HISTORICO E PANORAMA ATUAL DO PNAE

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HISTÓRICO E PANORAMA ATUAL DO PNAE
Prefeitura Municipal de Aquidabã/SE
Setor da Alimentação Escolar
HISTÓRICO DO PROGRAMA: COMO OCORREU SUA CRIAÇÃO E MODIFICAÇÕES AO LONGO DO TEMPO
“A Conjuntura Alimentar e o Programa da Nutrição no Brasil” – anos 50.
Campanha da Merenda Escolar (CME) – 1955.
Campanha Nacional de Alimentação Escolar (CNAE) – Decreto N°. 56886/65.
Alimentos para a Paz (USAID)
Alimentos para o Desenvolvimento e Programa Mundial de Alimentos (FAO/ONU)
1965 e 1976
O QUE É O PROGRAMA?
Educação alimentar e Nutricional
Refeições que atende as necessidades nutricionais
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um dos mais antigos programas sociais do Governo Federal. Tem origem na década na década de 40, com uma primeira proposta do Instituto de Nutrição, cuja concretização foi impedida por interesses políticos e escassez de recursos financeiros.
OBJETIVOS
Crescimento e desenvolvimento biopsicossocial
Rendimento Escolar
Aprendizagem
Hábitos saudáveis dos alunos
HISTÓRICO DO PROGRAMA: COMO OCORREU SUA CRIAÇÃO E MODIFICAÇÕES AO LONGO DO TEMPO
“|| Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAN)” – 1976.
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) – 1979.
O direito à alimentação escolar para todos – 1988 CF.
Desde sua criação até 1993 – forma centralizada.
Descentralização – 1994 através da Lei n° 8.913 de 94.
Conselho de Alimentação Escolar (CAE) – 2000.
30% do recurso para Agricultura Familiar e Obrigatoriedade do Nutricionista como Responsável Técnico do Programa – 2009 Lei n° 11.947.
LEGISLAÇÕES ATUAIS
QUEM TEM DIREITO À ALIMENTAÇÃO (beneficiários)?
 Art. 3º DA LEI Nº 11.947, DE 16 DE JUNHO DE 2009:
A alimentação escolar é direito dos alunos da rede pública de educação básica.
O direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.
Dê onde vem os recursos (dinheiro)? 
O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. O repasse é feito com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. 
O cálculo para os valores repassados tem por base o número de alunos da rede Estadual de Ensino e número de dias de efetivo trabalho escolar.
Valores transferidos pelo fnde 
Atualmente, o valor repassado pela União a estados e municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino:
Creches: R$ 1,07
Pré-escola: R$ 0,53
Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64
Ensino fundamental e médio: R$ 0,36
Educação de jovens e adultos: R$ 0,32
Ensino integral: R$ 1,07
Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00
Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53
FORMAS DE GESTÃO
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O que pode ser comprado com esse recurso
Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades.
Art. 13.  A aquisição dos gêneros alimentícios, no âmbito do PNAE, deverá obedecer ao cardápio planejado pelo nutricionista e será realizada, sempre que possível, no mesmo ente federativo em que se localizam as escolas, observando-se as diretrizes de que trata o art. 2o desta Lei. 
Como deve ser a alimentação escolar (cardápio)?
Segundo a resolução 26 de 17 de junho de 2013, as unidades escolares que atuam em período integral devem atender, no mínimo, 70% das necessidades nutricionais diárias das crianças e adolescentes, distribuídas em pelo menos três refeições.
O artigo 14 da mesma resolução traz diretrizes de como deve ser planejado o cardápio escolar que, por sua vez, deve considerar a cultura e os hábitos alimentares locais, além da vocação agrícola da região. É fundamental que o nutricionista considere fatores como faixa etária e os horários das refeições para melhor adequar os tipos de alimentos.
Como deve ser a alimentação escolar (cardápio)?
Quem recebe os gêneros alimentícios? 
Atribuições das Nutricionistas:
Compete ao nutricionista Responsável Técnico – RT pelo programa e aos demais nutricionistas lotados no setor de alimentação escolar, entre outras atribuições estabelecidas na Resolução CFN 465/2010:
acompanhando desde a aquisição dos gêneros alimentícios, o preparo, a distribuição até o consumo das refeições pelos escolares; 
Atribuições aos Serventes e Merendeiras
Segundo a Lei nº206, de 29/12/2004 que dispõe sobre alterações na Lei Complementar nº 50, de 1/10/1998
Recebimento dos gêneros alimentícios e a devida conferencia dos mesmo, ou seja, observação da embalagem, o aspecto visual do alimentos, prazo de validade e peso.
Quem armazena? Onde?
 ATRIBUIÇÕES AOS SERVENTES E MERENDEIRAS
Nutrição Escolar: cujas principais atividade são: preparar os alimentos que compõem a merenda, manter a limpeza e a organização do local, dos matérias e dos equipamentos necessários ao refeitório e a cozinha, manter a higiene, a organização, armazenamento e o controle dos insumos utilizados na preparação da merenda e das demais refeições.
Onde?
As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados sobre paletes, estrados e ou prateleiras, respeitando-se o espaçamento mínimo necessário para garantir adequada ventilação, limpeza e, quando for o caso, desinfecção do local. Os paletes, estrados e ou prateleiras devem ser de material liso, resistente, impermeável e lavável. 
Quem prepara?
As merendeiras/manipuladores de alimentos 
São os funcionários envolvidos no preparo e distribuição da alimentação escolar.
Além disso, as cozinhas das escolas, por serem caracterizadas como um serviço de alimentação coletiva devem seguir as mesmas exigências que os demais estabelecimentos desse tipo, a fim de minimizar o risco de ocorrência de doença transmitida por alimentos (DTA) nos escolares (RIO GRANDE DO SUL, 2009; BRASIL, 2004)
Quem fiscaliza e presta contas ao governo?
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (CAE)
Órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, responsável pelo acompanhamento da utilização dos recursos repassados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), zelando pela qualidade da alimentação escolar, em todas as etapas do processo de execução do Programa. 
O que é o cae e quais suas atribuições?
Segundo a Resolução/CD/FNDE nº26/2013 
É um órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento.
Atribuições do CAE
Monitorar e fiscalizar a aplicação dos recursos e o cumprimento das diretrizes do PNAE;
Analisar o Relatório de Acompanhamento da Gestão ; 
Analisar a prestação de contas do gestor e emitir Parecer Conclusivo acerca da execução do programa no SIGECON Online;
Comunicar ao FNDE e aos demais órgãos de controle irregularidade na execução do PNAE;
Elaborar o plano de Ação do ano e/ou subsequente.
Alimentação é um ato de amor e de doação, sendo assim, a merendeira está doando através do seu trabalho diário amor, ao estudante que se alimenta na escola. Não só o preparo deve ser feito com esmero e cuidado, mas também deve ser lembrado que no momento de servir a merenda o aluno tem o maior contato, da merendeira com o aluno.
MENSAGEM