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MATERIAL SALARIO DIREITO DO TRABALHO 3

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Direito do 
Trabalho 
Marina Quaglio Marques 
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO 
• SALÁRIO – CONCEITO: contraprestação ou vantagem 
em pecúnia ou em utilidade devida e paga diretamente 
pelo empregador ao empregado em virtude do contrato 
de trabalho. Pode ser fixo ou variável. 
 
• SALÁRIO – NATUREZA JURÍDICA: 4 correntes 
principais: 
1ª) Preço 
2ª) Indenização 
3ª) Alimentar (art. 100 da CF) 
4ª) Contraprestação (majoritária) 
5ª) Direito (Vólia Bomfim – Uruguai) 
• Nomenclatura própria de cada categoria: 
- Funcionário público: vencimento; 
- Magistrado: subsídio; 
- Profissional liberal: honorário; 
- Militar: soldo; 
- Marítimos pagos por tempo: soldada e etapa; 
- Aposentado: provento; 
- Trabalho intelectual e não físico: ordenado; 
- Trabalho físico e não intelectual: salário; 
- Chefes religiosos (padres e bispos): côngrua. 
 
• REMUNERAÇÃO – CONCEITO: soma do 
pagamento efetuado diretamente pelo 
empregador com o pagamento indireto, 
efetuado por terceiros. 
• Art. 457 da CLT: R = S + G 
 
• GORJETAS: gratificação paga por 
terceiros ao empregado em virtude do 
serviço que é prestado durante o seu 
expediente de trabalho. 
Art. 457, § 3º da CLT. Considera-se gorjeta 
não só a importância espontaneamente 
dada pelo cliente ao empregado, como 
também o valor cobrado pela empresa, 
como serviço ou adicional, a qualquer título, 
e destinado à distribuição aos empregados. 
 
Em regra, a gorjeta integra (soma) o salário 
para compor a remuneração – férias + 
1/3,13º e FGTS. 
Súmula nº 354 do TST. GORJETAS. 
NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na 
nota de serviço ou oferecidas 
espontaneamente pelos clientes, integram a 
remuneração do empregado, não servindo 
de base de cálculo para as parcelas de 
aviso-prévio, adicional noturno, horas extras 
e repouso semanal remunerado. 
 
Verbas calculadas com base no salário. 
 
• Alterações em 2017: Lei nº 13.429/2017 
 
 Lei nº 13.467/2017 
 
 MP 808/2017 
 
Insegurança jurídica – atecnia legislativa 
Lei nº 13.429/17: altera o § 3º, e acrescenta 
os §§ 4º a 11, conceituado as gorjetas e 
regulando o seu pagamento e rateio. 
 
Lei nº 13. 467/17: foram alteradas as 
redações dos §§ 1º, 2º e 4º, sendo que este 
ultimo foi sobreposto ao antigo § 4º. 
Comparando a redação do § 4º do art. 457, 
dado pela Lei 13.419/17, com a atribuída 
pela Lei 13.467/17, nota-se que ambas 
possuem conteúdos distintos. Naquela, 
determinava-se que os critérios de custeio e 
de rateio das gorjetas seriam definidos em 
norma coletiva; nesta, diferentemente, 
houve a definição legal do conceito de 
prêmios. 
 
Porém, o problema maior da nova redação 
do § 4º, dado pela Lei 13.467/17, foi a 
equivocada inclusão da sigla “NR” 
(revogação tácita dos §§ 5º ao 11º). 
MP 808/17: acrescentou ao artigo 457 da 
CLT os parágrafos 12º ao 21º, os quais 
trataram dos mesmos assuntos antes 
previstos nos §§ 4º ao 11. 
Em tese, o problema criado pelo emprego 
de má técnica legislativa na confecção da 
Lei 13.467/17 poderia ser considerado 
sanado. 
 
 
 
Com a não conversão da MP 808/17 em lei, 
voltou a viger a redação pretérita do § 4º do 
art. 457 da CLT, com o acrônimo “NR” 
introduzido pela Lei 13.467/17. Com isso, 
juridicamente, as gorjetas voltaram ao 
estado legislativo anterior à edição da Lei 
13.419/17, isto é, sem qualquer regramento 
legal específico. 
• Classificação: 
- Desconhecida: se recebida com habitualidade, 
integra 
- Proibida: se recebida com habitualidade, integra 
- Ilícita (propina): nunca integra 
- Imoral: não deve integrar 
- Compulsórias: fixadas na nota 
- Espontâneas: livre arbítrio do cliente 
 
• Deve ser anotado na CTPS o valor do salário do 
empregado e o valor das gorjetas. 
• GUELTAS: forma de pagamento indireto 
para estimular as vendas ou a produção. 
Pode ser paga em valor fixo ou percentual. 
- 1ª corrente: Se pago com habitualidade, 
compõe a remuneração para todos os fins. 
- 2ª corrente: não integra a remuneração do 
empregado (parcela espontânea e sem 
previsão legal) 
 
• Bicho: parcela paga ao atleta em virtude da 
vitória ou como estímulo ao bom desempenho – 
natureza salarial 
• Luvas: parcela paga pelo futuro empregador ao 
atleta pela assinatura do contrato. 
1ª corrente: natureza indenizatória, pois são pagas 
uma única vez pela “compra” do jogador; 
2ª corrente: natureza de contraprestação, 
podendo ser paga uma única vez no começo do 
contrato, ou de forma parcelada, sem caráter 
ressarcitório. 
• Parcelas salariais: refletem nas demais 
verbas trabalhistas. 
 
Art. 457 da CLT - Compreendem-se na 
remuneração do empregado, para todos os 
efeitos legais, além do salário devido e pago 
diretamente pelo empregador, como 
contraprestação do serviço, as gorjetas que 
receber. 
§ 1o Integram o salário a importância fixa 
estipulada, as gratificações legais e as 
comissões pagas pelo empregador. 
 
Retira do texto legal os abonos, as diárias 
para viagem, as percentagens e substitui a 
expressão “gratificações ajustadas” por 
“gratificações legais”. 
MP 808/17 – gratificações legais e de função 
Gratificações legais, ajustadas e de função 
• Enunciado nº 17 da 2ª Jornada de Direito Material 
e Processual do Trabalho. 
1. Expressão "ainda que habituais" constante do § 2º 
DO ART. 457, da CLT, com a redação dada pela 
lei 13.467/17. A interpretação sistemática dos 
artigos 195, i e 201, caput e § 11, da Constituição 
Federal revela que a contribuição social incide 
sobre os ganhos habituais, a qualquer título, para 
se preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do 
RGPS - Regime Geral Da Previdência Social com 
igual razão, a interpretação do art. 457, § 2º, da 
CLT, em conformidade com a Constituição, 
denota que não 
importa o título atribuído pelo empregador à 
parcela, porquanto, para ter natureza jurídica 
salarial, basta que ela seja habitual e decorrente 
do trabalho prestado por conta alheia, sendo 
meramente exemplificativo o rol do § 1º e 
admitindo-se outras parcelas salariais, tais como 
adicionais, importâncias variáveis e gratificações 
legais e convencionais. A não integração na 
remuneração das parcelas relacionadas no art. 
457, §§ 2º e 4º, da CLT depende de que 
efetivamente sirvam a propiciar condições para 
realização do trabalho ou se retiram a situações 
excepcionais ao cotidiano da relação de emprego. 
 
2. Prêmios. Necessária vinculação a 
desempenho profissional diferenciado. A 
concessão habitual de prêmios, 
desvinculada do requisito de desempenho 
profissional superior ao ordinariamente 
esperado (art. 457, §4º, da CLT), constitui 
fraude (art. 9º, CLT), integrando a 
remuneração do empregado a parcela paga 
fora dos preceitos legais. 
• Comissões e percentagens: empregado 
recebe remuneração variável. 
- Comissões são parcelas com valores fixos 
recebidas em razão da venda de determinado 
produto. 
- Percentagens constituem determinado 
percentual que incide sobre o valor da venda do 
produto. 
- Comissionista puro: empregado que recebe 
exclusivamente comissão. 
- Comissionista misto: parte do salario em 
comissão e outra em salário fixo. 
• Súmula nº 340 do TST. 
COMISSIONISTA. HORAS EXTRAS. O 
empregado, sujeito a controle de horário, 
remunerado à base de comissões, tem 
direito ao adicional de, no mínimo, 50% 
(cinquenta por cento) pelo trabalho em 
horas extras, calculado sobre o valor-hora 
das comissões recebidas no mês, 
considerando-se como divisor o número 
de horas efetivamente trabalhadas. 
 
Art. 466 da CLT - O pagamento de comissões e 
percentagens só é exigível depois de ultimada a 
transação a que se referem. 
§ 1º - Nas transações realizadas por prestações 
sucessivas, é exigível o pagamento das 
percentagens e comissões que lhes disserem 
respeito proporcionalmente à respectiva 
liquidação. 
§ 2º- A cessação das relações de trabalho não 
prejudica a percepção das comissões e 
percentagens devidas na forma estabelecida por 
este artigo. 
 
• Décimo terceiro salário: gratificação 
salarial obrigatória prevista na 
Constituição e na lei nº 4.090/62. O 
pagamento deverá ocorrer até o dia 20 de 
dezembro, e corresponderá a 1/12 por 
mês trabalhado ou fração igual ou 
superior a 15 dias. 
Entre fevereiro e novembro, o empregador 
pagará, de uma só vez, em razão do 
adiantamento do 13º metade do salário 
recebido pelo empregado no mês anterior. 
Adiantamento pago junto com as férias: 
requerimento no mês de janeiro. 
 
Súmula nº 45 do TST. SERVIÇO 
SUPLEMENTAR. A remuneração do 
serviço suplementar, habitualmente 
prestado, integra o cálculo da gratificação 
natalina prevista na Lei nº 4.090, de 
13.07.1962. 
 
• Súm 60, TST: I - O adicional noturno, pago 
com habitualidade, integra o salário do 
empregado para todos os efeitos. 
• Súm 139, TST: Enquanto percebido, o 
adicional de insalubridade integra a 
remuneração para todos os efeitos legais. 
• Súm 253, TST: A gratificação semestral não 
repercute no cálculo das horas extras, das 
férias e do aviso prévio, ainda que 
indenizados. Repercute, contudo, pelo seu 
duodécimo na indenização por antiguidade e 
na gratificação natalina. 
Gorjetas 
Horas extras 
Adicional noturno 
Adicional de insalubridade 
Adicional de periculosidade 
Gratificação semestral 
Reflexos 
• Quebra de caixa: parcela paga com 
habitualidade para compensar o risco 
exercido pelos trabalhadores que lidam 
com dinheiro. 
Parcela paga mensalmente, independente 
de ocorrer desfalque no caixa. 
 
Em caso de desfalque no caixa, o desconto 
limita-se ao valor recebido a título de quebra 
de caixa, exceto em caso de dolo. 
• Adicional de hora extra: art. 7º, XVI da 
CF e 59, § 1º da CLT. 
O pagamento da hora extraordinária será a 
hora normal acrescida de 50%. 
Súm 347 do TST. O cálculo do valor das 
horas extras habituais, para efeito de 
reflexos em verbas trabalhistas, observará o 
número de horas efetivamente prestadas e 
a ele aplica-se o valor do salário-hora da 
época do pagamento daquelas verbas. 
- Cálculo das horas extras: 
Jornada de 44 horas semanais: divisor 220 
Jornada de 40 horas semanais: divisor 200 
Jornada de 6 horas diárias: divisor 180 
 
• Súm. 264 do TST: A remuneração do serviço 
suplementar é composta do valor da hora 
normal, integrado por parcelas de natureza 
salarial e acrescido do adicional previsto em 
lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou 
sentença normativa. 
 
 
As horas extras, se pagas com 
habitualidade, refletem nas demais parcelas 
trabalhistas. 
RSR 
13º salário 
Férias + 1/3 
FGTS 
Aviso-prévio 
Súm. 291, TST: A supressão total ou parcial, 
pelo empregador, de serviço suplementar 
prestado com habitualidade, durante pelo 
menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o 
direito à indenização correspondente ao valor 
de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou 
parcialmente, para cada ano ou fração igual ou 
superior a seis meses de prestação de serviço 
acima da jornada normal. O cálculo observará 
a média das horas suplementares nos últimos 
12 (doze) meses anteriores à mudança, 
multiplicada pelo valor da hora extra do dia da 
supressão. Art. 8º, § 2º da CLT 
• Adicional noturno: o trabalho prestado em 
horário noturno será remunerado em valor 
superior ao trabalho diurno e se pago com 
habitualidade, integra o salário do empregado. 
- Empregado urbano: jornada noturna inicia-se às 
22h e termina às 5h. Adicional de 20% (mínimo). 
Hora noturna reduzida: 52 minutos e 30 
segundos. 
- Empregado rural: jornada noturna inicia-se às 
20h e termina às 4h na pecuária; na agricultura 
será das 21h às 5h. Adicional de 25% (mínimo). 
Hora noturna não é reduzida. 
RSR 
13º salário 
Férias + 1/3 
FGTS 
Aviso-prévio 
Reflexos 
• Adicional de transferência: pago em razão da 
transferência provisória do empregado, no valor 
mínimo de 25% do salário, enquanto durar a 
transferência. 
Art. 469, § 3º - Em caso de necessidade de 
serviço o empregador poderá transferir o 
empregado para localidade diversa da que 
resultar do contrato, não obstante as restrições do 
artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a 
um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% 
(vinte e cinco por cento) dos salários que o 
empregado percebia naquela localidade, enquanto 
durar essa situação. 
13º salário 
Férias + 1/3 
FGTS 
Aviso-prévio 
Reflexos 
• Adicional de periculosidade 
Art. 193. São consideradas atividades ou 
operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua 
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco 
acentuado em virtude de exposição permanente 
do trabalhador a: 
I - inflamáveis, explosivos ou energia 
elétrica; 
II - roubos ou outras espécies de violência física 
nas atividades profissionais de segurança pessoal 
ou patrimonial. 
 
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade 
assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta 
por cento) sobre o salário sem os acréscimos 
resultantes de gratificações, prêmios ou participações 
nos lucros da empresa. 
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de 
insalubridade que porventura lhe seja 
devido. 
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional 
outros da mesma natureza eventualmente já 
concedidos ao vigilante por meio de acordo 
coletivo. 
§ 4o São também consideradas perigosas as 
atividades de trabalhador em motocicleta. 
 
Súm. 191 do TST. 
I – O adicional de periculosidade incide apenas 
sobre o salário básico e não sobre este acrescido 
de outros adicionais. 
II – O adicional de periculosidade do empregado 
eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 
7.369/1985, deve ser calculado sobre a totalidade 
das parcelas de natureza salarial. Não é válida 
norma coletiva mediante a qual se determina a 
incidência do referido adicional sobre o salário 
básico. 
 
 
III - A alteração da base de cálculo do 
adicional de periculosidade do eletricitário 
promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge 
somente contrato de trabalho firmado a 
partir de sua vigência, de modo que, nesse 
caso, o cálculo será realizado 
exclusivamente sobre o salário básico, 
conforme determina o § 1º do art. 193 da 
CLT. 
 
13º salário 
Férias + 1/3 
FGTS 
Aviso-prévio 
Reflexos 
Súm. 364 do TST. 
I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado 
exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, 
sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando 
o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o 
fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo 
extremamente reduzido. 
 
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção 
coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade 
em percentual inferior ao estabelecido em lei e 
proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal 
parcela constitui medida de higiene, saúde e segurança do 
trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, 
XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT). 
• Adicional de insalubridade: devido aos 
empregados que trabalham expostos a 
agentes nocivos à sua saúde, acima dos 
níveis de tolerância. 
- Requisitos: 
a) Atividade nociva constatada em laudo 
pericial 
b) Agente nocivo incluído na relação oficial 
do MTE 
• Art. 192 - O exercício de trabalho em 
condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do 
Trabalho, assegura a percepção de 
adicional respectivamente de 40% 
(quarenta por cento), 20% (vinte por 
cento) e 10% (dez por cento) do salário-
mínimo da região, segundo se 
classifiquemnos graus máximo, médio e 
mínimo. 
- Antes da Reforma Trabalhista o MTE era 
responsável pelo enquadramento do grau 
de insalubridade. Após a entrada em vigor 
da lei nº 13.467/17, este enquadramento 
poderá ser objeto de negociação coletiva: 
Art. 611-A da CLT. A convenção coletiva e o 
acordo coletivo de trabalho têm prevalência 
sobre a lei quando, entre outros dispuserem 
sobre: 
XII – enquadramento de grau de 
insalubridade. 
13º salário 
Férias + 1/3 
FGTS 
Aviso-prévio 
Reflexos 
OJ 103 da SDI – I do TST. O adicional de 
insalubridade já remunera os dias de repouso 
semanal e feriados. 
• Possibilidade de cumulação do 
adicional de periculosidade e 
insalubridade. 
- 1ª corrente: possibilidade de cumulação 
irrestrita de adicionais 
- 2ª corrente: cumulação dos adicionais 
restrita a causas de pedir diferentes 
- 3ª corrente: impossibilidade de cumulação 
dos adicionais. 
• Parcelas sem natureza salarial: 
Art. 457, § 2o da CLT. As importâncias, 
ainda que habituais, pagas a título de ajuda 
de custo, auxílio-alimentação, vedado seu 
pagamento em dinheiro, diárias para 
viagem, prêmios e abonos não integram a 
remuneração do empregado, não se 
incorporam ao contrato de trabalho e não 
constituem base de incidência de qualquer 
encargo trabalhista e previdenciário. 
• Participação nos lucros e resultados: 
Art. 3o A participação de que trata o art. 2o não 
substitui ou complementa a remuneração devida a 
qualquer empregado, nem constitui base de 
incidência de qualquer encargo trabalhista, não se 
lhe aplicando o princípio da habitualidade. 
§ 2o É vedado o pagamento de qualquer 
antecipação ou distribuição de valores a título de 
participação nos lucros ou resultados da empresa 
em mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano civil e 
em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil. 
Orientação Jurisprudencial Transitória nº 73 da SDI-I do TST. 
VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA. PARTICIPAÇÃO NOS 
LUCROS E RESULTADOS. PAGAMENTO MENSAL EM 
DECORRÊNCIA DE NORMA COLETIVA. NATUREZA 
INDENIZATÓRIA. 
A despeito da vedação de pagamento em periodicidade 
inferior a um semestre civil ou mais de duas vezes no ano 
cível, disposta no art. 3º, § 2º, da Lei n.º 10.101, de 
19.12.2000, o parcelamento em prestações mensais da 
participação nos lucros e resultados de janeiro de 1999 a abril 
de 2000, fixado no acordo coletivo celebrado entre o 
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a Volkswagen do Brasil 
Ltda., não retira a natureza indenizatória da referida verba 
(art. 7º, XI, da CF), devendo prevalecer a diretriz 
constitucional que prestigia a autonomia privada coletiva (art. 
7º, XXVI, da CF). 
Art. 611-A da CLT. A convenção coletiva e o 
acordo coletivo de trabalho têm prevalência 
sobre a lei quando, entre outros, dispuser 
sobre: 
XV – participação nos lucros e resultados da 
empresa. 
 
PLR é facultativa 
Súm. 451 do TST. Fere o princípio da 
isonomia instituir vantagem mediante acordo 
coletivo ou norma regulamentar que 
condiciona a percepção da parcela 
participação nos lucros e resultados ao fato 
de estar o contrato de trabalho em vigor na 
data prevista para a distribuição dos lucros. 
Assim, inclusive na rescisão contratual 
antecipada, é devido o pagamento da parcela 
de forma proporcional aos meses 
trabalhados, pois o ex-empregado concorreu 
para os resultados positivos da empresa. 
• Ajuda de custo: destinam-se a ressarcir 
as despesas efetuadas pelo empregado 
em virtude de sua transferência (arts. 469 
e 470). São pagas uma única vez e jamais 
terão natureza salarial, mesmo que 
ultrapasse o salário do empregado 
naquele mês. 
 
- Parcela compulsória 
- Ajuda de custo habituais? 
- Se as ajudas de custo são parcelas que 
podem ser habituais, não se destinam ao 
ressarcimento das despesas com 
transferência do empregado, pois esta é 
esporádica, eventual. 
- A nova ajuda de custo mencionada no § 2º 
do art. 457 da CLT deve ser entendida 
como pagamentos feitos pelo patrão a título 
de ressarcimento de despesas com o 
trabalho, como vestimentas, ferramentas, 
equipamentos etc. 
• Diárias para viagem: parcelas recebidas 
em razão dos gastos do empregado em 
viagens. Antes da Reforma, se as diárias 
ultrapassassem a 50% do salário do 
empregado, havia presunção de fraude, 
neste caso teria natureza salarial. Com as 
modificações trazidas pela Lei nº 
13.467/17, as diárias são sempre 
consideradas parcelas sem natureza 
salarial. 
 
- Parcela facultativa 
• Vale-transporte: pago de forma 
antecipada, com o objetivo de ressarcir 
despesas com o deslocamento do 
empregado de sua residência até o local de 
trabalho e deste até sua casa, par aqueles 
que fazem uso do transporte coletivo 
público. 
- Poderá descontar até 6% do salário básico 
do empregado. 
- Avulso: tem direito à parcela, pelo simples 
comparecimento, independente de trabalho 
efetivo. 
Informativo 61 do TST. Vale-transporte. Trabalhador portuário 
avulso. Comparecimento para concorrer à escala. Direito ao 
pagamento, independente do efetivo trabalho. Aplicação do art. 7º, 
XXXIV, da CF. Tendo em conta que, nos termos do art. 6º da Lei nº 
9.719/98, o trabalhador avulso deverá comparecer ao local da 
prestação dos serviços para poder concorrer à escala de trabalho, o 
pagamento do vale-transporte não pode se restringir aos dias em que 
ocorrer o efetivo engajamento. Inteligência do art. 7º, XXXIV, da CF, 
que prevê a igualdade de direitos entre os trabalhadores com vínculo 
de emprego e os avulsos. Com esse entendimento, a SBDI-I, por 
unanimidade, conheceu dos embargos da reclamada, por divergência 
jurisprudencial, e, no mérito, negou-lhes provimento, mantendo a 
decisão turmária que condenou os reclamados ao pagamento de 
indenização substitutiva pelo não fornecimento dos vales-transportes 
correspondentes aos dias em que o reclamante compareceu para 
concorrer à escala de trabalho, observado o desconto de que trata o 
parágrafo único do art. 4º da Lei nº 7.418/85. TST-E-ED-RR-14800-
02.2008.5.02.0251, SBDI-I, rel. Min. Dora Maria da Costa, 3.10.2013 
• Salário-família: benefício previdenciário 
concedido aos segurados de baixa renda, 
em razão de filhos menores de 14 anos ou 
deficientes de qualquer idade. Sua 
finalidade é ajudar os pais a custear a 
educação dos filhos. 
- Requisitos: remuneração mensal de até 
R$ 1.292,43 e possuir filhos menores de 
14 anos ou deficientes de qualquer idade. 
- Pagamento feito pelo empregador e 
compensado pelo INSS. 
- Valor do benefício: 
a) Trabalhador com renda de até R$ 859,88: R$ 
44,09 
b) Trabalhador com renda de R$ 859,89 até R$ 
1.292,43: R$ 31,07. 
- Benefício pago em razão de cada um dos filhos 
do trabalhador. Sendo possível a cumulação do 
benefício para o pai e para a mãe, desde que 
ambos de baixa renda. 
- Cessação do benefício: morte do filho, quando o 
filho completar 14 anos, exceto o deficiente, 
recuperação da capacidade do filho deficiente, 
desemprego ou morte do segurado 
• PIS / Pasep: 
- Pasep: Programa de Formação do Patrimônio 
do Servidor Público. 
- PIS: Programa de Integração Nacional. 
Calculado sobre o faturamento da empresa. 
- O abono do PIS, no valor de um salário mínimo 
por ano, é devido aos trabalhadores, urbano, 
rurais e avulsos, cadastrados há 5 anos no 
Fundo de Participação PIS/Pasep ou no 
Cadastro Nacional de Trabalho e que tenham 
ganho de até dois salários mínimos mensais. 
- Será calculado proporcionalmente ao número 
de meses trabalhados no ano anterior 
- Empregados cadastrados antes da 
promulgação da CF/88 tem direito à 
participação das cotas do PIS/Pasep – 
rendimentos anuais do PIS, 
correspondentes aos juros de 3% ao ano. 
- Este abono não é de responsabilidade do 
empregador. Trata-se de verba paga pelo 
Estado. A obrigação das empresas é de 
cadastrar o empregado (obrigação de 
caráter fiscal) 
• Stockoptions: possibilita que o 
empregado compre ações da empresa a 
preços pré-fixados e geralmente mais 
baixos se comparados àqueles oferecidos 
no mercado. 
- Objetiva estimular a produtividade do 
empregado, por ter interesse direto no 
crescimento da empresa. 
• Abonos: parcelas pagas em decorrência 
de ato de liberalidade do empregado, 
correspondente a um acréscimo efetuado 
em parcela única sem a necessidade de 
um motivo específico para o seu 
recebimento. 
 
- MP 808/2017 retirou o abono do § 2º do 
art. 457 da CLT. 
• Prêmios: decorrem da produtividade do 
trabalhador, dizendo respeito a fatores de 
ordem pessoal dele, como produção, 
assiduidade, qualidade etc. 
Art. 457, § 4o da CLT. Consideram-se 
prêmios as liberalidades concedidas pelo 
empregador em forma de bens, serviços ou 
valor em dinheiro a empregado ou a grupo 
de empregados, em razão de desempenho 
superior ao ordinariamente esperado no 
exercício de suas atividades. 
• Auxílio-alimentação: desde que não seja 
pago em dinheiro tem natureza 
indenizatória. Neste caso, em regra a 
alimentação deixa de ser considerada 
salário in natura. 
 
- Não será mais necessária a adesão ao 
PAT para a concessão do auxílio-
alimentação 
• Verba de representação: é uma verba 
indenizatória de gastos que o trabalhador 
eleito para a direção sindical passou a ter 
em função do trabalho sindical. Essa 
verba tem por finalidade indenizar o 
trabalhador eleito para a direção sindical, 
de despesas que o exercício do cargo lhe 
impõe, as quais ele não teria se não 
houvesse sido eleito. 
• Salário-utilidade (salário in natura) 
Para que uma utilidade fornecida pelo 
empregador tenha natureza salarial é 
necessária sua concessão de forma 
habitual, gratuita para o empregado e que 
seja fornecida pelos serviços prestados. 
Além disso deve ser benéfica e não pode 
ter lei em contrário. 
PELO salarial 
PARA indenizatória 
Art. 81 da CLT - O salário mínimo será determinado pela 
fórmula Sm = a + b + c + d + e, em que "a", "b", "c", "d" e 
"e" representam, respectivamente, o valor das despesas 
diárias com alimentação, habitação, vestuário, higiene e 
transporte necessários à vida de um trabalhador adulto. 
Art. 82 da CLT- Quando o empregador fornecer, in natura, 
uma ou mais das parcelas do salário mínimo, o salário em 
dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em 
que Sd representa o salário em dinheiro, Sm o salário 
mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na 
região, zona ou subzona. 
Parágrafo único - O salário mínimo pago em dinheiro não 
será inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo 
fixado para a região, zona ou subzona. 
 
 
 
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, 
compreende-se no salário, para todos os efeitos 
legais, a alimentação, habitação, vestuário ou 
outras prestações "in natura" que a empresa, por 
força do contrato ou do costume, fornecer 
habitualmente ao empregado. Em caso algum 
será permitido o pagamento com bebidas 
alcoólicas ou drogas nocivas. 
§ 1º Os valores atribuídos às prestações "in 
natura" deverão ser justos e razoáveis, não 
podendo exceder, em cada caso, os dos 
percentuais das parcelas componentes do salário-
mínimo (arts. 81 e 82). 
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas 
como salário as seguintes utilidades concedidas pelo 
empregador: 
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos 
empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do 
serviço; 
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, 
compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, 
anuidade, livros e material didático; 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, 
em percurso servido ou não por transporte público; 
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada 
diretamente ou mediante seguro-saúde; 
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; 
VI – previdência privada; 
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura. 
 
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas 
como salário-utilidade deverão atender aos fins a 
que se destinam e não poderão exceder, 
respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 
20% (vinte por cento) do salário-
contratual. 
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor 
do salário-utilidade a ela correspondente será 
obtido mediante a divisão do justo valor da 
habitação pelo número de co-habitantes, vedada, 
em qualquer hipótese, a utilização da mesma 
unidade residencial por mais de uma 
família. 
 
 
§ 5o O valor relativo à assistência prestada por 
serviço médico ou odontológico, próprio ou não, 
inclusive o reembolso de despesas com 
medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, 
próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e 
outras similares, mesmo quando concedido em 
diferentes modalidades de planos e coberturas, 
não integram o salário do empregado para 
qualquer efeito nem o salário de contribuição, para 
efeitos do previsto na alínea q do § 9o do art. 28 
da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. 
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• Forma de pagamento do salário 
 
- Salário por unidade de tempo (independe 
da produtividade do empregado); 
- Salário por unidade de obra ou por 
produção; 
- Salário por tarefa (recebe por serviço 
prestado e em período previamente 
fixado). 
 Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer 
que seja a modalidade do trabalho, não 
deve ser estipulado por período superior a 1 
(um) mês, salvo no que concerne a 
comissões, percentagens e gratificações. 
§ 1º Quando o pagamento houver sido 
estipulado por mês, deverá ser efetuado, o 
mais tardar, até o quinto dia útil do mês 
subsequente ao vencido. 
• Garantias de proteção ao salário 
 
Art. 7º, X da CF: São direitos dos 
trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua 
condição social: (...) proteção do salário na 
forma da lei, constituindo crime sua 
retenção dolosa. 
 
STJ - atípico 
• Irredutibilidade salarial: há possibilidade 
excepcional de redução salarial por 
negociação coletiva: 
Art. 611-A, § 3o da CLT. Se for pactuada 
cláusula que reduza o salário ou a jornada, 
a convenção coletiva ou o acordo coletivo 
de trabalho deverão prever a proteção dos 
empregados contra dispensa imotivada 
durante o prazo de vigência do instrumento 
coletivo. 
• Intangibilidade salarial: veda descontos 
ilegais e abusivos. 
- Descontos permitidos: 
 Salário-utilidade; 
 Descontos no salário em razão de dano causado pelo 
empregado; 
 Adiantamentos salariais; 
 Descontos legais e convencionais; 
 Descontos no salário para a percepção de planos de 
assistência odontológica e médico-hospitalar. 
 Multa por descumprimento do acordo no trabalho 
intermitente. 
 
• Vedação ao truck system: 
Truck system é o pagamento do salário por 
meio de vales ou bônus para compra de 
produtos em armazém mantido pelo 
empregador. 
• Equiparação salarial 
 
- Requisitos: 
1. Contemporaneidade; 
2. Mesmo empregador; 
3. Mesmo estabelecimento; 
4. Identidade de atribuições (mesma 
função); 
5. Diferença de tempo na função não 
superior a dois anos; 
 
6. Diferença de tempo no emprego para o 
mesmo empregador não superior a 4 anos a 
favor do paradigma; 
7. Mesma produtividade e perfeição técnica; 
8. Inexistência de plano de cargos e salários 
que pode conter critérios de promoção por 
antiguidade e/ou merecimento, dispensada 
a homologação ou registro em qualquer 
órgão; 
9. Mesmo regime jurídico; 
 
10. O paradigma não pode ser empregado 
readaptado; 
11. Não cabe equiparação em cadeia, com 
paradigmas remotos ou que tenham obtido 
o disparate salarial por meio de ação 
judicial; 
12. Não cabe equiparação entre 
empregados públicos de cargos diferentes 
Art. 461 da CLT. Sendo idêntica a função, a todo 
trabalho de igual valor, prestado ao mesmo 
empregador, no mesmo estabelecimento 
empresarial, corresponderá igual salário, sem 
distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. 
§ 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste 
Capítulo, será o que for feito com igual 
produtividade e com a mesma perfeição técnica, 
entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço 
para o mesmo empregador não seja superior a 
quatro anos e a diferença de tempo na função não 
seja superior a dois anos. 
§ 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão 
quando o empregador tiver pessoal organizado 
em quadro de carreira ou adotar, por meio de 
norma interna da empresa ou de negociação 
coletiva, plano de cargos e salários, dispensada 
qualquer forma de homologação ou registro em 
órgão público. 
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções 
poderão ser feitas por merecimento e por 
antiguidade, ou por apenas um destes critérios, 
dentro de cada categoria profissional. 
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por 
motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão 
competente da Previdência Social não servirá de 
paradigma para fins de equiparação salarial. 
§ 5o A equiparação salarial só será possível entre 
empregados contemporâneos no cargo ou na função, 
ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda 
que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem 
em ação judicial própria. 
§ 6o No caso de comprovada discriminação por motivo de 
sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das 
diferenças salariais devidas, multa, em favor do 
empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por 
cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral 
de Previdência Social. 
 Grupo econômico, Fusão ou sucessão, 
Terceirização 
 
Funções inespecíficas, de confiança, 
especializadas ou técnicas, intelectuais e 
artísticas 
 
Paradigma trabalha em períodos 
descontínuos, mas a soma ultrapassa 2 
anos 
• Desvio de função: quando o empregado 
que deveria estar desempenhando 
determinada função está prestando 
serviços esporádicos em outra, com 
salário mais elevado. 
Comprovado o desvio funcional, o 
empregado receberá a remuneração mais 
elevada enquanto esteve desempenhando 
aquela função que não era originalmente a 
sua. 
• Acúmulo de função: somente se 
configura quando o empregado, 
contratado para exercer uma função 
específica, passa a desempenhar, 
concomitantemente, outras atividades 
afetas a cargos totalmente distintos.

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