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Compliance Graduado em Química / Química Industrial , Engenharia Mecatrônica Pós -Graduação em Química Analítica e Engenharia Mecatronica - UERJ – RJ MBA – Gestão Industrial (FVG) 30 anos em indústrias de grande porte : Farmacêuticas, Bebidas, Alimentos, Plásticos, Embalagens , Automotivas ….. Background em Indústrias : CRN GROUP , Nutrisenior , Gerreheimer , Bralimpia/Renko, Biofarm, Latinofarma, Novafarma , West Pharmaceutical , Novartis, Teadit , Dupont, Alcoa, Pepsi, Fundação Vanzolilni(Membro efetivo - USP). Docente FGV/Racine/ICTQ. Especialista em: Direcionamento Técnico Indústrial – GQ, CQ, AR, Validação, P&D e Produção Redução de Set Up, eliminação de desperdício de tempo Redução de custos ( atraves da avaliação VSM -Value Stream Map) Kaizen - Programas de Melhoria Contínua Engenharia e Manutenção – Poka Yoke- TPM / FMEA/LDGP Lider de Times de Kaizen Coordenador de grupos para projetos em empresas nacionais e multinacionais Expectativas: Tornar as as Pessoas e Empresas mais competitivas e preparadas para o mercado. Aumento de lucratividade /Cost Savings. Implementar novas mentalidades de gestão . Azi Mauricio G.Ceccopieri MAURICIO Breve Contexto Histórico Qualidade Compliance”: Conformidade ou comportamento? O que significa compliance? A palavra “compliance” vem do verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma ordem, um conjunto de regras ou um pedido. No ambiente corporativo, compliance está relacionada à conformidade ou até mesmo à integridade corporativa. Ou seja, significa estar alinhado às regras da empresa, que devem ser observadas e cumpridas atentamente. Porém, essas regras podem variar de acordo com as atividades desenvolvidas pela empresa e não se resumem apenas a casos de corrupção — elas podem envolver obrigações trabalhistas, fiscais, regulatórias, concorrenciais, entre outras. Estar em conformidade com tais regras é do que se trata a expressão “estar em compliance”, que também se refere aos controles internos e de governança corporativa. Como o compliance surgiu? O compliance surgiu a partir da legislação americana, com a criação da Prudential Securities, em 1950, a regulação da Securities and Exchange Commission (SEC), em 1960, e a criação do Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), em 1977. Cerca de 25 anos depois, o Reino Unido criou o Bribery Act, e, em 2013, foi a vez do Brasil criar a lei 12.846, conhecida como lei anticorrupção. A lei brasileira define a responsabilidade da pessoa jurídica por atos contra a administração pública. Tais atos incluem oferecer vantagem a agentes públicos, financiar ou custear a prática de atos ilícitos, e ocultar interesses ou a identidade dos beneficiários destes atos. A lei anticorrupção também define penalidades, como a perda de bens, suspensão de atividades, proibição de receber incentivos e doações, entre outras. Com tudo isso, ficou ainda mais evidente a necessidade de prevenir, detectar e punir a ocorrência de irregularidades nas companhias. Mas essa tarefa não se mostrou fácil, já que é necessário: • garantir o comprometimento da alta direção; • criar códigos de conduta e procedimentos; • treinar funcionários; • mudar estratégias de comunicação e controles internos; • desenvolver novas avaliações e gestão de riscos • criar de canais de denúncias; • monitorar de forma contínua, com investigações internas, • due dilligence e medidas disciplinares. Funções e frentes de trabalho A equipe de compliance deve voltar aos conceitos de governança corporativa e avaliar os valores e a conduta da empresa. É preciso cruzar as informações do Código de Conduta com os demais instrumentos de governança, criando ferramentas de monitoramento, de avaliação e de controle para não perder de vista os possíveis riscos e conflitos de interesse. Também é preciso criar políticas escritas, fazer inspeções e testes, oferecer treinamentos. Ações disciplinares são fundamentais para que práticas irregulares sejam identificadas e punidas de imediato, evitando que tomem proporções maiores e ameacem a reputação da companhia. No passado, funções de compliance estavam ligadas ao departamento jurídico. Recentemente, novas áreas foram criadas para abrigar o tema, muitas vezes separadas e independentes da área jurídica. Hoje, as frentes de trabalho de compliance podem ser elencadas como: • prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo (PLD-FT); • anticorrupção; • fraude; • privacidade; • monitoramentos; • Código de Conduta; • Código de Ética; • integridade; • treinamentos; • avaliação de riscos internos; • reportar os erros; • atendimento imediato; • canais de denúncia. De modo geral, estar em compliance é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. O compliance técnico na indústria farmacêutica é uma prática que auxilia na avaliação técnica de toda a cadeia produtiva do produto, desde avaliação de Drug Master File (DMF) até o produto final, realizando links com o registrado X praticado X documentado. Além disso, apresenta ações para que todos os produtos estejam em compliance, cumprindo com as legislações vigentes e dando maior segurança aos usuários dos medicamentos. Mapeamento e gerenciamento de riscos Importante salientar que, quando o compliance técnico é realizado, todos os apontamentos são classificados de acordo com sua criticidade, e é feita uma avaliação de risco para que as áreas executoras possam ponderar, juntamente com o time de compliance técnico e alta gestão, o ponto mais crítico que será tratado primeiramente. Para que a atividade seja realizada com sucesso, o mapeamento e gerenciamento de risco são imprescindíveis, além do monitoramento das ações. O QUE PRECISAMOS VER? Com as leis de proteção de dados, o uso de informações ganhará espaço no compliance. “As indústrias têm até agosto de 2020 para se adequar aos parâmetros da nova lei geral de proteção de dados e, com isso, o uso de informações será mais facilmente utilizado e ganhará espaço no compliance, uma vez que a segurança em se obter essas informações será maior”, É importante ressaltar que o compliance técnico vem agregar à indústria farmacêutica, já que as atividades desenvolvidas por ele não oneram, de modo algum, mas agregam segurança à empresa como um todo, zerando possíveis riscos de indeferimentos, de recall e exposição à mídia em casos mais drásticos, por exemplo. Compliance regulatório O compliance regulatório pode ser definido como o atendimento, em sua totalidade, dos requerimentos regulatórios em todas as fases do ciclo de vida do produto, do desenvolvimento à pós-comercialização: Os principais benefícios são a redução de exigências por parte da Anvisa e, consequentemente, o aumento da velocidade do time to market ,colocação de produtos no mercado. O principal desafio, e o atendimento multidisciplinar aos requerimentos dos novos marcos regulatórios, por exemplo: estabilidade, boas práticas de fabricação. Outro desafio é coordenar as atividades internas na empresa, em suas diferentes áreas, para o atendimento aos prazos regulamentares e antecipações de possíveis desvios aos requerimentos. O setor farmacêutico é regulado e regido por leis rigorosas para, principalmente, proteger a saúde do usuário do medicamento. E para que essas leis sejam cumpridas, a área de Compliance tem o papel fundamental de conduzir as relações comerciais de um negócio de forma ética, integra e transparente. Neste post vamos aprender o quanto a ferramenta é importante para esta área. Compliance na indústria farmacêutica é fundamental para impedir que eventuais interações com Profissionais de Saúde, Autoridades Governamentais e terceiros não influenciem ou recompensem pessoas de forma ilegal e beneficiem ilicitamente as atividades comerciais da empresa. Recomendações para implementar um programa de Compliance na indústria farmacêutica Os Estados Unidos e a Grã-bretanha são asprincipais referências mundiais em Compliance, uma vez que tem publicadas rígidas políticas de Compliance no segmento corporativo que seguem há 40 anos as legislações “US Foreign Corrupt Practices Act (FCPA)” e oBribery Act (BA) para combater o suborno e corrupção. APOS OS ANOS 60 ESTABELECERAN 7 PASSOS PARA OBSERVÂNCIA DO COMPLIANCE CORPORATIVO OU SEJA: O QUE ACONTECE DENTRO DAS EMPRESAS E NÃO ENXERGAMOS??? 1.Políticas de Compliance Criar e implantar políticas rígidas para impedir atos ilícitos, fraudes ou corrupção que beneficie o colaborador, profissionais da saúde, agentes governamentais, fornecedores, clientes, todas as pessoas envolvidas na cadeia de consumo e até mesmo vantagens comerciais ilegais para a empresa. A política deve ser claramente detalhada, com procedimentos internos, práticas de auditoria e documentação, ações contra a corrupção e medidas corretivas e punitivas para profissionais que não cumprirem as normas. Esta também precisa ser revisada regularmente para acompanhar as mudanças regulatórias do setor e evoluir junto ao negócio. https://blog.ipog.edu.br/gestao-e-negocios/quando-e-por-que-uma-empresa-precisa-de-auditoria-financeira/?utm_source=blogpost&utm_campaign=blogpost 2. Cultura corporativa de Compliance A cultura de Compliance deve ser disseminada em toda empresa para que os colaboradores tenham ciência da política implantada e condutas éticas nas suas atividades relacionadas ao trabalho e à marca. O exemplo deve vir de cima. O ponto de partida de um programa de Compliance na indústria farmacêutica bem sucedido é contar com comprometimento e envolvimento da alta gestão com a conformidade e fortalecimento da Governança Corporativa. A área de Compliance precisa criar mecanismos que conscientizem e motivem os colaboradores a estarem em conformidade. É importante investir em capacitação, treinamentos e reciclagem de políticas de Compliance para todos os colaboradores. 3. Procedimentos Operacionais Padrões (POPs) Em cada área da indústria farmacêutica cabe a criação e aplicação de Procedimentos Operacionais Padrões para definir políticas e procedimentos necessários para o setor estar em conformidade com as atividades realizadas e medidas regulatórias. 4. Relações com médicos e outros Profissionais da Saúde O relacionamento com médicos, farmacêuticos e outros profissionais de saúde devem ser transparentes e se basear em princípios éticos. As informações divulgadas sobre os produtos precisam ser completas e verdadeiras. https://blog.ipog.edu.br/saude/industria-farmaceutica-ascensao/?utm_source=blogpost&utm_campaign=blogpost 5. Relações com Agentes Governamentais Outro ponto muito importante é não permitir o desvio de conduta na relação com esses profissionais. Presentear, premiar ou oferecer qualquer outra vantagem com alto custo financeiro aos profissionais de saúde em troca de prescrição de um medicamento não pode ser uma prática aceitável. É preciso que a gestão corporativa defina políticas específicas para estabelecer uma relação para a entrega de brindes e patrocínio de eventos científicos, entre outras ações. No Brasil, a lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, dispõe, em seu art. 1º, sobre a “responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira”. Isso significa que a empresa que praticar atos ilícitos contra o Poder Público em benefício próprio está sujeita a diversas penalidades, nos âmbitos administrativo e civil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm 6. Ações promocionais As ações promocionais, de propaganda, publicidade e qualquer relação com a mídia para divulgação de medicamentos devem seguir à risca as normas estabelecidas pela ANVISA na RDC nº 96, de 17 de dezembro de 2008, devendo ser equilibradas, verdadeiras, completas, atualizadas e, quando cabível, sustentadas por evidências científicas. http://www.anvisa.gov.br/propaganda/rdc/rdc_96_2008_consolidada.pdf 7. Relações com fornecedores e clientes A transparência no relacionamento é ponto chave desse tópico. As transações comerciais com fornecedores e clientes devem ser avaliadas regularmente, estar em conformidade com leis e normas e com os procedimentos e políticas internas, que muitas vezes estende a responsabilidade das empresas aos atos praticados por terceiros que atuem em seu nome, especialmente distribuidores e empresas contratadas. É recomendável, neste caso, a realização de diligência prévia para a contratação de quaisquer terceiros que atuarão em nome da empresa ou da aderente. Por fim, é importante ressaltar que a tendência para a área de Compliance no Brasil, tanto em indústrias farmacêuticas quanto em empresas de diversos segmentos, é amadurecer e investir mais na área para disseminar e fortalecer a conformidade com as normas, combater a corrupção e fazer com que a empresa cresça e tenha vantagem competitiva no mercado de forma ética. O Compliance hoje não é uma obrigação, é uma realidade essencial para as operações no mercado. É uma ferramenta preventiva que se propõe a proteger os valores institucionais e financeiros das empresas, uma vez que aumenta a confiança do consumidor e contribui para a imagem positiva do negócio. Os 8 Passos de um Programa de Compliance e Ética Empresarial PATROCÍNIO E TONE OF THE TOP O sucesso de um Programa Efetivo de Compliance é condicionado ao suporte recebido da Alta Direção da empresa. Eles são os maestros que vão dar o tom, e conduzir toda a organização rumo ao caminho certo. Por isto, é fundamental que a Alta Direção esteja preparada, em termos de competências e de conhecimento técnico para exercer este papel. O desafio é inserir a cultura de Compliance na cultura da empresa, fazendo com que o tema seja parte das prioridades da gestão, inclusive com reflexos nas metas e ações de reconhecimento. O Compliance deve estar inserido no dia-a-dia, e ser visto como parte integrante e parceira do negócio. Da alta direção para toda a empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 Desafios e a Importância do Compliance Existe uma preocupação constante das companhias com a redução de custos/despesas, para melhorar a rentabilidade do negócio e o cumprimento de metas, garantindo sustentabilidade, ainda mais em momentos de crise econômica. Neste contexto, falar de Compliance, uma atividade que demanda recursos e cria procedimentos dentro da empresa, é bastante desafiador. No entanto, como uma companhia pode se sustentar ao longo dos anos, caso venha a sofrer impactos financeiros significativos e não previstos, com aplicações de multas e sanções legais, ou até mesmo com sua reputação abalada? Muitas vezes, é custoso para os executivos compreenderem que o Compliance pode ser um investimento e não um custo. Os Programas de Compliance ganham, nesse contexto, grande importância. Ainda que sua implementação não signifique a eliminação completa dos riscos a que a empresa esteja submetida, é inegável que, quando o programa é implementado de forma coerente e adequada, tais riscos diminuem substancialmente. Por terem se tornado tão importantes, os Programas de Compliance passaram a representar uma vantagem competitiva relevante. Os agentes do mercado tendem, cada vez mais, a preferir contratar com empresas que apresentem uma estrutura bem delineada de compliance, uma vez que ela confere maior segurança às operações. Mais do que um diferencial, investir em um Programa de Compliance deve fazer parte do planejamento estratégico de cada empresa devido a legislação vigente ou a própria regulação de mercado. REFERÊNCIAS https://pt.slideshare.net/walterdaraujo/walterdaraujo-compliance- parte1?qid=cc6415ce-4d76-434e-a664-f173176a74a2&v=&b=&from_search=10 https://pt.slideshare.net/FundacaoDomCabral/compliance-e-desenvolvimento https://capitalaberto.com.br/secoes/explicando/o-que-e-compliance/ https://www.techedgegroup.com/pt/blog/o-que-%C3%A9-compliance-entenda-a-sua-import%C3%A2ncia-e-como-implementar https://blog.ipog.edu.br/saude/7-recomendacoes-para-implementar-um-programa-de- compliance-na-industria-farmaceutica/ https://www.cdpipharma.com.br/post/qual-a-import%C3%A2ncia-do-compliance-para-a- ind%C3%BAstria-farmac%C3%AAutica https://uplexis.com.br/blog/compliance-no-setor-farmaceutico-o-que-voce-precisa- saber/ https://uplexis.com.br/category/blog/compliance/ AZI MAURICIO G.CECCOPIERI Contatos: ceccoam@yahoo.com.br Linked in : Azi Mauricio Instagran: azimauricioguerra Compliance Número do slide 2 Breve Contexto Histórico Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49
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