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história da medicina

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História da Medicina
MEDICINA PRIMITIVA
· Medicina instintiva
· Doenças causadas pelo estilo de vida nômade e fatores genéticos: raquitismo, obesidade, reumatismo e tuberculose.
· Sucção, lambida, ervas medicinais
· Tentativa e erro no uso das ervas
· Revolução agrícola diminui as enfermidades (menos exposição aos perigos)
· Com o sedentarismo surgem as doenças infecciosas 
· Associada a ritos religiosos
· Trepanação (craneotomia)
· Prática de curandeiros e feiticeiros (mulheres das tribos) – servos dos deuses, únicos que podiam decidir entre a vida e a morte.
· Sucções, ventosas, sangria, lama e ervas. Cirurgias, alinhavam-se fraturas, trepanações e controle de hemorragias
· Componente psicológico
· Enfermidade associada aos maus espíritos
MEDICINA NA MESOPOTÂMIA 
· Sumérios construíram os primeiros tratados médicos por serem os primeiros a desenvolverem a escrita.
· O mais extenso texto médico da Babilônia, no entanto, é o Manual de Diagnóstico escrito pelo médico-Esagil-kin apli de Borsippa. 1069- 1046 Ac
· Os babilônicos introduziram o conceito de diagnóstico, prognóstico, exames físicos.
· O manual de diagnóstico introduziu o uso da lógica e da racionalidade no tratamento
· Descreveu tuberculose, otite, gastrite, hepatite, asma brônquica.
· Dois tipos de médicos, os que diagnosticavam os deuses e demônios responsáveis pelas doenças e aqueles que entendiam de ervas, praticavam cirurgias e cuidavam de feridas.
· O texto possuía um conjunto de regras e normas observadas e que deveriam ser realizadas no tratamento
· A doença era um castigo divino que seria curada através da purificação da alma e arrependimento dos pecados 
· Hematoscopia com o fígado de animais sacrificados
· Compressas frias e banhos quentes
· Coração como sede da inteligência e o fígado como sede da vida (órgão principal da circulação).
· Código de Hamurabi – leis médicas também eram escritas – olho por olho dente por dente
MEDICINA NO EGITO
· Registros em papiros
· Papiro de Ebers – conhecimento egípcio sobre a circulação sanguínea e a fisiologia cardíaca. Diagnóstico de doenças cardíacas.
· Papiro de Smith – anatomia e patologia clínica
· Papiros com a descrição de doenças e tratamentos diversos, além de encantamentos, proteções e rituais mágicos.
· Apesar de descrever as doenças, não avia sistema teórico para explicar suas causas, o que ficava a cargo dos deuses.
· O mais importante elemento era o vento, responsável pelo sopro da vida e da morte.
· Estudos sobre o sistema circulatório
· Sistema de veias e artérias comparado ao leito do Nilo, e o enfraquecimento do pulso indicaria doenças.
· Formação médica se dava em templos, assim, medicina e religião pouco dissociadas.
· Formação não era generalista, mas sim especializada.
· Deuses relacionados à saúde e a doença
· A mumificação NÃO gerou grandes conhecimentos, por ser uma técnica distante da medicina oficial.
· Existiam instrumentos cirúrgicos rudimentares. 
· Realizavam-se cirurgias como drenagem, circuncisão e controle de hemorragias.
· Grande preocupação com a higiene
MEDICINA NA CHINA
· Também chamada medicina tradicional chinesa (MTC)
· O equilíbrio de energias traz saúde
· Métodos de tratamento: fitoterapia, acupuntura, tuina (massagem e osteopatia), dietoterapia, auricoterapia, moxabustão (pedras quentes), ventosaterapia, exercícios de respiração e circulação de energia.
· Imunização contra a varíola
· Acupuntura
· Ervas, prescrição e venenos
· Elementos: metal, madeira, água fogo e terra.
· Imperador amarelo (vacinação contra a varíola) e Imperador Vermelho
· O Yin representa o feminino, o negativo, a terra, a lua, as trevas, a fraqueza, a umidade, o frio, as orelhas, o lado direito de todas as qualidades, enquanto que Yang representa o masculino, o positivo, o céu, a luz, a força, a dureza, o calor, a secura, os olhos, o lado esquerdo de todas as qualidades. A saúde depende do equilíbrio entre estes dois princípios
· Médico Bian: para o diagnostico observava a língua do paciente, orelha, face, boca e garganta, fazendo a anamnese
· Processo de seleção de aprendizes
· Mantinham-se registros médicos dos pacientes
· 624: academia médica imperial, que formava médicos para servir ao imperador e a corte.
· Pequenas cirurgias 
· Especialidades médicas
· Estudava as causas e as circunstancias da morte, o que inaugurou a medicina legal.
MEDICINA AYURVEDA
· Ayurveda era um livro religioso escrito em sânscrito que tratava sobre cirurgias gerais, terapêuticas, descrevia propriedades médicas de plantas, toxologia, venenos e antídotos.
· Índia
· Castas altas e sacerdotais
· O médico como alguém sagrado
· Considerada uma escritura sagrada
· Amputação, cesariana, rinoplastia e instrumentos cirúrgicos.
· Ar, água, terra, fogo e éter
· Auxilia nos desafios e propósitos da vida
· Primeiros hospitais
· Doenças causadas por inadequações alimentares e karma, com penitencias obrigatórias.
· Sincretismo entre medicina grega e indiana
MEDICINA NO ORIENTE MÉDIO
· Sincretismo entre teorias romanas, gregas e judias
· Parte da racionalidade, a partir de Hipócrates, Galeno, Aristóteles
· Não teve o entrave do catolicismo no desenvolvimento científico
· Surgimento dos hospitais como conhecemos
· Separação de Alas nos hospitais
· Primeiras escolas médicas
· Alá tinha o poder para ocasionar todas as enfermidades e curá-las (contava com a ajuda dos médicos para realizar sua obra)
· Proibida a dissecção de cadáveres
· O estudo era feito através de correspondência com outros animais 
· Diagnóstico realizado com a palpação e o estado de secreções e fezes
· Os médicos também desenvolvem remédios através de minerais (desenvolvimento da química farmacológica)
· Anestésicos já eram utilizados (esponja com drogas hipnóticas como morfina)
· Um dos maiores legados islâmicos foram à profissionalização da medicina
· Cuidado com a transmissão de doenças infecciosas, com rígido controle de higiene.
· Exigência de diploma para exercer a profissão
· Avicena – grandes descobertas médicas. Descreveu a me meningite, descreveu o acidente vascular cerebral. Fundados da parasitologia. Descobriu alguns tipos de câncer. Primeiro a descobrir métodos de infecção de doenças contagiosas
MEDICINA NA GRÉCIA ANTIGA
· No inicio: tratamento de doenças feito em templos, que restringiam o uso de drogas e cirurgias.
· Utilizavam-se banhos, sangrias, sacrifícios e rezas, pois se acreditava que os deuses eram causadores de doenças.
· Transição do mítico para a medicina científica
· Templo de Esculápio – Deus da saúde. Ida ao seu templo para realizar rituais para cura. Percussor dos hospitais
· Placas para expor as curas e tratamentos utilizados
· Teoria Humural: equilíbrio entre o sangue, muco (fleuma), bile amarela e a negra.
· O equilíbrio entre os quatro humores trazia a saúde e o desequilíbrio a dor e o sofrimento
· Hipócrates: credito de pai da medicina. Abordagem racional da medicina. 
Medicina de leito: acompanhar todas as fases da doença. Livro: Corpus Hippocratium (escrita por seus alunos, oferece conselhos em ginecologia ferimentos da cabeça e grande faixa de doenças)
Anamnese e medicina clínica
Aoscuta, palpação, pulso, temperatura, espéculos vaginais, tratamento de fraturas.
Ética médica – juramento de Hipócrates.
Lutou pela racionalização da medicina
· Princípio da não maleficência
· Escola de Alexandria – pratica de dissecção de corpos humanos, o que avançou os conhecimentos de anatomia e cirurgia. O cérebro foi creditado como um dos órgãos mais importantes do corpo humano. O coração era a origem das veias e artérias.
MEDICINA EM ROMA
· Chegada dos médicos gregos em Roma. Primeiramente rechaçados, mas após começarem a tratar filhos de nobres, ganharam reconhecimento.
· Influencia etrusca e grega
· Como Roma vivia em guerra, havia muito campo de trabalho e estudo anatômico dos pacientes gravemente feridos, além do reconhecimento da importância da prática cirúrgica.
· E valorizava mais a pratica cirúrgica do que a clinica e a teórica
· Dissecação ainda era proibida
· Galeno, após conquistar a confiança do imperador, desenvolveumuitos estudos e a benção da igreja católica. Cirurgião dos gladiadores. Preparação galênica: muitos remédios para realização de suturas.
Descreveu no cérebro. Disse que toda lesão causava uma mudança na função
Prestigio da classe médica
Acreditava na teoria dos humores
Aplicava a teoria dos opostos (aplicar calor em uma doença causada pelo frio, etc.)
Pesquisas sobre lesões cerebrais e na coluna cerebral. Reconheceu os nervos cranianos e fez a distinção entre nervos motores e sensitivos.
· Celsus – quatro sinais da inflamação (rubor, calor, edema e dor). Descreveu cirurgias plásticas no rosto e boca.
· Foi criado um serviço público de saúde para atender os cidadãos pobres que não tinham como pagar os médicos
· É criada uma legislação para atividade médica, com competências e prerrogativas, com um exame rígido e fiscalização da profissão. Proibição da pratica do aborto e de se negar atendimento
MEDICINA NA IDADE MÉDIA
· Durante a Idade Média a Igreja Católica exerceu uma supremacia frente a medicina pagã
· O único responsável pela cura é deus
· Cada órgão possuía um santo específico
· Cura por orações e intervenções divinas
· Obstáculo para o estudo da medicina
· Atividade médica receitava preces, exorcismos, amuletos, óleos e imagens santas.
· Médicos: ordem beneditina
· Hospitais cristãos que funcionavam como asilos de carentes, velhos, enfermos – ligado a ordens religiosas
· Século XIII cirurgias realizadas por barbeiros
· Surgimento das universidades – formação médica profissional
· A doença era resultado do pecado, e a cura era feita pela fé.
· A igreja se opunha a dissecação anatômica
· Somente o Papa Sisto IV autoriza a dissecação de condenados
· Escola médica de Salerno - mais importante fonte de conhecimento medicinal na Europa em seu tempo
Prenúncio da laicização
A salvação dos monges médicos deixa de ser verdadeira
Medicina no Brasil
MEDICINA NO BRASIL COLÔNIA
· Medicina mística
· Ligação com Pajés, xamãs e a natureza.
· Com a chegada dos portugueses, chegaram também novos costumes e doenças.
· Chegada dos padres jesuítas: médicos da colônia comm conhecimento europeu
· Jesuítas faziam medicação e cuidavam da saúde dos portugueses
· Demonizarão da medicina do Pajé – por utilizar da mística nos cuidados curativos
· Falta de remédios abre espaço para o aprendizado com os índios
· Incorporação de medidas xamânicas a medicina praticada na Europa
· Com a chegada da família real, houve a necessidade da chegada de médicos. 
· Criação de universidades na Bahia e no Rio de janeiro – para sanar a falta de médicos
· Criação de algumas casas de misericórdia
· Livros franceses eram proibidos no Brasil, devido a rixa com a França
· Contudo, a França era o local mais avançado nos estudos médicos. Logo, houve falta de materiais didáticos. 
MEDICINA NO BRASIL REPÚBLICA
· Não houveram grandes mudanças na situação da saúde dos brasileiros, sendo o acesso a médicos restrito a camadas sociais mais elevadas
· Predomínio de doenças pestilentas causadas por falta de saneamento básico e falta de programas de saúde
· Visando fomentar o comércio de exportação e a vinda de imigrantes, foram criadas companhias sanitárias como modelo de prevenção à epidemias 
· Instauração da medicina científica
· Oswaldo Cruz era quem liderava essas intervenções 
· Foi criado o instituto soroterápico para criação e pesquisa de soros e vacinas
· 1904: a imposição legal da vacinação contra a varíola desencadeou uma revolta popular, conhecida como Revolta da Vacina.
· Sincretismo de conhecimentos jesuítas, indígenas e de matriz africana
MEDICINA AFRICANA
· Muitos negros eram islâmicos
· Os árabes possuíam grande conhecimento médico, que foi passado para alguns africanos.
· A ausência de médicos no Brasil fazia com que negros praticassem a medicina africana
· Sangrias, sanguessugas, ventosaterapia
· O “cirurgião negro” recebia respaldo social – Debret
· Muitos davam um fundo místico as praticas curativas, para que fossem mais respeitados e temidos
MEDICINA INDÍGENA
· Doença e morte eram consideradas a fuga de uma alma
· Através de chás, rituais, interpretação de espíritos procurava-se o espírito perdido.
· Com a falta de médicos no Brasil (só existiam quatro no país) muitos desses rituais eram utilizados por falta de profissionais qualificados
JESUÍTAS PORTUGUESES
· Os jesuítas portugueses possuíam algum conhecimento acerca das práticas médicas adotadas no velho continente, e devido à falta de profissionais acabavam exercendo uma medicina hibrida no Brasil
· Muitos jesuítas acabavam aprendendo na prática diária as funções de cirurgião barbeiro e boticário
· As boticas das companhias jesuíticas se tornaram célebres 
· Aos poucos as companhias foram equipadas com os instrumentos necessários para a produção dos medicamentos
MEDICINA POPULAR
· Curandeiros, benzedeiras e rezadores tentavam suprir a carência de profissionais da saúde com rituais místicos e ligados a fé
· O país era católico por obrigatoriedade da metrópole, logo, rezas e benzimentos se tornaram comuns nessas terapêuticas 
· Os santos eram recorridos e eram intermediários entre os homens e deus
· Eram também utilizados chás, simpatias e amuletos.
CHARLATANISMO
· Se aproveitar da fé alheia para obter benefícios ilícitos
· Enganação que se utiliza muitas vezes da religião ou crença
· Exercício ilegal da medicina
· Curandeirismo
OSWALDO CRUZ
· Filho do médico Oswaldo Cruz nasceu no dia 5 de agosto de 1872, em São Luís de Paraitinga, São Paulo. Ele viveu na cidade até 1877, quando sua família se transferiu para o Rio de Janeiro. 
· Aos 15 anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Antes de concluir o curso, já publicara dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico. 
· Em 24 de dezembro de 1892, formou-se doutor em medicina, com a tese Veiculação Microbiana pelas Águas. 
· Somente em 1896 pôde realizar o seu sonho: especializar-se em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris, que, na época, reunia grandes nomes da ciência. 
· Em 1902, Cruz assumiu a direção-geral do novo Instituto. 
· Ao combater a Febre Amarela, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da Febre Amarela era um mosquito. 
· Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. 
· Sua atuação provocou violenta reação popular (revolta da vacina)
· Os caos de febre amarela diminuíram drasticamente com sua atuação
CARLOS CHAGAS
· Estuda Medicina no Rio de Janeiro, terminando o curso em 1903. 
· Neste mesmo ano ingressa no Instituto Bacteriológico Osvaldo Cruz, no Rio, que dirige a partir de 1917. 
· Em 1905 é enviado pelo médico Osvaldo Cruz a Santos, São Paulo, para deter uma epidemia de malária, descobre que a transmissão é feita por um mosquito e viabiliza o combate à doença. 
· Em 1907, ao chefiar a comissão de estudos e prevenção da malária em Minas Gerais, começa a pesquisar uma endemia de causa ignorada, mais tarde chamada de doença de Chagas. 
· Em 1909 identifica o agente causador da moléstia, um protozoário ao qual dá o nome de Trypanosoma cruzi, em homenagem a Osvaldo Cruz. 
· Também encontra o inseto transmissor, o barbeiro. 
· Em 1918, como diretor de saúde pública do Rio de Janeiro, chefia a campanha contra a epidemia de gripe espanhola. 
· Suas investigações levam a métodos para o tratamento e a erradicação dessas doenças e lhe traz reconhecimento internacional. 
· Ganha os prêmios no mundo todo. 
· Passa a integrar o Comitê de Higiene da Liga das Nações Unidas e funda o Centro Internacional de Leprologia. 
· Morre no Rio de Janeiro, com extensa obra publicada.

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