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Relação do texto de André Bazime o Filme

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CAMPUS DE PORTO NACIONAL 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
CINEMA E CULTURA MEDIEVAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO DO TEXTO O CINEMA “ENSAIOS’ COM O FILME “DRÁCULA 
DE BRAM STOKER” (1992) 
 
 
 
RONIVON DA SILVA SÁ 
 
PROFESSOR (A) MOURA BUENO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PORTO NACIONAL – TO 
 
DEZEMBRO/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como todo filme, é preciso de muito profissionalismo para produzi-lo, ainda mais 
quando se trata do eredo de Francis Coppola, uma produção que vale iniciar-se esse 
discusso aplaudindo toda a direção que permitiu que esse filme fosse aos cinemas com 
perfeição, e o filme de bram Stoker não só é magnífico, como milhões de pessoas em todo 
mundo foram aos cinemas prestigiar essa bela arte, que é o filme de Drácula de Bram. Vale 
destacar que para relacionar-se o texto de Andre Bazim com o belíssimo filme produzido por 
Francis Coppola, necessitou-se de muita atenção e um olhar ontropológico para a 
capacidade de discurso entre duas obras e assim apontar suas semelhanças. Não é muito 
difícil encontrar relações que ligam duas artes do cinema, que por sinal, são execpcionais, 
pois um, se baseia no poder literário, e o outro, no terror Gótico. A partir da avaliação de 
todo o conteúdo do filme, considerando o cenário, narrativa recorte temporal, e personagens, 
esse trabalho faz apontamentos como poaaiveis características da tragédia gótica que 
foram desenvolvidas e reproduzidas pelo cineasta, considerando cenário, recorte temporal, 
narrativa e personagens cinematográfica. O filme de Bram Stoker é produzido e dirigido por 
Francis Ford Coppola, Fred Fox e Charles Malvihill, e pelo roteirista James V. Hart que 
tentou ser o mais fiel possível ao romance Bram Stoker, Desenvolvimento do enredo: a 
origem exata da contagem vampiros e a humanização dos vampiros. No romance de Stoke, 
o conde explicou sua origem relatando batalhas na Europa Central com pessoas que 
tentavam invadir o território. Como os turcos e magal. Professor Fan Helsing investigou as 
origens dos vampiros, ligando-os ao nobre Vlad III (chamado de "piercer"), mostra que seu 
poder sobrenatural virá do tratado com o diabo. Saliente que a convenção é a razão da 
imortalidade, por outros grandes países vampiros, mas se mudaram para Londres e Seu 
comportamento ainda é irracional exceto pelo simples mal. Em filmes anteriores - Para 
Coppola, as origens do Drácula são vagas, até Ignorado. Coppola e Hart resgatados do 
romance original a ordem dos vampiros (porque a linhagem do conde está em Filme) e a 
batalha com os turcos, colocando Vlad com o herói injustiçado. O comando do conde jurou 
defender a cruz, em relação à Cruzada Cristã, que colocou o futuro O vampiro está "ao lado 
do bom". Com a invasão dos turcos, Drácula (Gary Alderman) Lidere o exército para lutar 
contra o inimigo Cristianismo, deixando para trás sua esposa Elizabeth (Winona Ryder) com 
segurança em seu castelo. Depois de uma surra sangrenta o conde saiu triunfante e voltou 
para casa, ansioso para encontrar a jovem que o traiu, mas ela está morta. A vingança 
falhou O turco enviou uma carta a Elisabeta informando que erroneamente que Drácula foi 
morto em batalha. Dolorosamente, ela saltou da torre do castelo para o rio. No Cristianismo, 
a crença em uma vida santa leva a Suicídio é considerado crime né Deus. Portanto, a alma 
de Elisabetta está condenada e não pode Seja aceito no céu. Nesta cena, sua impressão é 
ele mergulha do próprio céu no rio porque as nuvens escuras são muito baixas. Elisabeta 
está morrendo Saindo da face de Deus, como se fosse um "anjo caído", uma teoria para 
explicar a origem do "céu". Depois de ouvir a punição de Elisabeta, Drácula se revoltou, pois 
traia sua fé. O nobre jurou vingar sua amada Por séculos, tire força do sangue. É sangue de 
A cruz de pedra que ele atingiu com o toque de sua espada - Joseph e as velas na igreja 
onde aconteceu a cena. Está cheia Use este copo de sangue e diga "Sangue é vida, será 
meu". Ao beber um copo, a maldição começou. O prólogo de Drácula de Bram Stoker já 
constitui uma pequena tragédia gótica. Praticamente todos os elementos 139 
VISUALIDADES, Goiânia v.9 n.1 p. 131-147, jan-jun 2011 Cristiane Silva e Alexandre 
Soares. A construção da tragédia gótica em Drácula de Bram Stoker de um romance do 
gênero sistematizados por Rossi (2008) e Soares (2008) estão ali: o espaço insólito (a 
Transilvânia, cujo povo tem sangue bárbaro), no período medieval (mais precisamente no 
final da Idade Média, com a queda de constantinopla, em 1462), a perseguição (a luta para 
defender a fé católica do jugo turco; Elisabeta, que acaba tornando-se vítima da punição 
destinada ao marido), o sobrenatural religioso (a condenação da alma de Elisabeta; o sangue 
que jorra da cruz e inunda a capela) e a punição (Drácula é condenado a vagar suspenso 
entre a vida e a morte, alimentando-se do sangue de suas vítimas). Deixe o público entender 
a tragédia do vampiro, as ações do vampiro, se não houver uma razão válida, pelo menos 
Compreensível. O slogan deste filme é "Nunca ame Morte ", indicando a versão histórica de 
Coppola A biologia é diferente. Mesmo antes deste filme de terror, o vampiro de Bram Stoker 
é um romance, amor, desejo, medo e repulsa são caóticos e mistos, o que será explicado 
na análise do personagem. Tudo o que o Drácula fez Isso se deve a uma busca desesperada 
e tentativa de encontrar Elisabeta em sua reencarnação Mina Murray. Os vampiros não 
apenas têm sentimentos, mas também agem por amor. gênio Parece que contar é humano. 
Mas o filme Não descarte o mal dos vampiros. aparece como Herói romântico, reze como 
um vilão. A narrativa do Drácula de Bram Stoker tenta seguir Igual ao trabalho original. Como 
um romance de cartas, a narrativa do livro de Stoker é construída a partir de diários, recortes 
de jornais, arquivos de personagens e, claro, cartas, como se fossem registros históricos 
reais. Devido à existência do diário, a primeira pessoa do singular representou a maioria. 
Portanto, o caráter de Jonathan Harker é definido, Sua noiva Wilhelmina (Mina) Murray, sua 
amiga Lucy (Lucy) Westenra e o noivo Arthur Holmwood, seus dois amigos, Quincey P. 
Morris, psiquiatra John "Jack" Seward E o professor Abraham Van Helsing. Dois 
personagens sempre aparecem na terceira pessoa. Nós conhecemos a ilusão Obrigado e 
descrição de Renfield e Conde Drácula Função de narrador. A narrativa do Drácula de Bram 
Stoker tenta seguir Igual ao trabalho original. Como um romance de cartas, A narrativa do 
livro de Stoker é construída a partir de diários, Recortes de jornais, arquivos de personagens 
e, claro, cartas, como se fossem registros históricos reais. Devido à existência do diário, a 
primeira pessoa do singular representou a maioria. Portanto, o caráter de Jonathan Harker 
é definido, Sua noiva Wilhelmina (Mina) Murray, sua amiga Lucy (Lucy) Westenra e o noivo 
Arthur Holmwood, seus dois amigos, Quincey P. Morris, psiquiatra John "Jack" Seward E o 
professor Abraham Van Helsing. Dois personagens sempre aparecem na terceira pessoa. 
Nós conhecemos a ilusão Obrigado e descrição de Renfield e Conde Drácula Função de 
narrador. Sobre a cena e o limite de tempo do Drácula Bram Stoker, a situação original foi 
mantida muitas vezes - Gerações, até mesmo ricas. Cena medieval, personagens - Segundo 
Rossi (2008) e Soares (Soares), (2008) aparece em vários parágrafos. Depois da vitória 
Durante a batalha com os turcos, Drácula caminhou em direção à casa - Telo caminha na 
estrada para a beleza da madrugada - O medo dos cadáveres perfurados ao longo do 
caminho. O magnífico Castelo do Drácula está localizado em um lugar difícil - O transporte 
é cómodo e rodeado de falésias. Obviamente danificado - Séculos se passaram e a casa do 
vampiro parecia terrível Assombrada. A floresta onde o castelo é habitadopo lobo feroz. Ao 
passar pela porta de entrada, Hack Veja um círculo de chamas azuis, de acordo com crenças 
anteriores - No livro, é mostrado o local onde o tesouro está enterrado. Quando ele se viu 
prisioneiro na mansão do conde, Viu um vampiro caindo da parede externa do castelo Se 
for um réptil, até assustado, Jonathan Huck reflete sobre a situação. "Estamos em crise hoje 
Mas, a menos que haja meus sentidos, o século 19 - Da mesma forma, o século antigo já 
possuía e possuía seu próprio poder O modernismo simples não pode ser extinto ”(STOKER, 
2002, p. 52). As frases dos personagens no livro explicam o significado dos personagens 
Adquirida no final do século 19 - Segundo Soares (2008), a história já aconteceu. Homens 
daquela época A era vitoriana buscou uma explicação racional dos eventos - Ele também é 
usado para interferir com fenômenos sobrenaturais. 
O Drácula de Bram Stoker” é um dois poucos filmes que consegue passar um clima 
extremamente sombrio, gótico e aterrorizador, com uma direção extremamente teatral, o 
longa mostra todo arquétipo vampiresco clássico, sexo, sedução, sangue, sombras e 
monstros são expostos de uma maneira linearmente bela e única. 
O roteiro nos traz a historia de conde drácula, aprisionado por séculos nessa terra 
após renunciar a cristo por a igreja não querer enterrar sua mulher, percebe que a sua amada 
reencarnou em Londres, e o mesmo parte para a capital inglesa na era vitoriana para buscar 
sua amada. O roteiro, mesmo que em alguns momentos fique confuso, é belo, a historia é 
adaptado do espetacular livro de Bram Stoker escrito em I897, que rendeu inúmeras 
adaptações para o cinema, senda está, dirigida pelo genial Francis Ford Coppola, uma das 
melhores. 
Dracula é um homem apaixonado que se utiliza dos pecados e prazeres da carne 
para controlar todos ao seu redor, um homem distinto que vaga desconformemente pela 
nossa terra em busca de um motivo para viver, o filme toca em assuntos como a libertação 
sexual, paixão, exploração dos mitos para explicações, entre outros. 
O Drácula de Bram Stoker” Tecnicamente, obra de Coppola, é fabulosa, com uma 
direção de arte incrível, mesmo em alguns momentos, os efeitos fiquem visíveis e 
extremamente datados ou até mal feitos, isso faz parte do charme do filme que traz um 
aspecto muito teatral, é quase como se estivéssemos vendo uma peça ou um longa de terror 
dos anos 20, a película de Coppola transpira charme, saudosismo e cuidado, com um 
destaque a trilha sonora, que não me deixa mentir em relação a parte teatral, ela é usada 
diversas vezes, sempre do tom mais fraco até o clímax, vale um destaque a incrível e 
assustadora maquiagem e de novo, nunca é demais, um parabéns a direção de arte e 
fotografia escura e amarelada. 
Temos aqui ótimas atuações, embora Keanu Reeves não esteja tão bem, Gary 
Oldeman está espetacular como Dracula e Anthony Hopkins as vezes assusta mais que o 
propiro drácula como seu antítese, o Dr. Van Helsing, vale um salve para a linda Winona 
Ryder como Mina, a amada de Dracula, e Sandie Frost, que tem uma atuação que destaca 
sua beleza selvagem, e convence e assusta em sua transformação em vampira. Por fim, “O 
Drácula de Bram Stoker” é uma adaptação sensacional, até peca em seu Ritmo e em mudar 
algumas coisas em relação ao livro- Pra pior- mesmo assim, é um ótimo filme, com uma 
ótima direção, e o ultimo grande filme de vampiros. Esse filme realmente é magnífico , ainda 
mais pela visão do genioso Francis Ford Coppola responsável por outras grandes produções 
, o Dracula me surpreendeu pela grande parte de romance , e nos fez de ver de uma forma 
diferente o personagem principal interpretado pelo grande Gary Oldman passando a ter ele 
como uma vítima de sua própria maldição , e a parte de romance fora genial, romance 
envolvido no enredo trilha sonora muito boa , e grandes atores , dracula me surpreendeu 
muito. ente, até a interferência brusca do sobrenatural, que liberta os “duplos” de cada um. 
Essa questão da duplicidade no ro - mance de Stoker não é explícita, ou nem mesmo existe. 
Os heróis do romance são cheios de qualidades, possuem valores 141 VISUALIDADES, 
Goiânia v.9 n.1 p. 131-147, jan-jun 2011 Cristiane Silva e Alexandre Soares. A construção 
da tragédia gótica em Drácula de Bram Stoker morais rigorosos, são tementes a Deus, 
parecem incapazes de cometer algum erro. E, caso tenham se rendido a algum extinto 
considerado negativo, este seria uma interferência do mal externo, como explica King (1989), 
isentando-os de culpa. A cena de Drácula de Bram Stoker em que o vampiro começa a 
atacar os tripulantes do navio Demeter que, sem saber, levam o monstro como clandestino, 
explicita bem a mudança no caráter dos personagens. Durante a viagem o próprio vampiro 
se transforma. Dentro do caixão, o monstro parece estar dentro de uma espécie de casulo. 
O conde, que até então tinha a aparência de um velho centenário, transforma-se em uma 
criatura simiesca, uma versão não evoluída. Inconformado por ter sido preterido por Lucy na 
escolha de seu noivo, Dr. Jack Seward aplica morfina em si mesmo (hipoteticamente uma 
referência ao consumo de heroína), enquanto sussurra o nome da moça. Ao mesmo tempo, 
os internos do hospício ficam agitados e precisam ser contidos pelos vigias. Um deles é 
Renfield, o primeiro agente imobiliário a visitar o conde na Transilvânia para fechar o contrato 
da compra da Abadia de Carfax. Renfield retorna à Inglaterra e é imediatamente internado 
por causa de seus delírios. O homem diz obedecer somente ao Mestre (Drácula), na 
esperança de que este lhe dê a imortalidade. Uma curta estada na presença do vampiro 
transformou Renfield de homem exemplar e equilibrado em um louco com tendências 
canibalescas, o que o coloca entre os personagens vítima da duplicidade. Em outro corte, 
os animais do zoológico se enfurecem e um lobo branco acaba fugindo. 
 Após a análise do vampiro de Bram Stoker, pode ser explicado que o filme traz para 
o cinema vários traços da tragédia gótica, mas também utiliza elementos contemporâneos 
como referências ao uso de drogas. Mantenha o cronograma dos romances de Bram Stoker 
deste século Dezenove anos, pode descrever o modo de pensar da era vitoriana, pois o 
conceito de razão foi herdado do Iluminismo, Está saturado e as pessoas buscam refúgio 
subjetivamente. 
A incerteza dos vitorianos no confronto entre a razão Bem como o medo, a ciência e 
os fenômenos sobrenaturais. No que diz respeito ao filme, esse confronto foi bem exposto 
no filme. As tragédias que aconteceram há alguns séculos estão começando a se refletir na 
contemporaneidade. Aqueles que levam uma vida pacífica Sobre a orientação da ciência e 
da fé cristã, foram levados à força para a posição sombria e sobrenatural da história. Drácula 
neste ponto, coppola usou quase todos elementos tradicionais da literatura gótica: 
cemitérios, florestas e labirintos habitados por feras (lobos), uma batalha medieval, um 
castelo em um país estrangeiro, o poder sobrenatural da religião (o poder da igreja, a cruz). 
no em várias cenas, o destaque vermelho é a reação da personalidade representa sangue 
e paixão, os elementos diretamente relacionados na história. Drácula de Bram 
Stoker funciona como um conto de advertência sobre a sexualidade feminina, carregado de 
espírito gótico vitoriano e do grotesco, cheio de vitalidade e belíssimo em sua forma. Obtido 
com o talento de seus realizadores mesmo em meio à falta de recursos, o visual do filme é 
talvez sua maior qualidade. A narrativa é marcada pelas cores e elementos que se repetem, 
sem que isso jamais seja feito de forma simplista. Mais que uma figurinista, Eiko Ishioka era 
uma artista que esculpia trajes que contavam histórias e intrigavam o observador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 BURGESS, Anthony. A literatura inglesa. 2. ed. São Paulo: Ática, 2001.312 p. 
FELIZARDO, Jane Guimarães; SILVA, Alexander Meireles da. Quem tem medo do lobo 
mau? O lobisomem como símbolo da alteridade. In: 
GARCÍA, Flávio (org.). III Painel “Reflexões sobre o Insólito na narrativa ficcional”: o 
insólito na literatura e no cinema – comunicações. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2008. p. 280-
298 Disponível em: Acesso em 05 de dez. 2020. 
KING, Stephen. Dança macabra: o fenômeno do horror no cinema, na literatura e na 
televisão dissecado pelo mestre do gênero. São Paulo: Planeta De Agostini, 2004. 259 p. 
ROSSI, Aparecido Donizete. Manifestações e configurações do gótico nas literaturas 
inglesa e norte-americana: um panorama. Disponível em: Acesso em 05 de dez. 2020.

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