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historia da africa pre colonizada av

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10/12/2020 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
DIEGO MARQUES BATALHA
201908392721
 
Disciplina: HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO AV
Aluno: DIEGO MARQUES BATALHA 201908392721
Professor: FERNANDA MATTOS DA SILVA
 Turma: 9001
CEL0511_AV_201908392721 (AG) 30/11/2020 00:36:22 (F) 
 
Avaliação:
9,0
Nota Partic.: Av. Parcial.: Nota SIA:
10,0 pts
 
 
HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ COLONIZAÇÃO 
 
 1. Ref.: 3126836 Pontos: 1,00 / 1,00
Sobre a diversidade do continente africano, assinale a alternativa incorreta:
 Entre os africanos a organização social e econômica girava em torno de vínculos de parentesco em famílias
pequenas, uma vez que não tinham o hábito de geração de descendentes, devido a um rígido controle de
natalidade.
Essa diversidade, ao contrário do que se pensa comumente, não passou despercebida pelos colonizadores
europeus do século XV. A percepção dos "modos de vida bem distintos dos seus" foi clara aos europeus logo
no primeiro contato.
A preservação da memória e a coabitação de diferentes povos em um mesmo território eram outras
características fundadoras daquela complexa sociedade, que fazia conviver impérios poderosos, reinos
consolidados e pequenas aldeias, nas quais a lei era a linhagem
Por meio dos aspectos linguísticos, étnicos e historiográficos, percebemos a diversidade extrema do continente
africano, e concluímos que a partilha estabelecida pela Conferência de Berlim tratou-se de uma divisão
arbitrária e imposta a uma população paulatinamente forçada a imaginar comunidades e criar identidades
nacionais para uma realidade completamente desconexa da organização estatal europeia. 
O vínculo parental era a base da divisão social africana, como bem perceberam diferentes antropólogos que
por lá pesquisaram entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. 
 
 2. Ref.: 3274091 Pontos: 1,00 / 1,00
O Reino da Núbia era uma região que compreendia parte de territórios dos atuais Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e
Egito e que teria sido ocupada por volta de 7000 AEC. Seu povo se estendia das margens do Nilo até o lago de
Chade, na savana africana. Em tempos de paz, havia uma troca de mercadorias com o Egito. Enquanto esse fornecia
cobre e pedras lapidadas, os sudaneses davam penas de aves, peles de animais, ovos, ouro, marfim, sendo que
algumas dessas mercadorias vinham da África Subsaariana. A partir dessas informações e dos seus estudos, escolha
a opção CORRETA sobre o Reino da Núbia. 
O Reino da Núbia teve um grande desenvolvimento econômico a partir do século XV pela relação que teve com
os europeus no comércio de escravos pelo Oceano Atlântico. 
O Reino da Núbia se destacava pelo seus métodos de aperfeiçoamento do uso do ferro. 
O Reino da Núbia tinha como predomínio de atividade econômica o uso de lapidação de pedras e o manejo de
metais preciosos. 
O Reino da Núbia era vizinho do Egito com quem vivia constantes guerras a ponto de ter sido destruído e
dizimado pelos faraós.
 Através do comércio transaariano, o Reino da Núbia trazia informações sobre os povos da África subsaariana,
com quem tinham relações comerciais. Educational Performace Solution EPS ® - Alunos 
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10/12/2020 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
 
 3. Ref.: 99011 Pontos: 1,00 / 1,00
Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes motivos de sua vitória foi o
desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste sentido falam na:
 força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que permitiu o
desenvolvimento agrícola.
força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila.
A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro.
o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos.
as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África
 
 4. Ref.: 569257 Pontos: 1,00 / 1,00
Defina o papel dos Almorávidas no processo de islamização do continente africano.
 Levar a palavra de Alá para regiões distantes com o apoio das armas.
Estabelecer contatos comerciais entre diferentes povos o que facilitou a disseminação do islamismo na África.
Traduzir a palavra de Alá para as diferentes línguas locais facilitando a conversão.
Converter os "infiéis" apenas por meio da palavra, tendo por base o Corão.
Recolher impostos dos fiéis para fortalecer o islamismo economicamente no continente africano.
 
 5. Ref.: 242724 Pontos: 1,00 / 1,00
Sobre o Império Songhai, é correto afirmar:
Localizava-se às margens de rio Nilo, no Nordeste africano.
 O comércio e a vida na cidade foram uma das principais características do Império Songhai.
Dividia-se em três grandes grupos sociais: os agricultores, os militares e os comerciantes.
Sua principal atividade econômica era a agricultura.
O rei da Dinastia Za Aliamen converteu-se ao cristianismo, entretanto, a maioria da população continuou a
praticar sua antiga religião, o islamismo.
 
 6. Ref.: 724933 Pontos: 0,00 / 1,00
Uma das formas de se perceber a influência política e religiosa de Ifé junto a Benim é perceptível no fato de:
O soberano de Benim possuía apenas poder simbólico, sendo o poder político e religioso exercido apenas pelo
soberano de Ifé.
Os soberanos de Ifé escolhiam os chefes políticos, que também eram os chefes religiosos, do Benim entre
seus familiares diretos.
 Benim pagar tributos religiosos a Ifé com base no mito de origem no umbigo do mundo e descendência em
Ododua.
 Somente o chefe político e divino de Ifé ter poderes em Benim podendo cobrar impostos e liderar exércitos.
Benim submeter seus chefes políticos à escolha do soberano de Ifé
 
 7. Ref.: 3276261 Pontos: 1,00 / 1,00
O papel das mulheres estava ligado ao da educação, dos conhecimentos acerca do respeito à autoridade, dos ritos
religiosos. Mas isso era mais fácil de encontrar entre a elite, pois os mais pobres tinham que se preocupar com
sobrevivência cotidiana, como com a caça (homens que ficavam um tempo por vezes prolongado distante da família)
e a agricultura feita pelas mulheres. Algo raro de se ver era uma mulher distante de sua casa ou de sua província
porque o Reino do Congo estimulava o crescimento demográfico. Identifique a opção correta que identifica as
motivações do reino pelo crescimento demográfico citado.
Educational Performace Solution EPS ® - Alunos 
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https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
O estímulo ao crescimento demográfico era decorrente da necessidde de ter mais pessoas pobres trabalhando
no campo, o que dava à elite local tempo para os estudos.
O Reino precisava de um crescimetno demográfico para impressionar os portugueses que começavam a se
instalar pelo litoral do Reino e faziam acordos pessoais com o líder, dessa forma, a população extensa coibiu a
interiorização dos portugueses no Congo. 
 Dentro da tradição africana, o sinônio de poder não se concentrava em terras, mas na quantidade de pessoas
sob o controle do líder ou dos chefes de aldeias; o crescimento demográfico era sinônimo de perpetuidade do
poder. 
O estímulo ao aumento da natalidade era uma política de contenção do aumento da população feminina que
poderia colocar a hegemonia masculina em xeque; assim, somenteas crianças de sexo masculino eram
admitidas no Reino. as meninas, banidas ou mortas. 
O Reino era muito rico e ter pessoas era sinônimo de soldados para sua proteção. 
 
 8. Ref.: 249893 Pontos: 1,00 / 1,00
" Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no inverno, elas sopravam
em direção norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para
baixo, as viagens ao Extremo Oriente e a África eram ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande
elipse no centro do Índico." COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida pelas
cidades do litorial Índico até meados do século XVI, é correto afirmar que:
Tais cidades eram verdadeiros entrepostos na venda de africanos escravizados para o mundo Asiático.
Tais cidades eram dependentes do comércio feito entre o lado ocidental do continente a outra regiões
banhadas pelo Oceano Índico.
Tais cidades eram a porta de entrada do Império Monomotapa para o comércio feito com o Oceano Índico.
Embora estrategicamente localizadas, a principal atividade econômica dessas cidades era a agricultura de
subsistência.
 Tais cidades eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano Índico.
 
 9. Ref.: 99165 Pontos: 1,00 / 1,00
Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso
movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam
uma após a outra nas mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o
Atlântico e pelo enfraquecimento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé
mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição
dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De acordo com parte da historiografia especializada1 na
história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros indícios da construção de uma identidade em
comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da área florestal do Golfo
da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas materiais
ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à legitimação de dinastias,
às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos da área.
Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação percebida somente a
partir do final do século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - na
região acabou por potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação
com as sociedades islamizadas da região das savanas como os haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter
reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) 
Podemos afirmar que:
As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e
espalhados em suas tribos eram pouco impactados pela presença européia.
As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam
em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa.
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam
em sua tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais.
 As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam
em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa.
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavam
em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista.
 
 10. Ref.: 96546 Pontos: 1,00 / 1,00
"Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar
de um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África, aqui viviam.
Educational Performace Solution EPS ® - Alunos 
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https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
Mas podia também referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado
de um navio surpreendido no tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o
cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas
vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se haviam tornado ainda mais parecidas, graças à
circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas espécies vegetais, como a mandioca, o milho, o inhame, o
quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, vir da África para o
Brasil era como atravessar um largo rio." 
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ
Editora / Nova Fronteira, 2003. P. 157) 
O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos principais estudiosos, em
nosso país, da história e das culturas do continente africano. Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação
correta sobre o trecho acima destacado:
 egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo do tráfico negreiro e
do comércio colonial português, alteraram as respectivas paisagens daquelas duas regiões: hábitos, tradições,
alimentos e vegetais influenciaram um e outro lugar, tornandoos semelhantes. No caso específico dos
alimentos e vegetais, essa troca possibilitou a criação de um tipo de agricultura familiar, em pequenas
propriedades, que produziam víveres para o mercado interno da América Portuguesa.
s emancipados eram os africanos que, escravizados na África, eram libertados durante a travessia do oceano
Atlântico por militares ingleses da Royal Navy ¿ a Marinha Real Inglesa ¿ que, respaldados pelo Slave Trade
Suppression ou Aberdeen Act, apreendiam os negreiros, navios que transportavam cativos do continente
africano para o Brasil;
e acordo com o autor, era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais ter sofrido o cativeiro.
Contudo, esta era uma condição rara, que ocorria somente em áreas coloniais portuguesas onde existiam
plantations, extensas áreas de monocultura cuja finalidade era a produção de gêneros tropicais para a
exportação;
o autor apresenta as possibilidades de ¿ser africano¿ na América Portuguesa. Entre elas, a condição de liberto
era a mais comum, tendo em vista que a riqueza gerada pela mineração, ao longo do século XVIII,
proporcionou aos africanos escravizados maiores chances de adquirirem a alforria;
a afirmação de Alberto da Costa e Silva, ¿vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio¿, pode
ser compreendida como uma metáfora sobre as intensas relações culturais entre o Brasil e a costa atlântica
africana, vínculos estes que se dissiparam com o fim do tráfico negreiro intercontinental, determinado pela Lei
Eusébio de Queirós, aprovada pelo Parlamento brasileiro em 1850;
 
 
 
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