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Odontologia Morfofuncional Odontologia Morfofuncional Profª Drª Ana Luiza Barbosa 2022.1 DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE ORAL PRIMITIVA Tubo digestivo divide-se em : Cefálica, média e caudal que comunicam-se com o saco vitelino. Membrana bucofaríngea (22o dia) Comunicação entre a cavidade oral primitiva e intestino anterior (27o dia) Comunicação do intestino posterior com ânus 4a Semana de vida intrauterina FORMAÇÃO DA FACE E DO PESCOÇO Desenvolvimento dos arcos branquiais: 4 pares bem definidos, 5 e 6 são imperceptíveis no embrião Entre cada arco há um sulco branquial – todos se obliteram com excessão do 1o (meato auditivo externo) Formação do tecido ectomesênquimal – estruturas ósseas, dentárias (exceto esmalte), conjuntivas e musculares da região craniofacial Constituído: uma artéria, uma barra cartilaginosa, um componente muscular e um nervo. Arco branquial contém escasso mesênquima recoberto externamente por ectoderma e internamente por endoderma Células da crista neural invadem o mesênquima 1°, 2°, 3° E 4° ARCOS BRANQUIAIS Processo Maxilar Processo Mandibular Processo mandibular (mandíbula) e maxilar (maxila, arco zigomático e porção escamosa do osso temporal) Processo frontal e frontonasal Lateral do processo frontal – fossetas nasais e elementos da futura mucosa olfatória da cavidade nasal Processo maxilar funde-se com frontonasal – osso maxilar e tecidos moles adjacentes (exceto lábio superior) DESENVOLVIMENTO DO CRÂNIO DESENVOLVIMENTO DA FACE 4a a 8a Semana de vida intrauterina DESENVOLVIMENTO DO PALATO DESENVOLVIMENTO DA MANDÍBULA DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO Aumento do número de células e volume. É um fenômeno quantitativo e anatômico Aumento do grau de complexidade das céluas, especialização. É um fenômeno qualitativo e fisiológico CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE CRESCIMENTO A maior parte do desenvolvimento embrionário ocorre entre a 4a e 8a semana Ao final deste período, todos os principais órgãos e sistemas começam a se desenvolver Porém, exceto o sistema cardiovascular, têm funções mínimas sendo desempenhadas A medida em que há o surgimento dos órgãos, a forma do embrião muda, de tal maneira que ao final da 8a semana já possui aspecto humano Exposição a teratógenos pode causar graves anomalias congênitas MECANISMOS DE FORMAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO Modelo Endocondral Mesênquima Tecido Conjuntivo Primitivo Osso Modelo Intramembranoso OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA Ocorre a partir de uma condensação do tecido conjuntivo membranoso, na qual as células mesemquimatosas diferenciam-se em osteoblastos que produzem a substância óssea extracelular, denominada matriz osteóide. Essa matriz sofre calcificação, tendo como resultado o TECIDO ÓSSEO. OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL É formado a partir do preenchimento do espaço anteriormente ocupado pela cartilagem. É uma adapatação morfogenética, proporcionando uma produção contínua de tecido ósseo em regiões especiais que envolvem níveis de compressão relativamente altos. Esse tipo de ossificação está associado às articulações móveis e à maior parte da base craniana MECANISMOS DE CRESCIMENTO DO TECIDO ÓSSEO SUTURAL Suturas são articulações fibrosas onde o tecido interposto é conjuntivo, havendo pequeno afastamento ósseo. SINCONDROSE São articulações cartilaginosas onde o tecido interposto é a cartilagem hialina, havendo maior afastamento ósseo REMODELAÇÃO Processo de aposição e reabsorsão óssea, que permite alteração na forma, dimensões e proporções de um osso. NEUROCRÂNIO CARTILAGINOSO Base cartilaginosa do crânio: fusão de várias peças de cartilagem hialina - ossificação endocondral Ossos da base do crânio: occipital, esfenoide, etmoide e parte do temporal NEUROCRÂNIO MEMBRANOSO Células da crista neural e do mesoderma paraxial ossificação intramembranosa. Ossos chatos e membranosos: calvária ou calota craniana Crescimento durante a vida fetal e pós-natal – aposição e reabsorção Ossos chatos separados – suturas Fontanelas (moleiras) Modelagem durante o parto ODONTOGÊNESE As células do epitélio oral se proliferam e invaginam no ectomesênquima formando a banda epitelial primária Lâminas vestibular e dentária Bifurcação da banda epitelial – segue a mesma forma de arcos (paralelas) Lâmina vestibular – proliferação da banda epitelial situada no lado externo – degeneração das células centrais formando uma fenda FUNDO DE SULCO VESTIBULAR Lâmina dentária – proliferação celular maior no ectomesênquima que a lâmina vestibular ARCO DENTÁRIO Células internas da lâmina dentária apresentam uma lâmina basal - ODONTOGÊNESE FASE DE BOTÃO (verdadeiro início de formação de cada dente) A lâmina dental passa a apresentar atividades mitóticas diferenciadas germe dentário - decíduos 8a SVI 10 pequenas esférulas que invadem o ectomesênquima ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL FASE DE CAPUZ Intensa proliferação de células epiteliais Crescimento desigual capuz ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL porção epitelial com regiões distintas denomina-se órgão do esmalte FORMAÇÃO DO ESMALTE DENTÁRIO FORMAÇÃO DO FOLÍCULO OU SACO DENTÁRIO Condensação do ectomesênquima que rodeia órgão do esmalte e papila dentária Responsável pela formação do periodonto de inserção do dente Nutrição da porção epitelial do germe do esmalte Florian, et al. 2013 FASE DE CAMPÂNULA Fase de morfo e histodiferenciação • diferenciação das diversas células do germe dentário Parte epitelial do germe dentário com aspecto de sino FASE DE CAMPÂNULA Fase de morfo e histodiferenciação • diferenciação das diversas células do germe dentário Parte epitelial do germe dentário com aspecto de sino a região central correspondente ao retículo estrelado continua a crescer em volume ALÇA CERVICAL As células do epitélio externo do órgão do esmalte são achatadas, tornando-se pavimentosas As células do epitélio interno alongam-se - células cilíndricas baixas Entre o epitélio interno e o retículo estrelado, aparecem duas ou três camadas de células pavimentosas que constituem o estrato intermediário Bainha Epitelial de Hertwig – fusão dos epitélios interno e externo FASE DE COROA (câmpanula avançada) ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL deposição de dentina e de esmalte epitélio reduzido ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL ATLAS DE HISTOLOGIA BUCODENTÁRIA DA UEL FASE DE RAÍZ os epitélios interno e externo do órgão do esmalte que constituem a alça cervical proliferam em sentido apical para induzir a formação da raiz do dente Bainha epitelial de Hertwig induz diferenciação das células ectomesenquimais da papila dentária em odontoblastos formação da dentina - fragmentação da bainha de Hertwig contato do folículo dentário com a dentina radicular em formação – cementoblastos, osteoblasto e fibroblastos Cemento radicular, osso alveolar e ligamento periodontal CONSIDERAÇÕES FINAIS Erupção dentária ocorre simultaneamente a fase de raíz Os dentes permanentes que têm predecessor decíduo desenvolvem- se a partir de uma proliferação epitelial em relação à face palatina ou lingual do germe do decíduo, denominada broto do permanente, cuja formação ocorre durante a fase de capuz do dente decíduo Após a completa erupção do dente, o epitélio reduzido do esmalte contribui para a formação do epitélio juncional da gengiva Slide 1 Slide 2: DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE ORAL PRIMITIVA Slide 3: FORMAÇÃO DA FACE E DO PESCOÇO Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9: 1°, 2°, 3° E 4° ARCOS BRANQUIAIS Slide 10 Slide 11: DESENVOLVIMENTO DO CRÂNIO Slide 12: DESENVOLVIMENTO DA FACE Slide 13: DESENVOLVIMENTO DO PALATO Slide 14: DESENVOLVIMENTO DA MANDÍBULA Slide 15: DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA Slide 16: CRESCIMENTO Slide17: CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE CRESCIMENTO Slide 18: MECANISMOS DE FORMAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO Slide 19: OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA Slide 20: OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL Slide 21: MECANISMOS DE CRESCIMENTO DO TECIDO ÓSSEO Slide 22 Slide 23 Slide 24: NEUROCRÂNIO CARTILAGINOSO Slide 25: NEUROCRÂNIO MEMBRANOSO Slide 26 Slide 27: ODONTOGÊNESE Slide 28 Slide 29 Slide 30: Lâminas vestibular e dentária Slide 31 Slide 32 Slide 33: FASE DE BOTÃO (verdadeiro início de formação de cada dente) Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37: FASE DE CAPUZ Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41: FASE DE CAMPÂNULA Slide 42: FASE DE CAMPÂNULA Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47: FASE DE COROA (câmpanula avançada) Slide 48 Slide 49 Slide 50: FASE DE RAÍZ Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54: CONSIDERAÇÕES FINAIS Slide 55
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