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Semiologia e Propedêutica da Pressão Arterial IVY MORO AVILA @ivymoroa O que é pressão arterial? É a força exercida pelo sangue em qualquer unidade da parede vascular. É determinada pela→ RVP (resistência vascular periférica ) e DC (débito cardíaco) Importante: manutenção estável da pressão arterial dentre os valores limites é de suma importância para a perfusão tecidual adequada e ao mesmo tempo não causar danos ao endotélio vascular. Perguntas a serem realizadas: se realizou atividade física a pelo menos 60 minutos, consumiu café ou bebidas que contenham cafeína, bebidas alcoólicas, se está de bexiga cheia, se veio caminhando para o local, se fumou, se alimentou nos últimos 30 minutos. Posicionamento do paciente: Sentado, porem pode ser realizada em orteotase e decúbito; O braço desnudos, sem qualquer vestimenta, deve ser posicionado na altura do coração (por volta do 4º espaço intercostal) apoiado em alguma superfície; Pernas descruzadas; Não falar durante a aferição. Manguito, deve ser colocado dois dedos acima da fossa cubital, e seu tamanho varia de acordo com o paciente: Largura deve corresponde a 40% da parte superior do braço; Comprimento 80% da circunferência do braço; A aferição da pressão arterial passa pelos métodos palpatório e auscultatório: Método palpatório, deve-se insuflar o manguito enquanto se palpa a arterial radial (localizada entre o tendão flexor dos dedos e apófise estiloide do osso radial), até que suas pulsações desapareçam. Após, deve-se insuflar mais 20mmHg e, em seguida, esvaziar lentamente o manguito até se sentir novamente as pulsações. Essa será a pressão sistólica. Método auscultatório, insufla-se o manguito com o estetoscópio (campânula) sobre a artéria braquial (localizada entre os músculos bíceps e tríceps), até um pouco mais que 20mmHg da pressão estimada no método palpatório. Em seguido, esvazia-se o manguito lentamente e observa-se o aparecimento dos sons de Korotkoff (fase I) → pressão sistólica, e seu desaparecimento (fase V) → pressão diastólica. Sons de Korotkoff É o resultado do fluxo turbilhonar da artéria; K1 Som súbito, forte, bem definido, que aumenta em intensidade Pressão Sistólica, passagem parcial da onda o pulso arterial. K2 Sons soprosos, mais suaves e prolongados Decorrente da mudança no calibre arterial → fluxo turbilhonado, produzindo vibração do sangue + parede = SOPROS K3 Desaparecimento dos sons soprosos e surgimento de sons mais nítidos e intensos (semelhante a fase I) A medida em que a pressão na bolsa ↓, artéria permanece aberta na sístole mas fechada na telediástole = diástole tardia. K4 Sons mais suaves e abafados, menos claros. Pressão na bolsa encontra-se no nível pressão diastólica intra-arterial. K5 Desparecimento completo dos sons. Diástole, Artéria permanece aberta durante todo o ciclo cardíaco. Hiato Auscultatório → desparecimento de sons entre a primeira e segunda fase, como isso pode- se resultar em uma pressão sistólica ↓ subestimada e diastólica ↑ superestimada, principalmente em pacientes idoso, por isso é de suma importância iniciar com método palpatório inicialmente. Quando temos pulsações até 0 (zero) mmhg → a pressão diastólica deve ser considerada na FASE IV quando temos o abafamento (abafamento dos sons), registrando a pressão da seguinte forma: PAS X PAD X 0 mmhg Caso ocorre geralmente em: crianças, gestantes, alto debito cardíaco, vasodilatação periférica. De acordo com a 7º diretriz, 2016 – Classificação da PA de acordo com a medição casual ou no consultório a partir de 18 anos de idade: Classificação PAS PAD NORMAL ≤ 120 ≤80 PRÉ HIPERTENSO 121 – 139 81 - 89 HIPERTENSÃO Estágio 01 140 – 159 90-99 HIPERTENSÃO Estágio 02 160 - 179 100 - 109 HIPERTENSÃO Estágio 03 ≥ 180 ≥ 110
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