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APOSTILA 06-EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

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EST 03 
HGIENE OCUPACIONAL
Msc. Wengrid Silva
Exposição ocupacional ao 
calor
CONCEITO
1. Sensação produzida por 
temperaturas elevadas ou 
agitação do corpo;
2. Causa dos fenômenos 
caloríficos;
3. Temperatura elevada.
O QUE É CALOR?
INTERAÇÃO ENTRE O 
HOMEM E O AMBIENTE
CONFORTO TÉRMICO X ESTRESSE TÉRMICO
 Ponto de vista pessoal: condição psicológica que
expresse satisfação em um ambiente agradável
termicamente;
 Ponto de vista ambiental: é o ambiente cujas
condições permitam a manutenção da temperatura
corpórea sem que haja a necessidade de ser
solicitado o mecanismo termorregulador.
CONFORTO TÉRMICO
CONDIÇÃO NOCIVA AO TRABALHADOR
ESTRESSE TÉRMICO é composto da sobrecarga térmica
e fisiológica que acomete os trabalhadores sujeitos ao 
mesmo.
ESTRESSE TÉRMICO
 Sobrecarga Térmica: quantidade de carga térmica a
qual o trabalhador pode estar exposto, resultante da
combinação das contribuições da taxa metabólica
relacionada ao trabalho exercido e dos fatores
ambientais.
 Sobrecarga Fisiológica: é a resposta fisiológica global
resultante da sobrecarga térmica. Consiste na fadiga
do sistema termorregulador do organismo.
ESTRESSE TÉRMICO
ESTRESSE TÉRMICO
ESTRESSE TÉRMICO
MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS DE DEFESA DO ORGANISMO
Trocas térmicas entre o corpo e o 
ambiente:
Fatores ambientais que influenciam 
nas trocas térmicas:
 Condução
 Convecção
 Radiação
 Evaporação
 Temperatura do ar
 Umidade relativa do ar
 Calor radiante
 Tipo de atividade
TROCAS TÉRMICAS
TROCAS TÉRMICAS
 O organismo do trabalhador interage com o ambiente
na tentativa de dissipar o calor recebido diante de
uma situação de estresse térmico.
 Esta interação ocorre através do sistema
termorregulador e do mecanismo de vasodilatação
periférica.
MECANISMOS DE 
TROCAS TÉRMICAS
M: Calor Produzido pelo metabolismo, sendo um calor sempre 
ganho (+)
C: Calor ganho ou perdido por condução / convecção 
R: Calor ganho ou perdido por radiação (+/-)
E: Calor sempre perdido por evaporação (-)
S: Calor acumulado no organismo (sobrecarga)
EQUAÇÃO DO 
EQUILÍBRIO TÉRMICO
MONITOR DE IBUTG E TERMO – HIGRO -ANEMOMETRO
INSTRUMENTAÇÃO
• Termômetro de bulbo úmido natural: consiste em um
termômetro de mercúrio comum ou sensor, que deve
ser revestido com um pavio branco de algodão,
umedecido com água destilada.
• Termômetro de globo: consiste em um sensor elétrico
situado no centro de uma esfera oca de cobre, pintada
interna e externamente de preto fosco. Este termômetro
serve para medir o calor radiante. A temperatura obtida
pelo termômetro de globo chama-se “TEMPERATURA DE
GLOBO (Tg)”.
MONITOR DE IBUTG
• Termômetro de bulbo seco: é um termômetro composto de mercúrio
comum ou algum tipo de sensor que possui leitura idêntica como, por
exemplo, os sensores eletrônicos que atualmente vêm sendo
amplamente utilizados.
MONITOR DE IBUTG
Velocidade do AR
Existe uma grande variedade de instrumentos para se media a velocidade do 
ar. Os instrumentos do tipo direcional (anemômetro de pá e anemômetro de 
fio aquecido) são os mais utilizados no campo de higiene ocupacional.
MONITOR DE IBUTG
CALOR – ANEXO 3 – NR9 E 
NR 15
CALOR – ANEXO 3 NR 15
AVALIAÇÃO DE CALOR
CONTEXTUALIZAÇÃO 
PORTARIA Nº 1.359 – 09/12/2019
Aprova o Anexo nº 3 
– Calor – NR nº 9 -
PPRA
Altera Anexo nº 3 –
Limite de Tolerância –
NR 15- Atividades e 
Operações e 
Insalubres
Altera Anexo II – NR 
nº 28 – Fiscalização e 
Penalidades
Objetivos
Responsabilidades do 
Empregador
Medidas Preventivas e 
Corretivas
Aclimatização
Procedimentos de 
Emergência
AVALIAÇÃO DE CALOR
AVALIAÇÃO DE CALOR
Avaliação quantitativa
 Metodologia e
procedimentos para
avaliação NHO – 06 da
Fundacentro.
 Estabelece Taxas
Metabólicas e Níveis de
Ação
Medidas preventivas e corretivas
 Disponibilizar água fresca potável
(ou outro líquido de reposição
adequado) e incentivar a sua
ingestão.
 Alternar operações que gerem
exposições mais elevados de calor
com outras que não apresentem
exposições ou impliquem
exposições a menores níveis,
resultando na redução da
exposição.
DESTAQUES – ANEXOS I e II
AVALIAÇÃO DE CALOR
DESTAQUES ANEXO II
Explicita que atividades 
ocupacionais realizadas a céu 
aberto sem fonte artificial de calor 
não são caracterizadas como 
insalubres
Estabelece a metodologia e o 
procedimento para caracterizar como 
insalubres as atividades ou operações 
realizadas em ambientes fechados ou 
ambientes com fonte artificial de calor, com 
base na NHO 06 da Fundacentro
Limite de Exposição Ocupacional ao calor passa a 
ser dado pelo Índice de Bulbo Úmido Termômetro 
de Globo - IBUTGMax comparado com os valores 
da Taxa Metabólica Média
TEMPO DE 
TRABALHO 
MÍNIMO- 25
ANOS
A exposição ocupacional a temperaturas
anormais, oriundas de fontes artificiais, dará
ensejo à aposentadoria especial quando:
• I para o agente físico calor, forem
ultrapassados os limites de tolerância
definidos no Anexo 3 da NR-15 do
Ministério do Trabalho e Emprego –
MTE, sendo avaliado segundo as
metodologias e os procedimentos
adotados pela NHO-06 da
FUNDACENTRO.
CALOR – AGENTE NOCIVO INSS
CALOR – ACGIH
O Limite de Ação é aplicado 
para trabalhadores não 
aclimatizados.
CALOR – ACGIH
CALOR – AVALIAÇÃO
Esta NHO se aplica à exposição
ocupacional ao calor em ambientes
internos ou externos, com ou sem carga
solar direta, em quaisquer situações de
trabalho que possam trazer danos à
saúde dos trabalhadores, não estando, no
entanto, voltada para a caracterização de
conforto térmico.
CALOR – NHO – 06 -
FUNDACENTRO
AVALIAÇÃO PASSO A PASSO
Alguns procedimentos
• As medições devem ser efetuadas na altura do corpo mais
atingida pelo calor.
CALOR – NHO – 06 -
FUNDACENTRO
AVALIAÇÃO PASSO A PASSO
Alguns procedimentos
• Estes parâmetros devem ser estabelecidos no período, de 60
minutos corridos, mais desfavorável da jornada de trabalho.
CALOR – NHO – 06 -
FUNDACENTRO
NHO – 06 – Equipamento de 
Medição
 Integridade física e/ou eletromecânica e a coerência no comportamento de 
resposta do instrumento;
 Suficiência de carga das baterias para o tempo de medição previsto;
 Necessidade da utilização de cabo de extensão para evitar ou minimizar a 
influência de interferências inaceitáveis;
 Umidificação prévia do pavio que deve ocorrer de imediato, por capilaridade, 
quando a sua extremidade inferior entrar em contato com a água destilada;
 Necessidade de substituição do pavio e da água destilada no início de cada 
medição em função da sua sujidade decorrente da deposição de contaminantes 
ambientais.
NHO – 06 – Equipamento de 
Medição
 Devem ser realizadas medições em cada situação térmica que compõe o ciclo de 
exposição a que o trabalhador fica submetido; 
 As leituras das temperaturas devem ser iniciadas após a estabilização do 
conjunto na situação térmica que está sendo avaliada e repetidas a cada minuto;
 Devem ser feitas no mínimo 5 leituras, ou tantas quantas forem necessárias, até 
que a variação entre elas esteja dentro de um intervalo de ± 0,4 °C;
 Os valores a serem atribuídos ao tg, ao tbs e ao tbn correspondem às médias de 
suas leituras, obtidas no intervalo considerado;
 Deve ser medido o tempo de permanência do trabalhador em cada situação 
térmica que compõem o ciclo de exposição.
NHO – 06 – Equipamento de 
Medição
 Evitar que seu posicionamento e sua conduta interfiram na condição de 
exposição sob avaliação para não falsear os resultados obtidos;
 Evitar obstáculos entre os equipamentos de medição e a fonte, tais como a 
presença do trabalhador, a fim de não causar in terferências e erros nas 
medições;
 Informar o trabalhador a ser avaliado que:
 a medição não deve interferir em suas atividades habituais, devendo manter 
sua rotina de trabalho, a não ser nas exceções previstas no item 8.2;
 o equipamento de medição não pode ser tocado ou obstruído;
 o equipamentode medição só pode ser removido pelo avaliador.
AVALIAÇÃO PASSO A PASSO
Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG)
O IBUTG é um índice primário útil para a determinação da contribuição
ambiental à sobrecarga térmica. Ele sofre influência da temperatura do ar, do
calor radiante e da umidade do ar.
O IBUTG é calculado a partir da temperatura de globo (tg), temperatura de
bulbo úmido natural (tbn) e temperatura de bulbo seco (tbs).
CALOR – NHO – 06 -
FUNDACENTRO
AVALIAÇÃO PASSO A PASSO
Cálculo do IBUTG
• IBUTG interno (sem carga solar):
IBUTG= 0,7 Tbn + 0,3 Tg
• IBUTG externo (com carga solar):
IBUTG= 0,7 Tbn + 0,1 Tbs + 0,2 Tg
CALOR – NHO – 06 -
FUNDACENTRO
Taxas Metabólicas por Tipo de Atividade
Taxas Metabólicas
AVALIAÇÃO PASSO A PASSO
Taxas de Metabolismo por Tipo de Atividade – NR 15
Taxas Metabólicas
Taxas de Metabolismo por Tipo de Atividade – NR 15
Taxas Metabólicas
Taxas Metabólicas por Tipo de Atividade
Taxas Metabólicas
Taxas Metabólicas por Tipo de Atividade
Taxas Metabólicas
Cálculo Metabolismo Médio
Cálculo IBUTG Médio
Cálculo IBUTG Médio
Cálculo IBUTG Médio
Cálculo IBUTG Médio
AVALIAÇÃO DE CALOR- NR 17
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam
solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle,
laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos,
dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:
a) ...
b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e
três centígrados);
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
TEMPERATURA EFETIVA
Definição: a temperatura é calculada em função da temperatura de bulbo
seco, temperatura de bulbo úmido (umidade relativa do ar) e velocidade do
ar, usada para avaliação do calor em ambientes de trabalho. Seu valor é
obtido em ambientes de trabalho. Seu valor é obtido através de ábacos para
trabalhadores vestidos e/ou com dorso desnudo.
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
ABACO
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
AVALIAÇÃO DE CALOR- NR 17
1. Marca-se, na escala da 
esquerda, a temperatura de 
bulbo seco.
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
2. Marca-se, na escala da direita, 
a temperatura de bulbo 
úmido.
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
3. Traça-se um segmento de reta 
ligando-se duas marcas.
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
4. Toma-se o valor da velocidade 
do ar, na extremidade inferior 
do ábaco.
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
5. Segue-se sobre a linha da 
velocidade, até o segmento 
de reta anteriormente 
traçado.
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
6. Segue-se a transversal do 
ábaco até sua extremidade na 
borda do gráfico.
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
7. O valor encontrado é o da 
temperatura efetiva.
Passo-a-passo 
Fonte: www.areaseg.com.br
AVALIAÇÃO DE CALOR NR 17
Monitoramento periódico da exposição
Disposição de água e sais minerais para
reposição adequada da perda pelo suor,
segundo orientação médica.
MEDIDAS PREVENTIVAS
REPOSIÇÃO HÍDRICA E SALINA
“Incentivar a ingestão de pequenos volumes 
(aproximadamente 1 copo) de água fresca potável (ou outro 
líquido de reposição adequado), a cada 20 minutos”
(TLVs e BEIs, 2007:233) 
MEDIDAS PREVENTIVAS
Treinamento e informação aos trabalhadores
Controle médico
MEDIDAS PREVENTIVAS
Modificação do processo ou da operação de
trabalho, tais como, redução da
temperatura ou da emissividade das fontes
de calor, mecanização ou automatização do
processo.
Utilização de barreiras refletoras
ou absorventes.
MEDIDAS PREVENTIVAS
Adequação da ventilação.
Redução da umidade relativa do ar.
Alternância de operações que
geram exposições a níveis mais
elevados de calor com outras que
não apresentam exposições ou
impliquem exposições a menores
níveis, resultando na redução da
exposição horária.
MEDIDAS PREVENTIVAS

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