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AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS E INTERPRETAÇÃO CLÍNICA

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FONTE: Livro Terapêutica Medicamentosa em Odontologia 3º Edição 
RESUMO AUTORAL Henriqueta Núbia - Odontologia-UFPE 
1 
 
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS E 
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA 
 A avaliação do sinais vitais faz 
parte do exame físico; 
 Dados relativos ao pulso carotídeo 
ou radial; 
 Frequência respiratória; 
 Pressão arterial sanguínea; 
 Temperatura. 
 
PRESSÃO ARTERIAL SANGUÍNEA 
 O sangue exerce pressão em todo o 
sistema vascular, mas ela é maior 
nas ARTÉRIAS, onde é mensurada e 
utilizada como indicador de saúde; 
 
 Pressão arterial(PA) é a força 
exercida pelo sangue contra as 
paredes arteriais, determinada pela 
quantidade de sangue bombeado 
pelo coração(pressão arterial 
sistólica ou máxima) e pela 
resistência ao fluxo sanguíneo 
(pressão arterial diastólica ou 
mínima). 
 
CUIDADOS ANTES DE AVALIAR A PRESSÃO 
ARTERIAL 
1. Certifique-se que o paciente NÃO 
está com bexiga cheia, não praticou 
exercícios físicos, não ingeriu café 
ou chá, bebida alcoólicas, alimentos 
em excesso ou fumou 30 minutos 
antes da avaliação. 
2. Mantenha paciente em repouso de 
5-10 min, em posição sentada, 
antes de aferir a pressão; 
3. Explique o procedimento que irá ser 
feito, evitando a hipertensão do 
“jaleco branco”; 
4. Anote no prontuário os valores das 
pressões sistólica e diastólica, o 
horário e o braço que foi feita a 
mensuração 
5. Espere de 1-2min para realizar 
novas medidas. 
MÉTODOS PARA AVALIAR A PA 
 Método auscultatório (utilizando o 
esfigmomanômetro e o 
estetoscópio; 
 Método oscilométrico (utilizando 
aparelhos digitais adaptados ao 
braço ou pulso. Esses aparelhos 
digitais detectam o fluxo de sangue 
através da artéria e o convertem 
em leitura digital. Além da PA, esses 
aparelhos também avaliam a 
frequência cardíaca. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PA EM ADULTOS 
Dados da tabela foi da 7ª diretriz brasileira de hipertensão 
 
 
PULSO ARTERIAL 
 O pulso arterial é uma onda de 
distensão de uma artéria, 
dependente da ejeção ventricular, 
podendo ser avaliado por meio de 
qualquer artéria acessível; 
 Em crianças e adultos, as artérias 
carotídeas e radiais são palpadas 
sem grandes dificuldades; 
 Em bebês (até 1 ano de idade), é 
recomendada a avaliação da artéria 
braquial, que se situa na linha 
mediana da fossa antecubital; 
2 
 
 Sempre que um indivíduo tem seu 
quadro de saúde agravado de 
forma súbita, recomenda-se a 
verificação do pulso pela artéria 
carotídea, que é facilmente 
encontrada, pois o músculo 
cardíaco, enquanto é possível, 
continua a liberar sangue 
oxigenado para o cérebro por meio 
dessa artéria; 
 Na avaliação do pulso arterial, três 
indicadores devem ser 
considerados: qualidade, ritmo e 
frequência (número de pulsações 
por minuto), por meio da seguinte 
técnica: 
 1. Coloque a extremidade de dois 
dedos (médio e indicador) sobre o 
local, pressionando o suficiente 
para sentir a pulsação, mas não tão 
firmemente a ponto de obstruir a 
artéria e não sentir os batimentos. 
O polegar não deve ser empregado 
para avaliar o pulso, pois contém 
uma artéria de calibre moderado 
que também pulsa. 
 2. Avalie o volume do pulso como 
forte (cheio) ou fraco (filiforme). 
 3. Avalie o ritmo cardíaco: regular 
ou irregular. 
 4. Avalie a frequência cardíaca 
(número de batimentos) por 1 min 
ou, no mínimo, 30 s, neste caso 
multiplicando o resultado por 2. 
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA 
 O volume do pulso, quando se 
mostra forte (cheio), pode estar 
indicando pressão arterial 
anormalmente alta, ao contrário do 
pulso fraco (filiforme), que pode ser 
indicativo de hipotensão arterial 
ou, por ocasião das emergências, 
um sinal de choque; 
 Um pulso normal deve manter o 
ritmo regular. Obviamente, a 
simples avaliação do pulso não 
permite que se faça o diagnóstico 
de arritmia cardíaca. Entretanto, na 
presença de alterações do ritmo 
cardíaco em paciente com história 
de doença cardiovascular, a 
consulta médica é recomendada; 
 Outra observação diz respeito ao 
pulso alternante. Nesse caso, o 
pulso apresenta um ritmo regular, 
mas os batimentos ora são fortes, 
ora são fracos, o que pode sugerir 
insuficiência cardíaca, hipertensão 
arterial severa ou doença da artéria 
coronária. Da mesma forma, o 
paciente deve ser referenciado para 
consulta médica; 
 A frequência cardíaca (FC) normal 
de um adulto, em repouso, situa-se 
na faixa de 60-100 batimentos por 
minuto (bpm), sendo geralmente 
mais baixa em atletas (40-60 bpm) 
e mais elevada em indivíduos 
ansiosos ou apreensivos. Sugere-se 
que toda FC < 60 bpm ou > 100 
bpm, com o paciente em repouso, 
deva ser mais bem investigada; 
 Caso não haja associação com 
alguma causa lógica (exercício 
físico, fadiga, tabagismo, uso de 
cafeína, etc.), o encaminhamento 
para consulta médica deve ser 
considerado. 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
A determinação da frequência respiratória 
(FR) pode ser errônea se o avaliador disser 
ao paciente que irá observar sua respiração, 
pois isso poderá induzi-lo a respirar de 
forma mais lenta ou mais rápida. Portanto, 
solicite ao seu auxiliar que avalie a FR 
enquanto você avalia a FC. Caso esteja 
3 
 
sozinho, avalie a FR de acordo com a 
seguinte técnica: 
1. Após a avaliação da FC por 30 s ou 1 
min, não retire os dedos da artéria 
carótida ou artéria radial; 
2. Em vez do número de batimentos 
cardíacos, você irá contar o número de 
incursões respiratórias, observando a 
elevação e o abaixamento da caixa 
torácica; 
3. Após 1 min (tempo ideal) ou 30 s, 
anote o número de incursões 
respiratórias, no último caso 
multiplicando por 2. 
4. Compare o resultado com os valores 
normais, expressos na Tabela 1.2. 
 
 
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA 
 
 Frequência respiratória 
anormalmente baixa é denominada 
bradipneia; 
 Anormalmente alta, denomina-se 
taquipneia. 
 O termo dispneia é empregado 
quando se tem dificuldade 
respiratória, culminando com 
apneia para a parada respiratória; 
 Nas gestantes, em razão do 
aumento do volume uterino e das 
mudanças metabólicas, é comum 
observar-se alterações na fisiologia 
da respiração, como dispneia (“falta 
de ar”) e taquipneia (aumento da 
FR); 
 A taquipneia também pode ser 
observada na síndrome de 
hiperventilação, como 
consequência do quadro de 
ansiedade aguda, acompanhada de 
aumento da profundidade da 
respiração, formigamento das 
extremidades (mãos, pés e lábios) 
e, eventualmente, dor no peito. A 
respiração rápida e profunda 
(respiração de Kussmaul), associada 
a hálito cetônico, náuseas, vômito e 
dor abdominal, também pode ser 
um sinal importante do quadro de 
cetoacidose, em pacientes 
diabéticos.

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