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MONOGRAFIA - A CONCEPÇÃO DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

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CAPITULO I
A CONCEPÇÃO DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 21)
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da 
identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se
comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado 
papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas 
brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades 
importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. 
Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da
interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. 
Segundo Winnicott (1975), “o brincar facilita o crescimento” e, em conseqüência
promove o desenvolvimento. Uma criança que não brinca não se constitui de maneirasaudável, tem prejuízos no desenvolvimento motor e sócio/afetivo.
Brincar é parte integrante da vida social e é um processo 
interpretativo com uma textura complexa, onde fazer realidade
requer negociações do significado, conduzidas pelo corpo e 
pelalinguagem. (FERREIRA, 2004, p. 84)
Desde o nascimento as crianças são inseridas em um contexto social, seu primeiro contato social se dá pela interação com os pais. Nos primeiros meses de vida a criança entra em contato com o mundo da brincadeira por meio das brincadeiras de esconder o rosto e em seqüência aparecem às brincadeiras cantadas. Os adultos muitas vezes não percebem a importância desse tipo de brincadeira, por meio dela transmite-se muitas características da cultura folclórica. Primeiro a criança brinca sozinha, depois procura companheiros para brincadeiras paralelas e com brinquedos. Só então ela incorpora o sentimento de socialização, descobrindo os prazeres e dissabores do brincar em conjunto. Conforme as crianças vão crescendo suas brincadeiras se tornam mais ricas, com diversos elementos, conteúdos e valores que receberam em seus primeiros anos de vida. 
A criança de três anos encontra-se no fim de uma fase considerada pelos pesquisadores de suma importância para o desenvolvimento do homem: a primeira infância. Nessa fase a criança absorve novas e grandes conquistas. Alguns pesquisadores acreditam que as aquisições adquiridas nesse período da vida são tão importantes que dividem o desenvolvimento humano em duas etapas:
As transformações quantitativas que a criança experimenta nos três primeiros de 
anos de vida são tão notáveis que certos psicólogos consideram que o 
desenvolvimento do homem pode ser dividido em duas metades: do nascimento até 
os 3 anos e dessa idade pelo resto da vida (MUKHINA, 1996.p.103). 
A criança não sabe ainda dá explicações coerentes a respeito das coisas, pois a fantasia ainda e mais forte que a capacidade de explicar. Mas através do lúdico a criança desenvolve sua capacidade de pensar, passando representar, simbolicamente suas ações e também suas atividades motoras, porque neste período já corre, salta, em fim, realiza inúmeras atividades que propiciam desenvolvimento e essas habilidadeso uso da imaginação e outras atividades lúdicas, são de grande importância porque influenciam no desenvolvimento cognitivo , também o equilíbrio emocional. São assimilados conceitos do mundo real e das relações concretas. Segundo (FERREIRA, 2004, p. 84), brincar é parte integrante da vida social e é um processointerpretativo com uma textura complexa, onde fazer realidaderequer negociações do significado, conduzidas pelo corpo e pela linguagem. 
É e nessa fase que a criança passa da individualidade para a socialização. O professor, enquanto mediador do conhecimento poderá criar citações oportunas. Para poder observar os indicadoresque cada criança da e a partir disso,trabalhar, desenvolvimento de cada um. Através de atividades, próprias para cada período do desenvolvimento da criança, o professor poderá auxilia-lo a desenvolver sua capacidade de criar hipóteses de inferir, lembrando aqui, que esse e um dos requisitos básicos para o sucesso na educação infantil. A brincadeira espontânea da criança já estimula seu desenvolvimento por si só e muito mais, far-se-á por ela se o professor estiver preparado para auxilia-la. Nesse momento de grande importância. Também com responsabilidade dos educadores e alertarem os pais, informando-os da importãncia do brincar, para que compreenda esse momento de seus filhos não como passatempo, mas como puro desenvolvimento. 
 È direito da criança o brincar e muito mas que isso no momento que estão se formando futuros cidadãos que conduzidos de maneira correta e consciente, com certeza serão pessoas com valores morais, que sabem respeitar regras que lhe são impostas, ser participativo do mundo em que se esta inserido, sociáveis e também autônomos e conscientes do seu papel social.
Na visão de Vygotsky (1998) o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontram em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir que o aprendizado da criança começa muito antes de ela freqüentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências.Na visão de Vygotsky (1998) o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontram em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir que o aprendizado da criança começa muito antes de ela freqüentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências.O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992, p.14) afirma que:
(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquiloque está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.  
Carvalho (1992, p.28) acrescenta, mais adiante:
(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.
 O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992, p.14) afirma que:
(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.  
Carvalho (1992, p.28) acrescenta, mais adiante:
(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.
2.1A importância do lúdico
 O lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido.  Assim, Goés (2008, p 37), afirma ainda que:
(...) a atividade lúdica, o jogo, o brinquedo, a brincadeira, precisam ser melhorado, compreendidos e encontrar maior espaço para ser entendido como educação. Na medida em que os professores compreenderem toda sua capacidade potencial de contribuir no desenvolvimento infantil, grandes mudanças irão acontecer na educação e nos sujeitos que estão inseridos nesse processo.
 O lúdico pode ser utilizado como uma estratégia de ensino e aprendizagem, assim o ato de brincar na escola sob a perspectiva de Lima (2005) está relacionada ao professor que deve apropriar-se de subsídios teóricos que consigam convencê-lo e sensibilizá-lo sobre a importância dessa atividade para aprendizagem e para o desenvolvimento da criança. Oliveira (1997, p. 57) acrescenta o fato que a:
Aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente (a maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a idéia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. (...) o conceito em Vygotsky tem um significado mais abrangente, sempre envolvendo interação social.
Santos (2002) refere-se ao significado da palavra ludicidade que vem do latim ludus e significa brincar. Onde neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos, tendo como função educativa do jogo o aperfeiçoamento da aprendizagem do indivíduo.
"A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, 
por isso, indispensável à prática educativa." (PIAGET apud AZEVEDO, p. 12). 
 Assim, a ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil. O brinquedo é a essência da infância e permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção de conhecimento da criança. Ela estabelece com o brinquedo uma relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades.
Ainda Santos (2002, p. 12) relata sobre a ludicidade como sendo:
“(...) uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.”
1.1 BRINCADEIRA
Ao participar das brincadeiras, a criança vai se apropriando tanto dos processos básicos do amadurecimento como dos modos particulares de brincadeira, ou seja, das rotinas, regras e dos universos simbólicos que caracterizam e especificam os grupos sociais em que nos inserimos.
A brincadeira estimula a criança a desenvolver a atenção, a memória, a autonomia, a capacidade de resolver problemas, se socializar, desperta a curiosidade e a imaginação, de maneira prazerosa e como participante ativo do seu processo de aprendizagem. De acordo com Borba (2007, p.34): 
 A brincadeira é uma palavra estritamente associada à infância e 
às crianças. Porém, ao menos nas sociedades ocidentais, ainda é
considerada irrelevante ou de pouco valor do ponto de vista da 
educação formal, assumindo frequentemente a significação de 
oposição ao trabalho, tanto no contexto da escola quanto no 
cotidiano famílias.
 Quando as crianças brincam de ser“outros” (pai, mãe, médico, monstro, princesa, fada, bruxa, ladrão, policial, bêbado, etc.), refletem sobre suas relações com esses outros e tomam consciência de si e do mundo, estabelecendo outras lógicas e fronteiras de significação da vida. O brincar envolve, portanto processos complexos articuladores entre o passado e o futuro, o velho e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia. 
 As brincadeiras de imaginação e fantasias exigem que seus participantes compreendam o que está se fazendo não é o que se apresenta a ser. Quando estão imitando um personagem, eles sabem que se trata de um personagem; por conta disso, podem experimentar com segurança, atenção e o medo e soluciona – los com o mesmo encantamento que os criou.
1.2 O BRINCAR LIVRE
A brincadeira livre estimula a capacidade individual da criança, de acordo com a sua
maturidade, faz com que ela busque o porquê das coisas, é o momento de descobertas, 
explorar o espaço que ela está inserida. O brincar livre leva a criança a se desenvolver 
socialmente por meio da interação. 
A maneira como a criança brinca e desenha reflete de maneira implícita na forma como esta lida com a realidade. Ao mesmo tempo em que se diverte, constrói laços de amizade, compartilha o funcionamento de um grupo, aprende a respeitar limites e a ceder para que o outro também se satisfaça. É um processo constante de construção da consciência de si mesmo e do outro. (OLIVEIRA, 1992 apud SOUZA, 2009). 
1.3 O BRINCAR DIRIGIDO
O brincar dirigido é importante tanto quanto o brincar livre. Através dele a criança desenvolve habilidades específicas como: percepção, atenção, concentração, identificar a voz de comando, etc. O brincar dirigido sempre terá uma regra, um ponto de partida. É uma ferramenta pedagógica que irá proporcionar uma troca de conhecimento entre educadores e educando.
 A atividade dirigida para a criança tem a capacidade de organizar seu pensamento, o nível de concentração, e se dentro das regras impostas consegue resolver situações problemas.As regras são importantes para que a criança aprenda a se relacionar, respeitando umas às outras, por isso elas tem que existir.
O BRINCAR NA CONCEPÇÃO PIAGETIANA
Período Sensório-motor (0 a 24 meses): Ao final deste período o sujeito será 
capaz de se diferenciar dos objetos, formando uma noçãodo eu. Graças à conquista da 
percepção e dos movimentos. 35
Período Pré-Operatório (2-7anos): Ocorre progresso da inteligência pré-verbal e 
inicia-se o período da imitação em representações onde o sujeito representa uma coisa pela 
outra, ou seja, os esquemas simbólicos. Condições necessárias para a aquisição da linguagem, 
transmissões e interações sociais. 
Período das Operações Concretas (7-11,12 anos): Período onde há um 
equilíbrio acentuando nas operações lógicas. O pensamento egocêntrico passa a ser 
estruturado pela razão. A criança nessa fase percebe-se como individuo um ser no universo 
que pouco a pouco se estrutura pela razão
O BRINCAR NA CONCEPÇÃO VYGOTSKIANA
Para Vygotsky a aprendizagem e o desenvolvimento humano só ocorrem quando o individuo interage com o meio social, sendo assim formulou um conceito especifico em sua teoria: os níveis de desenvolvimento. 
O nível de desenvolvimento proximal é a capacidade que o indivíduo possui para 
fazer determinada atividade com a ajuda do outro, ou seja, uma interação social. 
O nível de desenvolvimento real refere-se às etapas já alcançadas pela criança, ou seja, aquilo que ela consegue fazer sozinha. 
O nível de desenvolvimento potencial é o intervalo entre o nível de desenvolvimento proximal e o nível de desenvolvimento real.am e como se satisfazem nos jogos, a fim de compreendermos os avanços nos diferentes estágios de desenvolvimento.
Caracterizando o brincar da criança como imaginação em ação, Vygotski elege a situação imaginária como um dos elementos fundamentais das brincadeiras e jogos.
 Na visão de Vygotsky (1998) o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontram em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir que o aprendizado da criança começa muito antes de ela freqüentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências.Na visão de Vygotsky (1998) o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontram em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo.
O BRINCARNA CONCEPÇÃO WALLONIANA
Wallon compreende que as etapas do desenvolvimento evidenciam atividades em que as crianças buscam tirar proveito de tudo. Os jogos comprovam as múltiplas experiênciasvividas pelas crianças, como: memorização, enumeração, socialização, articulação, sensoriais, entre outras.
Wallon diz que é através da imitação que a criança vive o processo de desenvolvimento que é seguido por fases distintas, no entanto, é a quantidade de atividades lúdicas que proporcionarão o progresso, e diante do resultado, temos a impressão que a criança internalizou por completo o aprendizado, mas, ela só comprova seu progresso através dos detalhes. Não existe na criança um jogo natural, portanto: “[...] a brincadeira pressupõe uma aprendizagem social. Aprende-se a brincar.” (BROUGÉRE, 1989, p.39 apud WAJSKOP, 1999, p. 29)
 A teoria psicogenética Walloniana descrevecaracterísticas dos estágios propostos por ele. 
Estágio Impulsivo-emocional (primeiro ano de vida): Nesta fase a emoção é o instrumento de interação da criança com o meio. 
Estágio sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos): Nesta fase a criança consegue autonomia, passando a manipular objetos e explorar espaços. Há um predomínio das relações com o meio. 
Estágio do personalismo (3 a 6): Fase em que a personalidade da criança se forma e ela toma consciência de si, acontece por meio dos interações sociais. 
Estágio categorial: Nesta fase a criança consolida a função simbólica e obtém avanços na inteligência e personalidade com relação à fase anterior, há interesse pelo mundo exterior fortalecendo as relações com o meio. 
Estágio adolescência: Necessidade de nova definição da personalidade, desregulada devido à ação dos hormônios. Esta fase há uma retomada de questões morais, existências e pessoais.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura, adaptada por Gisele Wajstop. 4ª ed. São Paulo: 
Cortez, 2001. 
KISHIMOTO, T. M. (org). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e Educação. 5ªed. São Paulo: 
Cortez, 2002. 
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988. 
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. (Coleção Psicologia e Pedagogia).
KISHIMOTO, TizucoMorchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2002.
MORAIS, Ana Maria Galeazzi. A importância do brincar no desenvolvimento infantil. Disponível na Internet via: http://www.tribunaimpressa.com.br/Conteudo/A-importancia-do-brincar-no-desenvolvimento-infantil,771,778. Acessado em 18 mar 2014.
CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura:viajando pelo Brasil que brinca.São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 10ª ed. 
Rio de Janeiro: Vozes, 2002. 
WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: IMAGO, 1975. 
	
EPIGRAFE
“Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste
ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados 
enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para 
a formação do homem.”
 Carlos Drummond de Andrade

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