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Hipersensibilidade Tipo I e Anafilaxia

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1 
 
Hipersensibilidade – Mad 2 
HIPERSENSIBILIDADE 
-Uma resposta antigênica maior do que aquela 
considerada normal. 
- As respostas de hipersensibilidade ocorrem em 
indivíduos que foram sensibilizados por uma 
exposição prévia a um antígeno, o qual, nesse 
contexto, é frequentemente chamado de 
alérgeno. 
- Quando uma pessoa previamente sensibilizada 
é exposta novamente ao antígeno, seu sistema 
imune reage a ele de modo prejudicial. 
- Hipersensibilidade sempre está relacionada à 
resposta imune adaptativa (memória 
imunológica). 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I 
(ANAFILÁTICAS) 
 CASO CLÍNICO 1 
 Mulher, 24 anos, queixando-se que há vários 
anos apresenta obstrução nasal, coriza hialina 
bilateral e espirros em salva, principalmente 
quando em contato com pó doméstico. Ao 
exame, apresenta voz anasalada, mucosa nasal 
pálida, mordida transversa, em uso de aparelho 
ortodôntico. Sem outras alterações aparentes. Pai 
com rinite alérgica e mãe com asma brônquica 
pregressa. 
* Teste cutâneo com positividade para 
Dermatophagoides pteronyssinus. 
*Foi indicada a higiene ambiental, afastando pó 
doméstico, retirando objetos que permitam o 
acúmulo de pó, limpeza do chão com pano 
úmido e utilização de capas de tecido 
impermeável, plástico ou napa para o travesseiro 
e o colchão. 
* Orientou-se para a higiene nasal, lavagem com 
solução fisiológica três a quatro vezes ao dia, 
corticosteróide tópico e anti-histamínico 
sistêmico. 
* Após três meses de tratamento, a paciente 
apresentou acentuada melhora, referindo sono 
mais profundo, mais disposição durante o dia e 
contando que várias pessoas haviam notado 
diferença em sua voz, que deixou de ser 
anasalada. 
 RESPONDA 
- Qual o possível diagnóstico? 
R: rinite alérgica 
- Qual o tipo de hipersensibilidade? 
R: Hipersensibilidade imediata (tipo 1) 
-O que caracteriza esse tipo de 
hipersensibilidade? 
R: Mecanismos imunes patológicos: células Th2, 
anticorpo IgE, mastócitos (degranulação), 
eosinófilos. 
Mecanismos de lesão tecidual e doença: 
mediadores derivados de mastócitos (aminas 
vasoativas, mediadores lipídicos, citocinas), 
inflamação mediada por citocina (eosinófilos, 
neutrófilos). 
- É possível o processo de dessensibilização? 
Como ele acontece? 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I (ANAFILÁTICAS) 
- 2 a 30 minutos 
- Mediada por anticorpos IgE. 
*Reações sistêmicas 
- Provocam choque e dificuldades respiratórias, 
sendo muitas vezes fatais. Ocorrem quando o 
alérgeno é injetável (medicamento endovenoso) 
ou contato abundante com o alérgeno 
(independente da via de entrada). 
*Reações localizadas 
- Incluem as alergias comuns, como a rinite 
alérgica, a asma e a urticária (áreas da pele 
ligeiramente edemaciadas, geralmente 
avermelhadas e irritadas). 
- Os anticorpos IgE ligam-se às superfícies de 
células, como os mastócitos, bem como 
eosinófilos e basófilos. Esses tipos celulares são 
semelhantes morfologicamente e em suas 
contribuições para as reações alérgicas. 
2 
 
 
- Não é Tfh e sim Th2, Th2 ativa linfócito B a 
produzir IgE. Para degranular o mastócito é 
necessário uma ligação cruzada (IgE ligado ao 
mesmo tempo ao antígeno e ao mastócito), após 
de degranulação do mastócito é secretado 
histamina e enzimas proteolíticas (de imediato), 
numa fase tardia ocorre a produção de citocinas. 
 
 
 
- Os mediadores lipídicos são derivados de acido 
graxo, especificamente de fosfolipídios de 
membrana. Ácido araquidônico é o percursor de 
PROSTAGLANDINAS, TROMBOXANOS E 
LEUCOTRIENOS. 
- IgE não fica livre na corrente sanguínea, ele 
sempre está “preso” à um mastócito (IgE recobre 
mastócito). Por isso os sintomas aparecem de 
forma rápida. 
 
3 
 
 
ANAFILAXIA SISTÊMICA 
- A anafilaxia sistêmica (ou choque anafilático) 
pode surgir quando um indivíduo sensibilizado a 
um antígeno é exposto a ele novamente. 
- Uma pequena dose do antígeno em questão 
pode causar uma reação sistêmica em alguns 
indivíduos sensibilizados. 
-Antígenos injetados são mais prováveis de 
provocar uma resposta drástica do que 
antígenos introduzidos por outras portas de 
entrada. 
-A liberação dos mediadores provoca a 
dilatação dos vasos sanguíneos periféricos 
distribuídos ao longo do corpo, resultando em 
queda da pressão sanguínea (choque). 
-Essa reação pode ser fatal em alguns minutos. O 
tratamento, em geral, envolve a 
autoadministração de uma seringa previamente 
preenchida de epinefrina, fármaco que contrai 
os vasos sanguíneos e eleva a pressão sanguínea. 
ANAFILAXIA LOCALIZADA 
- Geralmente associada a antígenos que são 
ingeridos (alimentos) ou inalados (pólen). 
- Os sintomas dependem principalmente da via 
pela qual o antígeno entra no organismo. 
- Nas alergias envolvendo o sistema respiratório 
superior, como a rinite alérgica, a sensibilização 
normalmente envolve os mastócitos das 
membranas mucosas do trato respiratório 
superior. O antígeno trazido pelo ar pode ser um 
material comum do ambiente, como pólen de 
plantas, esporos fúngicos, fezes de ácaros 
domésticos ou escamas de animais. 
- Os sintomas típicos são olhos lacrimejantes e 
coçando, cavidades nasais congestionadas, 
tosse e espirro. 
- Fármacos anti-histamínicos, que competem 
pelos sítios do receptor de histamina, geralmente 
são utilizadas para tratar esses sintomas. 
PREVENÇÃO DAS REAÇÕES ANAFILÁTICAS 
- Alguns indivíduos apresentam uma reação 
alérgica após o consumo de uma variedade de 
alimentos e podem não saber exatamente a qual 
alimento eles são sensíveis. Em alguns casos, os 
testes cutâneos podem ser úteis no diagnóstico 
(Prick Test). 
- Esses testes, os quais também são utilizados para 
outros tipos de alergias que não as alimentares, 
envolve a inoculação de pequenas quantidades 
do antígeno suspeito logo abaixo da epiderme. 
- A sensibilidade ao antígeno é indicada por uma 
rápida reação inflamatória, que produz 
vermelhidão, edema e irritação no local de 
inoculação. 
-A leitura é feita após 15 – 20 minutos. O paciente 
permanecerá na clínica por um período de 30 
minutos de observação após o término do teste. 
DESSENSIBILIZAÇÃO 
- Consiste em uma série de dosagens 
gradualmente crescentes do antígeno, as quais 
são injetadas com cuidado sob a pele. 
- O objetivo é causar a produção de anticorpos 
IgG, em vez de IgE, na esperança de que os 
anticorpos IgG, circulantes atuem como 
anticorpos bloqueadores, para interceptar e 
neutralizar os antígenos, antes que possam reagir 
com a IgE ligada à célula. 
- A dessensibilização nem sempre é um 
procedimento bem-sucedido, mas é eficaz em 65 
4 
 
a 75% das pessoas cujas alergias são induzidas 
por antígenos inalados, e em 97% das pessoas 
alérgicas a toxinas de insetos. 
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO II 
(CITOTÓXICA) 
 CASO CLÍNICO 2 
 Recém-nascido com sangue de tipagem B 
Rhpositivo, filho de mãe B Rh-negativa, apresenta, 
ao nascimento, icterícia, dispnéia e hipotonia, na 
ausência de processo febril. 
 RESPONDA 
- Qual o provável diagnóstico? 
R: doença hemolítica do recém nascido 
- Qual o tipo de hipersensibilidade? 
R: Hipersensibilidade do tipo II 
- O que caracteriza esse tipo de 
hipersensibilidade? 
R: Produção de anticorpo IgG e IgM (antígeno 
fixo) 
- Atualmente, a DHRN, em geral, é prevenida 
pela imunização passiva da mãe Rh– no 
momento do parto de uma criança Rh com 
anticorpos anti-Rh, que estão disponíveis 
comercialmente (RhoGAM). 
- Esses anticorpos anti-Rh se combinam com 
qualquer hemácia fetal Rh que tenha entrado na 
circulação sanguínea materna, de forma que é 
muito pouco provável que ela se torne 
sensibilizada ao antígeno Rh. 
- Anticorpos maternos, deve ser substituído por 
transfusão de sangue não contaminado. 
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO II 
(CITOTÓXICA) 
- Envolvem a ativação do complemento pela 
combinação de anticorpos IgG ou IgM com uma 
célulaantigênica. 
- Essa ativação estimula o complemento a causar 
a lise da célula afetada, que pode ser uma 
célula estranha ou uma célula do hospedeiro 
que carreia um determinante antigênico 
estranho (p. ex., um fármaco) em sua superfície. 
- O dano celular adicional pode ser causado em 
5 a 8 horas pela ação dos macrófagos e de 
outras células que atacam as células recobertas 
com anticorpo. 
- As reações de hipersensibilidade citotóxicas 
mais conhecidas são as reações de transfusão, 
nas quais as hemácias são destruídas, como 
resultado da reação com os anticorpos 
circulantes. Entre essas reações estão os sistemas 
de grupo sanguíneo que incluem os antígenos 
ABO e Rh. 
 
 
- Os fármacos podem se ligar de modo 
semelhante às hemácias ou aos leucócitos. 
5 
 
- A destruição de causa imune dos leucócitos 
granulócitos é chamada de agranulocitose e 
afeta as defesas fagocíticas do organismo. 
- Quando hemácias são destruídas da mesma 
maneira, a condição é denominada anemia 
hemolítica. 
- Morte celular mediada pelo sistema 
complemento: MAC – poros na membrana 
(morte por lise osmótica); Opsonização 
- Morte celular mediada por ADCC 
(citotoxicidade celular dependente de 
anticorpo): anticorpo se liga a célula alvo, célula 
NK se liga ao receptor de Fc e induz apoptose. 
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO III 
(IMUNOCOMPLEXOS) 
 CASO CLÍNICO 3 
 Menina, 10 anos de idade, com diagnóstico de 
baixa estatura por insuficiência de hormônio de 
crescimento (GH). Ao ser tratada com GH 
recombinante, começou a apresentar quadro 
alérgico e foi proposto a possibilidade de 
dessensibilização ao GH. 
 A anamnese foi dirigida ao processo alérgico, 
revelando que a paciente começou a apresentar 
lesões de pele quatro semanas após a 
introdução do hormônio. 
 Ao exame físico, apresentava lesões 
maculoeritematosas com cerca de 3 cm de 
diâmetro na face e no tronco, adenomegalia 
cervical, axilar e inguinal. Sem sinais flogísticos 
em articulações. Queixava-se de dor no joelho 
direito, sem sinais flogísticos em articulação. 
- Os exames foram dirigidos para confirmação ou 
descarte de hipersensibilidade I. Testes cutâneos 
para GH (prick to prick) com controle positivo de 
histamina e negativo de solução fisiológica 
mostraram-se negativos. 
- Dosagens de IgE sérica revelaram valores dentro 
da normalidade. 
-Foi feita pesquisa de crioprecipitado sérico, que 
revelou crioprecipitado específico para GH. 
- Dosagem de creatinina normal, sem diminuição 
de componentes do complemento na ocasião 
da coleta. 
- Substituído GH por TGF 1 (insulin like growth 
factor 1). 
 RESPONDA 
- Qual o tipo de hipersensibilidade? 
R: Hipersensibilidade do tipo 3 (mediado por 
imunocomplexo: antígeno ligados à vários 
anticorpos) 
- O que caracteriza esse tipo de 
hipersensibilidade? 
R: Produção de anticorpo IgG e IgM (antígeno 
solúvel) 
- É possível o processo de dessensibilização? 
R: Não recomendado, porque pode gerar um 
resposta exacerbada, com maior quantidade de 
anticorpos presentes. 
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO III 
(IMUNOCOMPLEXOS) 
 O diagnóstico de reação por imunocomplexo 
foi feito por: 
- Período de latência de quatro semanas após a 
administração do medicamento, exantema, 
adenomegalia e artralgia. 
-Quadro clínico, teste cutâneo e dosagens 
normais de IgE afastaram a hipersensibilidade do 
tipo I. 
- A dessensibilização induz apenas a uma 
tolerância do fármaco, e, se descontinuada, há 
reaparecimento do quadro. Está indicada 
principalmente para reação por 
hipersensibilidade tipo I e quando há 
necessidade absoluta do medicamento, sem 
possíveis substitutos. 
- Na dessensibilização a administração do 
antígeno é contínua, inicialmente em baixas 
doses, com aumento progressivo em poucos 
dias. Se houver descontinuidade, há necessidade 
de nova dessensibilização. 
-Não deve ser feita para reações tipo III, pois 
estaria se induzindo a doses antigênicas 
relativamente maiores aos anticorpos, 
6 
 
propiciando a formação de novos 
imunocomplexos, podendo piorar o 
processo e levar a comprometimento 
irreversível renal e/ou pulmonar. 
- 2 a 8 horas. 
- Envolvem anticorpos contra antígenos solúveis 
circulantes no soro. 
- Os complexos antígeno-anticorpo são 
depositados em órgãos e causam dano 
inflamatório. 
- Os imunocomplexos formam-se apenas quando 
certas proporções de antígeno e anticorpo são 
atingidas. Os anticorpos envolvidos geralmente 
são IgG. 
-Esses complexos circulam no sangue, passam 
entre as células endoteliais do vasos sanguíneos e 
ficam presos na membrana basal sob as células. 
Nesse local, eles podem ativar o complemento e 
causar uma reação inflamatória transitória: 
atraindo neutrófilos que liberam enzimas. 
- A introdução repetida do mesmo antígeno 
pode levar a reações inflamatórias mais graves, 
resultando em dano às células endoteliais da 
membrana basal. 
 
- A glomerulonefrite é uma condição patológica 
de imunocomplexos, geralmente resultante de 
uma infecção, que causa dano inflamatório aos 
glomérulos renais, os locais de filtração do 
sangue. 
 
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV 
(CELULAR TARDIA) 
CASO CLÍNICO 4 
 Mulher, 18 anos de idade, refere ter 
apresentado lesões de pele no local de uso de 
relógio de pulseira metálica por um ano, com 
intensa piora nos últimos dias de uso. Suspendeu 
o uso do relógio por conta própria. Há seis meses 
vem notando aparecimento de lesões 
semelhantes localizadas nas regiões cervical e 
abdominal, coincidindo com os locais do botão 
metálico e da corrente. 
* Foi realizado teste epicutâneo de leitura tardia 
que mostrou positividade para o níquel. 
*Foi suspenso o uso de materiais contendo níquel 
e prescrita a utilização de corticosteróide tópico 
nos locais das principais lesões, com boa 
evolução, desaparecimento do quadro, 
apresentando, entretanto, recidiva ao utilizar 
níquel 
 RESPONDA 
- Qual o possível diagnóstico? 
R: Dermatite de contato 
- Qual o tipo de hipersensibilidade? 
R: Hepersensibilidade tipo 4 (mediada por 
linfócito T) 
- O que caracteriza esse tipo de 
hipersensibilidade? 
R: Ativação de linfócito T 
 HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV (CELULAR 
TARDIA) 
- As reações do tipo IV envolvem as respostas 
imunes mediadas por células e são causadas 
principalmente por células T. 
- A rejeição aos transplantes é mais comumente 
mediada pelos linfócitos T citotóxicos (CTLs, de 
cytotoxic T lymphocytes), mas outros mecanismos 
podem estar envolvidos, como a citotoxicidade 
celular dependente de anticorpos (ADCC, de 
antibodydependent cell-mediated cytotoxicity) 
ou a lise mediada pelo complemento. 
7 
 
 
- A dermatite alérgica de contato, outra 
manifestação comum da hipersensibilidade 
tardia, geralmente é causada por haptenos que 
se combinam com as proteínas (principalmente o 
aminoácido lisina) na pele de algumas pessoas 
para produzir uma resposta imune. As reações à 
hera venenosa, a cosméticos e aos metais em 
bijuterias (principalmente o níquel) são exemplos 
comuns dessas alergias. 
- Ocorre quando determinados antígenos 
exógenos, particularmente aqueles que se ligam 
às células nos tecidos, são fagocitados pelos 
macrófagos e, então, apresentados aos 
receptores localizados na superfície das células T. 
-Quando uma pessoa assim sensibilizada é 
exposta novamente ao antígeno, uma reação 
de hipersensibilidade tardia pode ocorrer. As 
células de memória da exposição inicial ativam 
as células T que, ao interagirem com o antígeno-
alvo, liberam citocinas destrutivas. Além disso, 
algumas citocinas contribuem para a reação 
inflamatória ao antígeno exógeno, atraindo 
macrófagos para o local e ativando-os. 
 
- A bactéria Mycobacterium tuberculosis se 
encontra frequentemente localizada no interior 
de macrófagos, esse organismo pode estimular 
uma resposta imune mediada por células tardia.- O teste cutâneo comum para a tuberculose. Os 
componentes proteicos das bactérias são 
injetados na pele. Se o recipiente tem (ou teve) 
uma infecção pela bactéria da tuberculose, uma 
reação inflamatória à injeção desses antígenos 
aparecerá na pele em 1 a 2 dias 
 PATCH TEST TESTE DE CONTATO PARA ALERGIA 
- A identidade do fator ambiental que causa a 
dermatite pode ser determinada pelo teste de 
contato. 
- Amostras de materiais suspeitos são aderidas 
com fitas adesivas à pele. 
- Após 48 horas, a área é examinada para 
identificar se houve inflamação. 
8 
 
 
HIPERSENSIBILIDADE

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