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Projeto - dimensionamento de Tubulão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
FUNDAÇÕES – EC0706 
 
 
HAILTON DE OLIVEIRA RODRIGUES 
MARIA EDUARDA OLIVEIRA POLTRONIERI 
MARIANA SOARES DE MORAIS 
PEDRO HENRIQUE VITAL FRANÇA 
 
 
 
 
PROJETO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS - TUBULÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA VISTA, RR 
2020 
 
 
HAILTON DE OLIVEIRA RODRIGUES 
MARIA EDUARDA OLIVEIRA POLTRONIERI 
MARIANA SOARES DE MORAIS 
PEDRO HENRIQUE VITAL FRANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS – TUBULÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA VISTA, RR 
2020 
Trabalho apresentado como 
pré-requisito para a conclusão da 
disciplina de Fundações do 
Departamento de Engenharia Civil da 
Universidade Federal de Roraima. 
Professor: Prof. Dr. Joel 
Carlos Moizinho. 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Tubulão a céu aberto. ............................................................ 8 
Figura 2 - Seções de fuste ..................................................................... 9 
Figura 3 - Tubulão a ar comprimido ..................................................... 10 
Figura 4 - Processo executivo ............................................................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/mar_d/OneDrive/Documentos/Fundações/Projetos/1%20-%20Projeto.docx%23_Toc58932287
file:///C:/Users/mar_d/OneDrive/Documentos/Fundações/Projetos/1%20-%20Projeto.docx%23_Toc58932289
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Dados gerais de projeto ..................................................... 12 
Tabela 2 - Dados p/ cálculo de P1 ...................................................... 12 
Tabela 3 - Dados p/ cálculo de P2 ...................................................... 13 
Tabela 4 - Dados p/ cálculo de P3 ...................................................... 14 
Tabela 5 - Dados p/ cálculo de P4 ...................................................... 15 
Tabela 6 - Dados p/ cálculo de P5 ...................................................... 16 
Tabela 7 - Resultados referente as dimensões obtidas ...................... 18 
Tabela 8 - Volume de escavação ....................................................... 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE VARIÁVEIS UTILIZADAS 
 
𝜎𝑎𝑑𝑚 Tensão admissível 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚 Número de SPT médio 
𝐷𝑏 Diâmetro da base alargada 
𝑃 Carga do pilar 
𝜎𝑆 Tensão admissível do solo 
𝐷𝑓 Diâmetro do fuste 
𝑓𝑐𝑘 Resistência à compressão do concreto 
𝛾𝐶 Coeficiente de minoração do concreto 
𝐻 Altura da base alargada 
𝑉𝐵 Volume da base circular 
ℎ Altura cônica 
𝑅 Raio da base alargada 
𝑟 Raio do fuste 
ℎ𝑜 Altura de rodapé 
𝑉𝐹 Volume do fuste 
𝐿 Comprimento do fuste 
𝑉𝑇 Volume total 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 7 
1.1 APRESENTAÇÃO DE CASO ........................................................... 7 
2 EMBASAMENTO TEÓRICO ............................................................ 8 
2.1 TUBULÃO A CÉU ABERTO ............................................................. 8 
2.2 TUBULÃO A AR COMPRIMIDO ..................................................... 10 
3 DIMENSIONAMENTO .................................................................... 12 
3.1 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P1 ............. 12 
3.2 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P2 ............. 13 
3.3 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P3 ............. 14 
3.4 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P4 ............. 15 
3.5 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P5 ............. 16 
4 RESULTADOS ............................................................................... 18 
5 CONCLUSÃO ................................................................................ 19 
REFÊNCIAS .................................................................................. 20 
ANEXOS 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A NBR 6122 descreve o tubulão como sendo um elemento de fundação 
profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. 
Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base 
alargada. Executa-se com ou sem revestimento, sendo este de aço ou de concreto. 
No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou 
recuperado. 
O presente trabalho tem como objetivo determinar a cota de apoio do tubulão; 
determinar a tensão admissível do solo; dimensionar os tubulões a céu aberto (sem 
revestimento) dos pilares na planta em anexo; calcular o provável volume de 
escavação dos tubulões, com a objetivo de suportar o carregamento de cada pilar 
requerido, visando o melhor desempenho, maior segurança além da viabilidade 
econômica. 
 
1.1 APRESENTAÇÃO DE CASO 
Para a análise e o dimensionamento utilizando como fundações tubulão a céu 
aberto foram disponibilizados e perfil de solo do terreno (ANEXO A) e seus respectivos 
SPT, bem como as plantas de carga e locação dos pilares (ANEXO B). 
 
 
8 
 
2 EMBASAMENTO TEÓRICO 
De acordo com norma no caso dos tubulões sem revestimento, o 
dimensionamento estrutural é feito como o de uma peça de concreto simples ou 
armado, conforme o caso, sabendo que tubulões sujeitos apenas a esforços de 
compressão não precisam de ferragem de ligação com o bloco de coroamento. 
2.1 TUBULÃO A CÉU ABERTO 
 
Inicialmente os tubulões a céu aberto eram executados com revestimento de 
concreto analogamente à tecnologia usada nos tubulões com ar comprimido, apenas 
não utilizando a campânula e o ar comprimido. Posteriormente passou-se a executar 
tubulões tipo GOW, com revestimento por meio de camisas de aço telescópicas, até 
a década de 50, quando se passou a executar este tipo de tubulões sem nenhum 
escoramento das paredes do fuste. 
 Entretanto, a ao nível d’água, condicionante que só foi eliminada com o 
surgimento profundidade dos mesmos estava ainda limitada das bombas 
submersíveis, passando este tipo de tubulão a ser executado mesmo abaixo da cota 
do nível d’água, desde que o terreno não desmoronasse e permitisse a escavação e 
o alargamento da base, mas no caso apresentado optou-se por dimensionar o tubulão 
acima do nível d’água visando segurança de execução. 
 
 
 
 
Figura 1 - Tubulão a céu aberto. 
9 
 
O fuste do tubulão normalmente é de seção circular, conforme pode-se 
observar na Figura 2, mas em casos em que o centro de carga do pilar está excêntrico 
ao do fuste, adota-se uma seção de falsa elipse para que os centros coincidam de 
maneira a fornecer uma fundação mais estável e segura ao não provocar flexão no 
topo do fuste. 
 
 
Figura 2 - Seções de fuste 
Algumas características gerais referentes a quaisquer tipos de tubulões 
podem ser citados: executado somente acima do lençol freático (N.A.); só para 
receber esforços verticais; concreto utilizado pode ser o ciclópico. E características 
que os diferenciam: 
Sem escoramento: 
o Escavado manualmente; 
o φ mínimo do fuste para escavação manual = 0,70 m; 
o Ângulo de 60º é suficiente para que não tenha necessidade de colocação 
de armadura na base; 
o Executado em solos coesivos; 
o Concreto utilizado pode ser o ciclópico. 
 
Com escoramento: 
o Escoramento das paredes do fuste é feito com madeira preso por anéis 
metálicos; 
o Elementos de escoramento podem ou não ser recuperados durante a 
concretagem; 
o Elementos de escoramento, são utilizados em trechos onde o solo é de 
baixa consistência; 
o Concreto utilizado pode ser o ciclópico. 
10 
 
Sobre o processo executivo do tubulão a céu aberto pode-se dizer que consiste 
na escavação manual de um poço com diâmetro variando de 0,70 a 1,20 metros 
(sendo 0,7m o diâmetro mínimo do fuste) cujo emprego fica restrito a solos coesivose que se encontrem acima do nível do lençol freático. 
Para o dimensionamento faz-se a escavação manual ou mecânica do fuste, até 
a cota de projeto. Caso seja necessário, deve-se utilizar uma camisa, de concreto ou 
metálica, para evitar o desmoronamento do solo. 
Ao chegar na cota do projeto acontece o alargamento da base, sendo então 
totalmente preenchido de concreto simples ou armado. Sobre ferragens no caso de o 
carregamento atuar apenas na direção vertical não há necessidade de se armar o 
tubulão. Utilizando esse raciocínio pôde-se iniciar o projeto com as fórmulas presentes 
no memorial descritivo. 
 
2.2 TUBULÃO A AR COMPRIMIDO 
 
As fundações em tubulão a ar comprimido (pneumático) são indicadas, e se 
justificam, para obras que apresentem cargas elevadas, como é o caso de pontes e 
viadutos, e quando se tem o NA elevado. Assim, é utilizado uma “estrutura” fechada 
para que não ocorra a entrada da água no ambiente de escavação. Para que se 
Figura 3 - Tubulão a ar comprimido 
11 
 
mantenha o ambiente da escavação seco faz-se com a aplicação de ar comprimido, 
que “expulsa” – inibe, a entrada da água no ambiente de trabalho. 
Deve-se evitar trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões cuja 
distância, de centro a centro, seja inferior a duas vezes o diâmetro da maior base. 
Esta indicação é válida seja quanto à escavação seja quanto à concretagem, sendo 
especialmente importante quando se tratar de fundações executadas sob ar 
comprimido. Esta exigência visa impedir o desmoronamento de bases abertas ou 
danos a concreto recém-lançado (ABNT, 2010). 
Algumas características desse tipo de tubulão são: revestimento das paredes 
do fuste pode ser feito com anéis de concreto ou anéis metálicos; as cotas de apoio 
das bases dos tubulões, são executadas abaixo do lençol freático. (N.A.); as 
condições de trabalho normais para elemento humano e de 3 atm (30 m.c.a) e o 
rebaixamento do N.A. é feito sob pressão, com auxílio de ar comprimido. 
 
Figura 4 - Processo executivo 
12 
 
3 DIMENSIONAMENTO 
 
O dimensionamento de todos os tubulões seguiu os mesmos passos, 
detalhados a seguir. Tendo como parâmetro igual para todos a cota de assentamento, 
que foi de -5,0 m, cota definida pelos projetistas, e a tensão admissível que foi 
encontrada através da média dos SPT do solo, divididos por 30, ficando com: 
𝜎𝑎𝑑𝑚 =
𝑁𝑠𝑝𝑡 𝑚
30
=
20
30 
= 0,67 𝑀𝑃𝑎 
Tabela 1 - Dados gerais de projeto 
Dados Gerais 
γc 1,6 
γf 1,4 
fck (kgf/cm²) 135 
T adm (Mpa) 0,67 
Cota de Assentamento (m) -5 
δc 5,12 
tg (60°) 1,73 
 
3.1 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P1 
Tabela 2 - Dados p/ cálculo de P1 
Dados do pilar P1 
Carga 2365 kN 
Tensão do solo 0,67 MPa 
Peso próprio 10% de P1 
 
• Cálculo para o diâmetro da base (Db): 
𝐷𝑏 = √
4 ∗ 𝑃
𝜋 ∗ 𝜎𝑆
= √
4 ∗ 2365 ∗ 10³
𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106
= 2,13 = 2,15 𝑚 
• Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 
𝐷𝑓 = √
4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃)
𝜋 ∗ 0,85 ∗
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝐶
= √
4 ∗ 2365 ∗ 10³
𝜋 ∗ (
0,85 ∗ 13,5
1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10
6
= 0,77 = 0,8 𝑚 
13 
 
• Cálculo da altura da base (H): 
𝐻 =
𝐷𝑏 − 𝐷𝑓
2
∗ 𝑡𝑔𝛼 =
2,15 − 0,8
2
∗ 1,73 = 1,17 = 1,2 𝑚 
• Cálculo do volume do fuste (Vf): 
𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟
2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,82 ∗ (3,1 − 1,2) = 0,91 m³ 
• Cálculo do volume da base (Vb): 
𝑉1 =
𝜋 ∗ ℎ
3
∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) =
𝜋 ∗ (1,2 − 0,2)
3
∗ (
2,15
2
)
2
+ (
0,8
2
)
2
+ (
2,15
2
) ∗ (
0,8
2
)
= 1,83 𝑚³ 
𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅
2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ (
2,15
2
)
2
∗ 0,2 = 0,73 𝑚³ 
𝑉𝐵 = 1,83 + 0,73 = 2,56 𝑚³ 
• Cálculo do volume total (Vt): 
𝑉𝑇 = 0,91 + 2,56 = 3,47 𝑚
3 
 
3.2 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P2 
Tabela 3 - Dados p/ cálculo de P2 
Dados do pilar P2 
Carga 3520 kN 
Tensão do solo 0,67 MPa 
Peso próprio 10% de P2 
 
• Cálculo para o diâmetro da base (Db): 
𝐷𝑏 = √
4 ∗ 𝑃
𝜋 ∗ 𝜎𝑆
= √
4 ∗ 3520 ∗ 10³
𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106
= 2,59 = 2,6 𝑚 
• Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 
14 
 
𝐷𝑓 = √
4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃)
𝜋 ∗ 0,85 ∗
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝐶
= √
4 ∗ 3520 ∗ 10³
𝜋 ∗ (
0,85 ∗ 13,5
1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10
6
= 0,94 = 0,95 𝑚 
• Cálculo da altura da base (H): 
𝐻 =
𝐷𝑏 − 𝐷𝑓
2
∗ 𝑡𝑔𝛼 =
2,6 − 0,95
2
∗ 1,73 = 1,43 = 1,45 𝑚 
• Cálculo do volume do fuste (Vf): 
𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟
2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,952 ∗ (3,1 − 1,45) = 1,1 m³ 
• Cálculo do volume da base (Vb): 
𝑉1 =
𝜋 ∗ ℎ
3
∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) =
𝜋 ∗ (1,45 − 0,2)
3
∗ (
2,6
2
)
2
+ (
0,95
2
)
2
+ (
2,6
2
) ∗ (
0,95
2
)
= 3,32 𝑚³ 
𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅
2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ (
2,6
2
)
2
∗ 0,2 = 1,07 𝑚³ 
𝑉𝐵 = 3,32 + 1,07 = 4,38 𝑚³ 
• Cálculo do volume total (Vt): 
𝑉𝑇 = 1,1 + 4,38 = 5,48 𝑚³ 
 
3.3 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P3 
Tabela 4 - Dados p/ cálculo de P3 
Dados do pilar P3 
Carga 4950 kN 
Tensão do solo 0,67 MPa 
Peso próprio 10% de P3 
 
• Cálculo para o diâmetro da base (Db): 
𝐷𝑏 = √
4 ∗ 𝑃
𝜋 ∗ 𝜎𝑆
= √
4 ∗ 4950 ∗ 10³
𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106
= 3,07 = 3,1 𝑚 
15 
 
• Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 
𝐷𝑓 = √
4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃)
𝜋 ∗ 0,85 ∗
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝐶
= √
4 ∗ 4950 ∗ 10³
𝜋 ∗ (
0,85 ∗ 13,5
1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10
6
= 1,11 = 1,15 𝑚 
• Cálculo da altura da base (H): 
𝐻 =
𝐷𝑏 − 𝐷𝑓
2
∗ 𝑡𝑔𝛼 =
3,1 − 1,15
2
∗ 1,73 = 1,69 = 1,7 𝑚 
• Cálculo do volume do fuste (Vf): 
𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟
2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 1,152 ∗ (3,1 − 1,7) = 1,36 m³ 
• Cálculo do volume da base (Vb): 
𝑉1 =
𝜋 ∗ ℎ
3
∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) =
𝜋 ∗ (1,7 − 0,2)
3
∗ (
3,1
2
)
2
+ (
1,15
2
)
2
+ (
3,1
2
) ∗ (
1,15
2
)
= 5,7 𝑚³ 
𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅
2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ (
3,1
2
)
2
∗ 0,2 = 1,51 𝑚³ 
𝑉𝐵 = 5,7 + 1,51 = 7,21 𝑚³ 
• Cálculo do volume total (Vt): 
𝑉𝑇 = 1,36 + 7,21 = 8,57 𝑚
3 
 
3.4 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P4 
 
Tabela 5 - Dados p/ cálculo de P4 
Dados do pilar P4 
Carga 1738 kN 
Tensão do solo 0,67 MPa 
Peso próprio 10% de P4 
 
• Cálculo para o diâmetro da base (Db): 
16 
 
𝐷𝑏 = √
4 ∗ 𝑃
𝜋 ∗ 𝜎𝑆
= √
4 ∗ 1738 ∗ 10³
𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106
= 1,82 = 1,85 𝑚 
• Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 
𝐷𝑓 = √
4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃)
𝜋 ∗ 0,85 ∗
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝐶
= √
4 ∗ 1738 ∗ 10³
𝜋 ∗ (
0,85 ∗ 13,5
1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10
6
= 0,66 = 0,7 𝑚 
• Cálculo da altura da base (H): 
𝐻 =
𝐷𝑏 − 𝐷𝑓
2
∗ 𝑡𝑔𝛼 =
1,85 − 0,7
2
∗ 1,73 = 1 = 1 𝑚 
• Cálculo do volume do fuste (Vf): 
𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟
2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,72 ∗ (3,1 − 1) = 0,77 m³ 
• Cálculo do volume da base (Vb): 
𝑉1 =
𝜋 ∗ ℎ
3
∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) =
𝜋 ∗ (1 − 0,2)
3
∗ (
1,85
2
)
2
+ (
0,7
2
)
2
+ (
1,85
2
) ∗ (
0,7
2
)
= 1,1 𝑚³ 
𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅
2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ (
1,85
2
)
2
∗ 0,2 = 0,54 𝑚³ 
𝑉𝐵 = 1,1 + 0,54 = 1,63 𝑚³ 
• Cálculo do volume total (Vt): 
𝑉𝑇 = 0,77 + 1,63 = 2,4 𝑚
3 
3.5 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO PARA O PILAR P5 
Tabela 6 - Dados p/ cálculo de P5 
Dados do pilar P5 
Carga 2145 kN 
Tensão do solo 0,67 MPa 
Peso próprio 10% de P5 
 
• Cálculo para o diâmetro da base (Db): 
17 
 
𝐷𝑏 = √
4 ∗ 𝑃
𝜋 ∗ 𝜎𝑆
= √
4 ∗ 2145 ∗ 10³
𝜋 ∗ 0,67 ∗ 106
= 2,02 = 2,05 𝑚 
• Cálculo para o diâmetro do fuste (Df): 
𝐷𝑓 = √
4 ∗ (1,4 ∗ 𝑃)
𝜋 ∗ 0,85 ∗
𝑓𝑐𝑘
𝛾𝐶
= √
4 ∗ 2145 ∗ 10³
𝜋 ∗ (
0,85 ∗ 13,5
1,6 ∗ 1,4 ) ∗ 10
6
= 0,74 = 0,75 𝑚 
• Cálculo da altura da base (H): 
𝐻 =
𝐷𝑏 − 𝐷𝑓
2
∗ 𝑡𝑔𝛼 =
2,05 − 0,75
2
∗ 1,73 = 1,13 = 1,15 𝑚 
• Cálculo do volume do fuste (Vf): 
𝑉𝐹 = 𝜋 ∗ 𝑟
2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,752 ∗ (3,1 − 1,15) = 0,82 m³ 
• Cálculo do volume da base (Vb): 
𝑉1 =
𝜋 ∗ ℎ
3
∗ (𝑅2 + 𝑟2 + 𝑅 ∗ 𝑟) =
𝜋 ∗ (1,15 − 0,2)
3
∗ (
2,05
2
)
2
+ (
0,75
2
)
2
+ (
2,05
2
) ∗ (
0,75
2
)
= 1,57 𝑚³ 
𝑉2 = 𝜋 ∗ 𝑅
2 ∗ ℎ𝑜 = 𝜋 ∗ (
2,05
2
)
2
∗ 0,2 = 0,67 𝑚³ 
𝑉𝐵 = 1,57 + 0,67 = 2,23 𝑚³ 
• Cálculo do volume total (Vt): 
𝑉𝑇 = 0,82 + 2,23 = 3,05 𝑚 
18 
 
4 RESULTADOS 
Com todos os cálculos feitos, chegou-se nos seguintes resultados: 
• Para as dimensões dos tubulões: 
Tabela 7 - Resultados referente as dimensões obtidas 
Pilares Db (m) Df (m) h (m) 
P1 2,15 0,80 1,20 
P2 2,60 0,95 1,45 
P3 3,10 1,15 1,70 
P4 1,85 0,70 1,00P5 2,05 0,75 1,15 
 
• Para o volume de escavação: 
Tabela 8 - Volume de escavação 
Pilares Vf (m³) Vb (m³) Vt (m³) 
P1 0,91 2,56 3,47 
P2 1,1 4,38 5,48 
P3 1,36 7,21 8,57 
P4 0,77 1,63 2,40 
P5 0,82 2,23 3,05 
19 
 
5 CONCLUSÃO 
O projeto de fundação tipo tubulão consta de memorial de cálculo e dos 
respectivos desenhos executivos, com as informações técnicas necessárias para o 
perfeito entendimento e execução da obra. O projeto em vista assentou todos os 
tubulões na profundidade de cota -5 m, com uma tensão admissível de solo segundo 
o seu SPT de 0,67 MPa. 
Ao todo foram dimensionados 5 tubulões chegando-se a um total de escavação 
de aproximadamente 23 m³ de escavação. Os resultados das dimensões dos 
tubulões, junto com o bloco de coroamento com lastro de 5 cm, em planta podem ser 
verificados na prancha 1 (ANEXO C) 
 
 
 
20 
 
REFÊNCIAS 
 
Fundações: teoria e prática. -- 3. ed. -- São Paulo: Oficina de Textos, 2019. Vários 
autores. Vários organizadores. Disponível em: < 
http://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/degustacao/fundacoes-teoria-e-
pratica_deg.pdf>. Acesso em: dez. 2020. 
 
NETO, Silvano Adonias Dantas. Apostila: Fundações e Obras de Contenção. Cap. 4. 
36 p. Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentação. Universidade Federal do 
Ceará. Disponível em: 
<http://www.lmsp.ufc.br/arquivos/graduacao/fundacao/apostila/04.pdf>. Acesso em: 
dez. 2020. 
 
ABNT,. Projeto e Execução de Fundações. Associação Brasileira de Normas 
Técnicas, designação da norma: NBR – 6122/2010. 
 
PEREIRA, Caio. Tubulão a ar comprimido. Escola Engenharia, 2015. Disponível em: 
<https://www.escolaengenharia.com.br/tubulao-a-ar-comprimido/>. Acesso em: dez. 
2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/degustacao/fundacoes-teoria-e-pratica_deg.pdf
http://ofitexto.arquivos.s3.amazonaws.com/degustacao/fundacoes-teoria-e-pratica_deg.pdf
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
ANEXO A 
 
23 
 
ANEXO B 
 
 
 
 
 
 
24 
 
ANEXO C

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