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Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I Unidade 1 - Campo Elétrico Estacionário 1.5 Densidade de Fluxo Elétrico Professor: Ms. Alessandro da Silva Longa 2019 1 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico 2 Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico 3 Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I 4 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico 5 Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I • Como vimos, suponha que apliquemos um quantidade de carga +Q à uma esfera metálica de raio a. Vamos envolver esta esfera usando um par te hemisférios de raio b, que se conectam, sem deixar que a esfera A toque na esfera B. Em seguida, aterramos a esfera externa B. Removemos, então, a conexão com a terra e verificamos que uma carga –Q se acumulou na esfera externa. Podemos admitir que, de algum modo, a carga +Q da esfera interior induziu a carga –Q na esfera exterior. • Torna-se conveniente definir um fluxo elétrico que se estende a partir da carga positiva, procurando por uma carga negativa (por meio do contato breve com a terra) e puxando esa carga negativa para o mais perto possível dessa carga positiva. • Então, dizemos que o fluxo elétrico começa na carga +Q e termina na –Q. Estas linhas são radialmente dirigidas das esfera interior para a exterior e se espalharão até atingir uma separação máxima entre as cargas semelhantes em cada esfera. • Considerando que o fluxo passa através de uma superfície esférica na região entre as esferas, podemos definir a densidade de fluxo elétrico (C/m²), como: • Percebam que esta expressão é muito semelhante à expressão da intensidade do campo elétrico para uma carga pontual. • De fato, esta expressão é também válida para a região entre as esferas. Assimm desde que a quantidade de fluxo elétrico que emana da esfera seja igual à carga Q da esfera, temos: ra r D 24 = ra r Q E 2 04 = ED = 0 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico 6 Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I • Certamente esta é a relação entre D e E no vácuo. Para um meio genérico, precisaremos da constante desse meio. • A vantagem de se utilizar a densidade de fluxo em vez da intensidade de campo está no fato de a primeira se relacionar com o número de linhas que o fluxo que emanda de um conjunto de carga e termina em outro, independente do meio. • A quantidade de fluxo elétrico que passa através de uma superfície é dada pelo produto de D e o vetor superfície S. • ɵ é o ângulo entre o vetor densidade e a superfície. • Percebam que na figura abaixo, o fluxo elétrico será maior em (b), pois o ângulo é 0º e o coseno é o maior possível, 1. Isso significa que o fluxo através de uma superfície que forma um ângulo com a direção do fluxo como em (a) é menor do que o fluxo através de uma superfície equivalente normal à direção do fluxo, como em (b). • Conforme vimos em revisão, a expressão do fluxo elétrico é o produto escalar de D e S: cosSD= cosSDSD = 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico 7 Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I • Em geral é difícil determinar o ângulo entre os vetores, mas felizmente há um jeito mais fácil. Lembrem-se do slide 5 do Powerpoint 1.1: 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico 8 Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I • O produto escalar entre os vetores representa a quantidade de A que está na direção de B, ou seja, a projeção de A em B. Uma vez que a propriedade é comutativa, também poderíamos dizer que é a quantidade de B que está na direção de A. • Como apresentado no slide anterior, as componentes que trabalhamos, sejam cartesianas, cilíndricas ou esféricas, possuem relação ortogonal entre seus eixos, logo, o cosseno será sempre 1 ou 0. 1 para os paralelos e 0 para o restante. Logo, podemos escrever a equação do fluxo elétrico: • Entretanto, se a densidade de fluxo elétrico variar ao longo de uma superfície, precisaremos integrar todas as densidades para encontrar o fluxo. • Exemplo: suponha que D=3xyax + 4xaz C/m² e queremos encontrar a quantidade de fluxo elétrico através da superfície em z = 0, com 0 ≤ x ≤ 5m e 0 ≤ y ≤ 3m. O vetor diferencial de superfície é dS=dxdyaz. • Notem que 3xyax não afeta o cálculo do fluxo, pois o produto por az zera o termo. Já o produto de az por az, que são paralelos, gera um cosseno 1, como o valor deles é unitário, logo o vetor some. Faz sentido, pois o resultado é um escalar. cosSD= SD = ( ) += zzx dxdyaxaxya 43 = 5 0 3 0 4 dyxdx ( ) += zzzx dxdyaxadxdyaxya 43 ( ) += zzdxdyaxa40 C150= = SD 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico 9 Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I • Exemplo: suponha que tenhamos uma densidade de fluxo elétrico dada por D = 3rar – 9raɵ + 6aφ C/m² e que desejamos calcular o fluxo elétrico através da superfície esférica em r=2m. O vetor diferencial de superfície nesse caso é dS=r²sen(ɵ)dɵdφar. Calcular o fluxo elétrico através da superfície esférica. • Exemplo: suponha que A = 6ax – 4ay + 2az e B = -3ax – 24ay + 6az. Encontre o ângulo entre os dois vetores. ( ) +−= rr addsenrarara )(693 2 SD = = 0 2 0 3 )(3 ddsenr ( )( ) 2113 3 += r ( )( ) C 9621123 3 =+= 48,72)4()6( 222 =+−+=A 92,246)24()3( 222 =+−+−=B 90129618)62())24()4(())3(6( =++−=+−−+−=BA ( )ABcos92,2448,790 = ( )ABcos483,0 = AB=067,1 º61AB 1.5.1 Densidade de Fluxo Elétrico 10 Universidade Estácio de Sá – Campus Niterói Curso de Engenharia Elétrica NIT – CCE0159 – 3008 – Eletromagnetismo I • Exemplo: Dado D = 10ap + 5 aφ C/m², encontre o fluxo elétrico através da superfície definida por: p = 6m, 0 ≤ φ ≤ 90º e -2 ≤ z ≤ 2m. ( ) ( )( ) adzdaa += 510SD = ( ) ( )( ) adzdaa += 6510 ( ) ( ) ( ) adzdaa −+= 2 2 º90 0 6510 ( ) 4 2 610 = C 120=
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