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FACULDADE DO MARANHÃO – FACAM Curso de Engenharia de Produção – Módulo J Disciplina de Análise de Decisões e Risco Aluno (a) : Jackson Brito Tarefa 01 – 2º bimestre – Semestre 2020.2 (Valor 1,5 ponto) 1 - O risco da maioria dos projetos de capitais mutuamente excludentes é igual? Como pode a aceitação de um projeto afetar o risco global da empresa? R: Não, isso geralmente acontece, os fluxos de caixa dos projetos costumam apresentar diferentes níveis de risco, e a aceitação de um projeto geralmente afeta o risco global da empresa, embora muitas vezes em pequenas medidas. 2 - Defina risco em termos das entradas de caixa de um projeto de orçamento de capital. Como a determinação da entrada de caixa de breakeven pode ser usada para avaliar o risco do projeto? R: A probabilidade de um projeto aparecer inaceitável ou seja, VPL < $ 0 ou TIR < custo de capital. Quando o O influxo mínimo de caixa necessário para que um projeto seja aceitável, isto é, apresente VPL > $ 0. 3 - Descreva como cada uma das abordagens comportamentais a seguir pode ser usada para lidar com o risco do projeto: (a) análise de cenários R: A análise de cenários pode ser usada para se lidar com o risco do projeto e captar a variabilidade das entradas de caixa e dos VPLs. (b) simulação. R: A simulação é uma abordagem comportamental estatística que aplica distribuições de probabilidades predeterminadas e valores aleatórios para estimar resultados de risco. 4 - Explique sucintamente como os itens a seguir afetam as decisões de orçamento de capital das empresas multinacionais: (a) risco cambial; (b) risco político; (c) legislações tributárias diferentes; (d) preços de transferência; e (e) ponto de vista estratégico em vez de estritamente financeiro. A- O risco cambial reflete o perigo de que uma mudança inesperada na taxa de câmbio entre o dólar e a moeda de denominação dos fluxos de caixa do projeto reduza o valor de mercado desses fluxos. B- Risco que decorre da possibilidade de que um governo anfitrião tome medidas prejudiciais a investidores estrangeiros ou que uma crise política em um país ameace os investimentos nele existentes. C- A legislação tributária compreende-se por outras questões que somente são relevantes para o orçamento de capital internacional. Uma delas se refere à tributação. Como somente os fluxos de caixa depois do imposto de renda têm relevância para o orçamento de capital, os administradores financeiros devem avaliar com cuidado os impostos pagos a governos estrangeiros sobre lucros auferidos dentro de suas fronteiras. D- Preços que as subsidiárias de uma multinacional cobram umas das outras por bens e serviços transacionados entre elas. E- É tido quando uma multinacional sentir-se compelida a investir em um país para garantir acesso continuado a ele, ainda que o projeto em si não tenha valor presente líquido positivo. 5 - Descreva os procedimentos básicos envolvidos no uso de taxas de desconto ajustadas ao risco (TDARs). Como esse enfoque relaciona - se com o modelo de formação de preços de ativos (CAPM)? R: É a taxa de retorno que um determinado projeto precisa proporcionar para remunerar adequadamente os proprietários da empresa — ou seja, para manter ou aumentar o preço de sua ação. Quanto maior o risco de um projeto, maior a TDAR e, portanto, menor o valor presente líquido de uma dada série de entradas de caixa. Como o CAPM baseia-se na premissa de um mercado eficiente, que não existe para ativos reais (não financeiros) das empresas, como instalações e equipamentos, ele não pode ser diretamente aplicado à tomada de decisões de orçamento de capital. Os administradores financeiros, portanto, avaliam o risco total de um projeto e o utilizam para determinar a taxa de desconto ajustada ao risco (TDAR). 6 - Como são frequentemente usadas as categorias de risco para aplicação de TDARs? R: O uso de classes de risco condiz com o conceito de que investidores avessos ao risco exigem maior retorno para assumir maiores riscos. Para aumentar a riqueza dos acionistas — e, assim, justificar a aceitação —, os projetos de risco precisam oferecer retornos maiores. 7 - Explique por que não basta uma simples comparação dos VPLs de projetos mutuamente R: Excludentes com vidas úteis diferentes e que estejam em andamento. Descreva o enfoque do valor presente líquido anualizado (VPLA) para comparar projetos mutuamente excludentescom durações diferentes. 8 - O que são opções reais? Indique alguns dos principais tipos. R: Oportunidades inerentes a projetos de investimento, que possibilitam aos administradores alterar seus fluxos de caixa e risco de um modo que afete a viabilidade (VPL) do projeto. Também chamadas opções estratégicas. Alguns tipos de opções reais são: Opção de abandono, opção de flexibilidade, opção de crescimento e opção de cronograma. 9 - O que é racionamento de capital? Em tese, esse racionamento deveria existir? Por que isso ocorre com frequência na prática? R: É quando as empresas têm mais projetos inddependente aceitaveis do que ela ode financiar. Em tese ele não deveria existir. Visto que, a maioria das empresas opera sob condições de racionamento de capital. De modo geral, elas procuram destacar e escolher os projetos mais aceitáveis no que se refere a um orçamento de capital estabelecido pela administração. 10 - Compare o enfoque da taxa interna de retorno e o enfoque do valor presente líquido ao racionamento de capital. Qual dos dois é melhor? Por quê? R: O enfoque pela taxa interna de retorno consiste em representar graficamente as TIRs dos projetos por ordem descendente em relação ao investimento total em dólares. O enfoque pelo valor presente líquido baseia- se no uso de valores presentes para determinar o grupo de projetos capazes de maximizar a riqueza dos proprietários. O melhor é o Enfoque no valor presente, visto que proporciona um potencial para determine a combinação de projetos de projetos mais elevados valor presente total, visto que o valor presente apresenta um valor mais real. 11 - Taxas de desconto ajustadas ao risco. A CBA Company está analisando dois projetos mutuamente excludentes, A e B. A tabela a seguir mostra relações como a do CAPM entre um índice de risco e o retorno requerido (TDAR) aplicável à CBA. a. Desprezada qualquer diferença de risco e admitindo que o custo de capital da empresa seja de 10%, calcule o valor presente líquido (VPL) de cada projeto; R: VPLA = ($ 7.000 × FVPA10%, 3 anos) – $ 15.000 = ($ 7.000 × 2,487) – $ 15.000 = $ 17.409 – $ 15.000 = $ 2.409 VPLB = ($ 10.000 × FVPA10%, 3 anos) – $ 20.000 = ($ 10.000 – 2,487) – $ 20.000 = $ 24.870 – $ 20.000 = $ 4.870* *Projeto preferível, pois apresenta maior VPL. b) Use o VPL para avaliar os projetos, aplicando taxas de desconto ajustadas ao risco (TDARs) para incorporar o risco. Com base na relação proporcionada pelo CAPM, a taxa de desconto ajustada ao risco (RADR, em inglês) do projeto A, cujo índice de risco é de 0,4, é 9%; no caso do projeto B, com índice de risco de 1,8, a RADR é de 16% R: VPLA = ($ 7.000 × FVPA9%, 3 anos) – $ 15.000 = ($ 7.000 × 2,531) – $ 15.000 = $ 17.717 – $ 15.000 = $ 2.717* VPLB = ($ 10.000 × FVPA16%, 3 anos) – $ 20.000 = ($ 10.000 × 2,246) – $ 20.000 = $ 22.460 – $ 20.000 = $ 2.460 *Projeto preferível por seu VPL mais elevado c) Compare e explique as conclusões dadas nos itens a e b. R: Quando, no item a, desconsideramos as diferenças de risco, o projeto B era preferível; mas quando o maior risco do projeto B é incorporado à análise, no item b, por meio da taxa de desconto ajustada ao risco, o projeto A passa a ser preferível em relação ao B. Evidentemente, o projeto A é que deve ser implementado. 12 - O que é custo de capital? Que papel representa nas decisões de investimento de longo prazo? R: Taxa deretorno que uma empresa deve obter nos projetos em que investe, para manter seu valor de mercado e atrair fundos. Funciona como um vínculo básico entre as decisões de investimento de longo prazo e a riqueza dos proprietários, determinada pelos investidores no mercado. 13 - Por que admitimos que o risco econômico e o risco financeiro sejam constantes ao avaliar o custo de capital? Discuta as implicações dessas premissas para a aceitação e o financiamento de novos projetos. R: Devido à relação positiva entre risco e retorno, o custo de financiamento (custo de capital) de uma empresa mudará, se a aceitação de um projeto alterar o risco econômico ou financeiro da empresa. Portanto, o custo de capital pode ser medido mais facilmente, admitindo-se que os novos projetos não alteram esses riscos. 14 - Por que medimos o custo de capital após o imposto de renda? Por que se recomenda usar um custo médio ponderado de capital, em vez do custo da fonte específica de fundos? R: Para estimar o seu retorno após o pagamento do imposto. Para podermos equilibrar e ponderar o custo de cada fonte de financiamento por sua proporção ideal na estrutura do capital da empresa. 15 - Acabam de lhe dizer: “Como vamos financiar este projeto com capital de terceiros, sua taxa de retorno requerida deve superar o custo da dívida”. Você concorda ou discorda? Explique. R: Concordo, não se pode financiar um projeto que nao gere retorno que possa cubrir seus gastos, desse modo, as empresas buscam o equilibrio entre o capital de terceiros e o capital proprio para que tornem-se estratégias favoráveis. 16 - O que são recebimentos líquidos provenientes da venda de uma obrigação? O que são custos de lançamento e como estes afetam os recebimentos líquidos de uma obrigação? R: Os fundos efetivamente recebidos com a venda de um título. O custo total de emissão e venda de um título — diminuem os recebimentos líquidos proporcionados pela venda. Esses custos aplicam-se a todas as ofertas públicas de títulos — dívida, ações preferenciais e ações ordinárias — e incluem dois componentes: (1) custos de underwriting — a remuneração paga aos bancos de investimento para realizar a venda do título e (2) custos administrativos — despesas do emitente, como gastos com assessoria jurídica e contábil, impressão e outros. 17 - Quais sãos os três métodos usados para encontrar o custo do capital de terceiros antes do imposto de renda? R: Cotação, cálculo ou aproximação. 18 - Como se converte o custo do capital de terceiros antes do imposto de renda em seu custo depois do imposto de renda? R: Divivindo o custo de capital de terceiro após o imposto de renda por 1 menos a alíquota do imposto de renda. 19 - Como se calcula o custo de ações preferenciais? R: Constituindo os custos das ações preferenciais o quociente entre o dividendo da ação preferencial e os recebimentos líquidos provenientes da venda dela, pela empresa. Os recebimentos líquidos representam a quantia a ser embolsada, menos quaisquer custos de lançamento. A equação a baixo indica o custo das ações preferenciais, rp, em termos do dividendo anual em dólares, Dp, e dos recebimentos líquidos com a venda da ação, Np: rp = Dp/ Np Como os dividendos das ações preferenciais são pagos com fluxos de caixa depois do imposto de renda da empresa, não se faz necessário qualquer ajuste ao imposto. 20 - Que premissa acerca do valor da ação é adotada na avaliação pelo modelo com crescimento constante (modelo de Gordon), usado para medir o custo de capital próprio sob a forma de ações ordinárias, rs? R: Julga que o valor de uma ação ordinária corresponde ao valor presente de todos os dividendos futuros (que se supõe crescerem a uma taxa constante) e que se espera obter por um período infinitamente longo. 21 - Por que o custo de financiamento de um projeto com lucros retidos é menor do que o de financiá-lo com uma nova emissão de ações ordinárias? R: Pois ao usar o lucro retido como importante fonte de financiamento para investimentos de capital não cede o controle da empresa, nem dilui o lucro corrente por ação, ao contrário do que ocorreria se fossem emitidas novas ações ordinárias. Entretanto, a empresa precisa gerenciar com eficácia seus lucros retidos para produzir resultados que aumentem os lucros retidos futuros. 22 - O que é e como se calcula o custo médio ponderado de capital (CMPC)? R: Conjetura o custo médio esperado futuro de fundos de longo prazo; é obtido pela ponderação de cada tipo específico de capital por sua participação na estrutura de capital da empresa. Calcula-se multiplicando o custo específico de cada modalidade de financiamento por sua participação na estrutura de capital da empresa e somam -se os valores ponderados. Como equação, o custo médio ponderado de capital, ra, pode ser especificado da seguinte maneira: ra = (wi × ri ) + (wp × rp) + (ws × rr ou n) 23 - Descreva o raciocínio que sustenta o uso de pesos ideais para calcular o CMPC e compare essa abordagem com o uso de pesos históricos. Qual é o método preferível de ponderação? R: Os pesos ideias são os mais utilizados por atribuir as proporções desejadas na estrutura de capital deferente dos pesos históricos, que empregam proporções de estrutura de capital existente. Os dois são preferiveis, no entanto, os pesos ideais são os mais utiizado por seus valores contábeis e de mercado. 24 - O que é custo marginal ponderado de capital (CMgPC)? O que a escala de CMgPC representa? Por que essa escala aumenta? R: Constitui-se simplesmente o custo médio ponderado de capital (CMPC) da empresa associado ao seu próximo dólar de novo financiamento total. Esse custo marginal é relevante para as decisões correntes. O Gráfico que relaciona o custo médio ponderado de capital da empresa ao nível de financiamento novo total. A escala é aumentada devido a cada faixa de um novo financiamento total entre dois pontos de ruptura, os custos de determinados componentes do capital (como capital próprio ou capital de terceiros) aumentarão. Isso fará com que o custo médio ponderado de capital atinja um nível superior ao da faixa anterior. 25 - O que é escala de oportunidades de investimento (EOI)? Costuma ser representada como uma função crescente ou decrescente? Por quê? R: Um ordenamento das possibilidades de investimento, desde as melhores (retornos mais altos) até as piores (retornos mais baixos). Costumam-se definir de ordem decrescente. 26 - Como uma empresa pode usar a escala de CMgPC e a EOI para determinar o nível de financiamento/investimento que maximiza a riqueza dos proprietários? Por que tantas empresas financiam/investem abaixo desse nível ideal? R: Desde que a taxa interna de retorno de um projeto seja maior do que o custo marginal ponderado do novo financiamento, a empresa deverá aceitar o projeto. O retorno diminuirá com a aceitação de mais projetos, ao passo que o custo marginal ponderado de capital aumentará, pois será necessário um maior volume de financiamento. A regra de tomada de decisão seria, portanto: aceitar projetos até o ponto em que o retorno marginal sobre um investimento seja igual ao custo marginal ponderado de capital. Para além desse ponto, o retorno do investimento será inferior ao custo de capital. 27 – A Weekend Warriors, Inc. tem 35% de capital de terceiros e 65% de capital próprio em sua estrutura de capital. O custo estimado do capital de terceiros depois do imposto de renda é de 8% e o custo estimado do capital próprio é de 13%. Determine o custo médio ponderado de capital (CMPC) da empresa. Fonte de capital Peso Custo (%) Custo ponderado Capital de terceiros e longo prazo 0,35 0,08 0,028 Ações preferenciais 0,65 0,13 0,0845 Totais 1,0 Cálculo do custo médio ponderado de capital
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