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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÕES – EC0706 HAILTON DE OLIVEIRA RODRIGUES MARIA EDUARDA OLIVEIRA POLTRONIERI MARIANA SOARES DE MORAIS PEDRO HENRIQUE VITAL FRANÇA PROJETO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS - TUBULÕES BOA VISTA, RR 2020 HAILTON DE OLIVEIRA RODRIGUES MARIA EDUARDA OLIVEIRA POLTRONIERI MARIANA SOARES DE MORAIS PEDRO HENRIQUE VITAL FRANÇA PROJETO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS – TUBULÕES BOA VISTA, RR 2020 Trabalho apresentado como pré-requisito para a conclusão da disciplina de Fundações do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Roraima. Professor: Prof. Dr. Joel Carlos Moizinho. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Tubulão a céu aberto. ............................................................ 8 Figura 2 - Seções de fuste ..................................................................... 9 Figura 3 - Tubulão a ar comprimido ..................................................... 10 Figura 4 - Processo executivo ............................................................. 11 file:///C:/Users/mar_d/OneDrive/Documentos/Fundações/Projetos/1%20-%20Projeto.docx%23_Toc58932287 file:///C:/Users/mar_d/OneDrive/Documentos/Fundações/Projetos/1%20-%20Projeto.docx%23_Toc58932289 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Dados gerais de projeto ..................................................... 12 Tabela 2 - Dados p/ cálculo de P1 ...................................................... 12 Tabela 3 - Dados p/ cálculo de P2 ...................................................... 13 Tabela 4 - Dados p/ cálculo de P3 ...................................................... 14 Tabela 5 - Dados p/ cálculo de P4 ...................................................... 15 Tabela 6 - Dados p/ cálculo de P5 ...................................................... 16 Tabela 7 - Resultados referente as dimensões obtidas ...................... 18 Tabela 8 - Volume de escavação ....................................................... 18 LISTA DE VARIÁVEIS UTILIZADAS 𝜎𝑎𝑑𝑚 Tensão admissível 𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚 Número de SPT médio 𝐷𝑏 Diâmetro da base alargada 𝑃 Carga do pilar 𝜎𝑆 Tensão admissível do solo 𝐷𝑓 Diâmetro do fuste 𝑓𝑐𝑘 Resistência à compressão do concreto 𝛾𝐶 Coeficiente de minoração do concreto 𝐻 Altura da base alargada 𝑉𝐵 Volume da base circular ℎ Altura cônica 𝑅 Raio da base alargada 𝑟 Raio do fuste ℎ𝑜 Altura de rodapé 𝑉𝐹 Volume do fuste 𝐿 Comprimento do fuste 𝑉𝑇 Volume total SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 7 1.1 APRESENTAÇÃO DE CASO ........................................................... 7 2 EMBASAMENTO TEÓRICO ............................................................ 8 2.1 TUBULÃO A CÉU ABERTO ............................................................. 8 2.2 TUBULÃO A AR COMPRIMIDO ..................................................... 10 3 DIMENSIONAMENTO .................................................................... 12 3.1 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P1 ............. 12 3.2 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P2 ............. 13 3.3 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P3 ............. 14 3.4 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P4 ............. 15 3.5 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P5 ............. 16 4 RESULTADOS ............................................................................... 18 5 CONCLUSÃO ................................................................................ 19 REFÊNCIAS .................................................................................. 20 ANEXOS 7 1 INTRODUÇÃO A NBR 6122 descreve o tubulão como sendo um elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada. Executa-se com ou sem revestimento, sendo este de aço ou de concreto. No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou recuperado. O presente trabalho tem como objetivo determinar a cota de apoio do tubulão; determinar a tensão admissível do solo; dimensionar os tubulões a céu aberto (sem revestimento) dos pilares na planta em anexo; calcular o provável volume de escavação dos tubulões, com a objetivo de suportar o carregamento de cada pilar requerido, visando o melhor desempenho, maior segurança além da viabilidade econômica. 1.1 APRESENTAÇÃO DE CASO Para a análise e o dimensionamento utilizando como fundações tubulão a céu aberto foram disponibilizados e perfil de solo do terreno (ANEXO A) e seus respectivos SPT, bem como as plantas de carga e locação dos pilares (ANEXO B). 8 2 EMBASAMENTO TEÓRICO De acordo com norma no caso dos tubulões sem revestimento, o dimensionamento estrutural é feito como o de uma peça de concreto simples ou armado, conforme o caso, sabendo que tubulões sujeitos apenas a esforços de compressão não precisam de ferragem de ligação com o bloco de coroamento. 2.1 TUBULÃO A CÉU ABERTO Inicialmente os tubulões a céu aberto eram executados com revestimento de concreto analogamente à tecnologia usada nos tubulões com ar comprimido, apenas não utilizando a campânula e o ar comprimido. Posteriormente passou-se a executar tubulões tipo GOW, com revestimento por meio de camisas de aço telescópicas, até a década de 50, quando se passou a executar este tipo de tubulões sem nenhum escoramento das paredes do fuste. Entretanto, a ao nível d’água, condicionante que só foi eliminada com o surgimento profundidade dos mesmos estava ainda limitada das bombas submersíveis, passando este tipo de tubulão a ser executado mesmo abaixo da cota do nível d’água, desde que o terreno não desmoronasse e permitisse a escavação e o alargamento da base, mas no caso apresentado optou-se por dimensionar o tubulão acima do nível d’água visando segurança de execução. Figura 1 - Tubulão a céu aberto. 9 O fuste do tubulão normalmente é de seção circular, conforme pode-se observar na Figura 2, mas em casos em que o centro de carga do pilar está excêntrico ao do fuste, adota-se uma seção de falsa elipse para que os centros coincidam de maneira a fornecer uma fundação mais estável e segura ao não provocar flexão no topo do fuste. Figura 2 - Seções de fuste Algumas características gerais referentes a quaisquer tipos de tubulões podem ser citados: executado somente acima do lençol freático (N.A.); só para receber esforços verticais; concreto utilizado pode ser o ciclópico. E características que os diferenciam: Sem escoramento: o Escavado manualmente; o φ mínimo do fuste para escavação manual = 0,70 m; o Ângulo de 60º é suficiente para que não tenha necessidade de colocação de armadura na base; o Executado em solos coesivos; o Concreto utilizado pode ser o ciclópico. Com escoramento: o Escoramento das paredes do fuste é feito com madeira preso por anéis metálicos; o Elementos de escoramento podem ou não ser recuperados durante a concretagem; o Elementos de escoramento, são utilizados em trechos onde o solo é de baixa consistência; o Concreto utilizado pode ser o ciclópico. 10 Sobre o processo executivo do tubulão a céu aberto pode-se dizer que consiste na escavação manual de um poço com diâmetro variando de 0,70 a 1,20 metros (sendo 0,7m o diâmetro mínimo do fuste) cujo emprego fica restrito a solos coesivose que se encontrem acima do nível do lençol freático. Para o dimensionamento faz-se a escavação manual ou mecânica do fuste, até a cota de projeto. Caso seja necessário, deve-se utilizar uma camisa, de concreto ou metálica, para evitar o desmoronamento do solo. Ao chegar na cota do projeto acontece o alargamento da base, sendo então totalmente preenchido de concreto simples ou armado. Sobre ferragens no caso de o carregamento atuar apenas na direção vertical não há necessidade de se armar o tubulão. Utilizando esse raciocínio pôde-se iniciar o projeto com as fórmulas presentes no memorial descritivo. 2.2 TUBULÃO A AR COMPRIMIDO As fundações em tubulão a ar comprimido (pneumático) são indicadas, e se justificam, para obras que apresentem cargas elevadas, como é o caso de pontes e viadutos, e quando se tem o NA elevado. Assim, é utilizado uma “estrutura” fechada para que não ocorra a entrada da água no ambiente de escavação. Para que se Figura 3 - Tubulão a ar comprimido 11 mantenha o ambiente da escavação seco faz-se com a aplicação de ar comprimido, que “expulsa” – inibe, a entrada da água no ambiente de trabalho. Deve-se evitar trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões cuja distância, de centro a centro, seja inferior a duas vezes o diâmetro da maior base. Esta indicação é válida seja quanto à escavação seja quanto à concretagem, sendo especialmente importante quando se tratar de fundações executadas sob ar comprimido. Esta exigência visa impedir o desmoronamento de bases abertas ou danos a concreto recém-lançado (ABNT, 2010). Algumas características desse tipo de tubulão são: revestimento das paredes do fuste pode ser feito com anéis de concreto ou anéis metálicos; as cotas de apoio das bases dos tubulões, são executadas abaixo do lençol freático. (N.A.); as condições de trabalho normais para elemento humano e de 3 atm (30 m.c.a) e o rebaixamento do N.A. é feito sob pressão, com auxílio de ar comprimido. Figura 4 - Processo executivo 12 3 DIMENSIONAMENTO O dimensionamento de todos os tubulões seguiu os mesmos passos, detalhados a seguir. Tendo como parâmetro igual para todos a cota de assentamento, que foi de -5,0 m, cota definida pelos projetistas, e a tensão admissível que foi encontrada através da média dos SPT do solo, divididos por 30, ficando com: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑁𝑠𝑝𝑡 𝑚 30 = 20 30 = 0,67 𝑀𝑃𝑎 Tabela 1 - Dados gerais de projeto Dados Gerais γc 1,6 γf 1,4 fck (kgf/cm²) 135 T adm (Mpa) 0,67 Cota de Assentamento (m) -5 δc 5,12 tg (60°) 1,73 3.1 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P1 Tabela 2 - Dados p/ cálculo de P1 Dados do pilar P1 Carga 2365 kN Tensão do solo 0,67 MPa Peso próprio 10% de P1 • Cálculo para o diâmetro da base (Db): 𝐷𝑏 = √ 4 ∗ 𝑃 𝜋 ∗ 𝜎𝑆 = √ 4 ∗ 2365 ∗ 10³ 𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106 = 2,13 = 2,15 𝑚 • Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 𝐷𝑓 = √ 4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃) 𝜋 ∗ 0,85 ∗ 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝐶 = √ 4 ∗ 2365 ∗ 10³ 𝜋 ∗ ( 0,85 ∗ 13,5 1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10 6 = 0,77 = 0,8 𝑚 13 • Cálculo da altura da base (H): 𝐻 = 𝐷𝑏 − 𝐷𝑓 2 ∗ 𝑡𝑔𝛼 = 2,15 − 0,8 2 ∗ 1,73 = 1,17 = 1,2 𝑚 • Cálculo do volume do fuste (Vf): 𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟 2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,82 ∗ (3,1 − 1,2) = 0,91 m³ • Cálculo do volume da base (Vb): 𝑉1 = 𝜋 ∗ ℎ 3 ∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) = 𝜋 ∗ (1,2 − 0,2) 3 ∗ ( 2,15 2 ) 2 + ( 0,8 2 ) 2 + ( 2,15 2 ) ∗ ( 0,8 2 ) = 1,83 𝑚³ 𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅 2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ ( 2,15 2 ) 2 ∗ 0,2 = 0,73 𝑚³ 𝑉𝐵 = 1,83 + 0,73 = 2,56 𝑚³ • Cálculo do volume total (Vt): 𝑉𝑇 = 0,91 + 2,56 = 3,47 𝑚 3 3.2 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P2 Tabela 3 - Dados p/ cálculo de P2 Dados do pilar P2 Carga 3520 kN Tensão do solo 0,67 MPa Peso próprio 10% de P2 • Cálculo para o diâmetro da base (Db): 𝐷𝑏 = √ 4 ∗ 𝑃 𝜋 ∗ 𝜎𝑆 = √ 4 ∗ 3520 ∗ 10³ 𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106 = 2,59 = 2,6 𝑚 • Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 14 𝐷𝑓 = √ 4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃) 𝜋 ∗ 0,85 ∗ 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝐶 = √ 4 ∗ 3520 ∗ 10³ 𝜋 ∗ ( 0,85 ∗ 13,5 1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10 6 = 0,94 = 0,95 𝑚 • Cálculo da altura da base (H): 𝐻 = 𝐷𝑏 − 𝐷𝑓 2 ∗ 𝑡𝑔𝛼 = 2,6 − 0,95 2 ∗ 1,73 = 1,43 = 1,45 𝑚 • Cálculo do volume do fuste (Vf): 𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟 2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,952 ∗ (3,1 − 1,45) = 1,1 m³ • Cálculo do volume da base (Vb): 𝑉1 = 𝜋 ∗ ℎ 3 ∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) = 𝜋 ∗ (1,45 − 0,2) 3 ∗ ( 2,6 2 ) 2 + ( 0,95 2 ) 2 + ( 2,6 2 ) ∗ ( 0,95 2 ) = 3,32 𝑚³ 𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅 2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ ( 2,6 2 ) 2 ∗ 0,2 = 1,07 𝑚³ 𝑉𝐵 = 3,32 + 1,07 = 4,38 𝑚³ • Cálculo do volume total (Vt): 𝑉𝑇 = 1,1 + 4,38 = 5,48 𝑚³ 3.3 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P3 Tabela 4 - Dados p/ cálculo de P3 Dados do pilar P3 Carga 4950 kN Tensão do solo 0,67 MPa Peso próprio 10% de P3 • Cálculo para o diâmetro da base (Db): 𝐷𝑏 = √ 4 ∗ 𝑃 𝜋 ∗ 𝜎𝑆 = √ 4 ∗ 4950 ∗ 10³ 𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106 = 3,07 = 3,1 𝑚 15 • Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 𝐷𝑓 = √ 4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃) 𝜋 ∗ 0,85 ∗ 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝐶 = √ 4 ∗ 4950 ∗ 10³ 𝜋 ∗ ( 0,85 ∗ 13,5 1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10 6 = 1,11 = 1,15 𝑚 • Cálculo da altura da base (H): 𝐻 = 𝐷𝑏 − 𝐷𝑓 2 ∗ 𝑡𝑔𝛼 = 3,1 − 1,15 2 ∗ 1,73 = 1,69 = 1,7 𝑚 • Cálculo do volume do fuste (Vf): 𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟 2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 1,152 ∗ (3,1 − 1,7) = 1,36 m³ • Cálculo do volume da base (Vb): 𝑉1 = 𝜋 ∗ ℎ 3 ∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) = 𝜋 ∗ (1,7 − 0,2) 3 ∗ ( 3,1 2 ) 2 + ( 1,15 2 ) 2 + ( 3,1 2 ) ∗ ( 1,15 2 ) = 5,7 𝑚³ 𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅 2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ ( 3,1 2 ) 2 ∗ 0,2 = 1,51 𝑚³ 𝑉𝐵 = 5,7 + 1,51 = 7,21 𝑚³ • Cálculo do volume total (Vt): 𝑉𝑇 = 1,36 + 7,21 = 8,57 𝑚 3 3.4 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P4 Tabela 5 - Dados p/ cálculo de P4 Dados do pilar P4 Carga 1738 kN Tensão do solo 0,67 MPa Peso próprio 10% de P4 • Cálculo para o diâmetro da base (Db): 16 𝐷𝑏 = √ 4 ∗ 𝑃 𝜋 ∗ 𝜎𝑆 = √ 4 ∗ 1738 ∗ 10³ 𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106 = 1,82 = 1,85 𝑚 • Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 𝐷𝑓 = √ 4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃) 𝜋 ∗ 0,85 ∗ 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝐶 = √ 4 ∗ 1738 ∗ 10³ 𝜋 ∗ ( 0,85 ∗ 13,5 1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10 6 = 0,66 = 0,7 𝑚 • Cálculo da altura da base (H): 𝐻 = 𝐷𝑏 − 𝐷𝑓 2 ∗ 𝑡𝑔𝛼 = 1,85 − 0,7 2 ∗ 1,73 = 1 = 1 𝑚 • Cálculo do volume do fuste (Vf): 𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟 2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,72 ∗ (3,1 − 1) = 0,77 m³ • Cálculo do volume da base (Vb): 𝑉1 = 𝜋 ∗ ℎ 3 ∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) = 𝜋 ∗ (1 − 0,2) 3 ∗ ( 1,85 2 ) 2 + ( 0,7 2 ) 2 + ( 1,85 2 ) ∗ ( 0,7 2 ) = 1,1 𝑚³ 𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅 2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ ( 1,85 2 ) 2 ∗ 0,2 = 0,54 𝑚³ 𝑉𝐵 = 1,1 + 0,54 = 1,63 𝑚³ • Cálculo do volume total (Vt): 𝑉𝑇 = 0,77 + 1,63 = 2,4 𝑚 3 3.5 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P5 Tabela 6 - Dados p/ cálculo de P5 Dados do pilar P5 Carga 2145 kN Tensão do solo 0,67 MPa Peso próprio 10% de P5 • Cálculo para o diâmetro da base (Db): 17 𝐷𝑏 = √ 4 ∗ 𝑃 𝜋 ∗ 𝜎𝑆 = √ 4 ∗ 2145 ∗ 10³ 𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106 = 2,02 = 2,05 𝑚 • Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 𝐷𝑓 = √ 4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃) 𝜋 ∗ 0,85 ∗ 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝐶 = √ 4 ∗ 2145 ∗ 10³ 𝜋 ∗ ( 0,85 ∗ 13,5 1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10 6 = 0,74 = 0,75 𝑚 • Cálculo da altura da base (H): 𝐻 = 𝐷𝑏 − 𝐷𝑓 2 ∗ 𝑡𝑔𝛼 = 2,05 − 0,75 2 ∗ 1,73 = 1,13 = 1,15 𝑚 • Cálculo do volume do fuste (Vf): 𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟 2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,752 ∗ (3,1 − 1,15) = 0,82 m³ • Cálculo do volume da base (Vb): 𝑉1 = 𝜋 ∗ ℎ 3 ∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) = 𝜋 ∗ (1,15 − 0,2) 3 ∗ ( 2,05 2 ) 2 + ( 0,75 2 ) 2 + ( 2,05 2 ) ∗ ( 0,75 2 ) = 1,57 𝑚³ 𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅 2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ ( 2,05 2 ) 2 ∗ 0,2 = 0,67 𝑚³ 𝑉𝐵 = 1,57 + 0,67 = 2,23 𝑚³ • Cálculo do volume total (Vt): 𝑉𝑇 = 0,82 + 2,23 = 3,05 𝑚 18 4 RESULTADOS Com todos os cálculos feitos, chegou-se nos seguintes resultados: • Para as dimensões dos tubulões: Tabela 7 - Resultados referente as dimensões obtidas Pilares Db (m) Df (m) h (m) P1 2,15 0,80 1,20 P2 2,60 0,95 1,45 P3 3,10 1,15 1,70 P4 1,85 0,70 1,00P5 2,05 0,75 1,15 • Para o volume de escavação: Tabela 8 - Volume de escavação Pilares Vf (m³) Vb (m³) Vt (m³) P1 0,91 2,56 3,47 P2 1,1 4,38 5,48 P3 1,36 7,21 8,57 P4 0,77 1,63 2,40 P5 0,82 2,23 3,05 19 5 CONCLUSÃO O projeto de fundação tipo tubulão consta de memorial de cálculo e dos respectivos desenhos executivos, com as informações técnicas necessárias para o perfeito entendimento e execução da obra. O projeto em vista assentou todos os tubulões na profundidade de cota -5 m, com uma tensão admissível de solo segundo o seu SPT de 0,67 MPa. Ao todo foram dimensionados 5 tubulões chegando-se a um total de escavação de aproximadamente 23 m³ de escavação. Os resultados das dimensões dos tubulões, junto com o bloco de coroamento com lastro de 5 cm, em planta podem ser verificados na prancha 1 (ANEXO C) 20 REFÊNCIAS Fundações: teoria e prática. -- 3. ed. -- São Paulo: Oficina de Textos, 2019. Vários autores. Vários organizadores. Disponível em: < http://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/degustacao/fundacoes-teoria-e- pratica_deg.pdf>. Acesso em: dez. 2020. NETO, Silvano Adonias Dantas. Apostila: Fundações e Obras de Contenção. Cap. 4. 36 p. Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentação. Universidade Federal do Ceará. Disponível em: <http://www.lmsp.ufc.br/arquivos/graduacao/fundacao/apostila/04.pdf>. Acesso em: dez. 2020. ABNT,. Projeto e Execução de Fundações. Associação Brasileira de Normas Técnicas, designação da norma: NBR – 6122/2010. PEREIRA, Caio. Tubulão a ar comprimido. Escola Engenharia, 2015. Disponível em: <https://www.escolaengenharia.com.br/tubulao-a-ar-comprimido/>. Acesso em: dez. 2020. http://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/degustacao/fundacoes-teoria-e-pratica_deg.pdf http://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/degustacao/fundacoes-teoria-e-pratica_deg.pdf 21 ANEXOS 22 ANEXO A 23 ANEXO B 24 ANEXO C
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