]):
Por essas razões, as propriedades rurais, hoje verdadeiras empresas altamente produtivas e importantes no processo econômico, devem com tal ser tratadas por seus condutores, e a criação de holdings familiares é alternativa eficaz de gestão profissional e organizacional, que por certo representará a economia tributária, proteção e sucessão patrimonial tão almejados por todo empresário rural.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de tudo que fora exposto, foi possível observar que o planejamento sucessório tem ganhado considerável notoriedade, algo que tende a aumentar no decorrer dos anos seguintes, vez que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o futuro do seu patrimônio, que é construído com muito esforço e dedicação ao longo da vida.
Em razão disso, é natural que muitos sintam medo de que o seu patrimônio seja dilapidado pelos sucessores. Por ser fruto de um trabalho árduo, é da essência do ser humano desejar a perpetuação do seu legado. Nesse sentido, a holding patrimonial familiar se mostra como uma ferramenta eficaz para gerenciar e resguardar o patrimônio de uma eventual dissipação.
Apesar disso, a holding patrimonial familiar ainda não é comumente utilizada no Brasil. É possível que tal fato se dê em razão da ausência de conhecimento quanto às suas funcionalidades e os benefícios que ela pode oferecer, ou ainda pela convicção errônea de que é um instrumento que só pode ser utilizado por pessoas da classe alta.
	De acordo com o que fora explanado, a holding se caracteriza por exercer o controle sobre outras empresas em razão da sua participação como sócia, por meio de quotas ou ações em quantidade suficiente para influenciar na sua administração. No caso da holding patrimonial familiar, a referida pessoa jurídica fica a cargo da gerência dos bens da família.
	Uma das maiores vantagens que a holding pode oferecer é a proteção diante das inúmeras situações em que o patrimônio pode ficar em estado de vulnerabilidade. Além disso, proporciona a redução da carga tributária sem que haja violação do ordenamento jurídico. No que se refere a holding patrimonial familiar, a sua constituição evita que problemas inerentes a bens isolados ou até mesmo desentendimentos entre os membros da família afetem negativamente todo o patrimônio.
	É aí que se verifica a importância do planejamento sucessório. Se a holding patrimonial familiar já fornece um grande auxílio no controle e gerenciamento dos bens em vida, ela é ainda mais eficaz quando se trata da abertura da sucessão, dirimindo quaisquer discussões acerca da partilha, tendo em vista quecada membro da família já recebeu a sua quota da herança quando o sucedido ainda estava vivo.
	Por fim, pode-se concluir que o planejamento sucessório é um instrumento que também atende perfeitamente as necessidades do empresário rural. Sem dúvidas, o agronegócio é um setor muito importante não só para os que estão diretamente envolvidos nessa atividade, como também para toda a sociedade, visto que movimenta consideravelmente a economia do país.
	Sabendo disso, é fundamental que se adotem medidas para a preservação e continuidade do agronegócio, de modo que a constituição de uma holding patrimonial familiar rural seria muito eficaz nesse sentido. Desse modo, todos os bens inerentes à atividade rural podem ser retirados do domínio das pessoas físicas e ser integralizados no capital social da holding, que exercerá o controle sobre eles, garantindo a continuação da produção agrícola e/ou pecuária.
	Além disso, como ressaltado anteriormente, a holding patrimonial familiar rural acaba pondo fim a contendas desnecessárias quanto à divisão do patrimônio, que poderiam afetar negativamente a própria produção rural, o que causaria prejuízos não só aos herdeiros como ao resto da sociedade. Também resulta numa economia quanto aos encargos em relação a outras formas de transmissão patrimonial. Portanto, são evidentes os inúmeros benefícios que o empresário rural pode usufruir ao constituir uma holding patrimonial familiar rural. 
FAMILY HOLDING AND SUCCESSORY PLANNING IN THE IMMERSION OF THE RURAL AREA
ABSTRACT
This article aims to demonstrate how the use of equity holdings can positively impact succession planning within the scope of rural business activities. As time went by, it was observed that people became more concerned with post mortem patrimonial issues, especially owners of companies managed by members of the same family, which made many interested in drawing up a succession plan. . Among the numerous options available for structuring succession planning, there is the so-called family holding company, which has gained the preference of many entrepreneurs who yearn for the perpetuation of their businesses. It is known that when it comes to rural companies, it is even more common for them to be managed by family members. Along this path, the following question is imperative: would the use of equity holdings be a good tool for the succession planning of the agricultural entrepreneur? The hypothetical-deductive method was used to carry out this research. Therefore, what is hoped for is that this study is able to provide a better understanding about the family holding company, as well as the advantages of using it in succession planning, focusing on the rural producer.
KEYWORDS: Rural Family Patrimonial Holding. Rural Family Activity. Rural Company.
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TERMO DE RESPONSABILIDADE/DIREITOS AUTORAIS
Eu, JULIANA CEZAR PEREIRA DE OLIVEIRA, inscrito no RG nº 3.605.758 SSP/PB, e no CPF n° 060.427.774-16, acadêmica do Curso de Bacharelado em Direito, autora do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, intitulado HOLDING FAMILIAR E PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO NA IMERSÃO DO ÂMBITO RURAL, orientado pelo Professor Ms. Rogério Coutinho Beltrão, declaro para os devidos fins que o TCC que apresento atendem as normas técnicas e científicas exigidas na elaboração de textos, indicadas no Manual para Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso da Fesp Faculdades. As citações e paráfrases dos autores estão indicadas e apresentam a origem da ideia do autor com as respectivas obras e anos de publicação. Caso não apresente estas indicações, ou seja, caracterize crime de plágio, estou ciente das implicações legais decorrentes deste procedimento.
Declaro, ainda, minha inteira responsabilidade sobre o texto apresentado no TCC, isentando o professor orientador, a Banca Examinadora e a instituição de qualquer ocorrência referente à situação de ofensa aos direitos autorais.
Cabedelo, PB, 21 de novembro de 2020.
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JULIANA CEZAR PEREIRA DE OLIVEIRA
Matrícula: 20072096
FICHA CATALOGRÁFICA
Será colocada após a avaliação da banca, na entrega final.
Só pode ser feita na Biblioteca da Fesp

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