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DATA: NOME: Capacitores Introdução Em muitos circuitos elétricos há a necessidade de armazenar energia que será utilizada em outro momento, como por exemplo em um flash eletrônico usa do em máquinas fotográficas. A procura por um dispositivo capaz de armazenar a carga elétrica é muito antiga e nasceu junto com a descoberta da própria carga. Em 1764, na cidade de Leyden, na Holanda, o físico Petrus van Musschenbroek construiu um dispositivo no qual conseguiu armazenar carga elétrica por algum tempo. Este foi montado no interior de uma garrafa de vidro e, por isso, recebeu o nome de garrafa de Leyden. A quantidade de carga armazenada era pequena, mas o potencial elétrico era bastante elevado. Com base na garrafa de Leyden que surgiram os capacitores Capacitor Capacitores são elementos reativos que reagem à passagem de corrente através do acúmulo de cargas elétricas, ou seja, o capacitor é capaz de armazenar energia eletroestática. Os capacitores mais comuns são construídos por duas placas condutivas (metálicas), separadas por um material dielétrico (material isolante). Os capacitores não conseguem armazenar uma grande quantidade de eletricidade. A energia armazenada chega, no máximo, a alguns milijoules, porém eles conseguem manter constante a ddp entre seus terminais. Podemos dizer que a principal função de um capacitor é acumular cargas elétricas em um circuito para posteriormente descarregar estas mesmas cargas. Basicamente, o capacitor consiste em duas placas metálicas condutoras separadas por um isolante dielétrico, sendo que esse dielétrico pode ser encarado como um material isolante qualquer, que em alguns casos dá nome ao capacitor (capacitores cerâmicos, de mica, de poliéster, etc). O material dielétrico utilizado para isolar as placas geralmente corresponde ao nome do capacitor (cerâmica, poliéster, mica e etc.). Aplicações É muito difícil encontrar um circuito que não possui esse componente, portanto são infinitas as possibilidades de um capacitor. As suas utilizações são as mais diversas, sendo algumas: • Filtro de frequência • Circuitos Osciladores • Equilibrar o fator de Potencia • Estabilizador de tensão • Alimentar circuitos por um breve período de tempo Os capacitores são largamente utilizados em circuitos eletroeletrônicos, geralmente com a função de se estabilizar a tensão no circuito, também são aplicados na eletrônica de potência onde grandes capacitores trabalham para sustentar a tensão. Uma aplicação muito comum na indústria é a utilização de mega capacitor para realizar a correção do fator de potência utilizando a energia reativa para corrigir a energia indutiva presente no circuito. A utilização de capacitores em ventiladores é muito comum, pois os motores monofásicos não possuem defasagem angular entre as fases de alimentação, desta forma sem a ajuda dos capacitores eles não conseguem realizar a partida. Os capacitores são utilizados para realizar uma defasagem angular na tensão no estator, gerando um campo magnético girante que faz com que o motor comece a girar. Outro exemplo são as câmeras que precisam de um flash para gerar uma imagem de melhor qualidade, são as pilhas que desempenham a função de carregar o capacitor com energia durante alguns segundos, no entanto, na hora de tirar a foto, apenas um capacitor pode fazer o descarregamento de toda a carga no bulbo do flash de 2 Capacitores maneira instantânea. O flash de uma câmera fotográfica é constituído essencialmente por uma bateria, um capacitor e uma lâmpada para iluminar o objeto a ser fotografado. Na situação acima o flash está desligado. Vamos ver o que acontece quando o fotógrafo aciona o flash. Ao ser acionado o flash a chave 1 fecha e a bateria carrega as placas do capacitor. Na câmera uma luz de alerta permanece piscando enquanto o flash é carregado. Com as placas carregadas a luz muda de cor e a foto pode ser batida. No instante em que o fotógrafo comprime o disparador a chave 2 fecha e a chave 1 abre (o processo é automático). As cargas acumuladas nas placas atravessam a lâmpada descarregando o capacitor. O processo é reiniciado com a chave 2 aberta e a chave 1 fechada. Quando termina a sessão de fotos o flash é desligado e as chaves 1 e 2 são abertas. <http://osfundamentosdafisica.blogspot.com/2011/02/leituras-do- blog_11.html> Simbologia Capacitância Todo capacitor tem um parâmetro denominado capacitância cuja unidade é o Farad (F), que determina quanta carga ele é capaz de armazenar. 3 Capacitores 1 ( ) 1 ( ) 1 ( ) coulomb C farad F volt V = Como 1 farad (1F) é considerado uma capacitância muito grande, o mais comum é vermos componentes com subunidades do farad, como microfarad (µF), nanofarad (nF) ou mesmo picofarad (pF). Q C U = A tendência é de quanto maior a capacitância, maior as dimensões do capacitor, aumentando também os cuidados em seu manuseio. Há também uma tensão máxima impressa no capacitor, essencial para garantir a isolação do dielétrico e manter o funcionamento do dispositivo. Carga e descarga O princípio de funcionamento de um capacitor acontece quando uma tensão elétrica é aplicada entre suas placas condutoras, conhecidas como “armaduras”. Um lado da armadura condutora armazena cargas positivas, o outro lado armazena cargas negativas. As cargas são acumuladas de igual modo, balanceado, tanto cargas negativas quanto as positivas possuem o mesmo valor em módulo. Essas cargas não chegam a se combinar graças ao isolante (dielétrico) que separa as placas (também chamadas de armaduras) garantindo que o capacitor, em condições normais de funcionamento, não se torne num curto-circuito e sim um acumulador de cargas. A distância entre as placas também é determinante para o valor final da capacitância. O período de carga de um capacitor é denominado de regime transitório, após o mesmo estar plenamente carregado, ou seja, estável ele passa para um regime denominado permanente. Enquanto conectado na bateria, o capacitor passa pelo processo de carga. Utiliza-se uma resistência em série com o capacitor para controlar seu tempo de carga, dependente da constante T. T R C= Onde T é a constante de carga dada em segundos, R a resistência em série dada em Ohms, e C a capacitância em farads. A constante de tempo é importante para entendermos com quanto tempo o capacitor chegará à carga máxima, consideramos que um capacitor se encontra completamente carregado quando o mesmo atingir um instante de 5T, quando um capacitor fica sobre tensão elétrica durante este período ele é considerado em com carga máxima. Durante o período de carga de um capacitor a corrente na carga começa a diminuir, isso acontece porque no instante que o capacitor recebe a tensão da fonte o mesmo absorve a tensão elétrica até que o capacitor esteja completamente carregado. ( ) t Ti t i e − = • i(t) = corrente do circuito • i = corrente do capacitor • T = constante de tempo • t = instante em segundos • e = número de Euler (uma constante definida de valor aproximadamente 2,71828). A Tensão no capacitor aumenta durante a sua carga, esse comportamento acontece até que o capacitor esteja completamente saturado, atingindo seu limite máximo de capacitância. t TU e − = • U = tensão de carga • ε = tensão da fonte • t = instante em segundos • T = Constante de tempo • e = número de Euler O processo de descarga é análogo, ou seja, obedece ao mesmo equacionamento. Veja abaixo um exemplo simples de carga e descarga de capacitores. Verifica-se, pelo gráfico, que o capacitor carrega mais rapidamente até a constante de carga T, corresponde a 63% da carga. Depois dessa marca, vemos que demora mais tempo para completar a capacidade máximade carga do dispositivo. Para uma carga total, estima-se um tempo de 5T, ou seja, para o exemplo, o tempo total de carga é 5 segundos. Veja abaixo um exemplo simples de carga e descarga 4 Capacitores de capacitores. Com a chave nessa posição verificamos o processo de carga, já que temos uma corrente fluindo da bateria para o capacitor, limitada pelo resistor R, e nesse caso com constante de carga T = 1s Com o capacitor já carregado, troca-se a posição da chave e o capacitor se desconecta da bateria, passando a descarregar-se no resistor de 100kΩ. É importante ressaltar que no processo de carga do capacitor ocorre o fenômeno da indução, de tal modo que o fluxo de elétrons (corrente) não atravessa o condensador. O gerador passa a retirar elétrons da armadura A, que vai se eletrizando positivamente, e a introduzir elétrons na armadura B, que vai se eletrizando negativamente. Energia elétrica armazenada no capacitor (condutor) No processo de carregamento de um capacitor, estamos introduzindo campos elétricos no seu interior e para isto temos que realizar um trabalho. Isto significa que haverá energia armazenada, no interior do capacitor em forma de campos elétricos, ou para manter a diferença de potencial entre as placas. Em outras palavras, podemos dizer que a energia armazenada, no capacitor, é igual o trabalho realizado para carregar as duas placas, uma com carga positiva e a outra com carga negativa. Isto é o que uma bateria faz quando conectada a um capacitor. O capacitor, não fica carregado instantaneamente, é necessário um certo tempo para que isto ocorra. Este caso será estuda em uma seção posterior. O trabalho realizado para adicionar uma pequena quantidade de carga Q, é necessário realizar trabalho que se transforma em energia potencial elétrica, a qual fica armazenada no condutor. Sendo C = Q/U uma constante temos que U = Q/C. Assim o gráfico de U em função de Q é uma semirreta passando pela origem, como mostrado na figura. Capacitor plano O capacitor plano é um aparelho constituído por duas placas metálicas, em paralelo e separadas por um meio isolante (o qual pode ser o vácuo ou um meio material dielétrico). Cada uma dessas placas tem a mesma área; e a distância que as separa é igual a d. Ligando-se o capacitor a uma bateria, suas placas eletrizam-se de forma quase uniforme e o campo elétrico entre elas pode ser considerado uniforme. Sendo A a área das placas e d a distância entre elas, a capacitância de um capacitor será dada por: 0 A C d = onde ε = permissividade absoluta do meio Se o meio for o vácuo, temos ε0 = 8,85 x10 –12 F/m Obs: Caso se coloque entre as placas um isolante cuja constante dielétrica seja ε, o valor da capacidade do capacitor aumenta, sendo dada por: 0RC C= 0 R = 5 Capacitores Associação de dielétricos Para uma associação de dielétricos temos: Capacitores em equilíbrio eletrostático Se tivermos, por exemplo, três condutores A, B e C, de cargas iniciais QA, QB e QC, potenciais iniciais UA, UB e UC e capacitâncias CA, CB e CC, ao fazermos a ligação desses dispositivos por meio de um fio de capacidade desprezível teremos o deslocamento de cargas até ser atingindo o equilíbrio de modo que o potencial V será dado por: Capacitor esférico É constituído por duas esferas concêntricas, de raios R1 e R2, separadas por um dielétrico de constante dielétrica ε. A esfera interna funciona como indutor. Para carregar o condensador ligamos a armadura externa à terra e carregamos a interna com a carga +Q. A externa ficará com carga –Q. 2 1 1 2 ( )R RQ U R R − = 1 2 2 1 R R C R R = − Podemos escrever também: em que • C = capacitância [farad (F)] • r = raio [metro (m)] • K = constante eletrostática do meio Capacitor variável É um condensador plano de várias camadas, em que as placas metálicas são semicirculares dispostas de tal modo que os centros de todos os círculos estejam sobre uma reta. As placas de ordem par são fixas. As de ordem ímpar são presas a uma haste metálica que passa pelos seus centros, de maneira que, girando a haste, todas as placas de ordem ímpar giram. Desse modo se pode modificar a área S das superfícies de ordem par que ficam em frente às de ordem ímpar, e como consequência a capacidade do condensador varia. O capacitor de capacidade variável é usado na sintonia de receptores de rádio. A variação da capacidade ou capacitância permite que o aparelho capte diferentes emissoras. A Capacitância varia conforme a área das armaduras que se defrontam. Associação de capacitores Do mesmo modo que associamos em série ou em paralelo os resistores, também podemos associar capacitores. evidentemente podemos também fazer as associações mistas de capacitores. Chamamos capacitor equivalente de uma associação o capacitor que, estando sob a mesma ddp dos terminais dessa associação, armazena a mesma carga elétrica total que ela está armazenando. Denominamos também capacitância equivalente a capacitância desse capacitor. Associação em série • Nesse tipo de associação todos os capacitores armazenam a mesma carga Q. • A tensão total é igual à soma das tensões parciais. • A capacitância equivalente é calculada pela soma inversa. • A capacitância equivalente é sempre menor do que cada uma das capacitâncias associadas. Série 1 2 3Q Q Q Q= = = 1 2 3SérieU U U U= + + 1 2 3 1 1 1 1 SérieC C C C = + + Para “n” capacitores iguais a C: série C C n = 6 Capacitores Para “2” capacitores em série: 1 2 1 1 1 sérieC C C = + 1 2 1 2 série C C C C C = + 1 maior série maior menor C C C C = + Os capacitores das pontas são carregados diretamente pelo gerador, enquanto os capacitores do meio da associação são polarizados por indução. Associação em paralelo • Os capacitores ficam sob mesma ddp U. • A carga total acumulada pela associação é igual à soma das cargas de cada capacitor. • A carga de cada capacitor é diretamente proporcional à respectiva capacitância. • A capacitância equivalente é igual ao somatório das capacitâncias individuais. • A capacitância equivalente é sempre maior do que cada uma das capacitâncias associadas. Paralelo 1 2 3Q Q Q Q= + + 1 2 3ParaleloU U U U= = = 1 2 3ParaleloC C C C= + + Associação mista Na associação de capacitores mista são encontrados capacitores ligados em série ou de forma paralela. Por esse motivo, o cálculo da associação de capacitores mista deve ser feito em partes. Circuito gerador – resistor – capacitor Ao aplicarmos uma Tensão Contínua às placas de um capacitor, verificamos que não há passagem de corrente elétrica no mesmo, pois, o meio dielétrico bloqueia a passagem dos elétrons. No entanto, ocorre um acúmulo de cargas elétricas em suas placas, de tal forma que, o gerador do circuito produz um excesso de elétrons na placa do capacitor ligada ao seu polo negativo, enquanto que, a placa do capacitor ligada ao polo positivo fica com falta elétrons. O fenômeno descrito acima é denominado de Polarização do Dielétrico e de certo modo, para facilitar a resolução de exercícios, podemos considerar que “há circulação de corrente” enquanto o processo de carga do capacitor é realizado. Ao interrompermos a tensão aplicada no capacitor, sua carga acumulada é mantida devido ao campo elétrico, uniforme, existente entre suas placas. Obs.: se ligarmos as placas do capacitor num curto- circuito, haverá uma rápida passagem de corrente elétrica descarregando completamente o capacitor. É isso que ocorre, por exemplo, nessas “canetas” que dão choques nas pessoas. Exemplo resolvido O circuito abaixo é formado por dois resistoresR1 = 10 Ω e R2 = 2 Ω, um capacitor de 100 mF, uma bateria de 12 V e uma chave S. Um amperímetro está ligado em série com o capacitor. Inicialmente o capacitor está totalmente descarregado. Com base nessas informações, responda às questões: a) Logo após a chave ser fechada, ainda durante o processo de carga do capacitor, qual é a leitura do amperímetro? b) Qual é a leitura do amperímetro depois que o capacitor está totalmente carregado? c) Calcule a carga elétrica armazenada no capacitor depois de devidamente carregado. d) O que deve ocorrer com a energia armazenada no capacitor se a chave S for desligada Resolução: a) Como o capacitor está inicialmente descarregado, o processo de polarização age como se tivéssemos “um curto” no resistor R1, dessa forma a leitura do amperímetro será: 7 Capacitores b) O amperímetro não mede nenhuma corrente elétrica, pois após estar carregado, o capacitor corta a passagem da mesma. c) Desprezando o capacitor, os resistores estão ligados em série. Pela 1ª lei de Ohm, temos que: Como o capacitor está em paralelo com o resistor R1, os dois estão sob uma mesma ddp, que é dada por: 10 1 10 U R i U U V= = = Finalmente, podemos calcular a energia armazenada pelo capacitor: 2 6 2100 10 10 5 2 2 p p p C U E E E mJ − = = = d) Se a chave for desligada, a bateria deixará de fornecer energia para o circuito, ou seja, cessará a corrente elétrica fornecida pela mesma e o capacitor irá se descarregar através do resistor de resistência R1. Exercícios 01. Considere o circuito da figura no qual há uma chave elétrica, um reostato linear de comprimento total de 20 cm, uma fonte de tensão U = 1,5 V e um capacitor de capacitância C 10 Fμ= conectado a um ponto intermediário do reostato, de modo a manter contato elétrico e permitir seu carregamento. A resistência R entre uma das extremidades do reostato e o ponto de contato elétrico, a uma distância x, varia segundo o gráfico abaixo. Com a chave fechada e no regime estacionário, a carga no capacitor é igual a a) 1,5 mC. b) 75 C.μ c) 0,75x C cm.μ d) 15x C cm.μ e) 7,5 C.μ 02. O professor Jailson, com intuito de determinar a capacitância de um capacitor que estava com suas especificações ilegíveis, realizou o seguinte procedimento: carregou um segundo capacitor de 150 pF com uma tensão de 100 V, utilizando uma fonte de alimentação. Em seguida, desligou o capacitor da fonte e o conectou em paralelo com o capacitor de valor desconhecido. Nessas condições, ela observou que os capacitores apresentavam uma tensão de 60 V. Com esse procedimento, a professora pôde calcular o valor do capacitor desconhecido, que é de a) 45 pF b) 70 pF c) 100 pF d) 150 pF e) 180 pF 03. Um determinado trecho de um circuito eletrônico tem capacitância equivalente de 100 F,μ mas que deve ser reduzido para 20 Fμ para que o circuito funcione adequadamente. Um técnico em eletrônica se confundiu e colocou, de forma permanente, um capacitor de 20 Fμ em paralelo a este trecho. Para corrigir o erro, podemos colocar outro capacitor, em série com o trecho modificado pelo técnico, com o seguinte valor em microfarads: a) 26 b) 20 c) 24 d) 14 e) 12 04. Um capacitor previamente carregado com energia de 4,5 J foi inserido no circuito, resultando na configuração mostrada na figura. No instante t 0,= a chave S é fechada e começa a circular no circuito a corrente i(t), com i(0) 2 A. Diante do exposto, ao ser alcançado o regime permanente, ou seja → =i (t ) 0, o módulo da variação de tensão, em volts, entre os terminais capacitor desde o instante t 0= é: a) 0 b) 12 c) 13 d) 14 e) 18 05. O circuito elétrico esquematizado a seguir é constituído de uma bateria de resistência interna desprezível e fem ,ε de um resistor de resistência elétrica R, de um capacitor de capacitância C, inicialmente descarregado, e de uma chave Ch, inicialmente aberta. Fecha-se a chave Ch e aguarda-se o capacitor 8 Capacitores carregar. Quando ele estiver completamente carregado, pode-se afirmar que a razão entre a energia dissipada no resistor R(E ) e a energia acumulada no capacitor C(E ), R C E , E é a) maior que 1, desde que R 1 C b) menor que 1, desde que R 1 C c) igual a 1, somente se R 1 C = d) igual a 1, independentemente da razão R C 06. Um dado capacitor apresenta uma certa quantidade de carga Q em suas placas quando submetido a uma tensão V. O gráfico ao lado apresenta o comportamento da carga Q (em microcoulombs) desse capacitor para algumas tensões V aplicadas (em volts). Com base no gráfico, assinale a alternativa que expressa corretamente a energia U armazenada nesse capacitor quando submetido a uma tensão de 3 V. a) =U 24 J.μ b) =U 36 J.μ c) =U 72 J.μ d) =U 96 J.μ e) =U 144 J.μ 07. Considere um capacitor ideal, composto por um par de placas metálicas paralelas, bem próximas uma da outra, e carregadas eletricamente com cargas opostas. Na região entre as placas, distante das bordas, o vetor campo elétrico a) tem direção tangente às placas. b) tem direção normal às placas. c) é nulo, pois as placas são condutoras. d) é perpendicular ao vetor campo magnético gerado pela distribuição estática de cargas nas placas. 08. Um estagiário do curso de Engenharia Elétrica da UPM – Universidade Presbiteriana Mackenzie – montou um circuito com o objetivo de acumular energia da ordem de mJ (milijoule). Após algumas tentativas, ele vibrou com a montagem do circuito abaixo, cuja energia potencial elétrica acumulada, vale em mJ, a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 9 09. No circuito ideal esquematizado na figura, o gerador fornece uma tensão contínua de 200 V. As resistências dos resistores ôhmicos são 1 3R R 20 ,= = 2R 60= e a capacitância do capacitor é 6C 2,0 10 F.−= Nessas condições, a quantidade de carga acumulada no capacitor será, em C, igual a a) 32,4 10 .− b) 42,4 10 .− c) 31,2 10 .− d) 41,2 10 .− e) 32,0 10 .− 10. Num instante 0t 0= um capacitor de 2,5 mF, totalmente descarregado, é ligado a uma fonte de 12 V por meio de uma chave Ch que é colocada na posição 1, conforme figura abaixo. Em um determinado instante 1t , o capacitor fica completamente carregado. Nessas condições, são feitas as seguintes afirmativas. I. Ao colocar a chave do circuito na posição 2, o capacitor será descarregado através do resistor de 1 e sua diferença de potencial decrescerá exponencialmente com o tempo, até completar o processo de descarga. II. Com a chave do circuito na posição 1, para qualquer instante de tempo t, tal que 1t t , o capacitor sofre um processo de carga, em que a corrente no circuito vai diminuindo linearmente com o tempo e tem sua intensidade nula quando 1t t .= 9 Capacitores III. A energia potencial armazenada no capacitor no instante de tempo 1t vale 0,18 J. São verdadeiras as afirmativas a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. 11. O sistema abaixo é constituído por duas placas metálicas retangulares e paralelas, com 4 m de altura e afastadas 4 cm, constituindo um capacitor de 5 F.μ No ponto A, equidistante das bordas superiores das placas, encontra-se um corpo puntiforme, com 2 g de massa e carregado com 4 C.μ O corpo cai livremente e, após 0,6 s de queda livre, a chave K é fechada, ficando as placas ligadas ao circuito capacitivo em que a fonte E tem 60 V de tensão. Determine a que distância da borda inferior da placa se dará o choque. (Dados: considere a aceleração da gravidade 2g 10 m s .)= a) 0,2 m b) 0,4 m c) 0,6 m d) 0,8 m e) 1,0 m 12.Na figura a seguir, temos um capacitor de placas paralelas de área A separadas pela distância d. Inicialmente, o dielétrico entre as placas é o ar e a carga máxima suportada é aQ . Para que esse capacitor suporte uma carga máxima bQ , foi introduzida uma placa de porcelana de constante dielétrica k e espessura d 2. Considerando que seja mantida a diferença de potencial entre as placas, determine a razão entre as cargas bQ e aQ . a) 2k k 1+ b) 2k 5k 3+ c) 02k A d(k 1) ε + d) 0 k A dk ε e) 02k d(k 1) ε + 13. Cinco capacitores, todos de mesma capacitância C, são associados entre os pontos A e B da associação, conforme a configuração indicada na figura a seguir. Se esses cinco capacitores fossem substituídos por um único capacitor que, submetido à mesma diferença de potencial elétrico armazenasse a mesma quantidade de carga elétrica, esse capacitor deveria ter capacitância igual a: a) 5C b) C 5 c) 3C 7 d) 7C 3 14. Na associação de capacitores, esquematizada acima, a capacitância está indicada na figura para cada um dos capacitores. Assim, a capacitância equivalente, entre os pontos A e B no circuito, é a) C b) 2C c) 3C d) 4C e) 8C 15. Analise a figura abaixo. Diferenças de potencial de 30 volts já representam, para alguns indivíduos, risco de fibrilação induzida (mesmo que o choque elétrico seja de baixa corrente). Suponha que uma força eletromotriz aplicada entre as mãos de um ser humano seja, de modo simplificado, equivalente ao circuito mostrado na figura acima, com 10 Capacitores a magnitude da tensão oV no capacitor (coração) determinando o grau de risco. Se a fem é de 30 volts, a potência elétrica, em watts, dissipada no corpo humano é igual a: a) 0.9 b) 0,6 c) 0,5 d) 0,3 e) 0,2 Anotações GABARITO 01 02 03 04 05 C C C D D 06 07 08 09 10 C B E B C 11 12 13 14 15 D A C A A Acesse nosso canal www.bit.ly/amfisica http://www.bit.ly/amfisica
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