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CCE0159- Eletromagnetismo Aula 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1/3 Lei de Gauss Do que trata a lei de Gauss? • Outra forma de calcular campos elétricos, tornando o cálculo do campo bastante simples. • É aplicada quando se tem alta simetria, só tendo utilidade prática nesses casos. • É válida quando há movimento de cargas, ou seja, há fluxo elétricos. • Faz parte das 4 equações de Maxwell. Eletromagnetismo AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Tema: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência Inicialmente, a casca não tem uma carga total (líquida) sobre sua superfície. Uma carga +𝑄 é fixada em determinado ponto, e, após, uma casca condutora esférica concêntrica é inserida em torno dela. AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo A Experiência de Faraday +𝑸 𝜳 Depois de carregada, a casca terá a seguinte forma: Aterrando a casca esférica, uma carga de mesmo valor e de sinal oposto é detectada na superfície da casca. O surgimento dessa carga –Q sobre a casca condutora pode ser justificado como o resultado de um fluxo 𝜳 transitório de cargas negativas da terra, através do interruptor, para a casca. Esse fluxo é chamado de fluxo de deslocamento, ou seja, fluxo devido o movimento de cargas, sendo simbolizado por D (densidade de fluxo elétrico). AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo O fluxo elétrico ψ, começa numa região positiva e termina numa carga negativa, supondo-se cargas iguais em módulo. Quando não houver carga negativa, o fluxo termina no infinito e forma-se envolta da carga um campo denso de linhas de fluxo. AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo Esse campo forma uma superfície imaginária, chamada de superfície gaussiana, dando origem à chamada lei de Gauss. superfície gaussiana -q 2q Sejam duas cargas elétricas: +2q e -q Na superfície de Gauss que envolve as duas cargas, cruza um número líquido de linhas de força que é proporcional à carga líquida em seu interior. Carga Líquida de uma Região Observe que as linhas que saem da superfície não entram de volta. 𝑪𝒂𝒓𝒈𝒂 𝒍í𝒒.= 𝟐𝒒 + −𝒒 = 𝟐𝒒 − 𝒒 = 𝒒 (𝑪). AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo Por definição (lei de Gauss), 1,0 C de carga elétrica em movimento cria um fluxo de 1C. A soma de várias cargas em movimento geram um fluxo elétrico (ψ) (que é um campo escalar), definindo a densidade de fluxo elétrico (D) (que é um campo vetorial). ψ = Q (C) ⟹ Para o exemplo da figura: Exemplo ψ = Q total ψ = Q = 30 + 150 – 70 = 110 nC Solução: AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo Carga Líquida de uma Região (Cont.) Num dipolo elétrico, o fluxo através de uma superfície fechada, com um dipolo no seu interior, é nulo. ψ = Q total ψ = Q + (-Q)= 0 Uma superfície S engloba as cargas pontuais Q1 = 30 nC, Q2 = 150 nC e Q3 = -70 nC. Qual é o fluxo total através de S? A carga total presente em determinado volume pode ser calculada por integração, usando a definição densidade de carga volumétrica (𝜌) : → 𝑄 = න 𝑣 𝜌𝑣 . 𝑑𝑣 (𝐶)𝑑𝑄 = 𝜌𝑣 . 𝑑𝑣 (𝐶) → න𝑑𝑄 = න𝜌𝑣 . 𝑑𝑣 (𝐶) → OBS: Tratando-se densidades de carga superficial e linear, teremos: 𝑄 = න 𝑠 𝜌𝑠. 𝑑𝑠 (𝐶) 𝑄 = න 𝑙 𝜌𝑙 . 𝑑𝑙 (𝐶) (𝐼𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑙 𝑡𝑟𝑖𝑝𝑙𝑎) (𝐼𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎) (𝐼𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑙 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠) • 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒂 𝒅𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒔𝒖𝒑𝒆𝒓𝒇𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂: • 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒂 𝒅𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒍𝒊𝒏𝒆𝒂𝒓 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂: AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo Carga Líquida de uma Região (Cont.) • 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒂 𝒅𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎é𝒕𝒓𝒊𝒄𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂: 𝜌𝑣 = 𝑑𝑄 𝑑𝑣 Τ𝐶 𝑚2 Exemplo Qual é o fluxo total que atravessa a superfície fechada S, conforme a figura, que contém uma distribuição de cargas sob forma de um disco de raio 4m? Dado densidade superficial de carga: ψ = Q ψ = Q = 0 (C) Solução: = න 0 2𝜋 න 0 4 𝑠𝑒𝑛∅ 2𝑟 𝑟𝑑𝑟𝑑∅ Ψ = 𝑄 = 1 2 න 0 4 𝑑𝑟න 0 2𝜋 𝑠𝑒𝑛∅𝑑∅ Ψ = 𝑄 = 1 2 . 𝑟 4 0 −cos∅ 2𝜋 0 Ψ = 𝑄 = 1 2 . 4 − 0 . [(−𝑐𝑜𝑠2𝜋 − (−cos0)] Ψ = 𝑄 = 2. (−1 + 1) Ψ = 𝑄 = න 𝑠 𝜌𝑠. 𝑑𝑆 (𝐶) 𝜌𝑆 = 𝑠𝑒𝑛∅ 2𝑟 𝐶/𝑚2 = 1 2 න 0 2𝜋 න 0 4 𝑠𝑒𝑛∅𝑑𝑟𝑑∅ AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo Dado área do cilindro: 𝑑𝑆 = 𝑟𝑑𝑟𝑑 O Vetor Densidade de Fluxo Elétrico (D) A densidade de fluxo elétrico, D, é um campo vetorial, com direção e sentido determinado pelas linhas de fluxo. P a dS D Considere um elemento diferencial de área 𝑑𝑆, sob um fluxo elétrico (figura). 𝐷 = 𝑑Ψ 𝑑𝑆 a 𝐶/𝑚2 AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo Se na vizinhança do ponto P as linhas de fluxo apresentam a direção e sentido do versor a, então D em P será: ➢ Considerando uma carga pontual, a superfície gaussiana formada tem simetria como uma esfera de raio “a”. 𝐷 = 𝑄 4. 𝜋. 𝑎2 Ԧ𝑎𝑟 O Vetor Densidade de Fluxo Elétrico (D) AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo 𝐸 = 𝑄 4. 𝜋. 𝜖0.𝑎2 Ԧ𝑎𝑟 A relação entre Densidade de Fluxo Elétrico (D) e Campo Elétrico (E)” 𝐷 = 𝑄 4. 𝜋. 𝑎2 Ԧ𝑎𝑟 𝑫 = 𝝐𝟎. 𝑬 Sendo Ψ = 𝑄 e área de uma esfera igual a 4𝜋𝑟2, então: 𝐷 = 𝑑Ψ 𝑑𝑆 a 𝐶/𝑚2 Considerando a casca esférica carregada, a região de densidade de fluxo estará entre as superfícies da região entre as cascas. 𝐺𝑒𝑛𝑒𝑟𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 ≤ 𝑟 ≤ 𝑏: 𝐷 = 𝑄 4. 𝜋. 𝑟2 Ԧ𝑎𝑟 ( ൗ 𝐶 𝑚2) 𝐷 = 𝑄 4. 𝜋. 𝑎2 Ԧ𝑎𝑟 ൗ 𝐶 𝑚2 (𝑐𝑎𝑠𝑐𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎) 𝐷 = 𝑄 4. 𝜋. 𝑏2 Ԧ𝑎𝑟 ൗ 𝐶 𝑚2 (𝑐𝑎𝑠𝑐𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎) AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo Exemplo: Exemplo Uma carga pontual Q = 30 nC está localizada na origem de um sistema de coordenadas cartesianas. Calcule a densidade do fluxo elétrico D em (1, 3, - 4) m. Solução: 𝑅 = 1 − 0 𝑎𝑥 + 3 − 0 𝑎𝑦 + −4 − 0 𝑎𝑧 𝑅 = 𝑎𝑥 + 3𝑎𝑦 − 4𝑎𝑧 𝑅 = 12 + 32 + (−4)2= 26 𝐷 = 30 × 10−9 4𝜋( 26)2 𝑎𝑥 + 3𝑎𝑦 − 4𝑎𝑧 26 D = 91,8 (𝒂𝒙 + 𝟑𝒂𝒚 − 𝟒𝒂𝒛) (p C/m2) AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo 𝒅𝑺 D faz um ângulo Ѳ com a normal sobre o elemento de área dS. Então o fluxo diferencial que atravessará dS será escrito como: 𝑑Ψ = 𝐷 𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑑𝑆 = 𝐷 𝑑𝑠 𝑐𝑜𝑠𝜃 O versos a𝑛 é dirigido para fora de S, de modo que dψ corresponde ao fluxo elementar passando do interior para o exterior de S através de dS. Seja uma distribuição volumétrica de cargas de densidade ρ (C/m3), limitada pela superfície fechada S. Lei de Gauss AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Lei de Gauss Onde dS é o elemento vetorial diferencial de área, de módulo dS e direção a𝑛. Eletromagnetismo 𝐷 = 𝑑Ψ 𝑑𝑆 a 𝐶/𝑚2 Essa expressão dá origem a Lei de Gauss. 𝑑Ψ = 𝐃. 𝑑𝑆𝒂𝑛 = 𝐃. 𝐝𝐒 𝑑Ψ = 𝐷 𝑑𝑆 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝐃. 𝑑𝑆𝒂𝑛 = 𝐃. 𝑑𝐒 Expressão esta que corresponde à lei de Gauss, que estabelece ser o fluxo total que sai de uma superfície fechada é igual a carga envolvida pela mesma. ර𝐃. 𝑑𝐒 = 𝑄𝑒𝑛𝑣. A lei de Gauss, pode estabelecida em função do campo elétrico: ර 𝐄. 𝑑𝐒 = 𝑄𝑒𝑛𝑣 𝜖0 𝑑Ψ = 𝑫. 𝑑𝑺 ර𝑑Ψ = ර𝐃. 𝑑𝐒→ → AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Lei de Gauss Ψ = ර𝐃. 𝑑𝐒 Ψ = 𝑄𝑖𝑛𝑡 Eletromagnetismo ⟹ 𝑼𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒐 𝒇𝒍𝒖𝒙𝒐 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒎𝒑𝒐 𝒆𝒍é𝒕𝒓𝒊𝒄𝒐: 𝑁.𝑚2 𝐶 ර𝐃. 𝑑𝐒 = 𝑄𝑒𝑛𝑣. ර𝝐𝟎. 𝑬. 𝑑𝐒 = 𝑄𝑒𝑛𝑣.⟹ Exemplo Uma superfície fechada S contém duas cargas, iguais em módulo e de sinais contrários. Há fluxo ψ atravessando S? Resposta: Não. Embora como indica a figura, haja fluxoatravessando S, o fluxo total é nulo, pois as cargas são de mesmo módulo e têm sinais contrários. Logo, pela Lei de Gauss a carga envolvida é igual a zero. A lei de Gauss justifica que a carga líquida total encerrada numa região fechada é igual a soma das cargas individuais. AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Eletromagnetismo Fluxo Elétrico 1 - Um campo elétrico varia no espaço(vácuo) com a seguinte forma: 𝐸 = 400𝑦𝑎𝑛 ( 𝑁 𝐶.𝑚 ). Qual é o fluxo do campo elétrico na superfície quadrada indicada na figura ao lado? Exercício Resolvido para estudo AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo Sugestão: consultar em leitura obrigatória deste capítulo: Conceito de Fluxo do Campo Elétrico, para melhor compreensão deste problema. Ψ = ර 𝑠 𝜖0𝐄. 𝑑𝑺 = 𝑸𝒆𝒏𝒗 𝐸 = 400𝑦𝑎𝑛( 𝑁 𝐶.𝑚 ) 𝑑𝑆 = 𝐿𝑑𝑦 Ψ = ර 𝑠 400𝑦𝑎𝑛. 𝐿𝑑𝑦 = ර 0 𝐿 400𝑦. 𝐿𝑑𝑦𝑎𝑛 =400𝐿𝑎𝑛ර 0 𝐿 𝑦. 𝑑𝑦 Ψ = 400𝐿𝑎𝑛 𝑦2 2 = 400𝐿( 𝐿2 2 − 02 2 )𝑎𝑛 = 400 𝐿3 2 𝑎𝑛 𝐿 0 Ψ = 400 𝑁 𝐶.𝑚 (3𝑚)3 2 𝑎𝑛 Ψ = 5,4× 10 3𝑎𝑛 ( 𝑁 𝐶 𝑚2)Sendo L = 3, vem que: Solução: AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico ∴ Eletromagnetismo Ψ = ර 𝑠 𝐄. 𝑑𝑺 = 𝑸𝒆𝒏𝒗 𝜖0 Equação do Fluxo do Campo Elétrico 𝐄 𝑑𝑺 2 - Calcule o fluxo elétrico que atravessa uma área de 1mm2, localizada sobre uma superfície lateral cilíndrica, em r = 10 m, z = 2m e φ = 53,2 se D = 2xax + 2(1-y)ay + 4zaz. Solução: No ponto P, transformando de c. cilíndrica para coordenada cartesiana: x = 10 cos 53,2° = 6 y = 10 sen 53,2° = 8 Cálculo do versor: │r│= 10 ar = (6ax + 8ay )/10 Subst. x, y e z, (6, 8, 2) em D: D = 2.6ax + 2(1-8) ay + 4.2az D = 12ax - 14 ay + 8az (C/m2) dS aponta na mesma direção de ar 𝑆 = 1𝑚𝑚2 = 10−6m Há um produto escalar entre D e S. 𝜓 = 𝑄𝑒𝑛𝑣 = 𝐷. 𝑆. a𝑟 = 12ax − 14 ay + 8az . [10−6.(6ax + 8ay)/10]C 𝝍 = [ 12 . 0,6 + −14 . 0,8 + 8 . 0]10−6 = −𝟒𝝁𝑪 AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Fluxo Elétrico Eletromagnetismo 𝑑Ψ = 𝐷 𝑑𝑆 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝐃. 𝑑𝑆𝒂𝑛 = 𝐃.𝑑𝐒 ⇒ 𝜓 = 𝑄𝑒𝑛𝑣 = 𝐷. 𝑆ar O fluxo foi definido numa área de 1𝑚𝑚2 Determinação de D (cálculo de x, y e z): ⟹ (6, 8, 2) Exercício Resolvido para estudo AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Eletromagnetismo CONCEITO DE FLUXO (𝜱 𝒐𝒖 𝚿) Fluxo é uma propriedade de qualquer campo vetorial. Suponhamos que exista uma corrente de ar de velocidade constante e modulo 𝑣 fluindo em direção a uma janela aberta de área A. Pode-se definir uma vazão de ar, isto é, a taxa pela qual o ar escoa pelo plano da janela. Essa taxa vai depender do angulo entre o vetor 𝒗 e o plano da janela (fig. a). (a) Uma corrente uniforme de ar de velocidade 𝑣 é perpendicular ao plano da janela de área A. Quando 𝒗 é perpendicular ao plano, a taxa é igual a 𝑣. 𝐴, que é um produto vetorial; se for paralelo, a taxa é e nula. Para ângulos intermediários, a taxa 𝜱 depende da componente de 𝒗 que é perpendicular ao plano, ou seja 𝜱 = 𝒗 𝒄𝒐𝒔𝜽 𝑨 = 𝒗. 𝑨 Esta equação nos dá o fluxo do campo de velocidades através da janela. Note que trata-se de um produto vetorial. (b) A componente de 𝑣 perpendicular ao plano da janela é 𝑣𝑐𝑜𝑠𝜃, onde 𝜃 é o ângulo entre 𝑣 e a normal do plano. (c) O vetor área A é perpendicular ao plano da janela e faz um ângulo com 𝑣. (d) O campo de velocidade interceptado pela área da janela LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Eletromagnetismo FLUXO DO CAMPO ELÉTRICO Consideremos a Figura ao lado, que mostra uma superfície gaussiana arbitrária (assimétrica) imersa num campo elétrico não-uniforme. Dividimos a superfície em pequenos quadrados de área A, pequenos o suficiente para desprezar qualquer curvatura. Cada elemento de área pode ser representado por um respectivo vetor área ∆𝐴. Como estes elementos de área são suficientemente pequenos, podemos considerar o campo elétrico constante através deles. Os vetores ∆𝐴 e 𝐸 para cada quadrado fazem entre si um ângulo 𝜃 . O fluxo do campo elétrico total que atravessa a superfície gaussiana pode ser escrito como O fluxo do campo elétrico é um escalar e sua unidade SI é 𝑁.𝑚 2 𝐶 LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 7: Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência– Parte 1 Eletromagnetismo FLUXO DO CAMPO ELÉTRICO E A LEI DE GAUSS Ψ = ර 𝑠 𝐄. 𝑑𝑺 = 𝑸𝒆𝒏𝒗 𝜖0 Chamaremos a área A de S. Para carga em movimento (lei de Gauss) (𝛹 = 𝑄𝑒𝑛𝑣). Então, o fluxo do campo elétrico é: ර𝐃. 𝑑𝐒 = 𝑄𝑒𝑛𝑣.Lei de Gauss: 𝐷 = 𝜖0 LEITURA OBRIGATÓRIA e como: Assuntos da próxima aula: Continuação da Aula 6: Lei de Gauss
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