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Relatorio 1 - MCCII

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
ENGENHARIA CIVIL
Andre Filimberti Motter
Angela Augusta Mazzolli Mascarenhas Nery
Camila Novak
José Gustavo Warmling
Stephanie Marques Mizuta
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO
CARACTERIZAÇÃO EXIGIDA PARA BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO E TELHAS CERÂMICAS
DISCIPLINA: MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL II
PROF. ANDREA MURILLO BETIOLI
FLORIANÓPOLIS, SETEMBRO DE 2019
1 OBJETIVO
Determinar, nas amostras disponibilizadas, as características físicas e visuais mínimas exigidas para a aceitação ou rejeição de um lote de blocos ou telhas cerâmicas, respectivamente.
Os métodos utilizados para a caracterização dos supracitados seguiram as diretrizes estabelecidas nas normas NBR 15270:2017 para blocos cerâmicos e na NBR 15310:2009 para telhas cerâmicas.
2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
	Os materiais e a aparelhagem descrita a seguir foram utilizados de modo a realizar os procedimentos para caracterização de blocos e telhas cerâmicas.
I. Blocos cerâmicos;
II. Telha cerâmica;
III. Paquímetro pequeno;
IV. Paquímetro grande;
V. Esquadro;
VI. Tanque de imersão;
VII. Nata de cimento;
VIII. Prensa mecânica; 
IX. Balança;
X. Estufa capaz de manter temperatura entre 105 ºC e 110 ºC.
	As figuras a seguir foram registradas durante a execução do ensaio e tem a finalidade de apresentar alguns dos equipamentos utilizados no decorrer do ensaio.
Figura 1 – Prensa mecânica. 
Fonte: Autores (2019).
Figura 2 – Telha cerâmica.
Fonte: Autores (2019).
Figura 3 – Bloco cerâmico. 
 Fonte: Autores (2019)
Figura 4 – Paquímetro pequeno.
Fonte: Autores (2019).
Figura 5 – Esquadro. 
 Fonte: Autores (2019).
3 PROCEDIMENTOS REALIZADOS
3.1 Ensaio de caracterização para blocos cerâmicos
3.1.1 Ensaio de absorção e compressão
	Foram colocados os dois blocos dentro da estufa até a constância de massa e verificado o peso seco dos blocos.
Com os blocos secos pesados, foi elaborada uma nata de cimento e aplicada sobre a superfície de cada bloco para fazer a regularização da superfície.
	Com a nata de cimento seca, os blocos cerâmicos foram colocados em um tanque de imersão por 24 horas para absorção de água e então, o bloco saturado foi pesado.
	Por fim, os blocos foram levados para a prensa mecânica, podendo ser determinada a tensão máxima de compressão saturado que o bloco suporta.
3.1.2 Caracterização visual
 	Para o ensaio referente à caracterização visual dos blocos, foi feita uma análise verificando a presença dos seguintes itens:
· Razão Social ou nome fantasia do fabricante;
· CNPJ do fabricante;
· Telefone do fabricante;
· Dimensões nominais do bloco;
· Número do lote;
· Data de fabricação.
Também se verificou a coloração das peças para saber se foram muito queimadas durante a sua fabricação, a presença de fissuras e/ou quebradura na peça, bem como a sua retilineidade.
Com a análise tátil visual feita, começou a ser aferido as medições da peça verificando a sua largura, altura, comprimento, espessura das bordas externas, a soma das paredes externas com o septo mais finos, o desvio de esquadro e a planicidade das faces. 
3.2 Ensaio de caracterização para telhas cerâmicas
3.2.1 Ensaio de absorção
Assim como nos blocos, duas telhas foram colocadas dentro da estufa até a constância de massa e tiveram seus pesos a seco verificados.
Após secas e pesadas, as telhas foram colocadas em um tanque de imersão por 24 horas para absorção de água e então, pesadas as peças saturadas.
	
3.2.2 Caracterização visual
 	Para o ensaio referente de caracterização visual das telhas, conforme a NBR 15310:2009, foi feito uma análise verificando a presença dos seguintes itens:
· Identificação do fabricante;
· Modelo da telha
· Rendimento médio da telha (telhas / m²)
· Dimensões nominais da telha, incluindo altura do pino e distância do ripamento (galga).
Apurado os dados de fabricação, analisou-se a coloração das telhas para saber se foram muito queimadas durante o processo de queima na sua fabricação, a presença de fissuras, quebraduras ou descontinuidades na peça, também foi averiguados a sonoridade da peça, que deverá ter um som metálico quando suspensa por uma das pontas e batida com mão indicando uma boa queima.
Com a análise tátil visual da telha feita, começou a aferir-se as medidas da peça, verificando a largura e comprimento da telha, planaridade, altura do pino de suporte e o comprimento até o pino de suporte.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Blocos
Os resultados obtidos em laboratório foram comparados com as exigências normativas a fim de dar sentido às atividades realizadas. Tais resultados estão expostos nas tabelas seguintes. 
	É possível verificar que os blocos possuem uma variação nas dimensões em relação ao tamanho nominal proveniente do processo de fabricação, podendo ser devido ao tempo de queima. Contudo, suas dimensões estão dentro do estabelecido pela norma. 
Os desvios de esquadros, a planeza das faces e o somatório de espessuras foram atendidos pelos limites da norma. Porém, o bloco 2 não respeitou a espessura mínima das paredes externas.
	Os resultados para os blocos secos e saturados obtidos no processo de resistência à compressão do bloco, são apresentados abaixo: 
 
	Como é visto na Tabela 3, o bloco não atende a resistência mínima de 1,5 MPa estabelecida pela norma quando totalmente saturado.
Já o bloco seco foi apenas para ter-se uma noção de como a resistência aumenta quando está seco, mesmo não aumentando muito devido a algumas falhas na estrutura dos blocos ensaiados.
4.2 Telhas
Para as telhas também tivemos maioria das exigências respeitadas, porém, assim como o bloco, também não atendeu a tudo que é solicitado. Como visto abaixo na Tabela 4 o requisito de planaridade da telha não foi respeitado, o que poderá acarretar em algum problema com infiltração de água para dentro do telhado. 
4.3 Absorção de umidade
	Como apresentado na Tabela 3, tanto para os blocos quanto para as telhas, temos a máxima absorção de água respeitada.
5. CONCLUSÃO
O processo de aceitação ou recusa de um bloco cerâmico ou telha cerâmica é dado através de normas NBR 15270:2017 para blocos cerâmicos e na NBR 15310:2009 para telhas cerâmicas.
Como foram apresentados ao longo do relatório, muitos dos requisitos mínimos dos blocos foram respeitados, porém, alguns itens não foram atendidos, como as espessuras das paredes e a resistência à compressão. Mediante a análise desses dados, o lote de blocos deve ser rejeitado. 
O não atendimento aos parâmetros normativos mínimos referentes ao ensaio de resistência à compressão indica que a parede pode vir a apresentar problemas estruturais como rachaduras e, consequentemente, pode oferecer riscos físicos à estrutura como um todo. 
Também não foram apresentados dados de fabricação no corpo do bloco, tais como a data e o lote de fabricação, caracterizando a rejeição do produto.
Sendo assim, nota-se à importância da utilização de blocos cerâmicos e telhas cerâmicas normalizados, pois assim garante-se que formato e dimensões sejam padronizados, proporcionando um sistema construtivo limpo, prático, rápido, econômico e eficiente.
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270-1: Componentes Cerâmicos - Blocos e tijolos para Vedação. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2017. 26 p.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270-2: Componentes Cerâmicos - Blocos e tijolos para Vedação. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2017. 29 p
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15310: Componentes Cerâmicos - Telhas - Terminologia, Requisitos e Métodos de Ensaio. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. 47 p.

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