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O Decreto 5626/2005 define escola bilíngue: “São denominadas escolas ou classes de educação bilíngue aquelas em que a Libras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam línguas de instrução utilizadas no desenvolvimento de todo o processo educativo.” Leia um trecho de uma matéria da Revista Nova Escola: “É importante lembrar que, mesmo que não alcancem os mesmos resultados obtidos pelos alunos ouvintes, os estudantes com deficiência auditiva precisam participar de todas as aulas. Se o aluno surdo ainda não for capaz de escrever um texto, faça com que ele contribua para as atividades escrevendo listas ou frases sobre o tema abordado. Produções coletivas ou em pequenos grupos também ajuda o aluno a se expressar melhor pela escrita.” http://revistaescola.abril.com.br/formacao/desafio-ensinar-lingua-portuguesa- alunos-surdos-613092.shtml Agora veja a situação seguir: Maria Lúcia é professora do 5º ano do ensino fundamental. Sua sala contém 30 alunos, sendo 5 deles surdos. Maria Lúcia não sabe Libras, os alunos ouvintes não sabem mais que o alfabeto manual. Maria Lúcia conta com uma professora bilíngue que a auxilia em sala, mas os alunos surdos estão sempre atrasados em relação ao aluno ouvinte: não sabem produzir textos, vocabulário em língua portuguesa extremamente pequeno. No entanto, a comunicação em Libras é muito boa. Importante: A sala da professora Maria Lúcia não é bilíngue, é uma sala inclusiva. Por que? Lembre-se que bilinguismo significa que todos os envolvidos conhecem as duas línguas e não apenas uma pessoa. Já uma sala inclusiva é aquela que possui alunos surdos e ouvintes juntos e a comunicação entre eles é mediada pelo professor bilíngue ou intérprete de Libras. Objetivo da atividade: Escreva um texto dissertativo mostrando como você faria para ajudar a sala da professora Maria Lúcia se tornar bilíngue, de forma que os alunos surdos pudessem acompanhar os alunos ouvintes e todo o processo educativo fosse feito em Libras e Português escrito. Lembre –se: toda e qualquer citação deve conter autor e ano, se usar trechos de internet devem ser citados na referência bibliográfica. https://novaescola.org.br/conteudo/1533/o-desafio-de-ensinar-lingua-portuguesa-a-alunos-surdos https://novaescola.org.br/conteudo/1533/o-desafio-de-ensinar-lingua-portuguesa-a-alunos-surdos Com o propósito de resolver esse problema para ajudar a sala da professora Maria Lúcia se tornar bilíngue. Foram feitas pesquisas de como tornar melhor o aprendizado dos alunos surdos, uma das opções pensadas referiu-se a professora em questão, pois a mesma poderia fazer uma aula de apoio junto com a auxiliar bilíngue para ajudar nas dificuldades desses alunos. A outra possibilidade seria fazer uma aula mais dinâmica pelo menos uma ou duas vezes na semana onde os alunos surdos e ouvintes pudessem tirar suas dúvidas e aprimorar o seu saber. Apesar de ter em mente essas alternativas, E possível dizer que, já que professora não sabe a língua de sinais isso poderia dificultar a mesma de passar os ensinamentos, pois como representante na sala de aula, deveria ter o conhecimento da primeira língua dos alunos surdos. Na maioria das vezes o problema da educação inclusiva é o despreparo da escola e dos professores, pois para o melhor desenvolvimento dos alunos com deficiência auditiva seria preciso que o professor presente tivesse um conhecimento da língua de sinais, O professor precisa conhecer as limitações do aluno surdo com a segunda língua, sabendo dessas limitações seria possível colocar em prática o ideal da educação proposta.
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