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Sociologia - Veridiana, AV2

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1 
 
Universidade Veiga de Almeida 
 
Avaliação 2 – Sociologia 
Aluna: Veridiana Alves de Souza 
 
 
 
 
 
Avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais 
de produção e o Estado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2020 
 
 
2 
 
 
Avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais 
de produção e o Estado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado com o recurso avaliativo da disciplina de Sociologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Introdução 
 
Marx e Engels compreenderam que as relações estabelecidas entre as classes são, em geral, 
marcadas pela opressão de uma classe sobre a outra. Ou seja, as relações sociais de produção eram 
baseadas na exploração do trabalho de uma classe sobre a outra e, em geral, esse processo era acom-
panhado de altas doses de violência. Para os autores, ao longo da história, os conflitos de classe são 
a mola propulsora das transformações e das mudanças. 
 
4 
 
Desenvolvimento 
 
Para Marx e Engels, autores do Manifesto do Partido Comunista, a luta de classes é baseada 
na ideia da superioridade do proletário. Em justificação a esta teoria, Marx e Engels lutaram contra 
as camadas não operárias, que desprezavam a massa trabalhadora, especialmente camponeses. Luta-
vam também contra a propensão oportunista da social democracia que substituía a ideia de povo pela 
divisão social em classes, colocando em último plano a luta das mesmas. 
Marx e Engels condenavam gravemente os social democratas alemães por incluírem em seu 
programa (Gotha), em 1875, a tese de Ferdinand Lassalle, segundo a qual, em relação a classe ope-
rária todas as outras classes constituem apenas uma única massa reacionária. Marx e Engels mostra-
ram que essa tese de Lassalle constituía uma distorção crua do Manifesto do Partido Comunista. Marx 
e Engels investiam contra as tentativas conservadoras de Lassalle e seus seguidores para isolar a 
classe operária de seus aliados na luta contra a opressão e a exploração dos latifundiários e capitalis-
tas. 
No capitalismo a exploração acontece por meio da mais-valia, porção do trabalho que garante 
o acúmulo de capital ao capitalista. Esse processo não acontece de forma voluntária e demanda do-
mínio de uma classe sobre a outra, como colocam os autores. Durante a Revolução Industrial a divisão 
social das classes se dava entre burgueses e proletários, sendo os primeiros proprietários dos meios 
de produção e os últimos a força de trabalho. 
Neste contexto, o Estado seria um mecanismo que garantiria os interesses da classe dominante 
sobre a classe dominada. Por meio das normas do Direito Estatal estariam garantidas as dinâmicas 
de exploração da burguesia, por meio de um contrato de trabalho aparentemente imparcial, mas que 
beneficiaria mais o capitalista. Assim, o Estado seria sempre burguês. 
De todas as classes que resistiam à burguesia, somente o proletariado era uma classe revolu-
cionária. Já as camadas intermediárias dessa classe (como camponeses e artesãos), se tornam revolu-
cionárias na medida que abandonam seu próprio ponto de vista de aceitar esse ponto de vista, pres-
supondo que a classe operária pode ter aliados nessa camada. 
E ainda, não condenavam menos severamente os oportunistas social-democratas que se utili-
zavam de todos os meios possíveis a palavra “povo”, sem tentar analisar a base de classe desse con-
ceito. Com seu discurso burguês sobre o “povo” como uma só totalidade, sobre o Estado como uma 
organização acima das classes, os oportunistas acobertam sua negação do papel dirigente da classe 
operária na luta pela democracia e o socialismo. 
Se o proletariado se apoderasse do poder político por meio da revolução, utilizaria esse poder 
não para reconciliar e perpetuar as classes, pensavam os fundadores do Marxismo, mas para pôr fim 
à existência de discrepâncias das classes, para aniquilar as classes como um todo. 
Na luta contra os opositores, Lênin e Stálin defendem e desenvolvem a teoria marxista da luta 
de classes, materializando os pontos de vista de Marx e Engels na questão da atitude que o 
5 
 
proletariado deveria adotar em relação às massas não-proletárias dos trabalhadores. Assim, submete-
ram a uma crítica rigorosa a teoria dos populistas que acobertava a divisão da sociedade em classes e 
a agudez da luta de classes com o desenvolvimento do capitalismo, que tratava o povo como uma 
espécie de unidade única sem diferenças internas de classe. 
 
 
6 
 
Conclusão 
 
Marx analisou a sociedade capitalista de um modo científico, mostrando que os capitalistas, 
detentores dos meios de produção, exploram os trabalhadores se apropriando da mais-valia (termo 
utilizado por Karl Marx em alusão ao processo de exploração da mão de obra assalariada que é utili-
zada na produção de mercadorias). Para este, o capitalismo baseia-se na relação entre trabalho assa-
lariado e capital, mais especificamente na produção do capital por meio da expropriação do valor do 
trabalho do proletário pelos donos dos meios de produção. Este processo gera assim fome, miséria e 
desigualdade; classes sociais cada vez mais antagônicas, onde de um lado encontra-se os explorados 
(a grande maioria da população), e de outro os exploradores (em menor número, porém com enorme 
poder econômico). 
 
 
7 
 
Bibliografia: 
 
CANCIAN, Renato. Marxismo faz crítica ao capitalismo. https://educacao.uol.com.br/disciplinas/so-
ciologia/comunismo---karl-marx-marxismo-faz-critica-ao-capitalismo.htm <acesso em 18 de setem-
bro de 2020> 
Revolução Russa. https://www.curso-objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/revolucao_russa.aspx 
<acesso em 18 de setembro de 2020> 
PRZEWORSKI, Adam. A social-democracia como fenômeno histórico. https://www.scielo.br/sci-
elo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451988000200004 <acesso em 18 de setembro de 2020> 
BEZERRA, Juliana. Socialismo Científico. https://www.todamateria.com.br/socialismo-cientifico/ 
<acesso em 18 de setembro de 2020> 
MANFRINI, Clóvis. O Socialismo Científico de Marx e Engels. https://www.novacul-
tura.info/post/2019/09/19/o-socialismo-cientifico-de-marx-e-engels <acesso em 18 de setembro de 
2020> 
TEIXEIRA, Isabella. O Socialismo de Marx e Engels. https://isabellaot.jusbrasil.com.br/arti-
gos/390060225/o-socialismo-de-marx-e-engels <acesso em 18 de setembro de 2020>

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