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OCLUSÃO DENTAL - madeira

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Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
 
 
 
 
 
 
OCLUSÃO DENTAL 
Anatomia Dental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Anatomia do dente. Miguel Carlos Madeira. 5º Edição
Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
OCLUSÃO DENTAL 
Definição: Oclusão significa ato de fechar, 
de ser fechado. Na odontologia, significa 
quando se faz elevação da mandíbula por 
meio dos músculos elevadores ocorrendo o 
contanto entre os dentes antagonistas. 
Aspectos para uma oclusão normal 
(presença de todos os dentes ocluindo de 
modo saudável e estético): 
1. todos os dentes de um arco, 
individualmente, devem ocluir com 
dois dentes do arco oposto. De 
modo que um deles é o antagonista 
principal, que é o dente homónimo 
(por exemplo, o 23 oclui com o 33, 
ambos caninos, portanto 
homónimos); o outro é o 
antagonista acessório, que é o 
dente imediatamente mesial no 
maxilar e o distai na mandíbula (por 
exemplo, no mesmo caso da 
oclusão dos caninos, os acessórios 
são o 12 e o 44); fazem exceção os 
incisivos centrais inferiores e os 
terceiros molares superiores, que 
ocluem unicamente com os seus 
homólogos antagonistas; 
2. nos dentes anteriores, o terço 
incisai da face vestibular dos 
inferiores deve ocluir com o terço 
incisai da face lingual dos 
superiores, incluindo a cúspide do 
canino inferior, cuja porção distai 
deve ocluir com a porção mesial da 
cúspide do canino superior. 
3. nos dentes posteriores, as pontas 
das cúspides vestibulares dos 
dentes inferiores devem ocluir nas 
fossetas* centrais dos dentes 
superiores, e as cúspides linguais 
dos dentes superiores devem ocluir 
nas fossetas centrais dos dentes 
inferiores, sendo chamadas de 
cúspides de suporte ou de carga. As 
cúspides vestibulares dos dentes 
superiores e as linguais dos 
inferiores são chamadas cúspides 
de proteção ou de contenção. 
O contato entre os dentes em posição de 
máxima intercuspidação, ao encaixar 
cúspides em fossetas de dentes 
antagonistas, direciona as forças 
provenientes da mastigação ao longo eixo 
dos dentes. Isto dá estabilidade aos dentes 
no arco inferior contra o arco dental 
superior. 
 
Fonte:https://lh3.googleusercontent.com/proxy/8KlKl2gMXUAXOWMfvvoRl8BJ8PYy4x2
7F_4JZCbwqfML2yUc1zPJ0ABeAN-
C_lUyXo83hB1idAoLVLYwLHcxMANxMQUCa76Qs3zPRYCenFelC-pqn5h_Affbs3jO39kvGlF-
D38xJXooV63dTNu1_4r7 
OBS: Esse contato tipo dente a dente ou 
cúspide-fosseta, a ponta da cúspide não 
oclui com as cristas marginais e, dessa 
forma não força o alimento para a ameia e 
para o espaço interdental prevenindo a 
impacção alimentar entre os dentes e, 
protege a papila gengival. 
O contato cúspide-fosseta, no qual as 
pontas das cúspides vestibulares dos 
premolares inferiores ocluem com as 
fossetas mesiais dos premolares superiores. 
 
Fonte:https://encryptedtbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTY7cIckA6GVtiY1Rd4o
mwh07sQUTkubAQ26A&usqp=CAU 
Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
OCLUSÃO MOLAR E PREMOLAR 
 
Fonte:https://files.passeidireto.com/a3474a87-ad7b-4087-bef3-b515890c05b/bg2.png 
As três cúspides vestibulares do primeiro 
molar inferior ocluem, respectivamente, 
com as fossetas mesial, central e distal do 
primeiro molar superior. 
As duas cúspides vestibulares do segundo 
molar inferior ocluem com as fossetas 
mesial e central do segundo molar superior. 
Por sua vez, as cúspides linguais dos 
premolares e molares superiores mostram, 
em condições normais de oclusão, os 
seguintes contatos. 
 
Fonte:https://encryptedtbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRihVkDj9sJG9NEVcxBI8
8LA4JlKn4LOXqFrw&usqp=CAU 
 As cúspides linguais dos premolares 
superiores ocluem com as fossetas distais 
dos premolares inferiores e as duas 
cúspides linguais dos molares superiores 
ocluem, respectivamente, com as fossetas 
central e distai dos molares inferiores (o 
terceiro molar geralmente tem só um 
contato porque raramente possui mais do 
que uma cúspide lingual - só a mésio-
lingual) Ainda na relação estática entre os 
dentes superiores e inferiores há o contato 
cúspide-crista, em que um dente posterior 
oclui com dois dentes antagonistas. 
Agora não se trata da ponta da cúspide, mas 
de suas arestas e vertentes triturantes que 
prolongam ou aumentam as superfícies de 
contato entre os dentes, avançando além 
das fossetas oclusais. As cúspides 
vestibulares dos premolares inferiores e a 
cúspide mésio-vestibular dos molares 
inferiores entram em contato com cristas 
marginais que formam as ameias dos 
dentes superiores. As cúspides vestíbulo-
mediana e disto-vestibular do primeiro 
molar inferior oclui com as fossetas central 
e distai do primeiro molar superior e a disto-
vestibular do segundo molar inferior com a 
fosseta central do segundo molar superior. 
 
Fonte:https://lh3.googleusercontent.com/proxy/UjZyFCf02a9xWayXk5njxeQ4WIESZF9P
nYgfMacDyegcSxTJhWaSVNCWbXVLHpueCSZl_i7C5kqIO1sadbJrKKQ70l2CP4Cm-
hJVUFOlmyJa5VZNNnI 
As cúspides linguais dos premolares e 
molares superiores ocluem nas ameias 
inferiores correspondentes. Só não ficam 
nas ameias e sim nas fossas centrais dos 
molares inferiores as cúspides mésio-
linguais dos molares superiores. 
Quando o engrenamento dos dentes é 
invertido, isto é, nos raros casos em que 
dentes inferiores transpassam 
vestibularmente todos os dentes superiores 
ou alguns deles, dá-se o nome de mordida 
cruzada*. 
A partir da relação estática entre os 
maxilares, como na posição de máxima 
intercuspidação, podem se iniciar os 
chamados "movimentos excêntricos", para 
a direita ou para a esquerda, a fim de 
Tatyane Ferreira 
Odontologia 
 
triturar os alimentos pela ação das 
vertentes triturantes que entram em atrito. 
Se a lateralidade for para a direita, este lado 
será o lado de trabalho. O lado esquerdo 
então será o lado de não-trabaIho, no qual 
não haverá contato entre os dentes. 
Durante a função mastigatória, a mandíbula 
realiza pequenos movimentos laterais que, 
com o passar do tempo, acabam 
produzindo facetas de desgaste, 
principalmente nas cúspides de suporte. 
Isso acontece em razão do atrito contínuo 
que provoca o desgaste fisiológico das 
cúspides, com o consequente aparecimento 
de áreas lisas devido ao desaparecimento 
gradual das elevações e dos sulcos 
secundários. 
É claro que os movimentos protrusivos, em 
que os incisivos inferiores deslizam contra a 
face lingual dos incisivos superiores, para 
cortar o alimento, também determinam 
desgastes.

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