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Entelagem de estruturas

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CAPÍTULO 3 
ENTELAGEM
CURSO DE MECÂNICO DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES 
MÓDULO CÉLULA
INSTRUTOR: LEONARDO LEMOS CHAGAS
Revisão 0
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
 O que é entelagem?
É a cobertura da estrutura da aeronave utilizando tecidos e 
impermeabilizantes.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
No início os aviões eram cobertos por tecidos porém não 
eram impermeabilizados. 
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
No início os aviões eram cobertos por tecidos porém não 
eram impermeabilizados. 
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Durante a primeira guerra mundial perceberam a 
necessidade de impermeabilizar os tecidos e protegê-los das 
intempéries. 
Inicialmente impregnaram 
os tecidos com óleos e 
vernizes. Em 1916 uma 
mistura de celulose 
dissolvida em ácido 
nítrico chamada de 
DOPE DE NITRATO 
começou a ser usada.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
O dope de nitrato confere diversas vantagens para o tecido. 
Entre elas pode se citar: 
● Excelente aderência do produto 
no tecido. 
● Proteção e impermeabilização do 
tecido.
● Acabamento liso e durável.
● Mantém o tecido esticado
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Porém apesar das diversas vantagens o dope de nitrato era 
extremamente inflamável e devido, às condições naturais dos 
combates, As aeronaves facilmente se incendiavam. 
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3Como solução para o problema foi desenvolvida 
uma solução de celulose com ácido butírico 
dando origem ao DOPE DE BUTIRATO. Apesar 
de resolver o problema da inflamabilidade o dope 
de butirato tinha menos aderência ao tecido que 
o dope de nitrato.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Como solução para ambos os problemas foi desenvolvida 
uma combinação entre os dois tipos de dope.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Aeronca Champion
Exemplos de aeronaves que utilizam cobertura por entelagem.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Pitts Special
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Piper PA-25 Pawnee
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3Boeing PT-17 Stearman
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Vikers Wellington
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Vikers Wellington
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Vikers Wellington
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
PT-26 Cornell
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3Fokker Dr.1
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3Hawker Hurricane
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3Bellanca Viking
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
TECIDOS PARA AVIAÇÃO
 
● FIBRAS NATURAIS {
● FIBRAS SINTÉTICAS
ALGODÃO TIPO A
LINHO
{TERMORRETRÁTEIS
NÃO RETRÁTEIS FIBRA DE VIDRO 
{
POLIAMIDA - NYLON
ACRÍLICO - ORLON
POLYESTER - DACRON
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
terminologia textil
● urdidura
● trama
● count
● borda picotada
● viés
● ourela
● acetinar 
● mercerizar
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
terminologia textil
● cobertura cruzada
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Materiais têxteis
● Fita de superfície
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Fita de superfície
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Fita de reforço (Cadarço)
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Cordéis de amarração
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
FITA DE SUPERFÍCIE
CORDEL DE AMARRAÇÃO
CADARÇO
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Linha de costura
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Prendedores especiais
últimos 2 
fios devem 
ultrapassar
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Prendedores especiais
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Prendedores especiais
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Ilhoses e olhais
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Ilhoses e olhais
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Anéis de inspeção
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Anéis de inspeção
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Anéis de inspeção
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3Dope
● Materiais do dope
Dope aeronáutico é definido como uma solução coloidal de butirato acetato de celulose e nitrato de 
celulose.
● Diluente para Dope
O dope pode ser diluído com THINNER NITRO aplicáveis a produtos a base de nitrocelulose, desde 
que seja de baixa acidez.
● Dope de Alumínio pigmentado
Uma camada de dope com pigmento de alumínio em pó ou pasta na proporção de 1.5 lbs para cada 5gal 
de dope incolor ou 1.75 lbs para cada 5gal (misturado antes da aplicação). Esta camada de dope protege o 
dope e o tecido da ação dos raios UV. 
● Dope Fungicida
Proteção contra o surgimento de fungos que apodrecem o tecido. O agente fungicida pode ser 
adquirido já diluído no dope ou pode ser obtido como um aditivo. Geralmente este dope deve ser 
aplicado na primeira camada. 
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Efeitos da temperaturas e umidade
A faixa de temperatura ideal de aplicação de dope se encontra entre 75°F e 80°F com umidade 
relativa do ar em 60%. Temperaturas abaixo do mínimo estipulado fazem com que a viscosidade do 
dope fique imprópria e temperaturas acima do máximo provoca secagem prematura. Umidade em 
excesso prejudica a secagem e umidade abaixo de 60% também provoca secagem prematura.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Armazenagem e manuseio do dope
1. A temperatura deve estar abaixo de 60°F por longos períodos de estocagem e não deve exceder 80°F 
por mais de 4 meses. 
2. Caso armazenado em temperaturas muito baixas ou muito altas pode aumentar a acidez do dope 
causando deterioração prematura do tecido.
3. As condições ideais de aplicação do dope é temperatura de 70°F e 60% de umidade relativa, é onde 
as condições de viscosidade e secagem são as melhores.
4. As instalações devem ter proteção contra fogo.
5. A aplicação de dope e posterior pintura deve ser feitas no mesmo local para evitar contaminações.
6. Utilizar thinner com acidez abaixo dos limites.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
APLICANDO O REVESTIMENTO
● LOCAL DE TRABALHO
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
APLICANDO O REVESTIMENTO
● FERRAMENTAS ESPECIAIS
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
APLICANDO O REVESTIMENTO
● PREPARANDO A ESTRUTURA PARA RECEBER O REVESTIMENTO
Pontos de atrito
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
APLICANDO O REVESTIMENTO
● PREPARANDO A ESTRUTURA PARA RECEBER O REVESTIMENTO
Pontos de atrito
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
APLICANDO O REVESTIMENTO
● PREPARANDO A ESTRUTURA PARA RECEBER O REVESTIMENTO
Induto
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
APLICANDO O REVESTIMENTO
● PREPARANDO A ESTRUTURA PARA RECEBER O REVESTIMENTO
Fixação entre nervuras com fita de reforço (cadarço)
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
APLICANDO O REVESTIMENTO
● PREPARANDO A ESTRUTURA PARA RECEBER O REVESTIMENTO
Cimento
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● REVESTIMENTO DA FUSELAGEM
● Método envelope (fronha)
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● REVESTIMENTO DA FUSELAGEM
● Método cobertura (lençol)
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● REVESTIMENTO DA FUSELAGEM
● Método cobertura (lençol)
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● REVESTIMENTO DA FUSELAGEM
● Método cobertura (lençol)
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● REVESTIMENTO DA ASA
● Método ENVELOPE (FRONHA)
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● REVESTIMENTO DA ASA
● Método cobertura (lençol)
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● REVESTIMENTO DA ASA
● overlap
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● Tensionando o tecido
O dacron pode ser tensionado a uma 
temperatura de 105°C (225°F).
OBS: calor em excesso pode danificar o 
tecido ou estruturas de madeira abaixo 
dele. 
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● tensionando o tecido
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3APLICANDO O REVESTIMENTO
● tensionando o tecido
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Lardagem
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Lardagem
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
● Lardagem
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3● Lardagem
Lardagem de volta simples
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3● Lardagem
Lardagem de volta dupla
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3● Lardagem
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3● Lardagem
Aspecto da lardagem visualizado no interior da asa.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Aplicação das fitas de superfície sobre as amarrações e emendas de tecido
FITA DE 
SUPERFÍCIE
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Aplicação dos remendos de reforço.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Instalação dos anéis de inspeção.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Instalação de drenos e ventilação
Ilhoses de furos dreno
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Aplicação de dope
Número de camadas para cobertura e tensão do tecido
1. 02 camadas de dopeincolor, pintado à pincel e lixado após a segunda camada. Para prevenir danos aos 
pontos de amarração das nervuras e ao tecido, não lixamos com muita força na porção central das fitas 
picotadas sobre as nervuras e longarinas.
2. 01 camada de dope incolor (mais diluído), pintada à pincel ou pulverizada, após deve ser lixada.
3. 02 camadas de dope pigmentado, de alumínio, pintado à pincel ou pulverizado e lixadas após cada 
camada.
4. 03 de dope pigmentado (com a cor desejada), lixadas e polidas, para dar um acabamento brilhante e 
macio quando completada.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Aplicação de dope
 Dope incolor: (02 camadas aplicadas a pincel e lixar a última) 
Dope incolor: (01 camada mais diluída aplicada a pincel ou pistola, depois lixadas) 
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Aplicação de dope
 Dope pigmentado de alumínio: (02 camadas aplicadas a pincel ou pistola, lixadas 
após cada aplicação) 
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Aplicação de dope
 Dope pigmentado: (03 camadas aplicadas, todas lixadas e somente a última polida) 
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Verificação das condições do tecido dopado
 Com a operação regular da aeronave o revestimento entelado pode envelhecer e 
pôr em risco a segurança de voo. Para verificar se um revestimento está 
aeronavegável existe o teste de punção que indica as condições do revestimento.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Verificação das condições do tecido sem dope
 Caso alguma região não passe no teste de punção pode ser realizado um teste em 
laboratório para verificar a condição de resistência do tecido, para isso é extraída uma 
amostra com 1.5“ de largura, o dope é então removido por meio de um solvente ou 
acetona, com o tecido seco, a amostra é introduzida no equipamento de teste de 
tração. Após essa tira é desfiada ¼” de cada lado com a largura final de 1”. Depois de 
realizado o ensaio, A condição de resistência mínima requerida para o tecido se 
aeronavegável deve ser 70% da resistência original, ou seja 30% de deterioração. A 
resistência original pode ser verificada na figura 3-1 da apostila de células.
ENTELAGEM - CAPÍTULO 3
Reparos em revestimento entelado.
 Reparos sem costura: Só podem ser executados em aeronaves que a velocidade 
não exceda 150mph e o tamanho máximo do reparo seja de 16 polegadas.

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