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PAPER DE ESTÁGIO ANOS INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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ESTÁGIO ANOS INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
Aluna: Danyela Benício de Miranda 
Professora: Luciana Valente Nunes
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Curso: Pedagogia
TURMA: PED 1221
Estagio Curricular Obrigatório II: Anos Inicias do Ensino Fundamental
29/11/2017
RESUMO
A presente pesquisa tem como tema Estágios Iniciais do Ensino Fundamental e a importância da literatura Infantil. Para isto, será realizada a caracterização do espaço onde o estágio aconteceu, na seqüencia, expor o que foi experimentado e executado. Destaca-se como aspecto importante, a necessidade da estagiária, futura professora, refletir sobre suas próprias ações, tendo em vista significá-las, se necessário, o que foi possível de se fazer a partir. Apresentar a configuração do estágio curricular, bem como as suas vivências e percepções, tem o intuito de chamar a atenção das futuras estagiárias acerca da importância deste momento, por proporcionar o exercício da profissionalização docente. O artigo analisa também a importância e as contribuições da literatura infantil nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O objetivo geral é investigar a contribuição da literatura infantil para a formação de leitores e os específicos são: identificar a importância da literatura infantil, verificar projetos desenvolvidos na escola acerca da leitura e observar a prática pedagógica dos professores para despertar o interesse pela literatura infantil. Os resultados evidenciam que a literatura infantil tem sido fundamental para o desenvolvimento da leitura nas crianças. Por isso ela deverá ser um instrumento que possibilitará as crianças considerarem a leitura como prática social em suas vidas.
Palavras - chaves: Estagio, Aprendizagem. Literatura Infantil. 
1. INTRODUÇÃO
 O presente trabalho vem abordar o estagio supervisionado e a literatura infantil, que foi realizado na escola Municipal Joaquim Francisco pereira, fazenda Três Rios em Simolândia, Goiás. Atendendo as demandas sociais e em conjunto com as necessidades reais da comunidade local, a Escola acima citada, antes eram Escola Estadual de 1º Grau da Fazenda Três Rios. Todavia a comunidade continuou crescendo e como a Escola antes pertencia ao Estado, fator que às vezes dificultava o atendimento necessário ao corpo docente e discente. 
 Assim percebendo gradativamente o crescimento da Fazenda Três Rios e a procura incansável por parte da população por um ensino pais próximo da realidade, que o então Prefeito Anízio Antonio Magalhães, determinou a Senhora Secretária Municipal de Educação da época, Professora Otacília Alves de Sousa, dando-lhe suporte para que a mesma elaborasse um Projeto enviando o mesmo para Goiânia, requerendo recursos para a reforma da escola na Zona Rural do município. 
 Assim se procedeu. O mesmo foi aprovado pelo MEC e depois de alguns meses, diante de muita persistência do Senhor Prefeito foi liberado a verba e iniciou-se a reforma da escola. Esta, composta de 01 (uma) sala de aula, 01 (um) almoxarifado, 01(uma) cozinha, 01 (um) depósito, 01 (um) banheiro, e casa do professor, esta construída ao lado do prédio escolar.
Portanto, no ano de 1990 conforme Lei de Criação nº. 024/90 de 11/05/90 que fez a mudança do nome da Escola Estadual de 1º Grau da Fazenda Três Rios para Escola Municipal de Ensino Fundamental “Joaquim Francisco Pereira” em homenagem a um morador mais velho da Fazenda Três Rios. Ressaltamos ainda que o Estabelecimento de ensino ainda possua 01(uma) Geladeira, 01 (uma) Fogão Industrial, 01 (um) Filtro, 01 (um) Botijão, 01 (um) Mimeógrafo, 02 (duas) Mesas, 01 (uma) Prateleira, 01 (um) Armário para colocar livros do Cantinho de Leitura, 15 (quinze) carteiras.
 Convém lembrar que, a Escola mencionada acima até o ano 2004 funcionou os dois turnos, sendo: 1º ao 5º Ano coma a Professora Marineide Pereira Barbosa no turno matutino e a Professora Elza Benício Vilas Boas no turno vespertino, a partir de 2005 passou a funcionar apenas um período devido à redução do número de alunos freqüentes da Escola, motivo de grande preocupação por parte do Executivo, Secretária de Educação e comunidade escolar, com duzentos e dois dias letivos, sendo obrigatório para a escola e facultativo para a criança. 
 Ao observar os problemas diagnosticados das escolas, percebemos que por ser multiseriadas o professore encontram muitas dificuldades na habilidade de assimilar os conteúdos com todas as séries juntas. Os estudos que se tem desenvolvido entre os educadores sobre essas questões têm ajudado a formação e organização eficácia no ensino-aprendizagem repassado.
 O espaço físico das escolas na Zona Rural está de acordo com a realidade do município, buscando sempre a melhorar o ambiente escolar, assim promovendo a cada aluno uma estrutura em que ele sinta valorizado no seu âmbito escolar. Na parte pedagógica contamos com material didático como: cadernos, lápis, borracha, chamex, livros didáticos, mimeografo, livros infanto-juvenil, etc. havendo necessidade de outros recursos como: reto projetor, televisão, computador etc.
 A escola precisa melhorar a área de instalações, buscarem meios de recursos para motivação e valorização do aluno como: bebedouro, ventilador, etc. Levando em consideração os itens mencionados, vemos que nenhuma de nossas escolas rurais possui uma área de convivência e lazer para suprir as reais necessidades de nossos alunos. Motivo pelo quais os alunos brincam em áreas descobertas, mas, próximas das escolas. Sendo que através dos jogos e outras brincadeiras o educando recria a própria vida, vivenciando prazeres e conflitos, resolvendo-os e compensando-os por meio da imaginação.
 Ao referirmos à estrutura e organização da escola, é feito o planejamento bimestral com os professores respeitando a idéia e conhecimento de cada um assegurando compreensão do conhecimento dos alunos, visitas semanais à escola com atividades complementar, orientações, material didático. No passado, educar significava conduzir para o futuro e quem educava tinha de conhecer o caminho para avançar com segurança. Hoje, os professores podem aprender várias coisas: tomar decisões coletivamente, dividir com os colegas às preocupações, desenvolver o espírito de solidariedade, assumir coletivamente a responsabilidade pela escola, investir no seu desenvolvimento profissional.
 A instituição escolar possui um clima variável que vem criando um modelo formativo, flexível e democrático importantes para a construção, discutindo fundamentos, princípios e questões metodológicas, e mostra um panorama de experiência práticas bastante representativas. E tem como fundamental importância relação entre a organização, cultura organizacional e a sala de aula, influência na convivência diária de uma organização nas práticas e comportamentos dos professores nas salas de aula e comunidade.
 Em recursos humanos contamos com uma Diretora, Alice Josefa da Conceição Concursada e formada em Pedagogia e um Coordenador Pedagógico Sr. José Pereira Queiroz, que tem compromisso com o desempenho dos professores, alunos, pais, esforçando-se por descobrir ou encontrar sugestões para o avanço desse processo pedagógico e a promoção do saber democrático. As professoras: Anacleide de Brito Santos, P-III e Concursada, Celina Benicio dos Santos, P-III e Concursada, a merendeira: Ercilia Pereira Borges de Souza e gerente de merenda escolar: Meirinalva Lima de Oliveira.
2. AREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Literatura é arte, é um ato criativo que, por meio da palavra, cria um universo autônomo, realista ou fantástico, onde os seres, coisas, fatos, tempo e espaço, mesmo que se assemelhem ao que podemos reconhecer no mundo concreto que nos cerca, ali transformado em linguagem, assumem uma dimensão diferente pertencem ao universo da ficção. 
 A literatura infantil tem importância fundamental em vários aspectos da educação das crianças, principalmenteem relação à formação de alunos que gostam de ler, pois ela estimula-os à leitura através do atrativo e do belo que compõe os textos literários. A Literatura Infantil influi e quer influir em todos os aspectos da educação do aluno. Assim, nas três áreas vitais do homem, atividade, inteligência e afetividade em que a educação deve promover mudanças de comportamento, a literatura infantil tem meios de atuar. 
 O início da literatura infantil brasileira foi em meados dos anos de 1986, período em que escreveu a primeira edição de O que é literatura infantil, o gênero literário destinado às crianças começou a ser alvo de discussões e a ser valorizado pela comunidade acadêmica. Nesta época o Ministério da Educação distribuiu livros literários para as crianças nas escolas e bibliotecas do país. Essa iniciativa pioneira era denominada, Programa Salas de Leitura e era desenvolvido pela Fundação de Assistência ao Estudante. 
 A história da literatura infantil brasileira começa com Monteiro Lobato, ele foi o primeiro autor que escreveu para as crianças brasileiras, histórias com qualidade literária. Antes a literatura destinada às crianças, era a literatura européia clássica, tradicional, traduzida ou adaptada para o idioma brasileiro. Em 1921 Monteiro Lobato publica a obra que inaugura a literatura infantil brasileira, intitulada A menina do narizinho arrebitado. 
 A criança no mundo da leitura é a literatura infantil a literatura com mitos, estórias, contos, poesias, qualquer que seja a sua forma de expressão, é um das mais nobres conquistas da humanidade, a conquista do próprio homem, é conhecer, transmitir e comunicar a aventura do ser. Só esta realidade pode oferecer-lhe a sua verdadeira dimensão, só esta aventura pode permitir-lhe a ventura da certeza de ser. 
 É fundamental que cada criança tenha o gosto, o prazer pela leitura, pois essa é uma dimensão essencial na vida de qualquer ser humano. Quando lemos estamos exercitando a mente e aguçando nossa inteligência, a literatura constitui uma arte, mas também representam um meio de educar o jovem leitor, desenvolver sua percepção estética do mundo, refinar suas qualidades, revelar sua inteligência, sua concepção do mundo, suas idéias, seu gosto. 
 O desenvolvimento da leitura entre crianças resultará em um enriquecimento progressivo no campo dos valores morais, da cultura da linguagem e no campo racional, o hábito da leitura ajudará na formação da opinião e de um espírito crítico, principalmente a leitura de livros que formam o espírito crítico, enquanto a repetição de estereótipos empobrece. Os textos literários são fundamentais às crianças, pois mexem com suas fantasias, emoções e intelecto, sendo apresentados a elas com uma estética atrativa e também por envolverem o lúdico. 
3. VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 Assim como as outras disciplinas do curso de Pedagogia, o estágio curricular tem grande importância no processo de formação, pois é neste tempo que as futuras professoras têm o primeiro contato com a sala de aula e com o ser docente. Para muitas, o estágio é uma fase de decisão, porque é neste momento que se vê como se dará a atuação profissional, o estágio foi realizado por meio de: encontros teóricos, entrevista, observações e intervenções. 
 É o componente essencial das práticas de estágio, apontando novas possibilidades de ensinar e aprender a profissão docente, inclusive para os professores formadores, que são convocados a reverem suas certezas, suas concepções de ensinar e de aprender e seus modos de compreender, de analisar e de interpretar os fenômenos percebidos nas atividades de estágio. Sendo assim, é inegável a importância das pesquisas e trocas de idéias. 
 Vale ressaltar que estes encontros foram essenciais, porque possibilitaram minimizar a ansiedade e as dúvidas sobre o que fazer e como agir no contexto da sala de aula. A ida à escola estava acompanhada por um coração disparado, por não se saber como seria a recepção. No entanto, logo de imediato a ansiedade foi substituída pelo conforto, pois a receptividade dos funcionários e corpo docente foi muito agradável. Tal comportamento foi fundamental para que a atuação da futura professora fluísse, visto que a interação com: os colaboradores da limpeza, os professores, a coordenadora pedagógica e diretor, proporcionaram a inserção no ambiente do estágio, o que decorreu em crescimento pessoal e profissional. 
 Desta forma, o estágio se pautou em uma prática reflexiva, tendo em vista a importância do professor, empreender práticas pedagógicas a permitirem a ampliação do conhecimento pelos alunos, além de voltar o olhar para a importância do professor mediador, pois, embora a atividade de conhecer pressuponha a existência no sujeito de determinadas propriedades que o habilitam a captar as características dos objetos, há fortes razões para pensar que o ato de conhecer não é obra exclusiva nem do sujeito, nem do objeto, nem mesmo da sua interação, mas da ação do elemento mediador, sem o qual não existe nem sujeito nem objeto de conhecimento. 
 Fica evidente a importância de o professor no desenrolar do processo ensino e aprendizagem, por ser aquele que precisa intervir com práticas a alavancarem a aprendizagem e o desenvolvimento dos educando, o estágio proporcionou, acima de tudo, um aprendizado que será levado por toda a carreira docente, por desencadear a atitude da reflexão sobre as próprias ações, tendo em vista a efetivação de um processo ensino e aprendizagem contributiva ao avanço dos educando. 
4. IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
 A vivência no estágio proporcionou reconhecer sua importância para o ingresso na carreira docente, a partir dele percebeu-se a sala de aula como um local prazeroso, mas muito desafiador, visto a necessidade de se ter ações a decorrerem na ampliação do conhecimento pelos alunos. Para isso é preciso superar práticas reprodutivistas, por ações que propiciem a participação ativa dos alunos, tendo em vista que a ampliação do conhecimento advenha da vivência das situações, ultrapassando a mera memorização de conteúdos, fruto de uma aprendizagem mecânica. 
 Para isso, foi contemplada, nos planos de aula, a abordagem dos conteúdos a partir da postura interdisciplinar, por favorecer a construção de novos conhecimentos de uma maneira mais integrada. Favoreceu essa atuação a liberdade proporcionada pela escola onde se deu o estágio e as orientações da professora do estágio, a supervisora do campo, que, devido à sua experiência pode adicionar conhecimentos indispensáveis à formação e atuação das futuras professoras. 
 Houve momentos em que algumas adversidades dificultaram um pouco o exercício de ser professora, as quais foram superadas com muito profissionalismo, destaca-se, portanto, a relevância do estágio, por proporcionar aprendizagens do fazer docente e desencadear a reflexão sobre as próprias ações, enquanto essas acontecem ou posteriormente à sua efetivação, tendo em vista significá-las, se necessário, para atender à diversidade dos alunos que compõe o cenário da sala de aula.
 A literatura infantil deverá ser utilizada nos anos iniciais do Ensino Fundamental, como instrumento que possibilitará as crianças considerarem a leitura como prática social. É através dela que a leitura será desenvolvida nas crianças de maneira a proporcionar um maior prazer pela mesma. O professor deverá assim, realizar atividades diversificadas que envolvam a leitura. É fundamental que sejam feitos contos e reconto de história, mas antes disso, é essencial que seja feita uma mobilização da história a ser contada.
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, M. E. D. A.; LUDKE, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. ANDRÉ, M. E. D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995. 
BARBOSA, R. T. P. A leitura em dois pontos: ler e contar histórias. Releitura, n. 12, 22/ 03. Belo Horizonte, 1999. BETTELHEIM, B. A psicanálisedos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. 
BRAZ, Anádja Marilda Gomes. Teorias implícitas dos estudantes de pedagogia sobre a docência dos anos iniciais do ensino fundamental, 2006
TASSONI, Elvira Cristina Martins. Afetividade e aprendizagem: a relação professor aluno, [200-]. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/23/textos/2019t.PDF. Acesso em: 22 mai. 2013.

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