Buscar

ENSINO FUNDAMENTAL 8º ANO_ARTES_VOLUME 1 (PROFESSOR)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

8o. ano
Volume 1
ooo
Arte
Livro do professor
Livro
didático
2
1
Desenho de movimento 15
Amada imortal 2
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/F
ed
or
 S
el
iv
an
ov
1
1. O trecho acima faz parte de uma correspondência. Alguém da turma poderia lê-lo em voz alta?
2. Em que contexto essa carta poderia ter sido escrita?
3. Você já escreveu uma mensagem declarando seu amor? Se sim, chegou a enviar ou não teve coragem? 
4. É possível dizer que a carta que você acabou de ler foi enviada por uma pessoa romântica?
5. Para você, o que é ser romântico?
Amada imortal
Encaminhamento da atividade.1
• Retrato de Ludwig van Beethoven, por Johann Peter Theodor 
Lyser, publicado no periódico Caecilia, Hamburgo, 1833
Meu anjo, meu tudo, meu 
próprio eu [...] Espero que possa-
mos nos ver logo [...] Meu cora-
ção está repleto de muitas coisas 
para falar-lhe – ah – há momentos 
em que sinto que as palavras não 
dizem nada – Alegre-se – perma-
neça meu verdadeiro, meu único 
amor, meu tudo como sou seu...
Aula 1
©S
hu
tte
rst
oc
k/w
an
ch
ai
©
Jo
ha
nn
 P
et
er
 Th
eo
do
r L
ys
er
2
Objetivos
• Estudar o movimento artístico conhecido como Romantismo.
• Compreender que os compositores desse período se inspiravam, geralmente, nas próprias emo-
ções ou em histórias românticas de sua época e buscavam produzir uma obra original, com sua 
marca.
• Aproximar os alunos do universo da música clássica por meio da fruição de obras de Ludwig 
van Beethoven. 
• Descobrir qual o papel do copista na produção de uma partitura. 
Objetivos
Após a morte do gênio em 1827, seu assistente, Anton Schindler, encontrou uma carta de 
amor guardada entre os pertences do compositor. Em 1840, Schindler publicou uma biografia 
sobre Beethoven e divulgou o material. Somente o dia e o mês estão registrados na carta. O local 
em que a carta foi escrita e o nome da destinatária – identificada na carta como “Amada Imortal” – 
não aparecem. A história inspirou o filme “Minha Amada Imortal” [...]. Em 1880, a carta foi com-
prada pela Biblioteca Estatal de Berlim, onde permanece até hoje. [...]
O trecho presente na abertura deste capítulo faz parte de uma carta escrita pelo compositor alemão Ludwig 
van Beethoven (1770-1827) para a sua amada. Acredita-se que ela nunca tenha sido entregue. Também não se 
sabe ao certo quem foi essa mulher, pois a carta não revelava o nome dela.
VERRUMO, Marcel. 5 cartas de amor escritas por personagens históricos. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/5-cartas-
de-amor-escritas-por-personagens-historicos/>. Acesso em: 28 mar. 2016.
Texto complementar.2
improvisação: arte de criar música de 
forma espontânea (mas com base em 
certas regras) à medida que a música 
está sendo executada, como uma 
fantasia livre, como variações sobre um 
tema (em geral, o tema é uma das partes 
mais importantes da melodia, no qual a 
obra, ou uma parte dela, está baseada) 
ou, ainda, como variações sobre uma 
frase musical (trecho) que faz parte da 
obra original. 
partituras: registros de uma música por 
escrito ou de forma impressa. 
DicionArte
Cinema
MINHA AMADA IMORTAL
Direção: Bernard Rose
Gênero: Drama
Ano de lançamento: 1994
Duração: 115 minutos
País: Estados Unidos
©
Sp
ec
tra
 F
ilm
es
Sinopse: O filme mistura ficção e realidade 
ao retratar a busca de Schindler pela identi-
dade da “amada imortal” de Beethoven. Ao 
assistir ao filme, é possível conhecer um pou-
co do temperamento recluso do compositor 
e aspectos de seu dia a dia, como a forma 
como lidava com sua progressiva surdez. 
Embasamento teórico.3
Encaminhamento da atividade.4
Nascido na cidade de Bonn, Alemanha, 
Beethoven viveu a maior parte de sua vida 
em Viena, Áustria, na época, capital da 
música clássica ocidental. Vindo de uma 
família em que o pai e o avô eram músi-
cos, iniciou seus estudos ainda criança, 
revelando-se excelente na improvisação 
ao piano, já com sete anos. Seu pai lhe im-
punha uma rígida disciplina. Exigia que ele 
tocasse as músicas escritas nas partituras, 
em vez de criar livremente ao teclado, e 
muitas vezes o acordava no meio da noite 
para praticar.
©
W
ik
im
ed
ia
 C
om
m
on
s
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
3
De acordo com esse filme, Beethoven teria marcado 
um encontro decisivo com sua amada, mas não consegui-
ra chegar a tempo. Toda sua frustração o teria mobilizado 
a compor a Sonata número 9 para piano e violino, Op. 47, 
conhecida como “Kreutzer”.
Op.: abreviação de opus, é um termo em latim que 
indica a ordem de publicação dos trabalhos de um 
compositor. A sonata conhecida como “Kreutzer” foi a 
47.ª obra de Beethoven a ser publicada.
DicionArte
ApreciArte
Leitura complementar.5
Leitura complementar.6
Encaminhamento da atividade.7
Seu professor vai disponibilizar o áudio da Sonata número 9 para piano e violino. Ouça um trecho do primei-
ro movimento dessa sonata. Fique atento às sensações que a obra lhe provoca. Após a audição, tente descrevê-
-las para os colegas e observe se alguém teve uma percepção semelhante à sua.
Agora assista ao trecho do filme Minha amada imortal em que o personagem Beethoven, ao referir-se à sua 
amada, diz o seguinte:
“A música tem o poder de fazer a pessoa entender o que se passa na cabeça de um compositor. 
[...] Então... o que eu tinha em mente quando compus isso? Um homem está tentando chegar à 
sua amada. Sua carruagem quebrou na chuva. As rodas estão presas na lama. Ela não vai esperar 
mais. Este é o ruído de sua agitação.”
MINHA amada imortal. Direção e roteiro: Bernard Rose. Produção: Bruce Davey e Stephen McEveety. Los Angeles: Icon Entertainment Internacional, 
1994. 1 DVD (120 min).
Escute novamente o mesmo trecho da “Kreutzer” e perceba se é possível relacioná-lo à descrição que você 
acabou de ler. Compartilhe as suas novas observações com a turma e com o professor.
M
at
eu
s 
Li
ns
. 2
01
8.
 D
ig
ita
l.
4 8o. ano – Volume 1
 1. Leia a seguir a descrição de três obras muito importantes na carreira de Beethoven. Se possível, tente 
ouvir trechos delas, que podem ser encontrados em diferentes gravações em bibliotecas e na internet. 
 2. Numere-as de acordo com a ordem em que foram publicadas. Para isso, observe o número do opus. 
 3. Escreva, nas linhas que seguem, para qual instrumento, ou conjunto deles, cada peça foi criada. 
( 2 ) Sinfonia n. 6, “Pastoral”, Op. 68: “Embora as cinco cenas pastoris, incluindo uma tempestade, 
se inspirassem no amor de Beethoven pela natureza, ele afirmou que se tratava ‘mais da expres-
são de um sentimento que de uma paisagem sonora’. Foi apresentada em dezembro de 1808 [...].” 
Orquestra. 
( 3 ) Concerto para piano n. 5, “Imperador”, Op. 73: “[...] esta obra, a última de Beethoven no gênero, 
foi cognominada ‘Imperador’ [...], por causa de sua grandeza.” Orquestra e piano. 
( 1 ) Sonata para piano em Fá menor, “Appassionata”, Op. 57: “Nessa sonata, composta em 1804-5, 
Beethoven levou o virtuosismo do piano a um nível superior de complexidade [...]. Essa peça vio-
lenta e fervorosa era uma de suas favoritas no gênero.” Piano. 
 Embasamento teórico.8
Uma sonata é um tipo de composição musical para um único instrumento ou para um pequeno conjunto. 
Normalmente, a sonata é dividida em três partes que se relacionam entre si. Já a sinfonia é uma forma de compo-
sição executada por uma orquestra, ou seja, por músicos que tocam uma grande variedade de instrumentos. Todos 
tocam em conjunto, sem destaque para nenhum instrumento, na forma do que é chamado “massa orquestral”. A 
sinfonia difere do concerto, em que um instrumento solista (ou pequeno grupo de instrumentos solistas) “dialoga” 
com a massa orquestral, geralmente de forma harmônica. 
As diferentes partes que normalmente compõem a sonata são chamadas de movimentos. Durante sua 
apresentação, é comum haver uma pausa entre um movimento e outro – neste momento, muitas pessoas da 
plateia sentem vontade de aplaudir. Entretanto, é costume esperar o fim da execução de todos os movimentospara saudar os músicos com aplausos.
Para saber quando a peça musical começa e termina, basta ficar atento ao programa entregue no início da 
apresentação, que, em geral, descreve cada movimento da obra selecionada.
Organize as ideias 
Cartas de amor e música romântica
D.
A 
Pr
es
s/
EM
/O
 C
ru
ze
iro
/In
da
le
ci
o 
W
an
de
rle
y
• Um dos gênios da música brasileira, 
Pixinguinha (ao centro, com saxofo-
ne), autor de Rosa, toca no Festival da 
Velha Guarda em 1955
Encaminhamento da atividade.9
Ouça a música Rosa 
na voz da cantora carioca 
Marisa Monte. Essa valsa-
-choro foi composta por 
Pixinguinha em 1917, e em 
1937 recebeu letra de Otá-
vio de Souza. Observe tre-
cho na página a seguir: 
Aulas de 2 a 4
5
Troca de ideias
O que você sente quando escuta essa canção? Se já gostou de alguém, consegue se imaginar cantando-a 
para essa pessoa, ou ouvindo-a dela? Para você, essa música é considerada romântica? Por quê? Tem alguma 
outra música desse tipo de que você goste? Conte para a turma e para o professor.
No senso comum, ser romântico tem a ver com provas de amor e formas de cortejar a pessoa amada. 
Beethoven era mesmo um romântico, como vimos na abertura deste capítulo. Mas isso não tem apenas a ver 
com o fato de ele escrever cartas de amor. O termo Romantismo refere-se a um movimento artístico bem 
mais amplo, que se desenvolveu no início do século XIX e do qual Beethoven foi um dos precursores.
Em Rosa, obra posterior ao Romantismo, é possível observar algumas características desse movimento: a 
idealização da mulher amada e um amor que nunca se concretiza.
Os trechos a seguir trazem algumas das falas do personagem Beethoven nos filmes Minha amada imortal e O 
segredo de Beethoven. Elas dão outras pistas do que foi esse movimento. Leia os textos e assista aos trechos indicados 
com a ajuda de seu professor.
Texto 1: “Um erro não é nada demais, mas o fato de batucar as notas sem a menor sensibilida-
de para seu significado é imperdoável. E sua ausência de paixão... é imperdoável”.
Texto 2: “Estou abrindo a música ao feio, ao visceral. Como apreciará o divino, se não através 
das nossas entranhas? É aqui que Deus vive [tocando a barriga]. Não na mente, nem na alma. 
Nas entranhas, pois é onde as pessoas o sentem. Os intestinos se enrolam para o céu. As tripas 
atingem a iluminação antes do cérebro!”
MINHA amada imortal. Direção e roteiro: Bernard Rose. Produção: Bruce Davey e Stephen McEveety. Los Angeles: Icon Entertainment Internacional, 
1994. 1 DVD (120 min).
O SEGREDO de Beethoven. Direção: Agnieszka Holland. Roteiro: Stephen J. Rivele e Chistopher Wilkoson. Los Angeles: MGM, 2006. 1 DVD 
(104 min).
Leitura complementar.11
Encaminhamento da atividade.12
Rosa
Pixinguinha/Otávio de Souza
Perdão!
Se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh! flor!
Meu peito não resiste
Oh! meu Deus
O quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
Em esperar
Em conduzir-te
Um dia ao pé do altar...
SÈVE, Mário. Quatro rosas: mudanças interpretativas no fraseado de uma valsa-brasileira. Debates, Unirio, Rio de Janeiro, n. 14, jun. 2015. p. 92. 
Encaminhamento da atividade.10
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/J
iff
y 
Av
ril
Atividades
Vamos criar uma letra romântica? Com a ajuda do seu professor, utilize alguns métodos que os compo-
sitores costumam empregar.
8o. ano – Volume 16
Texto 3: “É totalmente cerebral, não é? Esse trecho aqui é promissor. Mas este... Este aqui é... 
Tem um quê de flatulência intelectual.”
 O SEGREDO de Beethoven.
Texto 4: “Pare de pensar em termos de início e fim. Não é uma ponte [...]. É algo vivo. Como 
nuvens em formação ou a mudança das marés. [...] A cada ideia que morre, uma nova nasce. Na 
sua música, está obcecada pela estrutura e pela forma correta. Precisa ouvir a voz dentro de você.
O SEGREDO de Beethoven.
Organize as ideias 
Leia novamente os trechos, observando o que Beethoven defende e o que ele recusa ao produzir sua 
música. Por meio deles, é possível fazer uma síntese dos ideais românticos que podem ser observados na 
música de Beethoven.
Um compositor original
Você consegue imaginar como seria tocar um instrumento sem conseguir ouvi-lo? Pois era dessa forma que 
Beethoven compunha ao piano e, até mesmo, regia orquestras. 
Conforme orientações de seu professor, assista a duas cenas do filme Minha amada imortal que mostram 
essa situação.
Troca de ideiasTroca de ideias Encaminhamento da atividade.13
Leitura complementar.14
Uma das falas do personagem Beethoven no filme O segredo de Beethoven é:
“Só consegui me ouvir depois de surdo.”
O SEGREDO de Beethoven. Direção: Agnieszka Holland. Roteiro: 
Stephen J. Rivele e Chistopher Wilkoson. Los Angeles: MGM, 2006. 
1 DVD (104 min.).
Para você, qual o significado dessa frase? Converse com seus colegas e professor.
O artista sofreu, ao longo da vida, uma perda gradual de audição, mas o que poderia ter posto fim à sua 
carreira parece ter dado o impulso para a produção de uma obra única na história da música ocidental. 
Ao “ouvir a si mesmo”, Beethoven iniciou uma produção musical bem diferente da de seus antecessores clás-
sicos, como Wolfgang Amadeus Mozart e Joseph Haydn. Embora ainda utilizasse formas musicais consolidadas 
durante o Classicismo, como a sonata, é possível observar a singularidade do artista em suas obras. Por sinal, 
a busca pela originalidade é outra das características importantes do Romantismo.
©S
hu
tte
rst
oc
k/
St
ef
an
ie
 S
ch
ub
be
rt
Pessoal. Beethoven defendia uma música carregada de sensibilidade e paixão, que refletisse a voz 
do próprio artista. Mesmo que isso significasse ir contra as convenções sociais e culturais da época, 
produzindo algo considerado “feio” para aqueles padrões. Ele era contra uma música puramente “mental” e técnica, servil a regras 
e princípios clássicos. No excerto, ele ironiza esse tipo de produção, chamando-o de “flatulência intelectual”.
 Arte 7
Você já assistiu a uma apresentação de música clássica? Se sim, onde ela foi realizada? Como foi a experiência? 
Qual era o programa do dia? Conte para os seus colegas.
Caso nunca tenha ido a uma apresentação 
de música clássica, que tal se organizar para ir a 
uma com sua família ou seus amigos? Pesquise 
se existem orquestras (ou até mesmo orquestras 
jovens) onde você mora ou também pequenos 
grupos dedicados à música para concertos (por 
exemplo, formações com violinistas, violoncelistas, 
baixo acústico e piano).
©
SE
CO
M
/C
ar
la
 O
rn
el
as
• Orquestra juvenil da Bahia em apresentação 
no Teatro Castro Alves, Salvador, 2015
Troca de ideiasTroca de ideias
Música ao vivo
Encaminhamento da atividade.15
• Adolescente escuta música individual-
mente em seu celular, algo impossível 
em 1808, ano em que ocorreu o evento 
da imagem ao lado
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/K
im
ra
w
ic
z
Fo
to
ar
en
a/
Al
bu
m
Em 1808, Beethoven faz homenagem a Haydn (em idade bem avançada) na ocasião de uma das 
últimas saídas públicas do velho mestre para a audição de sua obra Criação. Haydn está sentado 
ao centro da imagem, com chapéu.
Estamos acostumados, na atualidade, a considerar que colocar um CD no aparelho de som para ouvir música 
é algo ultrapassado. O mais comum é escutar nossas canções preferidas em um celular ou em um tablet. Mas 
você já parou para pensar que essa é uma tecnologia muito recente na história da música e impensável nos 
séculos XVIII e XIX, quando viveu Beethoven? 
Naquela época, para ouvir música, era essencial ir ao teatro ou a uma sala de concerto.
Aulas 5 e 6 
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/S
un
w
ar
d 
Ar
t
8o. ano – Volume 18
Quando assistimos a um concerto, podemos observar a expressão dos 
músicos enquanto tocam e os movimentos do maestro em sua regência. 
Além disso, ao ver cada instrumento musical, fica mais fácil associá-lo à sua 
respectiva sonoridade.
Você sabia que os instrumentos podem ser divididos em famílias? E 
nessas famílias estão, evidentemente, aqueles que compõem uma orquestra. 
Issofica mais claro quando observamos uma apresentação ao vivo, pois os 
instrumentos de cada família ficam agrupados em um espaço predeterminado. 
Uma das classificações tradicionais utilizadas para dividir os instrumentos de 
uma orquestra os dispõe nas famílias a seguir.
Cordas: a família das cordas é a que mais tem instrumentos em uma orquestra. É composta de violinos, violas, 
violoncelos e contrabaixos. Entre eles, o violino tem o timbre mais agudo, e o contrabaixo, o mais grave. As harpas 
também fazem parte dessa família.
maestro: também chamado 
de regente, é quem dá unidade 
à execução da orquestra. Os 
músicos olham atentamente para 
ele para saber em que momento 
devem começar a tocar e qual a 
interpretação mais adequada. 
DicionArte
Sugestão de atividade.16
• Harpa
les, o 
ília.
• Violino
• Viola
• Contrabaixo
Sopros: os instrumentos de sopro dividem-se em madeiras e metais. 
Madeiras: são instrumentos de sopro que recebem essa classificação 
por derivarem de flautas rudimentares feitas de madeira. Outra explicação 
para receberem esse nome é o fato de que muitos dos instrumentos 
dessa família produzem som por meio da vibração de uma palheta feita 
de madeira. Fazem parte das madeiras a flauta, o flautim (ou piccolo), o 
oboé, o corne inglês, o clarinete, o clarone, o fagote, o contrafagote e o 
saxofone.
Instrumentos como 
o saxofone, embora 
sejam feitos de metal, 
fazem parte da família 
das madeiras. Isso 
porque produzem som 
por meio da vibração 
de uma palheta de 
madeira. Observe-a 
no detalhe, inserida 
na boquilha, onde o 
músico posiciona os 
lábios para tocar o 
instrumento.
• Boquilha 
com palheta 
de madeira
• Saxofone
• Fagote
• Flautim ou piccolo 
• Clarone
• Corne inglês
• Oboé
• Clarinete
Indicação de leitura complementar.17
• Violoncelo
Fo
to
s: 
P. 
Im
ag
en
s/
Pi
th
; ©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/A
rte
ne
x/
An
sis
 K
lu
ci
s; 
Ge
tty
 Im
ag
es
/C
 S
qu
ar
ed
 S
tu
di
os
; ©
Ph
ot
od
isc
/C
 S
qu
ar
ed
 S
tu
di
os
; 
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/R
 C
ar
ne
r/
Dm
itr
y 
Sk
ut
in
/M
at
th
ia
s G
. Z
ie
gl
er
/m
ph
ot
; ©
W
ik
im
ed
ia
 C
om
m
on
s/
Hu
st
ve
dt
; ©
Ph
ot
od
isc
/C
 S
qu
ar
ed
 S
tu
di
os
 Arte 9
Metais: os instrumentos desse naipe apresentam um tubo 
de metal que termina em uma abertura com um formato de 
sino, a campana. São eles (do timbre mais grave para o mais 
agudo): a tuba, o trombone, a trompa e o trompete.
naipe: cada um dos grupos de instrumentos do 
mesmo tipo em que se costuma dividir a orquestra. 
DicionArte
• Tuba
• Trombone
• Trompete
• Trompa
• Gongo
• Pratos ou címbalos
• Caixa• Carrilhão de orquestra
• Triângulo
• Tímpano
• Pandeiro
• Detalhe do martelo percutindo 
as cordas de um piano, ao 
acionar de uma tecla. Na 
região de sons mais agudos do 
piano (lado direito do teclado), 
são utilizadas três cordas para 
fazer soar uma única nota 
(acionada pela tecla)
• Xilofone
Fo
to
s: 
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/H
or
at
iu
 B
ot
a/
m
ph
ot
 / 
la
lit
o/
Dm
itr
y 
Sk
ut
in
; ©
Dr
ea
m
st
im
e.
co
m
/M
la
n6
1;
 P.
 Im
ag
en
s/
Pi
th
 ; ©
Ph
ot
od
isc
/C
 S
qu
ar
ed
 S
tu
di
os
 ; ©
iS
to
ck
ph
ot
os
/Y
in
Ya
ng
/H
og
ie
; ©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/C
om
pu
te
r E
ar
th
/K
at
rin
a 
Le
ig
h/
pi
xb
ox
77
; ©
Th
in
ks
to
ck
/S
to
ck
by
te
Percussão: na família da percussão estão os instrumentos que, em geral, ajudam a marcar o ritmo. 
Caracterizam-se pelo modo como são tocados: por fricção, batida ou agitação. Alguns deles, como o xilofone 
e o carrilhão de orquestra, são capazes também de produzir melodias. Fazem parte dessa família o gongo, o 
pandeiro, os pratos ou címbalos, o tímpano, a caixa, o triângulo, entre muitos outros.
O piano entra nessa categoria, pois também pode ser considerado um instrumento de percussão. O tocar de 
suas teclas ativa um mecanismo em que martelos percutem as cordas, produzindo som. 
 
8o. ano – Volume 110
Teclado: são aqueles em que os mecanismos de execução se originam em um teclado. Deles, o mais antigo 
é o órgão. Entre outros instrumentos desse tipo utilizados na orquestra, estão o cravo e o clavicórdio, comuns 
na música barroca. Atenção: o teclado eletrônico, que inclui os sintetizadores, não faz parte dessa família, mas 
da de instrumentos eletrônicos.
©
Dr
ea
m
st
im
e.
co
m
/L
in
da
 B
uc
kl
in
©
W
ik
im
ed
ia
 C
om
m
on
s/
Gé
ra
rd
 Ja
no
t
• Clavicórdio
©
W
ik
im
ed
ia
 C
om
m
on
s/
Gé
ra
rd
 Ja
no
t
• Cravo• Órgão
Organize as ideias 
Desde a década de 1940, a disposição dos instrumentos em uma orquestra segue um padrão internacional, 
conforme o diagrama a seguir. No material de apoio, há imagens de um exemplar de cada instrumento das 
famílias que você acabou de estudar. No jogo que será proposto pelo seu professor, localize as posições dos 
instrumentos em uma orquestra.
A música apresenta três propriedades principais. 
1. A intensidade, que se refere ao nível de amplitude da onda sonora e é popularmente conhecida como 
“volume”, possibilita ao músico produzir os sons de forma mais fraca ou mais forte. 
2. A altura, que não tem nada a ver com o volume, refere-se à frequência do som: o ouvido humano 
percebe as baixas frequências como sons graves e as altas frequências como sons agudos. 
3. O timbre, que nos possibilita distinguir notas produzidas por diferentes instrumentos (por exem-
plo, a flauta e o piano) ou vozes (como a feminina e a masculina), mesmo que estejam na mesma 
intensidade e altura. 
• Representação dos instrumentos dispostos em uma orquestra
Violinos
Violas
Violoncelos
Flautas Oboés
Clarinetes
Fagotes
Trompetes
Trompas
Harpa
Piano
Tuba
Trombones
Contrabaixos
Percussão
Ja
ck
 A
rt.
 2
01
7.
 D
ig
ita
l.
Encaminhamento da atividade.18
 Arte 11
Então, o “volume” (intensidade), em música, pode ir de fraco a forte, e a frequência pode variar entre alta e baixa!
Em uma apresentação tradicional de música clássica, de maneira geral, pode-se perceber mais claramente a 
dinâmica de cada música – ou seja, as variações de intensidade (volume) dos sons. 
Em uma orquestra, a maioria dos instrumentos é acústica, isto é, não conta com a amplificação do som, 
como ocorre em uma banda de rock. Assim, o volume do som pode variar bastante de acordo com a intensi-
dade que cada músico imprime no momento de tocar, geralmente orientado pelas indicações de sua partitura 
musical. Elas podem variar entre fortíssimo e pianíssimo (do italiano pianissimo, bem suave).
Já os instrumentos eletroacústicos (como a guitarra) e eletrônicos (teclado sintetizador), mesmo quando tocados 
com pouca intensidade, apresentam um volume de som elevado e constante, por meio de regulagens na mesa ou 
caixa de som. 
É por isso que, quando ouvimos música erudita em casa, em CD ou MP3, o volume do som parece aumentar ou 
baixar de repente, e precisamos sempre “corrigi-lo” no aparelho de som.
©
Fl
ic
kr
.co
m
/R
af
ae
l A
co
rs
i
• À esquerda, músicos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). À direita, a roqueira baiana Pitty 
É mais fácil detectar variações de dinâmica nos instrumentos acústicos, como os utilizados nas orquestras.
Sugestão de atividade.19
Aulas 7 e 8 
Registro para a posteridade
As gravações são uma importante forma de registro, mas, como vimos, são algo recente na história da mú-
sica. Um concerto inteiro somente pôde ser gravado a partir de 1948, com a chegada dos long-plays (LPs). E os 
compact discs (CDs) surgiram apenas em 1983!
Então, como a obra de artistas como Beethoven conseguiu sobreviver até os dias atuais?
A resposta é: graças aos sistemas de notação musical e seu registro em partituras! Em uma partitura tradicio-
nal, estão presentes indicações de altura, ritmo, andamento, tonalidade e dinâmica. Isso possibilita a qualquer 
pessoa que conheça seu código executá-la, mesmo estando distante no tempo e no espaço do compositor da 
obra. Vamos desvendar esse código?
AtividadesSiga as orientações do seu professor para identificar diferentes timbres, alturas e intensidades.
Encaminhamento de atividade.20
Leitura complementar.21
Pu
lsa
r I
m
ag
en
s/
Jo
ão
 P
ru
de
nt
e
8o. ano – Volume 112
Cinema
©
Eu
ro
fil
m
 S
tu
di
o 
Lt
d.
Fo
to
ar
en
a/
Gr
an
ge
r
• Rascunho de Beethoven para 
o final da Nona sinfonia
PP
Variação orquestral do Hino à Alegria
ALLEGRO ASSAI VIVACE 
ALLA MARCIA.
Clave de sol. A presença da clave define a altura de 
uma das linhas do pentagrama e, consequentemente, 
a de todas as outras, que estão em sequência. Por 
exemplo, na clave de sol, a linha “sol” é a segunda 
(contada de baixo para cima), na qual a clave se inicia. 
Além da clave de sol, existe também a clave de fá e a 
clave de dó. 
Este símbolo conta ao músico 
que é preciso pausar por um 
determinado espaço de tempo.
Fórmula de compasso. Essa informação ajuda a 
definir a duração de tempo de cada compasso 
da música. Se binária (1 2, ou dois tempos) ou 
ternária (1 2 3, ou três tempos), por exemplo.
Pianíssimo. É uma indicação de 
dinâmica. Significa que o trecho deve 
ser tocado de forma muito suave.
Nota musical. Refere-se tanto ao sinal que representa 
o som quanto à sua altura (dó, ré...), que varia segundo 
a sua posição na pauta, como vimos na descrição da 
clave de sol. Sua figura muda de acordo com a duração 
do som, podendo ser composta de cabeça, haste e 
bandeirola.
Pauta ou pentagrama: conjunto de 
cinco linhas horizontais em que 
as notas, barras de compasso e 
outros símbolos se inserem.
Compasso é a divisão da música 
em pequenas partes ou medidas de 
tempo, por meio de uma linha vertical.
Indica, em italiano, o 
andamento do trecho, 
ou seja, a velocidade e 
o espírito com o qual ele 
deve ser tocado. Neste 
caso, de modo “alegre, 
muito vivaz, como uma 
marcha”. 
Armadura de 
clave. Anuncia 
a tonalidade 
da música.
MARTINS, A. de Rezende. As nove sinfonias de Beethoven. São Paulo, Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, [19--]. p. 179.
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/S
un
w
ar
d 
Ar
t
Na época em que viveu Beethoven, e 
mesmo antes dele, o trabalho do copista era 
fundamental. Imagine que o compositor en-
tregava a partitura, escrita à mão, dessa forma:
Se quem não é da área não consegue en-
tender uma partitura normal, imagine uma 
dessas! Por isso, era essencial que alguém com 
conhecimento em música e caligrafia musical 
passasse tudo a limpo e organizasse as vozes 
dos diversos instrumentos que compõem uma 
orquestra.
O SEGREDO DE BEETHOVEN
Direção: Agnieszka Holland
Gênero: Drama
Ano de lançamento: 2006
Duração: 104 minutos
País: Estados Unidos
Sinopse: Nesse filme, a copista e compositora Anna Holz ajuda Beethoven no 
trabalho com as partituras da Nona sinfonia, às vésperas de sua estreia. A história é fictícia, mas a perso-
nagem é inspirada em diversas pessoas que fizeram parte da vida de Beethoven. 
• Trecho de partitura do “Hino à alegria”, 
Nona sinfonia de Beethoven (quarto 
movimento)
 Arte 13
Hora de estudo
Leia alguns trechos da letra da canção, faça uma pesquisa e escute a música Último romântico, do cantor e 
compositor carioca Lulu Santos (1953-). 
ApreciArte
Assista à cena em que a personagem Anna Holz rege a primeira apresentação da Nona sinfonia de Beethoven 
(Sinfonia número 9, Op. 125, conhecida também como “Coral”). Como o músico não podia mais ouvir nem reger 
adequadamente, pede ajuda à Anna, que, escondida no fosso teatral, orienta todos os gestos do maestro.
O filme não apresenta a sinfonia completa (sua duração é de, aproximadamente, 70 minutos), mas assistindo 
a esse trecho é possível conhecer suas passagens mais importantes. Observe a presença do coral, grande dife-
rencial dessa obra. Até então, a voz humana nunca tinha feito parte de uma sinfonia.
Encaminhamento da atividade e texto complementar.22
Encaminhamento da atividade.24
Leitura complementar.23
c) Incorreta. Lulu Santos é um compositor contemporâneo de pop rock e MPB. Essa música dele apresenta versos que podem ser 
 relacionados à temática, mas não à estética romântica.
Faltava abandonar a velha escola
Tomar o mundo feito Coca-Cola
Fazer da minha vida sempre
O meu passeio público
E ao mesmo tempo fazer dela
O meu caminho só, único
Talvez eu seja o último romântico
Dos litorais desse Oceano Atlântico
Só falta reunir
A zona norte à zona sul
Iluminar a vida
Já que a morte cai do azul
Só falta te querer
Te ganhar e te perder
Falta eu acordar
Ser gente grande
Pra poder chorar
[...]
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão
[...]
SANTOS, Lulu; CÍCERO, Antônio; SANTOS, S. Último romântico. Intérprete: Lulu Santos. In: Último romântico. Brasil: Warner Bros Records, 1987. 1 LP, 
analógico, estéreo. Lado B, faixa 1 (4 min 10 s).
Agora, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Se associarmos o verso “Faltava abandonar a velha escola” à obra de Beethoven, é possível afirmar 
que “a velha escola” refere-se à estética do Classicismo. Embora tenha sido um dos precursores do 
Romantismo, Beethoven não abandonou totalmente as formas musicais clássicas, como a sinfonia e 
a sonata. Correta.
b) Os versos “E ao mesmo tempo fazer dela/O meu caminho só, único” podem ser relacionados a um 
dos pilares do Romantismo, que é a busca pela originalidade. Correta.
X c) Por causa dessa música, Lulu Santos é considerado o último compositor romântico da história. 
d) O “Ser gente grande pra poder chorar” pode ser interpretado como uma qualidade dos artistas român-
ticos. Eles permaneciam em contato com seus sentimentos ao produzir sua obra. Correta.
e) Os versos “Deixa ser/ Pelo coração/ Se é loucura então/ Melhor não ter razão” traduzem o sentimento 
de muitos compositores românticos, que compunham com base em suas emoções e não de acordo 
com um esquema puramente racional e técnico. Correta.
14
2
©
Bi
bl
io
te
ca
 N
ac
io
na
l d
a 
Fr
an
ça
/K
at
su
sh
ik
a 
Ho
ku
sa
i
Desenho de movimento
©
Bi
b
©
Bi
b
©
Bi
bb
©
B
©
lio
t
lio
t
lio
tolio
ec
a 
ec
a 
Na
ci
Na
ci
on
al
on
al
da
 
da
 
da
 a
Fr
an
Fr
an
Fr
an
Fr
a
ça
/K
ça
/K
ça
/Kaça
at
suts
u
a
ikikikhi
k
sh
ik
sh
ik
sh
ikkkik
sh
ikkhi
k
sh
ik
shsh
a 
Ho
aaaaaa
kuu
sa
i
Encaminhamento da atividade.1
1. Observe os desenhos desta página. O que eles indicam?
2. Você conseguiria imitá-los? Faça isso usando o leque presente no material de apoio.
• Página do livro Manual de instrução de dança, criado pelo artista japonês Katsushika Hokusai, em 1835
Aula 1
HOKUSAI, Katsushika. Odori Hitori Geiko. 1835. 1 livro ilustrado em xilogravura. 18 cm × 12 cm. Biblioteca Nacional da França.
15
©Shuttersto
ck/Alhovik+
D46:D58
Objetivos
Encaminhamento da atividade.2
• Estudar as origens do circo.
• Fazer um número de mágica.
• Investigar a arquitetura da Roma Antiga.
• Refletir sobre a política do “pão e circo”.
ObjetivosObjetivos
• Conhecer os segredos do nô, uma arte teatral japonesa. 
• Entender o que são os katas, que também estão no caratê. 
• Assistir a uma animação japonesa. 
• Desenvolver uma criação coletiva em dança. 
• Ver xilogravuras japonesas, copiadas até por Van Gogh.
• Refletir sobre o equilíbrio entre imitação e originalidade.
Na dança e no teatro, muitas criações podem ser transmitidas por meio de algum tipo de partitura, assim 
como ocorre na música. O desenho do artista japonês Katsushika Hokusai (1760-1849) que você acabou de 
ver representa uma dança popular do início do século XIX no Japão. Ela pode ser aprendida se forem seguidas 
suas instruções. 
Você reparou nos círculos e traços desenhados por Hokusai, indicando os movimentos do dançarino de 
leque? Observe que há vários pequenos textos, em japonês, que oferecem informações sobre a dança.
Especialmente em países orientais, como o Japão, muitas tradições das artes cênicas foram codificadas. Isso 
significa que técnicas de apresentação e um repertório de obras são difundidos ao longo de gerações, semmuitas alterações.
Troca de ideias
 O que você sabe sobre o Japão? Conhece algum prato típico desse país? Já fez algum origâmi (arte em 
dobradura de papel)? Converse com a turma sobre seus conhecimentos e verifique se alguém sabe algo sobre 
as artes desse país.
Pu
lsa
r I
m
ag
en
s/
Th
om
az
 V
ita
 N
et
o
O sobá (macarrão típico 
japonês), comido com hashi 
(os dois pauzinhos), tornou-se 
um monumento em Campo 
Grande, no Mato Grosso do 
Sul. Na cidade, vivem muitos 
descendentes de japoneses 
que vieram da região de 
Okinawa. 
16
Leitura complementar e encaminha-
mento de atividade.
3
Nô: tradição teatral que atravessa séculos
Reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como 
patrimônio imaterial da humanidade, o teatro nô (palavra japonesa que significa talento, habilidade) se desen-
volveu a partir do século XIV no Japão e é praticado até hoje. 
Combinando elementos de música, dança e representação, o nô é formado por um repertório de cerca de 
250 peças tradicionais, inspiradas em mitos e textos do Japão medieval.
Seus personagens estão envolvidos em histórias poéticas, faladas em japonês antigo. Isso significa que é 
difícil até para os japoneses compreenderem o que os atores dizem e cantam em cena. A maioria do público 
procura pesquisar o conteúdo da peça antes da apresentação e, normalmente, recebe uma versão atualizada 
do texto para ser consultada ao longo do espetáculo.
No palco, as tramas não apresentam grandes reviravoltas e as histórias se concentram basicamente em 
torno de dois tipos de atores (sempre homens). Um coadjuvante, chamado waki, e um protagonista, o shite. O 
uso de máscaras, comum nessa forma teatral, é destinado ao shite. Com esse adereço, eles se transformam em 
deuses, guerreiros, mulheres e fantasmas.
Outro elemento 
fundamental para 
um espetáculo de 
nô é a música ao 
vivo. Ela é execu-
tada por membros 
de um coro e ins-
trumentistas que 
tocam três tipos 
de tambor e uma 
flauta. 
Fo
to
ar
en
a/
Al
am
y/
M
as
a 
Ue
m
ur
a
Cena do espetáculo Yuya, de teatro nô. Na frente do palco, à esquerda, 
está o ator protagonista (chamado shite); à direita, o coadjuvante 
(waki). Mais ao fundo, é possível ver músicos, sentados, com pequenos 
tambores. Sentados, à direita, estão membros do coro.
m
p
 de atividade.
taiko 
(tambor tocado com baquetas)
otsuzumi 
(tamboril grande)
kotsuzumi 
(tamboril pequeno) 
nôkan 
(flauta)
M
at
eu
s L
in
s. 
20
18
. D
ig
ita
l.
Aulas de 2 a 5
17
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/S
un
w
ar
d 
Ar
t
Conexões
7 Leitura complementar.
Cinema
A VIAGEM DE CHIHIRO
Direção: Hayao Miyazaki Duração: 125 minutos
Gênero: Animação País: Japão
Ano de lançamento: 2001
Sinopse: Chihiro é uma garota de 10 anos que está triste por mudar de 
cidade, deixando seus amigos para trás. No caminho, seus pais se atrapalham 
e param o carro em um estranho parque temático abandonado. O lugar se 
revela amaldiçoado e seus pais se transformam em porcos. Diversos espíritos 
e divindades habitam o lugar, dominado pela bruxa Yubaba. Com a ajuda de 
Haku, que tem poderes mágicos, Chihiro enfrenta vários desafios para salvar 
sua família e voltar para casa. Nesse filme, premiado com o Oscar de melhor animação em 2003, vários 
elementos da cultura japonesa são mostrados de forma divertida.
©
Eu
ro
pa
 F
ilm
es
Encaminhamento da atividade.4
Encaminhamento da atividade.6
Atividades
Hora do teatro! Siga as instruções do seu professor para criar uma cena inspirada no teatro nô. Use o 
Diário de bordo para planejar como essa história será contada.
Encaminhamento da atividade.5
• Exemplos de máscaras de teatro 
nô: Ko-omote (representa figuras 
femininas) e Okina (uma divindade 
ligada à paz e à fertilidade)
ma c
Fo
to
ar
en
a/
Al
bu
m
/a
kg
-im
ag
es
Observe dois exemplos de máscaras de teatro nô. Em seguida, pesquise na internet imagens 
dos personagens Sem Rosto e o espírito do rio, da animação japonesa A viagem de Chihiro. 
Compare as máscaras com essas imagens. 
Anote as possíveis semelhanças entre elas em seu Diário de bordo.
8o. ano – Volume 118
©
Sh
ut
te
rst
oc
k/
Fe
do
r S
el
iva
no
v
Saiba +
Kyogen: risos para aliviar o 
ambiente
As peças de nô costumam apresentar temas pe-
sados e melancólicos, com a aparição de fantasmas 
atormentados e divindades. Por isso, para aliviar um 
pouco a tensão, normalmente há a apresentação de 
um tipo de comédia chamada kyogen entre duas 
peças de nô. Nesse gênero, considerado “irmão do 
nô”, os atores se envolvem em situações engraçadas 
ligadas ao cotidiano.
O termo japonês nôgaku se refere à união do universo do nô e do kyogen. Ambos compartilham o mesmo 
palco e apresentam muitas técnicas de atuação em comum.
©
Fl
ic
kr
.co
m
/C
hr
is 
Gl
ad
is
• Cena de kyogen apresentada em Meiji Shrine, Tóquio, Japão
Intertextualidade 
Observe alguns detalhes de um 
palco tradicional de nôgaku. Você 
percebe semelhanças entre essa 
construção e uma casa típica ja-
ponesa, como o Palácio de Hyogo, 
localizado em Curitiba? Anote suas 
conclusões no Diário de bordo.
Encaminhamento da atividade e leitura complementar.8
Leitura complementar.7
©
G
ov
er
no
 d
e 
H
yô
go
O Palácio de Hyogo, 
construído em estilo típico 
japonês, é sede do Instituto 
Cultural e Científico 
Brasil/Japão, em Curitiba, 
Paraná. Há quase 50 anos, 
os governos de província 
de Hyogo e do estado do 
Paraná mantêm laços de 
irmandade que se refletem 
em intercâmbios em várias 
áreas (educação, cultura, 
tecnologia, agricultura, 
saúde, etc.).
p , y g ,
localizado em Curitiba? Anote suas 
conclusões no Diário de bordo.
de Hyogo e do estado do 
Paraná mantêm laços de
irmandade que se refletem
em intercâmbios em várias 
áreas (educação, cultura,
tecnologia, agricultura,
saúde, etc.).
Cortina colorida: 
local onde os atores 
entram em cena. Ponte por onde 
caminham os 
personagens.
Pinheiro pintado: este 
símbolo sagrado está 
presente em todas 
as apresentações de 
nôgaku.
Telhado antigo: referência à arquitetura 
tradicional do Japão, serve também para 
ampliar e propagar o som do espetáculo.
Palco de 
madeira: 
mede cerca 
de 6 metros 
de cada lado.
Pilares também orientam a 
movimentação do shite.
Três pinheiros servem de orientação ao 
protagonista (shite), que fica com pouca 
visibilidade ao usar máscara.
Público
M
at
eu
s L
in
s. 
20
18
. D
ig
ita
l.
 Arte 19
Protegido pela nobreza
Um teatro circense e popular, o sarugaku deu origem ao nô, que também absorveu outras influências. Incor-
porou, por exemplo, elementos das crenças e rituais do budismo e do xintoísmo (muitos atores eram ligados 
a santuários religiosos) e modos da nobreza militar dominante no Japão, que passou a patrociná-lo. 
O principal nome do teatro nô, Motokiyo 
Zeami (1363-1443), viveu em contato direto com 
essa nobreza. Aos 12 anos de idade, ele fez uma 
apresentação com seu pai Kan’ami (1333-1384) 
que encantou o xogum Yoshimitsu Ashikaga. 
Esse nobre então os convidou a viver em sua cor-
te, sob sua proteção. Com esse apoio, ao longo de 
décadas, Zeami aprimorou a arte do nô escreven-
do peças, dirigindo espetáculos e atuando neles.
Para Zeami, a arte do ator era como o desabrochar de uma flor (hana, em japonês), que deveria ser cultivada 
ao longo de toda a vida, atingindo sua maior beleza na maturidade. Por ter escrito diversos livros sobre a arte 
teatral, esse mestre do nô influencia até hoje muitos artistas pelo mundo. 
O diretor paulista José Celso Martinez Corrêa (Zé Celso), por exemplo, transformou Zeami em seu perso-
nagem na peça Taniko: o rito do mar, de 2008. Criado com base em um texto tradicional de nô, o espetáculo 
prestou homenagem ao centenário da imigração japonesa no Brasil.
Leitura complementar.9
budismo: religião fundada por Siddharta Gautama 
(563-483 a.C.), o Buda, nascido no Nepal. 
xintoísmo: antiga religião japonesa, ainda praticada. 
Suas divindades representam as forças da natureza.
xogum:chefe militar do Japão.
DicionArte
Fo
to
ar
en
a/
Al
am
y
Samurais a cavalo: imagem do filme Trono manchado de sangue, do diretor 
japonês Akira Kurosawa. Os samurais eram semelhantes aos cavaleiros 
da Idade Média. Assim como os atores de nô, serviam aos xoguns (chefes 
militares) e a grandes donos de terra, que constituíam a nobreza do país.
Fu
tu
ra
 P
re
ss
/ L
ui
z G
ua
rn
ie
ri
Fu
tu
ra
 P
re
ss
/ L
ui
z G
ua
rn
ie
ri
• À esquerda, vestido com uma espécie de quimono (roupa típica japonesa), o ator e diretor 
Zé Celso interpreta o papel de Zeami na peça Taniko: o rito do mar. À direita, outros atores 
do grupo paulistano Teatro Oficina interpretam a mesma peça
8o. ano – Volume 120
Hagoromo: uma peça de Zeami
Escrita por Zeami, Hagoromo (O manto de plumas) é uma das peças mais encenadas do repertório de teatro 
nô. Nessa obra, um pescador chamado Hakuryô (interpretado por um ator coadjuvante) encontra um manto de 
plumas abandonado e deseja ficar com ele.
Porém, logo surge uma linda 
divindade (interpretada por um 
ator protagonista, vestindo uma 
máscara), chamada Tennin, que 
pede ao pescador que lhe devol-
va o manto. Afinal, sem isso, ela 
não consegue retornar ao céu. 
O pescador pensa em devol-
ver, sob a condição de que ela 
lhe apresente uma dança ce-
lestial. Ela aceita, desde que pri-
meiro ele lhe devolva o manto. 
Desconfiado, o pescador teme 
que a divindade fuja sem aten-
der ao seu pedido, mas é censu-
rado por ela. 
Ge
tty
 Im
ag
es
/A
FP
/M
an
an
 V
at
sy
ay
an
a
• De máscara, com leque e figurino refinado, 
ator japonês encena espetáculo do teatro nô, 
em Nova Délhi, Índia
©
Ilu
st
ra
çã
o:
 C
la
ud
io
 S
et
o
• Hagoromo em versão para mangá, com ilustração de Cláudio 
Seto e tradução e adaptação de Laura Tamaru
Cláudio Seto (1944-2008) viveu em Curitiba (PR) e deixou uma 
importante contribuição na preservação e divulgação da cultura 
japonesa. Foi o introdutor do mangá no Brasil (1967) e se consagrou 
como mestre dos sete instrumentos: desenhista (mangaká, quadrinista, 
ilustrador e chargista), artista plástico, pesquisador, escritor (jornalista 
e poeta),fotógrafo, bonsaísta e produtor cultural. Participou de diversas 
exposições coletivas e individuais em diversas áreas na Itália, França, 
Japão e Alemanha.
21 Arte
©
Sh
ut
te
rs
to
ck
/J
ac
ky
 B
ro
w
n
Em duplas, experimentem ler em voz alta os diálogos de um trecho da peça Hagoromo, traduzido pelo 
poeta paulista Haroldo de Campos (1929-2003). Depois, ensaiem as cenas criadas anteriormente!
Hakuryô:
[...] Ouvi contar das danças
celestes dos anjos.
Agora aqui se dançares essa dança-música
terás de volta o manto.
Tennin: 
Alegria!
Poderei sem demora retornar aos céus!
Para expressar o meu júbilo imenso: uma dança
lembrança para os homens
dançada ao redor do Palácio da Lua.
Agora aqui vou dançá-la
como um dom para os homens 
de coração sombrio.
Antes 
devolve-me o manto: como
sem asas
dançar?
Hakuryô:
Não!
Se recebes de volta o manto
então
revoas para o céu
sem mesmo ensaiares um passo
para mim de tua dança.
Tennin:
Só os homens duvidam.
Falsidade não é coisa do céu.
Hakuryô:
Envergonho-me.
Eis o manto de plumas.
Toma-o de volta.
Tennin:
Revestindo o manto a donzela
celeste
dança o alado baile das plumas:
a dança-arco-íris da veste-de-plumas.
CAMPOS, Haroldo de. Hagoromo de Zeami. São Paulo: Estação Liberdade, 1993. p. 38-39.
Atividades
Formas definidas
Em peças de teatro nô, como Hagoromo, há pouco 
espaço para improvisações e mudanças nas cenas. Suas 
ações e músicas seguem partituras criadas e fixadas em 
algum momento do passado, chamadas katas – palavra 
japonesa que significa “forma”.
Troca de ideias
Como é a linguagem usada pelos personagens? É parecida com a que você usa em seu cotidiano? De que 
forma você imagina a “dança-arco-íris da veste-de-plumas” feita pela Tennin? Troque com seus colegas as im-
pressões que tiveram ao ler o texto.
Leitura complementar e encaminhamento da atividade.11
Leitura complementar.12
Em artes marciais japonesas, o termo kata é usado para designar 
determinada sequência de golpes. Nessa foto, praticantes de 
caratê executam esses movimentos ao mesmo tempo.
Fo
to
ar
en
a/
Al
am
y/
As
ilis
 V
er
ve
rid
is
Aulas de 6 a 8Encaminhamento da atividade.10
8o. ano – Volume 122
No teatro nô, o kata é transmitido ao longo 
dos séculos pelos atores mais experientes, con-
siderados mestres, aos novatos. Sendo assim, 
existe um determinado modo de um persona-
gem chorar, caminhar ou atirar uma flecha, por 
exemplo, e nenhum jovem ator pode, dentro de 
um grupo tradicional, inventar um jeito diferen-
te de fazer tais ações. 
A maioria dos atores é treinada por mestres desde criança e aprende tudo por imitação. Em cena, o ator 
tem o desafio de perpetuar uma tradição com vitalidade. Afinal, ao apenas reproduzir no palco uma forma sem 
vida, o público perde o interesse por ele e sua tradição morre. Por outro lado, a tradição também termina se o 
ator fizer algo radicalmente novo.
À esquerda, o mestre japonês Udaka Michishige 
pratica com um aluno (Diego Pellecchia) o kata 
chamado shiori. Nesse gesto, que indica choro, o 
ator leva uma das mãos ao rosto, como se fosse 
enxugar lágrimas. Em cena, um ator procura fazer 
esse kata exatamente como aprendeu com seu 
mestre, sem modificá-lo.
Fo
to
s: 
©
Fo
to
 d
e 
Ni
co
la
 S
av
ar
es
e.
 In
: A
 a
rte
 se
cr
et
a 
do
 a
to
r, 
de
 E
ug
en
io
 
Ba
rb
a 
e 
Ni
co
la
 S
av
ar
es
e/
O
di
n 
Te
at
re
t A
rc
hi
ve
s
Para a ação de atirar uma flecha, em uma peça de kyogen, usa-se um leque, que faz alusão a um arco. Todas as ações são feitas com muita precisão.
O modo mais básico de 
caminhar no teatro nô 
e kyogen é diferente 
do padrão cotidiano. 
A foto mostra os pés 
deslizando pelo chão (os 
atores usam meias, o 
que facilita o processo). 
Além disso, o tronco e 
o quadril formam um 
bloco e o resto do corpo 
não oscila durante o 
deslocamento.
Fo
to
s: 
©
Fo
to
 d
e 
Ni
co
la
 S
av
ar
es
e.
 In
: A
 a
rte
 se
cr
et
a 
do
 a
to
r, 
 
de
 E
ug
en
io
 B
ar
ba
 e
 N
ic
ol
a 
Sa
va
re
se
/O
di
n 
Te
at
re
t A
rc
hi
ve
s
©
Fa
bi
o 
M
as
sim
o 
Fio
ra
va
nt
 Arte 23
Imitação original
Admirador das xilogravuras japonesas de estilo ukiyo-e, o pintor holandês Vincent van Gogh (1853-1890) 
“imitou” o artista japonês Utagawa Hiroshige (1797-1858). 
Abaixo, à esquerda, vemos o quadro de Van Gogh intitulado Ponte na chuva. À direita, a obra original de 
Hiroshige, chamada Chuva repentina sobre a ponte Shin Ohashi e Ataki. Leitura complementar.13
©
M
us
eu
 V
an
 G
og
h,
 A
m
st
er
dã
©
M
us
eu
 d
o 
Br
oo
kl
yn
, N
ov
a 
Io
rq
ue
HIROSHIGE, Utagawa. Chuva repentina sobre a ponte Shin 
Ohashi e Ataki. 1857. 1 xilogravura, 33,7 cm × 22, 2 cm. Museu 
do Brooklyn, Nova Iorque.
VAN GOGH, Vincent. Ponte na chuva. 1887. 1 óleo sobre tela, 
73,3 cm × 53,8 cm. Museu Van Gogh, Amsterdã.
Organize as ideias 
Leia a seguir um relato do ator japonês Yoshi Oida sobre o de-
safio de ser original no teatro nô. Procure ouvir também a canção 
Ser igual é legal, de Carlos Careqa, acompanhando sua letra.
©
M
am
or
u 
Sa
ka
m
ot
o
O ator japonês Yoshi Oida estudou teatro nô, mas tornou-se 
reconhecido mundialmente fazendo teatro contemporâneo 
na companhia do diretor britânico Peter Brook.
8o. ano – Volume 124
• O cantor, compositor e ator Carlos Careqa, 
catarinense radicado em São Paulo
Meu professor de nô uma vez me disse que eu não deveria interpretar do meu próprio jeito. 
Em vez disso, devia tentar fazer exatamente o que o professor mostra. A maneira como a mão 
é levantada, o modo de dizer o texto, tudo deve ser feito exatamente como ele diz. Mesmo que 
achemos que não está certo. Não se deve alterar ou reinterpretar o que se aprendeu até que se 
atinja os sessenta anos. Depois disso devemos ser livres. Mas uma vez que se tenha iniciado um 
treinamento de nô, com idade entre cinco e seis anos, estamosna verdade falando sobre mais de 
cinquenta anos de estudo. [...]
Encontrei meu mestre anos depois de ter me dito isso, quando ele estava com aproximada-
mente 75 anos. Perguntei-lhe se sentia algo diferente agora que tinha atingido a idade da liber-
dade. Ele respondeu: “Não. Aquilo que eu disse a você aplica-se somente aos gênios. Como sou 
um ator comum, não posso atingir a liberdade. Na verdade, é exatamente o contrário. Estou 
ficando velho e algumas vezes acho que vou perder o brilho ou que vai me dar um branco. Fico 
tão preocupado com esse negócio de esquecer o texto que não tenho tempo de me concentrar 
em atingir a liberdade. Minha tarefa principal é simplesmente fazer meu trabalho de maneira 
correta. É isso”. 
OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Estação Liberdade, 1993. p. 91-92.
Carlos Careqa é um compositor irreverente e crítico 
que, na letra da canção abaixo, questiona o desejo de 
ser original. 
Siga as indicações do seu professor para escutar a 
canção e acompanhar a letra, da qual um trecho pode 
ser conferido a seguir.
Ser igual é legal
 
[...] Meio é melhor que inteiro
Último nem primeiro
Se é tão bom assim
Pra que chegar ao fim
E ser o suprassumo
O rei do universo
Pra que ser tão bacana
Tão intelectual
[...]
suprassumo: o máximo, o grau mais elevado de alguma coisa. 
DicionArte
Depois de ler o texto de Oida e os trechos da letra de Careqa, registre em seu Diário de bordo algumas 
reflexões sobre a busca da originalidade e a aceitação da tradição. Para ajudar, responda às questões a seguir.
 1. De que forma você relaciona o texto de Oida e a música de Careqa com o movimento artístico do Ro-
mantismo estudado anteriormente?
 2. É possível a um artista ser completamente original? Por outro lado, alguém consegue imitar exatamente 
uma performance ou uma obra de outro artista?
 3. Você já sentiu alguma cobrança para ser original ou para ser igual a outras pessoas?
CAREQA, Carlos; SÁTIRO, Adriano. Ser igual é legal. 
Intérprete: Carlos Careqa. In: CAREQA. Música para final 
de século. São Paulo: ThanxGod Records, 1999. 1 CD. faixa 
1 (4 min 19 s).
©
Ed
so
n 
Ku
m
as
ak
a
 Arte 25
O bailado de Hagoromo
No teatro nô, a dança dos personagens, chamada shimai, é um momento aguardado e seus movimentos 
seguem um kata bastante preciso. Você lembra que, em Hagoromo, a ninfa Tennin apresenta ao pesca-
dor uma “dança-arco-íris da veste-de-plumas”?
Seguindo essa ideia, a turma vai desenvolver um bailado para a Tennin, por meio da criação de katas 
coletivos, em grupos de três ou quatro pessoas. O uso de leque é opcional para cada equipe.
Primeira fase: estudo de movimento
1. Cada aluno escolhe uma única ação para trabalhar, como bater o pé no chão, abrir o leque lentamente, 
olhar para o céu ou girar o tronco. Depois de escolhida a ação, esse movimento deve ser estudado e 
repetido várias vezes, até que seja possível definir suas características com precisão. 
2. Em seu Diário de bordo, descreva sua ação em detalhes (como e onde ela começa, de que forma se 
desenvolve e termina, com qual velocidade cada movimento é executado, etc.). Experimente também 
fazer desenhos explicativos, como os de Hokusai que você viu no início do capítulo. Observe o exemplo 
a seguir.
Segunda fase: transmissão do kata
1. Depois que cada um dominar sua ação, o grupo forma um círculo. Um voluntário A vai ao centro 
apresentá-la ao grupo. Ao terminar, volta para o círculo.
2. Um aluno B vai ao centro e procura imitar, nos mínimos detalhes, o que A fez. No fim dessa ação, B 
precisa emendar e iniciar a ação que tinha criado, fazendo as adaptações que forem necessárias. B en-
tão finaliza sua ação e volta ao círculo.
Atividades
Encaminhamento da atividade.14
3. Um aluno C vai ao centro e procura reproduzir exatamente o que B fez. No fim dessa ação, C também 
precisa emendar o movimento que tinha criado. C então finaliza sua ação e volta ao círculo.
4. Agora, o aluno A vai ao centro e imita exatamente as ações de C. Ao finalizar, volta ao círculo. B vai 
ao centro, imita A e retorna ao círculo. Por fim, C vai ao centro, imita B e retorna ao círculo. 
início
desenvolvimento
fim
5 segundos parado e 
olhando para cima!
Começo em pé, olhando para a frente, com o leque fechado 
na mão direita. Ergo lentamente esse braço em um 
movimento circular, até minha mão atingir um ponto sobre 
minha cabeça. Nesse instante, olho para cima e permaneço 
imóvel por cinco segundos. Assim termina minha ação.
8o. ano – Volume 126
Troca de ideias
Depois da apresentação, aproveite para bater um papo sobre as criações da turma. Compartilhe suas 
impressões sobre os desafios dessa atividade e seus momentos mais divertidos. Como foi ver um colega fazer o 
movimento que você criou? Na apresentação, quais características do seu movimento foram mantidas e quais 
foram alteradas?
Terceira fase: apresentação
Com uma partitura de movimentos definida, cada trio ou quarteto vai apresentar sua dança para a tur-
ma. A forma de organizar a apresentação deve ser combinada antes: é preciso decidir se todos vão se 
apresentar em linha, um ao lado do outro, em círculo, etc.
Que tal apresentar para os colegas das outras turmas as cenas inspiradas no teatro nô e as danças inspiradas 
na peça Hagoromo, do mestre de teatro nô Zeami? A música de Carlos Careqa Ser igual é legal pode muito bem 
ser usada para dar ritmo a esses bailados, criados com katas coletivos.
E para homenagear um artista que definitivamente não queria ser igual a nenhum outro, a turma poderia 
convidar um músico da cidade para “dar uma canja” na escola só com músicas de Ludwig van Beethoven. Afinal 
de contas, seus sucessos não saem de moda há mais de 200 anos!
Festival das Artes
©
W
ik
im
ed
ia
 C
om
m
on
s
O Festival das artes é um espaço ideal para compartilhar as referências mais variadas. 
De Carlos Careqa, autor de Ser igual é legal, ao “original” Ludwig van Beethoven.
©
Ed
so
n 
Ku
m
as
ak
a
 Arte 27
Hora de estudo
Leia a seguir uma notícia sobre um evento de teatro nô realizado em São Paulo, em 2014, no Teatro da 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP):
Imin nô – V encontro de nôgaku – outono
[...]
Há cinco escolas (estilos) de Nô: Kanze, Komparu, Hosho, Kongo e Kita, das quais a primei-
ra é sensivelmente grande. A Kanze, a Kom paru, a Hosho e a Kongo foram fundadas no século 
XIV e a Kitano no início do século XVII. 
Esta arte também foi trazida ao Brasil pelos imigrantes japoneses, sendo que aqui existem 
representantes de quatro das cinco escolas.
Em 1939, foi fundado o primeiro grupo de Nô, o Hakuyou Kai, pelo senhor Nobuyuki 
Suzuki. O Hakuyou Kai teve uma carreira profícua e representada por praticantes, em sua 
maioria, das escolas Kanze e Hosho. Ao longo de meio século, o grupo manteve a prática do Nô 
e realizou mais de uma centena de apresentações até a década de 1990, quando se extinguiu. 
Alguns de seus integrantes originais continuam em atividade e, hoje, integram a Associação 
Brasileira de Nôgaku (ABN).
A ABN, ativa desde 2008 e oficialmente fundada em 2013, é formada por imigrantes japo-
neses e atores brasileiros [...].
A junção de escolas distintas de Teatro Nô seria muito rara no Japão. No Brasil, representan-
tes de diferentes estilos têm se unido desde 1939, fortalecendo, divulgando e dando expressão 
à cultura japonesa através desta arte clássica. A ABN tem compartilhado seu conhecimento com 
artistas brasileiros num diálogo intercultural, dando um aspecto singular às peças que apresenta. 
O termo Imin Nô, criado pelo diretor artístico do grupo, Jun Ogasawara, define o espírito da 
ABN: “Nô de imigrantes, por imigrantes e para imigrantes”. Como, de certa forma, somos todos 
imigrantes, o termo define um encontro-reencontro com a singularidade que nos universaliza.
[...] Para a ocasião do V Encontro de Nôgaku, a peça escolhida foi a célebre Hagoromo, ou 
“O manto de plumas”, que será apresentada em uma versão reduzida. Hagoromo é de autoria de 
Zeami (1363-1443)e conta a história de um pescador que encontra um lindo manto de plumas 
pendurado sobre o ramo de um pinheiro, na Baía de Miho, perto do Monte Fuji. [...]
Por uma feliz coincidência, esta foi a primeira peça encenada no Brasil (e na América Latina) 
pelo pioneiro Hakuyou Kai, em 1964, também em versão reduzida. Na apresentação da ABN, 
o manto e a coroa do anjo serão os mesmos utilizados há exatamente 50 anos. [...]
Com base nesse texto e em outros conteúdos estudados neste capítulo, assinale com V as alternativas 
verdadeiras e com F as falsas.
a) ( F ) De origem japonesa, o teatro nô é reconhecido em todo o mundo como um patrimônio ima-
terial da humanidade, porém não é praticado em outros países.
b) ( V ) No Brasil, o nô começou a ser praticado a partir de 1939 e desde 2013 a Associação Brasileira 
de Nôgaku (ABN) apresenta peças reunindo atores que seguem escolas japonesas tradicionais 
dessa arte. Verdadeira.
c) ( V ) Junto com o teatro nô, costuma ser apresentado um tipo de peça cômica chamada kyogen. 
Para se referir à junção desses dois gêneros, usa-se o termo nôgaku. Verdadeira.
d) ( V ) Em uma apresentação de nô e kyogen, há pouco espaço para improvisações. Todas as ações da 
peça seguem modelos preestabelecidos chamados katas. Verdadeira.
e) ( F ) Hagoromo, de Zeami, é uma história repleta de reviravoltas, envolvendo samurais que lutam para 
obter um manto de plumas. 
IMIN NÔ – V encontro de nôgaku – outono. Disponível em: <http://fjsp.org.br/agenda/iminno-5encontro-outono/>. Acesso em: 20 fev. 2018.
Falsa. O texto afirma que o nôgaku 
foi trazido ao Brasil pelos imigrantes e é praticado desde 2013 pela Associação Brasileira de Nôgaku (ABN).
Falsa. Como foi estudado anteriormente, a peça não apresenta grandes reviravoltas 
nem samurais. Na história, um pescador devolve um manto de plumas a uma ninfa.
28
Capítulo 1 – Página 11 – Organize as ideias 
11
9
5
6
10
13
1
2
3
4
7
8
12
18
19 20
17
14
15
16
Fo
to
s: 
©
Ph
ot
od
isc
/C
 S
qu
ar
ed
 S
tu
di
os
; ©
Sh
ut
te
rs
to
ck
: C
om
pu
te
r E
ar
th
/A
ns
is 
Kl
uc
is 
/A
rte
ne
x/
M
at
th
ia
s G
. Z
ie
gl
er
/D
m
itr
y 
Sk
ut
in
 R
. C
ar
ne
r; 
©
iS
to
ck
ph
ot
os
: H
og
ie
 / 
Yi
nY
an
g;
 ©
Dr
ea
m
st
im
e.
co
m
/M
la
n6
1;
 ©
Th
in
ks
to
ck
/S
to
ck
by
te
; ©
W
ik
im
ed
ia
 C
om
m
on
s/
Hu
st
ve
dt
; 
Fo
to
ar
en
a/
In
te
rfo
to
; P
. Im
ag
en
s/
Pi
th
; G
et
ty
 Im
ag
es
/C
 S
qu
ar
ed
 S
tu
di
os
.
8o. ano – Volume 1
Material de apoio
 Arte 1
L
E
Q
U
E
 
D
E
 
H
O
K
U
S
A
I
N
a
 
c
u
l
t
u
r
a
 
j
a
p
o
n
e
s
a
,
 
o
s
 
l
e
q
u
e
s
n
ã
o
s
e
r
v
e
m
a
p
e
n
a
s 
p
a
r
a
 
a
b
a
n
a
r
.
E
l
e
s
 
s
ã
o
 
u
s
a
d
o
s
e
m
 
p
e
r
f
o
r
m
a
n
c
e
s
d
e
d
a
n
ç
a
 
e
 
t
e
a
t
r
o
.
 
V
o
c
ê
a
c
a
b
a
d
e
 
g
a
n
h
a
r
u
m
 
p
a
r
a
 e
s
s
a
 
f
i
n
a
l
i
d
a
d
e
.
B
a
s
t
a
 
d
e
s
t
a
c
a
r
 
a
 
p
á
g
i
n
a
 
s
e
g
u
i
n
t
e
 
e
d
o
b
r
á
-
l
a
d
e
m
a
n
e
i
r
a
 
s
a
n
f
o
n
a
d
a
,
 
s
e
g
u
i
n
d
o
a
s
 
i
n
d
i
c
a
ç
õ
e
s
.
E
s
t
e
 
l
e
q
u
e
,
 
e
m
 
e
s
p
e
c
i
a
l
,
 
p
r
e
s
t
a
h
o
m
e
n
a
g
e
m
a
 
u
m
d
o
s
 
m
a
i
s
 
i
m
p
o
r
t
a
n
t
e
s 
a
r
t
i
s
t
a
s
v
i
s
u
a
i
s
 
d
o
 
J
a
p
ã
o
. 
E
m
 
u
m
a
 
d
a
s
 
f
a
c
e
s
 
d
o
 
l
e
q
u
e
,
 
e
s
t
á
 
u
m
a
u
t
o
r
r
e
t
r
a
t
o
 
d
e
 
K
a
t
s
u
s
h
i
k
a
 
H
o
k
u
s
a
i
(
1
7
6
0
-
1
8
4
9
)
,
 
q
u
a
n
d
o
e
l
e
t
i
n
h
a
8
4
 
a
n
o
s
.
N
o
 
o
u
t
r
o
 
l
a
d
o
,
 
e
s
t
á
 
i
m
p
r
e
s
s
a
 
a
x
i
l
o
g
r
a
v
u
r
a
 
A
g
r
a
n
d
e
 
o
n
d
a
 
d
e
 
K
a
n
a
g
a
w
a
,
u
m
a
d
a
s
o
b
r
a
s
 
m
a
i
s
c
o
n
h
e
c
i
d
a
s
 
d
e
s
s
e
 
a
r
t
i
s
t
a
.
E
s
s
a
 
i
m
a
g
e
m
 
m
o
s
t
r
a
,
 
s
o
b
r
e
t
u
d
o
,
 
a
 
f
o
r
ç
a
d
a
 
n
a
t
u
-
r
e
z
a
 
d
i
a
n
t
e
 
d
o
s
 
h
o
m
e
n
s
 
e
 
d
a
s 
m
u
l
h
e
r
e
s
.
 
C
o
m
 
u
m
a
 
e
s
p
u
m
a
 
q
u
e
 
l
e
m
b
r
a
 
g
a
r
r
a
s
 
a
n
i
m
a
l
e
s
c
a
s
,
 
u
m
a
o
n
d
a
 
–
 
m
a
i
o
r
 
a
t
é
 
q
u
e
 
o
 
M
o
n
t
e
F
u
j
i
,
 
n
a
 
p
e
r
s
-
p
e
c
t
i
v
a
 
a
d
o
t
a
d
a
p
o
r
 
H
o
k
u
s
a
i
–
 
e
s
t
á
 
p
r
e
s
t
e
s
 
a
n
a
u
f
r
a
g
a
r
 
t
r
ê
s
 
b
a
r
c
o
s
d
e
 
p
e
s
c
a
d
o
r
e
s
.
E
s
s
a
 
i
m
a
g
e
m
 
p
e
r
t
e
n
c
e
 
a
 
u
m
 
e
s
t
i
l
o
 
a
r
t
í
s
t
i
c
o
 
c
h
a
-
m
a
d
o
 
u
k
i
y
o
-
e
 
(
“
f
i
g
u
r
a
s
 
d
e
 
u
m
m
u
n
d
o
 
f
l
u
t
u
a
n
t
e
”
)
.
 
 E
s
s
e
 
t
e
r
m
o
 
s
e
 
r
e
f
e
r
e
à
 
b
r
e
v
i
d
a
d
e
 
e
 
à
i
n
c
e
r
t
e
z
a
 d
a
 
v
i
d
a
.
Di
vo
. 2
00
4.
 D
ig
ita
l.
Capítulo 2 – Página 15 – Desenho de movimento 
Decifre as instruções a seguir, escritas verticalmente, para fazer a atividade 
da página seguinte.
2
Recortar Dobrar
Li
br
ar
y 
Co
ng
re
ss
8o. ano – Volume 1
Material de apoio
 Arte 3
©
Ka
ts
us
hi
ka
 H
ok
us
ai
4

Continue navegando