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Centro de Ciências Humanas, Educação, Comunicação e Artes Desenho Industrial – Projeto de produto KARYNE RIBAS VEHO LIXEIRA DE COMPOSTAGEM DOMÉSTICA LONDRINA 2016 KARYNE RIBAS VELHO Londrina 2016 Trabalho de Projeto de Design de Produto V à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção da média bimestral. Orientador: Prof. Géssica Nardello LIXEIRA DE COMPOSTAGEM DOMÉSTICA INTRODUÇÃO Deve conter: Tema (3%) + Problematização (Baseado no Briefing : colocar briefing em anexo) (10%) + Objetivos (7%) + Justificativa (7%)+ Contribuições (3%). 1. REVISÃO DE LITERATURA (FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA) Deve ser construída de acordo com as normas da ABNT. Fundamentar o trabalho com pelo menos 5 temas. 1.1 - ASPECTOS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A importância de desenvolver produtos tem se tornado um dos processos-chave para a competitividade no mercado. Aumento da concorrência, mudanças tecnológicas, diminuição do ciclo de vida dos produtos e a exigência maior dos consumidores, exigem das empresas agilidade, produtividade e alta qualidade que dependem necessariamente da eficiência e eficácia do designer neste processo. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 6 2. REFERENCIAL TEÓRICO 7 2.1 COMPOSTAGEM DOMÉSTICA 7 2.2. MINHOCÁRIO 8 2.3 DESIGN SOCIAL E DESIGN FOR SUSTENTABYLIT 8 2.4 ERGONOMIA 10 2.5 MATERIAIS E PROCESSOS 10 2.5.1 AÇO INOXIDÁVEL 11 2.5.2 CONFORMAÇÃO MECÂNICA 11 3. METODOLOGIA 12 3.1 MÉTODO FLÁVIO ANTHERO DOS SANTOS 12 3.1.1 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA 13 I. PROBLEMA DE PROJETO 13 II. PRÉ- CONCEPÇÃO 13 III. CONCEPÇÃO 14 IV. PÓS – CONCEPÇÃO 14 4. PRÉ – CONCEPÇÃO 15 4.1 ANÁLISE PARAMÉTRICA 15 4.2 PESQUISA QUANTITATIVA 15 4.3 DIRETRIZES E PARÂMETROS DO PROJETO 16 5. CONCEPÇÃO 17 5.1 PROCESSO CRIATIVO 17 5.1.1 PAINEL SEMÂTICO 17 5.1.2 ANÁLISE ESTRUTURAL 18 5.1.3 MATRIZ MORFOLÓGICA 19 5.1.4 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS 19 5.1.4.1 PRIMEIRA ALTERNATIVA 20 5.1.4.2 SEGUNDA ALTERNATIVA 21 5.1.4.3 TERCEIRA ALTERNATIVA 22 5.1.4.4 QUARTA ALTERNATIVA 23 QUINTA ALTERNATIVA 24 5.2 SÍNTESE DO PROCESSO DE CRIATIVIDADE 25 5.2.1 MATRIZ DE DECISÃO 25 5.2.2 ALTERNATIVA ESCOLHIDA 25 5.3 EVOLUÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA 26 6. PÓS CONCEPÇÃO 27 6.1 MEMORIAL DESCRITIVO 27 6.1.1 FUNÇÃO ESTÉTICA 27 6.1.2 FUNÇÃO ERGONÔMICA DO PRODUTO 27 6.1.3 FUNCIONALIDADE DO PRODUTO 27 6.1.4 PRODUTIBILIDADE 28 6.1.4.1 MATERIAIS 28 6.1.4.2 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 28 6.2 RENDERING 29 6.3 MOCK-UP/PROTÓTIPO 31 7. CONCLUSÃO 33 REFERÊNCIAS 34 APÊNDICES 36 APÊNDICE A – Questionário 36 APÊNDICE B – Desenhos técnicos 37 1. INTRODUÇÃO Com base na grande preocupação atual com meio ambiente, e, a utilização total de recursos já existentes dentro de um sistema, a compostagem doméstica vem sendo feita dentro de residências, condôminos e empresas. O processo consiste do aproveitamento de resíduos orgânicos para geração de adubo, que pode ser utilizado dentro do próprio local na criação de canteiros, jardins e hortas. Visto que, tais processos, ampliam a visão de sustentabilidade dos usuários, optou-se pelo desenvolvimento de um produto que aproveite recursos orgânicos residenciais que seriam jogados fora, diminuindo também a quantidade de lixo gerada pelas residências. O desperdício de material orgânico que poderia ser reaproveitado e a falta de senso de preocupação com meio, são problemas que podem ser diminuídos com os hábitos praticados dentro de casa, como o da compostagem. O objetivo do projeto consiste na ampliação do senso e visão sustentável, desenvolvendo a importância do aproveitamento total dos recursos disponíveis, além de melhorar a qualidade de vida dos usuários, possibilitando o acesso a alimentos orgânicos. O desenvolvimento de uma composteira doméstica que facilite o processo de compostagem mas também faça parte, esteticamente, do ambiente familiar, pode, desde o início da formação dos indivíduos, desenvolver a relação de importância que o meio ambiente e o lixo exercem. 7 De acordo com a pesquisa Tecnologias Sustentáveis no Brasil, conduzida pela consultoria alemã Roland Berger, até 2020, as perspectivas são de que haja aumento de 5% a 7% por ano em serviços e produtos sustentáveis (O PAPEL, 2009), o projeto explora um mercado em ascensão e não só colabora com o consumo sustentável, mas também estimula o designer e a indústria na criação e produção destes 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 COMPOSTAGEM DOMÉSTICA O site ECYCLE fala que a compostagem é o processo de aproveitamento da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica. A técnica de compostagem ajuda na redução das sobras de alimentos, tornando-se uma solução fácil para reciclar os resíduos, aliada com a cultivação de hortas e alimentos consiste no fechamento do clico do produto orgânico. Nos últimos anos e décadas é obvio o aumento da quantidade de lixo gerada nas residências brasileiras, a ABRELPE (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) registrou no último Panorama 2014 que a geração de lixo aumentou 29% de 2003 à 2014, porcentagem 5 vezes maior que a de aumento da população. Os dados do panorama também mostraram que mesmo com legislação vigente para o fim correto dos resíduos e o aumento da conscientização sobre as questões ambientais, a maioria do lixo não tem destino adequado, quase 40% das toneladas recolhidas são mandadas a lixões. Umas das formas de reduzir a quantidade de resíduos é através do processo de compostagem doméstica, a compostagem é feita em grandes escalas por industrias agrícolas mas também é facilmente realizado nas residências, empresas, escolas, condomínios e afins, de acordo com os autores (WANGEN e FREITAS, 2010) 67% do lixo produzido nas residências são restos de alimentos que podem ser aproveitados no processo. Uma alternativa de tratamento e, consequentemente, de aproveitamento desse tipo de resíduo consiste na compostagem (TEIXEIRA et al., 2004), processo biológico de transformação de resíduos orgânicos em substância húmicas. Em outras palavras, a partir da mistura de restos de alimentos, frutos, folhas, estercos, palhadas, dentre outros, obtêm-se, no final do processo, um adubo orgânico homogêneo, de cor escura, estável, solto, pronto para ser usado em qualquer cultura, sem causar dano e proporcionando uma melhoria nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. (RBA, 2010). Existem várias formas de compostagem e vários tipos de composteiras, em todos eles, basicamente se tem um espaço, bacia, balde, caixa, na qual se acrescenta camadas intercaladas de material, que, após serem digeridas por bactérias e/ou minhocas resultam em húmus, adubo orgânico de ótima qualidade. 2.2. MINHOCÁRIO Uma das várias formas e métodos da compostagem é o minhocário, essa composteira vai utilizar as minhocas para digerir os alimentos e gerar o adubo, possui em quase todos os formatos três recipientes, dois com resíduos sólidos e o último recebe o líquido gerado na digestão dos resíduos, o chorume. Os dois recipientes superiores possuem furos no fundo, possibilitando o trânsito das minhocas entre as caixas. As minhocas aram, arejam e revolvem o solo, criando túneis que facilitam o crescimento das raízes das plantas, propiciam aeração dificultando a vida das bactérias patogênicas que são predominantemente anaeróbias, criam uma boa drenagem e absorção da água da chuva. A minhoca torna disponível às plantas: sete vezes mais fósforo, seis vezes mais nitrogênio, três vezes mais magnésio, duas vezes mais carbono, e 50% a mais de cálcio ... (ECOCENTRO IPEC). 2.3 DESIGN SOCIAL E DESIGN FOR SUSTENTABYLIT O final da década de 60 foi palco de grandes surgimentos opositores, enquanto de um lado o livro Silent spring de Rahcel Carson abria os olhos do mundo para as possíveis crises no meio ambiente, o mercado, com o finalda segunda guerra, se viu em estado de massificação do consumo e criação de novos materiais sintéticos. (PAZMINO, 2007). Apesar do surgimento de grupos ambientalistas e das novas ideias de conscientização do papel do designer, feita por PAPANECK, em seu livro Design For the Real World, 1971, o que vemos hoje, quase 50 anos depois, é ainda um grande déficit na consciência do designer para o desenvolvimento de projetos que não causem mais impacto no meio ambiente, isso porque, para MANZINI (apud. PAZMINO, 2014) os designers continuam sendo “parte do problema”, enquanto que para o autor, designers podem e devem e tem outro papel, se tornando parte da solução. PAPANECK (1977, apud. PAZMINO 2007) incentiva em seu livro a criação de um design focado não mais no mercado, e sim no individuo, para a comunidade. Ao olhar para áreas onde não se tem interesse da indústria é que se tem resultados de melhoria da qualidade de vida, renda e inclusão social. O design para a sociedade, consiste em desenvolver produtos que atendam às necessidades reais específicas de cidadãos menos favorecidos, social, cultural e economicamente; assim como, algumas populações como pessoas de baixa-renda ou com necessidades especiais devido à idade, saúde, ou inaptidão. (PAZMINO, 2007, p. 3) Observando ainda outras características e a áreas a serem exploradas pelo design, a expressão design para sustentabilidade citada por MANZINI (2002) significa “...Promover a capacidade do sistema produtivo de responder à procura social de bem estar...”, fazendo com que a interferência do designer não só diminua a quantidade de recursos ambientais utilizados na produção, mas torna o design um conjunto de estratégias para posturas sustentáveis. No repertório das capacidades e talentos de um designer incluem-se: [...]5.O talento para combinar as rigorosas considerações técnicas da forma criada com a preocupação dos fatores sociais e humanos e da harmonia estética; 6. A sabedoria para prever as consequências ambientais, ecológicas, econômicas, e políticas provocadas pelo design [...] (PAPANEK, 1995, apud. PAZMINO, 2014) Manzini (2002) ainda classifica em quatro níveis as possíveis interferências do designer, Redesign Ambiental do Existente, Projeto de Novos Produtos ou Serviços que Substituam os atuais, Projeto de Novos Produtos – Serviços Intrinsicamente Sustentáveis e, por último, Proposta de Novos Cenários que Correspondam à ”Estilos de vida Sustentáveis”, sendo este, o nível de interferência utilizado como base projetual, visto que, a intenção principal é desenvolver a crítica desde de a educação primária sobre preceitos de qualidade de vida sustentáveis. “Trata-se, no caso, de desenvolver atividades no plano cultural que tendam a promover novos critérios de qualidade ...” (MANZINI, 2002, p. 22) Para validar, ainda, o design para sustentabilidade, o autor coloca que durante a concepção de serviços e produtos deva ser levado em consideração todas as condicionantes do ciclo de vida, determinados na metodologia definida por Lyfe Cycle Design. Maneira de conceber o desenvolvimento de novos produtos, tendo como objetivo que, durante todas as fases de projeto, sejam consideradas as possíveis implicações ambientais ligadas às fases do próprio ciclo de vida do produto ... buscando assim, minimizar todos os efeitos negativos possíveis.” (MANZINI, 2002, p. 23). 2.4 ERGONOMIA A Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento. (Ergonomics Research Society, Inglaterra, apud IIDA, 2000, p.1) Dentro do estudo homem – máquina, temos a área que estuda as interações entre o homem e o trabalho sobre o ponto de vista dos movimentos músculo-esqueletais envolvidos, e as suas consequências, chamada de biomecânica ocupacional. (ITIRO IIDA, 2000, p.83). A biomecânica é a área da ergonomia que estuda as medias ideais de um produto ou espaço que menos causem danos futuros ao usuário conforme seu uso, seja altura, capacidade de movimento, entre suas subdivisões, neste trabalho também abordaremos o manejo, que, de acordo com o autor já citado acima, é a forma de engate entre o homem e produto e o que possibilita ao homem transmitir movimentos. 2.5 MATERIAIS E PROCESSOS Alguns aspectos foram observados para a escolha do material e dos processos ligados a elaboração deste projeto, como a facilidade de obtenção do material, seu potencial de reciclagem, preço, facilidade na produção e transporte assim como as necessidades químicas do produto, que no caso, precisa ser resistente a umidade e ao tempo, ser leve para o manejo dos recipientes e também manter a temperatura ideal do húmus, material orgânico que será depositado e digerido ali, além disso, o material precisa também ter valor estético, visto que um dos pontos do projeto é a inserção do processo de compostagem dentro do ambiente doméstico. Avaliando todas as características, optou-se por chapas de aço Inox, material de valor estético considerável que atende também todas as outras necessidades deste produto. 2.5.1 AÇO INOXIDÁVEL A ABINOX, associação brasileira de aço inoxidável, diz que o aço inox é um tipo de aço contendo pelo menos 10,5% de cromo, com composição química balanceada para ter uma melhor resistência à corrosão, ou seja, protegendo o material dos malefícios da oxidação, além disso, caracteriza os principais pontos, tributos, na utilização desse aço: “Principais atributos do Aço Inox: , Resistência mecânica adequada, facilidade de limpeza/Baixa rugosidade superficial, aparência higiênica, material inerte, facilidade de conformação, facilidade de união, resistência a altas temperaturas, resistência a temperaturas criogênicas (abaixo de 0 °C), resistência às variações bruscas de temperatura, acabamentos superficiais e formas variadas, forte apelo visual (modernidade, leveza e prestígio), relação custo/Benefício favorável, baixo custo de manutenção, material reciclável. (ABINOX, 2015) 2.5.2 CONFORMAÇÃO MECÂNICA O processo de dobramento padrão de chapas consiste na ação de um punção específico que se desloca de cima para baixo sobre uma chapa metálica que se encontra apoiada sobre uma matriz, deformando-a na forma de vinco. O ângulo, bem como o raio interno do vinco, pode ser previamente estabelecido. (LIMA, 2006) O interessante do processo de conformação, dobra de chapas, é a capacidade de ser muito simples, de muito baixo custo até complexo e de custo alto, portanto, o processo acompanha a necessidade de produção do produto, caso este, venha ser produto em pequena ou larga escala, assim como, também abrange quase todos os tipos de chapas e materiais. 3. METODOLOGIA Diante da necessidade de variação entre as fases e passos do projeto, optou-se por desenvolver dentro do que é chamado metodologia aberta, na qual não existe necessariamente a predeterminação de passos e ordem em sua estrutura, ou seja, entre início, meio e fim do mesmo. A importância do método aberto vai desde o estímulo do senso crítico de quem o está aplicando, pois incentiva e analisa o mesmo passo quando decidir ser necessário, como também desenvolvera a pro-atividade. 3.1 MÉTODO FLÁVIO ANTHERO DOS SANTOS A rotulação radial da estrutura permite a visão completa das fases do projeto, característica principal da metodologia de Santos (2006). Uma vez definido o problema a ser resolvido, pode-se começar os desdobramentos subsequentes. A análise realizada sobre os métodos empregados no ensino de design industrial mostrou que a estrutura do projeto é, comumente, dividida em três grandes momentos: preconcepção, a concepção e a pós-concepção, aqui denominadas de etapas básicas. (SANTOS, 2006) Figura 1 — Três etapas básicas: pré - concepção, concepção e pós-concepção. Fonte: Método aberto de projeto para uso no ensino de Design Industrial, pag. 9. Conforme mostrado na figura 1, o início deste método consiste em três etapas básicas, por issoa metodologia de Santos (2006) foi batizada de MD3E – Método de Desdobramento em 3 etapas, apesar das existências de três etapas, não existe a predefinição do que ser realizado dentre elas, o que caracteriza também a metodologia aberta, o que permite a possibilidade de junção com outros métodos e mistura-los, o autor cita no artigo a junção com da metodologia de Baxter (1998). Figura 2 — Método aberto combinado com Método de Baxter (1998). Fonte — Método aberto de projeto para uso no ensino de Design Industrial, pag. 13. ... o método de Baxter (1998) inserido nos desdobramentos do método aberto, que passa a assumir uma ênfase em gestão sem deixar de lado outras questões importantes para o desenvolvimento do projeto que o método de Baxter (1998) sozinho não contempla. (SANTOS, 2006) 3.1.1 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA De acordo com o tema e problema definido, foi utilizado o gráfico básico da metodologia MD3E com aspectos organizacionais de Baxter (1998) para a elaboração do fluxograma utilizado neste projeto, dando início nos métodos e passos a serem utilizados. I. PROBLEMA DE PROJETO – DISPERDÍCIO DE LIXO ORGÂNICO RESIDENCIAL II. PRÉ- CONCEPÇÃO · PLANEJAMENTO DO PROJETO CARTA PROPOSTA - REAPROVEITAMENTO DE REJEITOS ORGÂNICOS; - DESENVOLVIMENTO DE VISÃO E CONSCIENCIA ECOLÓGICA, SUSTENTÁVEL. · ANÁLISE DO PRODUTO ANÁLISE PARAMÉTRICA; ANÁLISE ESTRUTURAL · ATRIBUTOS DO PROJETO MATERIAIS COM VALOR ESTÉTICO E BAIXO CUSTO; DESENVOLVIMENTO DE VISÃO E CONSCIENCIA ECOLÓGICA; SUSTENTÁVEL. III. CONCEPÇÃO · CAMINHOS CRIATIVOS PAINÉIS SEMÂNTICOS – PÚBLICO E PRODUTO. PAINEL MORFOLÓGICO · GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS SKETCHES. · SELEÇÃO E ADEQUAÇÃO MATRIZ DE SELEÇÃO. IV. PÓS – CONCEPÇÃO · DETALHAMENTO TECNICO; · ELABORAÇÃO DO PROTÓTIPO/MOCKUP; · MEMORIAL DESCRITIVO; · APRESETAÇÃO COMERCIAL; · RENDER. 4. PRÉ – CONCEPÇÃO 4.1 ANÁLISE PARAMÉTRICA Com base na grande variedade de modelos, e, vinculadas a estes, características como tempo, forma e capacidade de armazenamento, material e preços, foi feita uma análise paramétrica, ou seja, avaliação de mercado concorrente das composteiras existentes, colocando em pauta os itens citados acima, os resultados avaliados desta pesquisa serão utilizados posteriormente na elaboração das diretrizes do projeto. Tabela 1 – Análise Paramétrica Fonte – Da Autora 4.2 PESQUISA QUANTITATIVA Para que que fosse definido as diretrizes e parâmetros necessárias do projeto, foi feito um questionários com 9 perguntas relacionadas ao assunto compostagem e aos hábitos familiares, a pesquisa foi feita com 4 famílias, médias de 3 a 5 pessoas. De acordo com a pesquisa, 3 das 4 famílias faziam 3 ou mias refeições em que todos participavam, a maioria dos alimentos citados foram, arroz, feijão, algum tipo de carne, legumes como babatas e salada variada, todas as famílias consumiam café. A média de lixo produzida foi de uma à duas sacolas de mercado cheias, e todos alegaram ter algum desperdício. Somente uma família tinha conhecimento sobre o que era compostagem, e outras duas separavam os materiais recicláveis corretamente, quando explicado o processo, todas confirmaram que fariam o processo caso fosse mais divulgado/facilitado. Duas das famílias possuíam hortas particulares, as mesmas que faziam o processo de reciclagem. Quando questionado sobre quais os defeitos que fariam eles a não fazer a compostagem domiciliar, os principais citados foram preço da lixeira, cheiro, tamanho e estética. Avaliando as respostas da pesquisa concluiu-se que o processo de compostagem ainda é desconhecido por quase maioria das pessoas, e que, existe uma consciência ecológico entre as pessoas, porém, falta informação. 4.3 DIRETRIZES E PARÂMETROS DO PROJETO De acordo com as pesquisas feitas sobre o processo de compostagem e observando os produtos concorrentes, é necessário que produto possua recipientes, um ou mais, para o alojamento dos resíduos sólidos, caso, não for colocado diretamente no solo, o mesmo deve também possuir recipiente para resíduo liquido, chorume, resultado da decomposição feita pelo processo. Além disso, caso os recipientes forem mais de um, há a necessidade de serem modulares e que possam se revezar entre si, a capacidade de armazenamento precisa ser coerente com a produção de lixo orgânico familiar gerado, e o produto precisa ter saídas de ar por seu corpo e precisa ser inodoro. O material precisa ser resistente a umidade e ao tempo e agregar valor visual, mas, também deve ser reciclável, para atender ao conceito projetual de colaborar com a produção de produtos sustentáveis, por último, sua produção deve ser de fácil e baixo custo, assim como transporte e montagem, reduzir a quantidade de recursos na produção industrial também é um fator do Design para a sustentabilidade. 5. CONCEPÇÃO 5.1 PROCESSO CRIATIVO 5.1.1 PAINEL SEMÂTICO Ao iniciar o processo criativo o primeiro passo a ser feito foi a elaboração de um painel semântico, para a devida identificação do meio em qual este produto será inserido, serão observados fatores estéticos, como cores e texturas, assim como com o que esse produto se relaciona. A figura 3 mostra o perfil do usuário/público alvo, com hábitos sustentáveis e pensamento ecológico. Figura 3 – Painel semântico do usuário Fonte – Da autora A figura 4 mostra o painel relacionado ao produto, o material a ser utilizado e alguns similares, com o cromado predominante e formas orgânicas, os produtos relacionados tem design minimalista já o objetivo principal é a funcionalidade do produto. Figura 4 – Painel Semântico Fonte – Da autora 5.1.2 ANÁLISE ESTRUTURAL Outra ferramenta utilizada para auxiliar na geração de alternativas foi a análise estrutural de um produto similar, o produto é concorrente direto e possui alguns diferenciais, como filtro de carvão para inibir qualquer odor do processo, além disso, é fabricado em aço inox, a partir de uma peça única, o que evita que qualquer resíduo líquido vaze. Figura 5 – Análise Estrutural Fonte – Da Autora 5.1.3 MATRIZ MORFOLÓGICA Após o painel semântico, cada parte do projeto tem cada uma sua devida importância dentro do contexto, por isso, utilizou-se então o painel morfológico, teoricamente, consiste na separação das funções do produto, organizado graficamente com as suas possíveis soluções, ou seja, para cada item necessário do projeto, como organização, transporte e segurança, se coloca as soluções existentes para estes, como demonstrado na tabela abaixo. Depois de organizado, misturou-se as soluções em cada alternativa, portanto, cada alternativa possui soluções diferentes para suas funções, gerando opções diversas, criativas e inusitadas, além de estarem dentro dos requisitos já adiantados. Figura 6 – Matriz morfológica Fonte - Da autora 5.1.4 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS A partir das opções geradas no quadro morfológico, misturou-se cada alternativa, de cada necessidade, gerando 5 alternativas para o produto final. 5.1.4.1 PRIMEIRA ALTERNATIVA A primeira alternativa envolveu caixas de plástico modulares retangulares, posicionadas como na opção 3 do quadro, ou seja, vertical, com tampa e abertura na parte superior, transporte feito por alças estilo a opção 2 do quadro, oxigenação manual com rastelos e sáida do chorume através de torneira e furos tanto na base inferior das caixas quanto na tampa. Figura 7 – Primeira Alternativa Fonte – Da autora 5.1.4.2 SEGUNDA ALTERNATIVA A segunda alternativa possui caixas também modulares, mas quadradas, conforme a opção 4 do quadro morfológico, saída de chorume por bico, feita de metal com alguns respiros tanto laterais quanto entre as caixas, possui abertura na parte superior e também possibilita a retirada do recipiente interno, facilitando o manuseio, com pés quadrados e transporte por alças, além disso, possui suporte para filtro de carvão. Figura 8 – Segunda Alternativa Fonte – Da autora 5.1.4.3 TERCEIRA ALTERNATIVA A terceira alternativa consiste em uma única caixa quadrada, de plástico, com abertura frontal e superior, e feita para ser colocada diretamenteno solo, apoio para rastelo. Figura 9 – Terceira Alternativa Fonte – Da autora 5.1.4.4 QUARTA ALTERNATIVA A quarta alternativa são duas caixas na horizontal, feitas de madeira com tampa superior e respiros na parte frontal e lateral, possui uma caixa na parte inferior para recolher o chorume e a saída do mesmo é feita através de torneira, os pés são quadrados, e o transporte é feito por rodas. Figura 10 – Quarta Alternativa Fonte – Da autora QUINTA ALTERNATIVA A quinta alternativa consiste em uma caixa retangular posicionada diretamente no solo com abertura superior e frontal, sistema de oxigenação por manivela, sem a necessidade de se abrir a tampa para realizá-la, além de respiros na tampa e laterais. Figura 11 – Quinta Alternativa Fonte – Da autora 5.2 SÍNTESE DO PROCESSO DE CRIATIVIDADE 5.2.1 MATRIZ DE DECISÃO Os valores definidos para a escolha da alternativa foram determinados por conceito e fatores técnicos, sendo esses: Evitar mal cheiros, Acelerar o processo de compostagem, Fácil manutenção do húmus e Diferencial estético. Cada fator de avaliação possui pesos diferenciados conforme sua importância, dessa forma, os pesos serão distribuídos: · Acelerar o processo de decomposição e evitar mal cheiro tem peso 1, pois possuem alto grau de importância dentro das residências · Diferencial Estético tem peso 2 pois um dos objetivos do projeto é a capacidade da composteira ser um móvel também doméstico e não somente de quintal. · Fácil manutenção tem peso 3 pois mesmo que se facilite, todas as composteiras vão precisar da ação humana. Tabela 1 – Matriz de Decisão Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa 3 Alternativa 4 Alternativa 5 PESO CRITÉRIO PONTO RESP. PONTO RESP. PONTO RESP. Ponto Resp. Ponto. Resp. 1 Acelerar o processo de decomposição 10 10 10 10 0 0 10 10 5 5 1 Evitar mal cheiro 0 0 10 10 5 5 5 5 5 5 2 Diferencial estético 0 0 10 20 5 10 5 10 5 10 3 Fácil Manutenção 10 30 10 30 5 15 5 15 10 30 Soma: 40 70 30 40 50 Fonte – Pesquisa Autoral 5.2.2 ALTERNATIVA ESCOLHIDA A alternativa determinada pela matriz de decisão foi a alternativa 2, essa portanto, atende melhor aos requisitos do projeto e será a mesma a ser refinada e, posteriormente, levada a produção. 5.3 EVOLUÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA A evolução da alternativa foi feita para otimizar o tempo na produção do protótipo, bem como na funcionalidade do produto, foi alterado o modo como o usuário vai retirar a caixa interna e a forma como a mesma se encaixa no recipiente externo, sua forma também foi alterada para quadrada, bem como a caixa externa, possibilitando o processo por chapas, além disso, o filtro de carvão ativado e as saídas de ar garantem a inibição de cheiros do processo de compostagem. Figura 12 – Evolução da alternativa escolhida Fonte – Da Autora 6. PÓS CONCEPÇÃO 6.1 MEMORIAL DESCRITIVO O projeto de composteira doméstica realizado neste trabalho, foi o desenvolvimento de um produto que assimilasse as funções da composteira reciclada, de plástico, seus inúmeros benefícios não só ao meio ambiente, como a redução de lixo produzido pelas residências, mas também, com a função social de modificar a visão sobre o lixo, a intenção foi inserir a pratica na rotina das pessoas, visando que a compostagem seja algo do senso comum, em todas as casas. 6.1.1 FUNÇÃO ESTÉTICA Um dos objetivos dentro do projeto foi a elaboração de um produto que estivesse inserido visualmente dentro do ambiente familiar, como um aparelho doméstico, para isso, a escolha do material foi de extrema importância, visto que o aço inox está presente em diversos eletrodoméstico, a composteira facilmente se adequa ao espaço da cozinha ou edícula que for inserida. 6.1.2 FUNÇÃO ERGONÔMICA DO PRODUTO A ergonomia foi aplicada ao tamanho, o produto tem 100x40x40 cm, pode ser colocado tanto em bancadas, embutido nos armários ou mesmo ficar pé ao lado, a disposição das alças para manejo e na leveza do material, como há caixas internas, essas removíveis, fica mais fácil a limpeza e manutenção do produto. 6.1.3 FUNCIONALIDADE DO PRODUTO A função principal é acomodar os resíduos orgânicos, mais folhas secas, papel, e outros resíduos que podem participar do processo de compostagem e facilitar o processo de decomposição, sem gerar cheiro ou proliferação de insetos, já que possui suporte para filtro de carvão ativado descartável, que pode ser utilizado até 6 meses, ainda, a composteira desenvolvida, pode também servir como lixeira comum, ou para reciclável, dependendo da necessidade do usuário. 6.1.4 PRODUTIBILIDADE Um aspecto que foi extremamente bem pensando foi como este produto seria desenvolvido, fabricado, visto que faz parte do conceito de design sustentável, e isso, engloba reduzir a utilização de matéria prima, tempo e mão de obra da sua fabricação, além também, de pensar todo ciclo de vida deste produto, quando tiver de ser descartado, apesar de ser feito em material extremamente durável, o mesmo possa ser facilmente reciclado. 6.1.4.1 MATERIAIS Feito em basicamente aço inox, o produto tem uma duração contra a umidade, corrosão e tempo, além de ser esteticamente compatível com o ambiente doméstico. 6.1.4.2 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO O processo de fabricação necessário na produção é basicamente o de conformação mecânica, todas as peças do projeto são caixas que, primeiramente, são desenhadas planas, em folhas de 0.7 mm do material, depois dobradas para ter sua forma, e por fim, soldadas e encaixadas. 6.2 RENDERING A elaboração do modelo 3D do produto foi inicialmente feita no Autodesk Inventor, que, automaticamente gerou a documentação técnica necessária, posteriormente foi exportado ao Autodesk 3DS MAX para a simulação em ambiente doméstico. Figura 13 – Render 1 Fonte – Da autora Figura 14 – Partes Fonte – Da autora Figura 15 – Simulação de Ambiente Fonte – Da autora Figura 16 – Interna Fonte – Da Autora 6.3 MOCK-UP/PROTÓTIPO O modelo tridimensional sofreu algumas alterações em comparação ao conceito, levando em consideração alguns fatores como custo, equipamentos e facilidade de adquirir o material em pequena escala, optou-se pela utilização de chapa de aço galvanizada 0.43mm e o tamanho em escala de 1:2, no de 50X20X20 cm, as alterações feitas no mock – up não prejudicam os objetivos de um modelo tridimensional, visto que os processos de fabricação foram os mesmos utilizados, conformação mecânica e solda, além de que as chapas tanto do projeto industrial quanto do mock – up possuem características físicas parecidas, simulando perfeitamente a produção do produto original. O custo necessário para a produção foi R$90,00, não incluindo a mão de obra, devido ao processo ter sido executado dentro da faculdade, dentro destes valores estão inclusos a chapa de metal e a tinta spray, utilizada para o acabamento cromado, similar ao original do aço inox e também a compra do filtro de carvão, similar ao usado em depuradores de ar. Figura 17 – Desenho em Chapa Fonte – Da autora Figura 18 - Dobra 7 18 Fonte – Da Autora 7. CONCLUSÃO Após o conceito e produção do produto, conclui-se que é necessário o engajamento do designer como criador de projeto que não só sejam inovadores, mas também pensem além da usabilidade e funcionalidade, os problemas causados por produtos mal pensados, mal produzidos, são imensos, e parte deste problema pode ser sanado com a preocupação pelo ciclo de vida total do objeto, o projeto desenvolvido neste trabalho, atende as expectativas estéticas, funcionais, e também diminui os efeitos da grande quantidade de lixo gerado, lixo esse, que poderia estar tendo outro fim, acredita-se que um dos papeis do Design otimizar os processos a sua volta, quando um designer faz análises ergonômicas ou de mesmo análises de gestão, identifica problemas que pode causar danos futuros, ao desenvolver produtos, o descarte e a função do mesmo, se possível, também devem evitar a maior quantidade de desperdício ou problemasque podem vir a serem causados. A produção de uma lixeira de compostagem doméstica, que, se adequa ao seu ambiente, funcione, não cause cheiro e seja em um preço razoável, estimula a conscientização de um hábito mais sustentável e, além de ser um produto com mercado em ascensão, a lixeira de compostagem desenvolvida agrega valores ao ambiente do usuário, pois não é só funcional e prática, mas também carrega conceito. REFERÊNCIAS MANZINI, Manzini. VEZZOLI, Carlo. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis. Tradução de Astrid de Carvalho. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo, 2002, 366p. PAZMINO, Ana Verônica. Uma Reflexão sobre Design Social, Eco Design e Design Sustentável, UFSC. Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, 2014. PAZMINO, Ana Verônica. Design para Ação Social e Sustentabilidade: Incentivo em Curso de Design. UFSC. Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, 2014. SANTOS, Flávio Anthero Nunes Vianna dos. Método aberto de projeto para uso no ensino de Design Industrial. Design in foco v III. n° I. 2006 p. 33 – 49. WANGEN, Dalcimar Regina Batista; FREITAS, Isabel Cristina Vinhal. Compostagem doméstica: alternativa de aproveitamento de resíduos sólidos orgânicos. Revista Brasileira de Agroecologia, 2010. ABRELPE, Panorama dos Resíduos Sólidos No Brasil, 2014. Disponível em <http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2014.pdf> Acesso em: 27/08/2016. ECOCENTRO IPEC, Minhocário. Disponível em <http://www.ecocentro.org/o-ipec/tecnologias/alimentacao/minhocario/?lang=pt> Acesso em: 27/08/2016. ABES, São Paulo. Lançado o Panorama dos Resíduos Sólidos 2014 da ABRELPE, 2015. Disponível em <http://www.abes-sp.org.br/noticias/19-noticias-abes/6908-lancado-o-panorama-dos-residuos-solidos-2014-da-abrelpe> Acesso em: 27/08/2016. ECYCLE. O que é compostagem? Como funciona? Quais são os benefícios para o meio ambiente e para a sociedade? 2014. Disponível em http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67/2368-o-que-e-como-fazer-compostagem-compostar-composteira-tecnica-processo-reciclagem-decomposicao-destino-util-solucao-materia-organica-residuos-solidos-lixo-organico-urbano-domestico-industrial-rural-transformacao-adubo-natural.html> Acesso em: 27/08/2016. LIMA, Marco Antônio Magalhães. Introdução aos materiais e processos para designers, 2006. Ciência Moderna. ABINOX. ABC do Aço Inox. Disponível em < http://www.abinox.org.br/site/aco-inox-abc-do-aco-inox.php>. Acesso em: 27/11/2016. CAMPBELL, Stu. Manual de compostagem para hortas e jardins: como aproveitar bem o lixo orgânico doméstico. Nobel, 1995. FALEIROS, Marina. Mercado Sustentável deve crescer no Brasil. Revista O Papel, Abril de 2009. p.7 – 12. Disponível em http://www.revistaopapel.org.br/noticia-anexos/1251235846_a3535fd1b6208abdd3055e91db538721_500702845.pdf. Acesso em: 18/12/2016. APÊNDICES APÊNDICE A – Questionário 1. Quantas pessoas vivem na casa? 2. Quantas refeições são feitas ao dia? 3. Quais refeições e tipos de alimentos vocês geralmente fazem todos os dias? 4. Qual a quantidade de lixo produzida, quantos sacos, sacolas são retirados? 5. Vocês fazem algum tipo de reciclagem? 6. Tem conhecimento sobre o que é compostagem? 7. Qual o material, quantidade e tipo de lixeira utilizada? 8. Acha viável a ideia de produzir adubo, teria onde utiliza-lo? 9. Qual o maior problema para você com a compostagem? E qual o motivo que não valeria a pena comprar uma lixeira especifica pra isso. APÊNDICE B – Desenhos técnicos
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