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Historia da africa questoes

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No início do século XVI, o Obá de Benin determinou a troca de mulheres por mercadorias como armas, cavalos e munição e com uma grande limitação de entrega de homens dos territórios por ele conquistados. Isso se devia
	
	
	
	ao patriarcalismo do Obá que percebia a mulher com inferior aos homens, portano, podia ser submissa à escravidão.
	
	
	ao fato dos homens poderem fazer rebeliões com as famílias de nobres que desafiavam o reinado do Obá, ao contrário das mulheres, que eram pegas de regiões mais distantes na África Subsaariana.  
	
	
	ao receio da perda de mão de obra masculina resultar em um exército mais enfraquecido, o que diminuiria o controle sobre pessoas e terras e haveria problemas na agricultura com a perda da mão de obra masculina, na concepção do Obá.  
	
	
	à necessidade de mulheres no continente americano para reprodução de cativos. 
	
	
	ao fato das mulheres serem politeístas e todos os homens serem islâmicos, como um irmão de fé não escraviza outro, as mulheres foram a solução para o tráfico negreiro. 
Explicação:Segundo o africanista e diplomata Alberto da Costa e Silva, o Obá em 1516, separou a oferta de homens da de mulheres. Podia abrir um e fechar o outro. Em geral, tornou-se mais difícil para os portugueses obter permissão para adquirir escravos do que para comprar escravas. E, embora os europeus preferissem aqueles a estas, viram-se frequentemente obrigados, por terem prazos para carregar os navios, a enchê-los de mulheres em vez de homens. Ou a adquirir alguns rapazes por preços exorbitantes. Com isso, o obá procurava conter o derrame de mão de obra masculina para fora do Benim, possivelmente convicto de que lhe poderia dar melhor emprego nas suas plantações e nos seus exércitos. Não mais lhe parecia um bom negócio o desfazer-se de soldados em potencial.
	
Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar:
	
	
	
	
	A agricultura fértil se apresentava como base da economia.
	
	
	O Sal era usado como moeda no sistema monetário do Benin.
	
	
	Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças.
	
	
	A produção do amendoim, do melão, do dendê e dos feijões ficava a cargo dos homens e das crianças.
	
	
	As mulheres, maioria da população, eram responsáveis pelo cultivo do inhame, base da alimentação do Obá.
		"Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, recebido tributo e homenagem de vários outros estados cujas dinastias reclamavam a descendência de Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em relação ao 'Oni'". COSTA E SILVA, Alberto da. "A enxada e a lança". p. 482 Oni de Ifé era um representante de Odudua junto às cidades-estado dele descentendes. Além de seu poder religioso, assumia a responsabilidade de: I - escolher todos os líderes das cidades-estado tidas como "descendentes de Odudua". II - Receber tributos religiosos das cidades-estado. III - Controlar a agricultura e o comércio de Ifé.
	
	
	
	Apenas a afirmativa III está correta
	
	
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	
	Todas as afirmativas estão corretas
	
	
	Apenas as afirmativas II, e III estão corretas
	
	O Reino de Benin teve como sua principal fonte econômica no século XV 
	
	
	
	a venda de srogo, milho, feijão e penas e peles de animais.
	
	
	a venda de cobre, especialmente artefatos como máscaras. 
	
	
	dos altos tributos aos seus súditos em formas de lingotes de ouro e prata.
	
	
	a exploração de ouro.
	
	
	o tráfico de escravos que provinham do comércio transaariano. 
	Explicação:A chegada dos europeus ao litoral africano gerou uma mudança das atividades econômicas de Benin. Portugal foi um dos maiores compradores dos escravos vendidos em Benin, que, por sua vez, importava escravos de outras regiões da África, sobretudo do Norte, que era controlado por muçulmanos, para revendê-los aos europeus.
	
		O reino de Benin, através de seu líder, o Obá, pediu para Portugal no século XVI um grupo de missionários para que o reino pudesse ser catequizado no modelo religioso cristão. A explicação para o pedido do embaixador de Benin em Portugal deve-se 
	
	
	
	à pressão dos vizinhos tuaregues para a conversão ao islamismo, religião que ao usar a escravidão africana, causava repulsa à elite de Benim que desejava um aliado forte contra os islâmicos.
	
	
	à compreensão da elite de Benim que a sua cosmovisão religiosa não era compatível para a salvação das suas almas, assim, abandonaram os seus deuses para adotarem o monoteísmo judaico-cristão por questões de fé.
	
	
	ao fato dos portugueses começarem a colonização pelo interior do continente pelo Reino de Benim e o Obá precisar de meios políticos vindos da Igreja Católica para evitar a escravidão do seu povo, pois negros católicos não podiam ser escravos. 
	
	
	ao fato da Igreja Católica pressionar os Estados europeus a permitir a venda de armas de fogo para povos africanos após a conversão desses ao catolicismo.
	
	
	à necessidade do Obá de se garantir no poder com a ajuda de uma religião monoteísta, forma pela qual ele entendia ser a única garantia do poder continuar centralizado em suas mãos. 
	Explicação:O obá ¿ talvez  Ozolua ¿ mandou, em 1514, uma missão de embaixadores a Portugal. Aconselhado possivelmente pelo pequeno grupo de portugueses que viviam no Benim, instruiu os enviados a que pedissem missionários, e não apenas armas, pois estas não podiam, por decreto papal, ser fornecidas a pagãos e infiéis.
	
	Leia o texto a seguir:
Pelo Benim passavam o peixe seco e o sal, da costa para as savanas. Do interior para o litoral, baixavam o inhame, o dendê, os feijões, os animais de corte. E de leste para oeste, e do oeste para leste, pelas trilhas na mata e pela série de lagoas, furos e canais costeiros, que se estende do rio Volta ao Imo, iam e vinham não só esses produtos, mas também as contas, os tecidos e o cobre.
SILVA, Alberto da Coste e. A manilha e o libambo. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 2014.
A partir do trecho, pode-se inferir que a economia do Reino de Benim
	
	
	
	era um grande entreposto comercial, de onde extraía sua riqueza. 
	
	
	fazia as trocas comerciais entre vários pontos da África a partir do trabalho escravo.
	
	
	era formado por grandes plantações de inhame e dendê.
	
	
	tinha como marca da sua economia a extração de cobre para poder trocar por outras mercadorias. 
	
	
	era um reino com pouco destaque comercial, pois se dedicava à pesca e extração de sal, somente. 
	Explicação:O Benim era um grande empório de todos os artigos mencionados no trecho. O Benim comprava e vendia o que os outros produziam.
	
	O povo Iorubá, de grande influência na formação da sociedade brasileira, por conta da presença de escravos dessa origem, tinha uma autoestima elevada, uma visão muito positiva sobre a sua comunidade. Isso é nítido quando você descobre que ¿iorubá¿ significa ¿umbigo do mundo¿, ou seja, o centro da criação do Universo. A sua mitologia de origem está conectada com a seguinte mitologia:
	
	
	
	A expressão "umbigo do mundo" não é de caráter mítico ou religioso, mas derivado da produção de ouro dessa região que lhe permitia ser um reino de grande opulência. 
	
	
	A centralidade que o povo iorubá se deu é em virtude da cosmovisão da criação do mundo, onde o semideus Ododua plantou uma palmeira no centro do mundo cujo tronco gerou galhos que seriam os reinos iorubás. 
	
	
	Os reinos iorubás acreditavam que Oxalá, orixá supremo, teria gerado toda a natureza e dado a seus filhos, Xangô, Oxossi e Omolu, controle sobre as terras, os mares e o mundo dos mortos, respecitvamente, e que Xangô teria escolhido como seu povo protegido aqueles que fossem os iorubás. 
	
	
	As divindades do povo iorubá determinavam a sua formação a partir de elementos metálicos, o que justificava o uso do ferro. 
	
	
	O mito da criação era de natureza monoteísta e o povo iorubá era o povo escolhido pelo seu deus, Olodumaré.
	Explicação:O povo Iorubá,de grande influência na formação da sociedade brasileira, por conta da presença de escravos dessa origem, tinha uma autoestima elevada, uma visão muito positiva sobre a sua comunidade. Isso é nítido quando você descobre que ¿iorubá¿ significa ¿umbigo do mundo¿, ou seja, o centro da criação do Universo. Seu mito de origem tem um deus supremo, Olodumaré, que enviou um semideus, Odudua, com um saco cheio de terra, uma palmeira de dendê e uma galinha (algo típico da natureza que viviam). Olodumaré ao colocar a palmeira de dendê se esqueceu de tomar conta da galinha que acabou por ciscar a terra por todos os lados. As terras espalhadas geraram a formação do mundo. A palmeira teve 16 troncos, que seriam os reinos iorubás. O local aonde Olodumaré plantou a palmeira foi Ifé.
		De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque:
	
	
	
	Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei iorubá.
	
	
	Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás.
	
	
	Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que facilitaria a vida humana,
	
	
	Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo.
	
	
	Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos circunvizinhos.
	
	
	O poder do Reino do Congo foi crescendo a ponto de influenciar nas tomadas de decisões políticas de reinos vizinhos que eram independentes; algo parecido como a Alemanha na atual União Europeia ou os EUA no continente americano. É bom lembrar que influência não é submissão. Identifique a opão CORRETA a respeito da organização política do Reino do Congo. 
	
	
	
	O poder estava nas mãos do Mansa, chefe político escolhido pelas aldeias que faziam parte da confederação do Congo.
	
	
	Era um governo de ampla participação das aldeias, especialmente com a interferência dos Conselhos de Anciãos. 
	
	
	Tinha um poder centralizado a partir da adoção do islamismo, onde o Congo era subordinado aos califados árabes.
	
	
	era um poder teocrático com o seu líder sendo considerado uma encarnação divina. 
	
	
	A política era centralizada nas mãos do Manicongo, responsável  pela nomeação de cargos políticos, pela tributação e comércio externo.
	Explicação:O Reino do Congo teve o perfil de um governo centralizado e com hierarquização. Havia o líder, batizado pelos europeus como Manicongo (senhor do Congo). Sob sua responsabilidade estava a nomeação de chefes de províncias, responsáveis diretos pela ordem interna; tributação; garantia do desenvolvimento da economia interna e o que era necessário produzir ou agir para o comércio exterior.
		Podemos caracterizar as "Lubatas"como:
	
	
	
	Regiões mineradoras controladas pelo Manicongo que cobrava impostos pela sua exploração
	
	
	Cidades onde se concentravam as atividades comerciais para os povoados vizinhos, base da economia do Reino.
	
	
	Áreas rurais habitadas principalmente por camponeses e artesãos cuja produção devia ser entregue aos governadores de província.
	
	
	Comunidades de aldeia com maior poder político e econômico voltadas para o comércio.
	
	
	Áreas urbanas voltadas para o comércio de subsistência de produtos agrícolas e artesanais
		"Acreditava-se que apenas os chefes das "Candas"e o "Manicongo"detinha o poder sobrenatural conhecido como "cariapemba". Para não correr o risco de Perder o trono, o Manicongo": [Material didático Estácio online]
	
	
	
	Manipulava a cariapemba a seu favor no sentido de perpetuar seu poder por vias religiosas.
	
	
	Mantinha uma esposa em cada uma das Candas garantindo vínculos pessoais e às vezes familiares com seus chefes
	
	
	Mantinha as doze tradicionais Candas sob seu poderio militar
	
	
	Permitia a liberdade religiosa entre as diferentes Candas de modo a manter o controle mediante a cobrança de impostos.
	
	
	Concentrava os recursos dos impostos em suas mãos para criar relação de dependência das Candas em relação seu poder central .
		Leia o trecho abaixo:
"Nos documentos deixados pelos primeiros agentes da monarquia portuguesa, por comerciantes e missionários enviados ao Congo, toda a região é qualificada de 'reino', os governantes de 'reis', as demais lideranças locais como 'vassalos' e as áreas próximas a Mbanza Congo como 'províncias'. Ao fazer isso, os portugueses projetavam a realidade que eles conheciam na Europa para a África, mas na prática as diferenças entre os seus modelos de governo e o dos africanos eram significativos"
MACEDO, José Rivair. História da África, São Paulo: Contexto, 2013. p.83
Escolha a opção que aponte a diferença na forma de organização social do Reino do Congo em relação à estrutura organizacional política portuguesa. 
	
	
	
	O poder do mani congo era legitimado pelo sacerdote supremo e no reino havia uma divisão em três partes: os que guerreavam; os que eram responsáveis pelos rituais religiosos e os que trabalhavam nas terras e na pecuária.
	
	
	Após algumas guerras, ficou estabelecido um poder central nas mãos do mani congo, porém, as famílias tradicionais tinham o controle sobre regiões com autonomia, uma espécie de federalismo. 
	
	
	O mani congo era um enviado de um único Deus para os seus súditos. 
	
	
	O Reino do Congo estabeleceu ao longo do litoral da África várias feitorias, cujo obbjetivo era extrair riquezas diversas e trocá-las por ouro, maior referência de riqueza no reino.
	
	
	O Reino do Congo estabelecia uma divisão das terras entre os nobres do reino e exigia trabalho de camponeses em troca de proteção de ataques de vizinhos.
	Explicação:Sob a liderança do mani Congo Nimi-a-Lukeni, as áreas conquistadas pelos seus antepassados foram transformadas em províncias, e cada uma delas tinham aldeias que se submetiam ao chefe daquela província, um representante de uma família tradicional da região. Esse mecanismo foi usado para não haver conflito com as tradições locais, como os conselhos de anciãos e famílias antigas e, ao mesmo tempo, garantir o poder do mani Congo na região. 
		É possível afirmar que a organização social do Congo teve como principais características: I- Os povos de origem "bantu" entre suas primeiras populações. II- A poligamia como prática social e estruturadora das famílias. III- As famílias extensas e de linhagens como base da organização social do Reino.
	
	
	
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	
	Todas as afirmativas estão corretas
	
	
	Apenas a afirmativa III está correta
	
	
	Todas as afirmativas estão equivocadas.
	
	
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria uma das sociedades mais conhecidas da África, sobretudo depois da conversão de sua realeza ao cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação anterior se refere ao:
	
	
	
	Reino de Angola
	
	
	Reino da Núbia
	
	
	Reino do Congo
	
	
	Reino de Gana
	
	
	Reino do Mali
	Explicação: A conversão do Rei do Congo é um dos episódios mais relevantes da história africana do século XV
	
		Sobre as atividades econômicas e sociais do Reino do Congo descritas a seguir, escolha a opção INCORRETA:
	
	
	
	Havia uma divisão sexual do trabalho onde os homens eram responsáveis pela caça ou derrubada de florestas.
	
	
	O trabalho das mulheres no Reino do Congo era pesado, pois eram responsáveis pelo cultivo de alimentos, cuidado com os animais, pelo transporte de mercadorias e o cuidado com as crianças. 
	
	
	A economia dos congos era exclusivamente voltada para o tráfico de escravos pelas rotas transaarianas para os mercados de escravos na Península árabe ou na Europa mediterrânea. 
	
	
	Aldeias e cidades pagavam tributos em espécie, seja com alimentos, sal ou nzimbos (conchas marinhas que serviam de moeda) para o mani Congo.
	
	
	Os congos tinham como característica o forjar do ferro, matéria-prima para a criação de instrumentos para a agricultura, como enxadas e pás.Explicação:A relação dos congos com o tráfico de escravos foi iniciado após a chegada dos portugueses no início do século XVI, e não com os islâmicos ou para o Mediterrâneo. Todas as outras alternativas estão corretas, servindo como um resumo da economia daquele reino. 
	
		Assinale a alternativa correta Dentre as possíveis razões para a decadência do Reino do Congo à partir do século XVII, podemos citar:
	
	
	
	A conversão do Rei do Congo ao islamismo e sua submissão ao Sultão do Mali.
	
	
	A disputa pelo poder político entre o manicongo e os feiticeiros, que além dos poderes sobrenaturais também eram ferreiros.
	
	
	A guerra entre os congoleses e os zulus, estimulada pelos europeus interessados nas jazidas de ouro do Transvaal.
	
	
	O esgotamento das reservas de nzimbo: as conchas do litoral atlântico utilizadas como moedas no reino do congo.
	
	
	A conversão do manicongo ao cristianismo, ainda no século XV, e a criação do comércio de africanos escravizados para as Américas
	
	
Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os motivos: I. O crescimento descontrolado da população. II. A seca de alguns rios próximos. III. O aparecimento da mosca tsé tsé.
	
	
	
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	
	Nenhuma das afirmativas estão corretas.
	
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	O Império Monomotapa remonta ao século XV, segundo fontes orais e escritas. Sua organização econômica foi alterada com a chegada dos europeus, especialmente, os portugueses que ali fundaram feitorias na região que no futuro seria Moçambique. Identifique, dentre as opções abaixo, a fonte de riqueza inicial desse reino que era do interesse português. 
	
	
	
	Marfim
	
	
	Navegação em rios que davam acesso ao Congo
	
	
	Escravos
	
	
	Ouro
	
	
	Cerâmicas e tecidos
	Explicação:Este Estado africano possuía ricas minas de ouro. O ouro teria sido a razão pela qual os portugueses engendraram a conquista do território. O ouro era trocado pelos moradores por mercadorias que os portugueses ofereciam e, num primeiro momento, justificou a manutenção lusa no atual território moçambicano, a partir de Sofala.
		Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar:
	
	
	
	A sociedade era formada por diferentes cidades cujos habitantes viviam exclusivamente do comércio.
	
	
	O controle das minas auríferas ficava nas mãos do Conselho que assessorava o monomotapa.
	
	
	A corte monomotapa fixava sua morada na capital do Império.
	
	
	O rei monomotapa aparecia em público com roupas de seda bordadas a ouro, além de inúmeros braceletes e colares.
	
	
	A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e divinos.
		Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar:
	
	
	
	Viviam exclusivamente da agricultura e da pecuária.
	
	
	Eram cidades que desenvolviam diferentes atividades econômicas e lugar de trocas culturais.
	
	
	Eram lugares onde imperava o desenvolvimento do comércio, especialmente o marítimo, sem espaço para as demais atividades econômicas.
	
	
	Tinha população muito fiel às tradições locais, não recebendo bem as contribuições culturais dos forasteiros.
	
	
	Por serem litorâneas, viviam exclusivamente das atividades ligadas ao mar, como a pesca e a navegação.
		Os portugueses, liderados por Vasco da Gama, ao chegarem ao litoral oritental da África acabaram por se espantar com as cidades costeiras que tinham uma densidade populacional grande e um comércio intenso. As cidades o impressionaram tanto a ponto de verem semelhanças com cidades ibéricas, o que não os impediu de bombardear e saquear várias delas. Porém, em algumas, os africanos ofereceram grande resistência aos lusitanos, como ocorreu em Mombaça. Escolha a alternativa CORRETA que identifique a origem da resistência de algumas cidades à presença lusitana.
	
	
	
	Os africanos tinham receio da captura de homens para o tráfico negreiro que já se tornava intenso naquela região.
	
	
	Havia uma disputa entre os comerciantes africanos e os recém-chegados portugueses pelo controle da rota das especiarias.
	
	
	Havia uma animosidade entre o Reino da Etiópia e várias cidades costeiras que se converteram ao islamismo e os portugueses eram aliados dos etíopes.
	
	
	As cidades costeiras não apenas viviam do comércio, mas das trocas de ouro por várias mercadorias do interior do continente, portanto, a presença portuguesa seria uma ameaça para o monopólio da extração do metal por essas cidades. 
	
	
	A formação dessas cidades costeiras era em virutde de um comércio de vários séculos entre a região e os árabes muçulmanos, portanto, a região era dominada por uma elite islâmica que não queria a presença de  europeus cristãos em seus domínios. 
	Explicação:A região era dominada por uma elite islamizada e a sua sociedade tinha se miscigenado com os árabes. A presença portuguesa foi, inicialmente, bem recebida pelos xeques da região por terem sido confundidos como turcos, porém, quando se soube que eram católicos houve por parte de algumas cidades uma grande resistência aos navios de Vasco da Gama, como foi o caso de Mombaça. 
		 A região que teve um fluxo intenso de comércio originado pela instalação de entrepostos comerciais e pelo tráfico negreiro na África Oriental foi 
	
	
	
	o Cabo da Boa Esperança. 
	
	
	o Oceano Atlântico.
	
	
	o mar Mediterrâneo.
	
	
	o deserto do Saara.
	
	
	o Oceano Índico.
	
Explicação:No século III surgiu um império na Ásia, o Império Sassânida, que abriga o atual Irã, Iraque, Afeganistão e parte da Turquia. Esse Império começou no no século VII a participar das rotas comerciais entre o continente africano e os mercados asiáticos, chegando à China. Os sassânidas acabaram por comprar ou capturar escravos da costa oriental para servir como criados domésticos em seu Império ou como moeda de troca em outros territórios, como Índia e China. Esse comércio era feito pelo Índico. 
		Os portugueses não fizeram da África Oriental o seu principal entreposto no comércio de cativos africanos no século XVI, diferentemente do que ocorreu na costa atlântica. Isso se deve ao fato
	
	
	
	das lideranças locais optarem por trocas de sal, marfim e ouro a darem escravos, com o medo de perderem mão de obra nas lavouras, o que foi aceito pelos portugueses. 
	
	
	da pouca densidade demográfica nessa região; o que oferecia uma quantidade pequena de escravos.
	
	
	de ser uma viagem com mais custos pelo tempo de navegação e o risco de se perder navios ao se passar pelo Cabo da Boa Esperança. 
	
	
	da costa oriental ser dominada pelos turcos que impediram qualquer tipo de comércio com europeus ocidentais. 
	
	
	dos portugueses terem para o Índico a única perspectiva comercial do comércio das especiairias, algo que não se encontrava na costa oriental africana. 
	
Explicação:A costa oriental, como relatam documentos portugueses do século XVI, apresentava problemas de barreiras naturais, como ventanias, tempestades e a dificuldade em passar pelo Cabo da Boa Esperança com embarcações tão frágeis como as caravelas. Por sua vez, além dos perigos de uma viagem havia também o seu custo, pois era muito mais caro chegar à costa orietnal africana para abastecer a América. 
		A base econômica do Império Monomotapa era:
	
	
	
	Comércio
	
	
	Todas as respostas estão corretas.
	
	
	Agricultura e criação de gado.
	
	
	Mineração
	
	
	Cobrança de tributos
	
	Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos:
	
	
	
	Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433.
	
	
	Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419.
	
	
	Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405.
	
	
	Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415.
	
	
	Franceses,que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406.
	
		A presença portuguesa na África foi geralmente caracterizada pela instalação de feitorias e criação de abomináveis alojamentos para cativos onde muitos morriam de sede, fome e doenças até esperar outro navio. A não inserção dos lusitanos no continentes é consequência
	
	
	
	da incapacidade de se adentrar na África por motivos de doenças que o organismo europeu não tinha anticorpos, como a malária; além de Portugal ter um apequena população masculina para deslocamentos de grande porte.  
	
	
	do pouco interesse na Coroa portuguesa que se preocupava com suas disputas com a Espanha no domínio territorial das Américas, como se pode observar no Tratado de Tordesilhas. 
	
	
	da prática de escambo com chefes locais que se interessaram por armas e munições para o domínio de outros povos e davam em troca metais de ferro e de cobre. 
	
	
	pela forte pressão da Igreja Católica, excetuando algumas correntesminoritárias, que defendia o trabalho servil do negro, mas não o escravo, pois sua alma seria um "papel em branco" a ser desenhada a verdadeira fé para a salvação. 
	
	
	da pouca lucratividade no tráfico negreiro, pois a produção do açúcar ainda não havia se desenvolvido no Brasil e não havia necessidade de muita mão de obra na lavoura, algo que se desenvolveu somente no final do século XVII com as invasões holandesas. 
	Explicação:Portugal era um dos países com maior escassez de população masculina na Europa do início da Idade Moderna. A saída de grandes contingentes de homens poderia dar à Espanha às condições para uma provável invasão e unificar toda a Península Ibérica. Além disso, doenças como a do sono e a malária eram grandes empecilhos para europeus, sendo que a última será resolvida no século XIX com o uso de quinino. 
		"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos."
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996)
A leitura do texto permite compreender que:
	
	
	
	a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam os africanos como mão-de-obra barata.
	
	
	a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da própria família como forma de enriquecimento.
	
	
	embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América.
	
	
	com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão.
	
	
	A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente não utilizavam esse sistema de trabalho.
	
	Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
	
	
	
	Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras riquezas cobiçadas.
	
	
	Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente.
	
	
	Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas.
	
	
	Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes africanos.
	
	
	Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano.
	
		No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam os contatos com o continente, e nisso as obras das etapas anteriores muito ajudaram. Contudo, com o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos não europeus não se tornavam dignos de serem estudados. Uma névoa eurocentrica encobre o restante do mundo, agora o outro não mais se qualificava como objeto de estudo, teorias de superioridade racial, ou afirmações de que os negros constituíam uma raça avessa à cultura e inteligência, ou afirmações de que a África não tinha um passado a ser estudado antes da chegada dos europeus, ou discussões sobre o tráfico negreiro, fizeram com que a imagem do continente se negativasse, tais perspectivas elevavam barreiras dicotômicas irreparáveis. Para tal imagem Hegel em muito contribuiu indiretamente, como nos mostra Fage: "A África não é um continente histórico, ela não demonstra nem mudança nem desenvolvimento".
A ideia proposta expõe uma linha que discute muito a relação de África e História durante os século XVIII e XIX.  Este movimento foi conhecido como a criação de um modelo chamado:
	
	
	
	África o continente perdido.
	
	
	África Sub-saariana
	
	
	África negra
	
	
	África Eterna
	
	
	África do atraso
	Explicação:Conceito que mitificava a África e seus povos, colocando-os à parte da história.
		"Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As costas da Barbária, onde está implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos romanos, pelas razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas que dali saem, o azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada pode ser tão extravagante quanto impor a morte a um número incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e que, se constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la."
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193)
Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas nas colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito pelo autor:
	
	
	
	iniciou-se a utilização da mão-de-obra indígena na América à medida que ocorre um decréscimo demográfico na África após um longo período de escravidão no continente;
	
	
	a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se aprofundava a exploração de ouro e prata no continente latino-americano;
	
	
	o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes mercantis negreiras no Mar Mediterrâneo, abastecidas por traficantes árabes que monopolizavam o comércio na região;
	
	
	houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro declinou no século XVIII em razão da acentuada queda demográfica no continente africano.
	
	
	a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro;
		"Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a piratariano Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás."
(Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 1889)
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas abaixo.
I. A idéia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política imperialista.
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus.
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, era justificar a ocupação dos territórios apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas.
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano da condição de atraso em relação à Europa.
	
	
	
	Somente as afirmativas I e III estão corretas.
	
	
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	
	Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	
	Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
	
	
	Somente a afirmativa IV está correta.
		Sobre escravidão africana observe os enunciados abaixo:
I. Inicialmente, a comercialização ocorreu na Europa, onde a demanda não era grande, e o negro foi utili-zado nas plantações do sul de Portugal, nas Minas da Espanha e nos serviços domésticos em geral, inclusive na França e na Inglaterra.
II. Os escravos de ganho trabalhavam com relativa autonomia em relação ao seu proprietário, isto é traba-lhavam em diversas funções remuneradas: transportes de cargas e de pessoas, vendedores ambulantes, dentre outras funções.  Assim procediam escravos que já traziam esta formação do território africano. 
III. Não há registro de resistência no território africano a implementação do sistema europeu.
Marque a opção correta:
	
	
	
	I e II
	
	
	III
	
	
	I
	
	
	I, II e III
	
	
	II e III
	Explicação:Os escravos de ganho configuravam um fenômeno exclusivamente da escravidão Atlântica, enquanto pressupor a inexistência de resistência à escravidão seria um grave equívoco.
		Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar:
	
	
	
	Era praticado entre portugueses e muçulmanos apenas, ampliando-se posteriormente para o Atlântico, Mediterrâneo e Índico.
	
	
	Foi iniciado pelos europeus após chegada ao continente africano, no século XV.
	
	
	Embora não fosse muito lucrativo, foi uma forma de compensar a falta de acesso dos europeus às minas de ouro e às riquezas naturais do continente.
	
	
	Tinha, entre as suas condições, a guerra santa, ou seja, o africano que resistisse à conversão ao catolicismo, tornava-se escravo e era comercializado.
	
	
	Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que muito lucravam com o comércio de cativos.
	Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	A África possui uma característica natural que faz com que ela seja chamada "continente espelho". essa característica é:
		
	
	O formato do continente que se espelha ao formato da América do Sul
	 
	A relação entre as diferentes vegetações com os diferentes climas, que cortam o continente de forma horizontal, ordenados a partir da linha do Equador.
	
	A aparência da água de seus rios e mares, muito cristalina.
	 
	Além das florestas características da zona equatorial, seus outros cinco tipos de vegetação.
	
	O tipo de solo, especialmente o do Deserto do Saara que reflete a luz solar provocando uma claridade muito grande durante o dia.
	Respondido em 14/09/2020 16:44:27
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA NA ANTIGUIDADE?
		
	
	A EXISTÊNCIA DE UMA DENSA FLORESTA TROPICAL NO NORDESTE DO CONTINENTE AFRICANO.
	 
	A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM SUAS MARGENS, A PESCA E O USO DE SUAS ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES.
	
	A PRESENÇA DO DESERTO DO SAARA QUE FAVORECEU O ESTABELECIMENTO DE ALDEIAS NA REGIÃO.
	
	O CLIMA SUBTROPICAL E O ALTO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO (ÍNDICE DE CHUVAS) O TERRITÓRIO EGÍPCIO, FAVORECENDO A AGRICULTURA NA REGIÃO.
	
	A EXISTÊNCIA DE CIDADES QUE JÁ APRESENTAVAM UM CERTO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, FACILITANDO O CONTROLE DE DETERMINADOS FENÔMENOS DA NATUREZA.
	Respondido em 14/09/2020 16:46:14
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Uma das principais instituições das chamadas sociedades tradicionais africanas era a família, pois era ela que primeiro definia o pertencimento dos indivíduos no grupo. Acerca da noção de família na África Subsaariana, é correto afirmar que:
		
	 
	As famílias africanas eram extensas, formadas não só pela mãe, pai e seus filhos, mas também pelos avós, tios, sobrinhos, netos e primos que tinham um ancestral em comum.
	
	As famílias africanas eram relativamente pequenas, se comparadas com as famílias europeias, principalmente em função das alta mortalidade infantil decorrente do baixo desenvolvimento das técnicas de medicina.
	
	As famílias africanas, principalmente as mais ricas, procuravam manter suas posses através de casamentos consanguíneos, ou seja casavam irmãos com irmãs, o que também contribuía para o fortalecimento dos laços familiares.
	
	A organização familiar africana era bastante semelhante ao modelo europeu. Ao filho primogênito cabia manter a linhagem ¿ e as posses ¿ do patriarca. Enquanto os outros filhos, ao se casar, saiam de casa e davam início a uma nova estrutura familiar totalmente independente.
	
	Somente eram considerados membros de uma mesma família, os descendentes em linha direta, ou seja; pais, filhos, netos e bisnetos, e mesmo assim a famílias eram muito numerosas em função da alta taxa de natalidade.
	Respondido em 14/09/2020 16:48:13
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Audaghost
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. Observe a descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante entroncamento de rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu império se estende sobre o equivalente a dois meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui muita importância como centro islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de numerosas mesquitas menores. O bem estar desta povoação, a formigar de transações, rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, as palmeiras e também uma grande quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção contra o calor do deserto A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que vem do país dos negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu mercado é sempre muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. Encontram-se belas construções e casas muito elegantes. A população é na maioria berbere. A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. " O reino africano de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que justifica o nome Uagadu:
 
		
	
	O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo.
	
	Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o conteúdo é político não econômico.
	
	A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma belezaproverbial.
	
	Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça.
	 
	A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros.
	Respondido em 14/09/2020 16:48:28
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		5a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA:
		
	
	de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana
	
	o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400.
	 
	o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro
	
	O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de animais, noz de cola e cavalos
	 
	dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve
	Respondido em 14/09/2020 17:05:31
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		6a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque:
		
	
	Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás.
	
	Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que facilitaria a vida humana,
	 
	Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei iorubá.
	
	Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos circunvizinhos.
	 
	Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo.
	Respondido em 14/09/2020 16:54:37
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Podemos caracterizar as "Lubatas"como:
		
	
	Regiões mineradoras controladas pelo Manicongo que cobrava impostos pela sua exploração
	
	Cidades onde se concentravam as atividades comerciais para os povoados vizinhos, base da economia do Reino.
	 
	Áreas rurais habitadas principalmente por camponeses e artesãos cuja produção devia ser entregue aos governadores de província.
	
	Áreas urbanas voltadas para o comércio de subsistência de produtos agrícolas e artesanais
	
	Comunidades de aldeia com maior poder político e econômico voltadas para o comércio.
	Respondido em 14/09/2020 16:58:13
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os motivos: I. O crescimento descontrolado da população. II. A seca de alguns rios próximos. III. O aparecimento da mosca tsé tsé.
		
	
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	 
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	Nenhuma das afirmativas estão corretas.
	Respondido em 14/09/2020 17:01:18
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos:
		
	
	Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405.
	 
	Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415.
	
	Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433.
	
	Franceses, que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406.
	
	Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419.
	Respondido em 14/09/2020 17:04:58
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	"Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As costas da Barbária, onde está implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos romanos, pelas razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas que dali saem, o azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada pode ser tão extravagante quanto impor a morte a um número incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e que, se constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la."
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193)
Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas nas colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito pelo autor:
		
	
	o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes mercantis negreiras no Mar Mediterrâneo, abastecidas por traficantes árabes que monopolizavam o comércio na região;
	
	iniciou-se a utilização da mão-de-obra indígena na América à medida que ocorre um decréscimo demográfico na África após um longo período de escravidão no continente;
	 
	a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro;
	
	houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro declinou no século XVIII em razão da acentuada queda demográfica no continente africano.
	
	a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se aprofundava a exploração de ouro e prata no continente latino-americano;
	Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo Kabengele Munanga, as razões são:
		
	
	Inexistência de historiadores na áfrica interessados em produzir e divulgar a história africana
	
	Ausência de interesse por parte dos africanos em divulgar sua história
	
	Falta de fontes para se estudar a história da África
	 
	Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao interesse colonizador.
	
	Falta efetiva de história e cultura no continente africano
	Respondido em 23/10/2020 12:24:34
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A principal atividade econômica do reino Kush era:
		
	
	Agricultura
	 
	Criação de animais
	
	Comércio
	
	Mineração
	
	Artesanato
	Respondido em 23/10/2020 12:28:31
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: I Ocorreu graças ao aumento populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do cultivo de gêneros alimentícios. II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na região centro-sul do continente africano. III Foi um movimento migratório provocado por conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente africano. IV Ocorreu em função da epidemia de doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da África.
		
	
	Apenas a afirmativa IV está correta
	
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	Apenas a afirmativa III está correta
	
	Apenas a afirmativa I está correta
	 
	As afirmativasI e II estão corretas
	Respondido em 23/10/2020 12:32:03
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	As principais riquezas do reino africano de Gana são:
		
	 
	O ouro, o sal e o controle do comércio transaariano (do Deserto do Saara).
	
	Os escravos.
	
	A prata, o mercúrio e a pimenta.
	
	O óleo de palma, a noz de cola e o ébano.
	
	Ouro, prata e diamantes.
	Respondido em 23/10/2020 12:33:16
	
		5a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA:
		
	
	O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de animais, noz de cola e cavalos
	
	o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro
	 
	de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana
	 
	dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve
	
	o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400.
	Respondido em 23/10/2020 12:35:17
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		6a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque:
		
	 
	Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que facilitaria a vida humana,
	 
	Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo.
	
	Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei iorubá.
	
	Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos circunvizinhos.
	
	Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás.
	Respondido em 23/10/2020 12:38:09
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino [...]"
A respeito do manicongo, pode-se afirmar que:
 
		
	
	Detinha um poder apenas simbólico, uma vez que o poder político era exercido pelas lideranças regionais.
	
	Seu poder era restrito à riqueza e ao prestígio junto à sociedad
	
	Representava o poder divino dos deuses tradicionais africanos, sem ter nenhuma ingerência nos assuntos políticos do reino.
	 
	Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino.
	
	Seu poder foi conquistado através de campanhas militares
	Respondido em 23/10/2020 12:36:03
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Os portugueses, liderados por Vasco da Gama, ao chegarem ao litoral oritental da África acabaram por se espantar com as cidades costeiras que tinham uma densidade populacional grande e um comércio intenso. As cidades o impressionaram tanto a ponto de verem semelhanças com cidades ibéricas, o que não os impediu de bombardear e saquear várias delas. Porém, em algumas, os africanos ofereceram grande resistência aos lusitanos, como ocorreu em Mombaça. Escolha a alternativa CORRETA que identifique a origem da resistência de algumas cidades à presença lusitana.
		
	
	Havia uma animosidade entre o Reino da Etiópia e várias cidades costeiras que se converteram ao islamismo e os portugueses eram aliados dos etíopes.
	
	As cidades costeiras não apenas viviam do comércio, mas das trocas de ouro por várias mercadorias do interior do continente, portanto, a presença portuguesa seria uma ameaça para o monopólio da extração do metal por essas cidades. 
	
	Os africanos tinham receio da captura de homens para o tráfico negreiro que já se tornava intenso naquela região.
	 
	A formação dessas cidades costeiras era em virutde de um comércio de vários séculos entre a região e os árabes muçulmanos, portanto, a região era dominada por uma elite islâmica que não queria a presença de  europeus cristãos em seus domínios. 
	
	Havia uma disputa entre os comerciantes africanos e os recém-chegados portugueses pelo controle da rota das especiarias.
	Respondido em 23/10/2020 12:38:17
	
	Explicação:
A região era dominada por uma elite islamizada e a sua sociedade tinha se miscigenado com os árabes. A presença portuguesa foi, inicialmente, bem recebida pelos xeques da região por terem sido confundidos como turcos, porém, quando se soube que eram católicos houve por parte de algumas cidades uma grande resistência aos navios de Vasco da Gama, como foi o caso de Mombaça. 
	
		9a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	A presença portuguesa na África foi geralmente caracterizada pela instalação de feitorias e criação de abomináveis alojamentos para cativos onde muitos morriam de sede, fome e doenças até esperar outro navio. A não inserção dos lusitanos no continentes é consequência
		
	
	do pouco interesse na Coroa portuguesa que se preocupava com suas disputas com a Espanha no domínio territorial das Américas, como se pode observar no Tratado de Tordesilhas. 
	
	da prática de escambo com chefes locais que se interessaram por armas e munições para o domínio de outros povos e davam em troca metais de ferro e de cobre. 
	
	da pouca lucratividade no tráfico negreiro, pois a produção do açúcar ainda não havia se desenvolvido no Brasil e não havia necessidade de muita mão de obra na lavoura, algo que se desenvolveu somente no final do século XVII com as invasões holandesas. 
	 
	da incapacidade de se adentrar na África por motivos de doenças que o organismo europeu não tinha anticorpos, como a malária; além de Portugal ter um apequena população masculina para deslocamentos de grande porte.  
	 
	pela forte pressão da Igreja Católica, excetuando algumas correntesminoritárias, que defendia o trabalho servil do negro, mas não o escravo, pois sua alma seria um "papel em branco" a ser desenhada a verdadeira fé para a salvação. 
	Respondido em 23/10/2020 12:42:06
	
	Explicação:
Portugal era um dos países com maior escassez de população masculina na Europa do início da Idade Moderna. A saída de grandes contingentes de homens poderia dar à Espanha às condições para uma provável invasão e unificar toda a Península Ibérica. Além disso, doenças como a do sono e a malária eram grandes empecilhos para europeus, sendo que a última será resolvida no século XIX com o uso de quinino. 
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	"Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As costas da Barbária, onde está implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos romanos, pelas razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas que dali saem, o azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada pode ser tão extravagante quanto impor a morte a um número incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e que, se constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la."
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193)
Montesquieu,importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas nas colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito pelo autor:
		
	
	iniciou-se a utilização da mão-de-obra indígena na América à medida que ocorre um decréscimo demográfico na África após um longo período de escravidão no continente;
	 
	a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro;
	
	o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes mercantis negreiras no Mar Mediterrâneo, abastecidas por traficantes árabes que monopolizavam o comércio na região;
	
	houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro declinou no século XVIII em razão da acentuada queda demográfica no continente africano.
	
	a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se aprofundava a exploração de ouro e prata no continente latino-americano;

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