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TCC IVETE-convertido

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
IVETE RODRIGUES DOS SANTOS CONCEIÇÃO – RA 235427105 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 
SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
Rondonópolis-MT. 
2020 
 
 
 
 
 
IVETE RODRIGUES DOS SANTOS CONCEIÇÃO – RA 235427105 
 
 
 
 
A ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL 
NA ÁREA DA SAÚDE 
 
 
 
 
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Serviço Social do Centro de 
Educação a Distância-CEAD da Universidade 
Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para o 
cumprimento da disciplina de Trabalho de Conclusão de 
Curso II. 
 
Tutor Orientador: Jôsi da Costa Greffe 
Professor Orientador: Valquíria Ap. Dias Caprioli 
 
 
 
 
Rondonópolis-MT. 
2020 
 
 
 
 
 
CONCEIÇÃO. Ivete Rodrigues dos Santos. A atuação dos profissionais de 
serviço social na área da saúde. 2020. 32 p. Monografia. (Bacharel em 
Serviço Social - Sistema de Ensino Presencial Conectado. UNIVERSIDADE 
ANHAGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 2020. 
 
 
 
 
RESUMO 
A importância de apresentarmos o Serviço Social como área de atuação 
profissional no campo da saúde demonstra o desenvolvimento de uma prática 
refletiva, que possibilita aos demais alunos e profissionais o reconhecimento do 
trabalha do Assistente Social em sua concepção crítica, abrangente e social. O 
trabalho é fruto de observações, estudos e investigações realizadas a cerca de 
pesquisas bibliográficas referente ao Assistente Social e a Saúde face a uma 
perspectiva de atendimento mais humanizado e integrador. Garantindo assim, o 
acesso as informações que usuário e paciente necessitem no âmbito da saúde. 
O trabalho também aborda as atribuições do Assistente Social, visto que o 
mesmo tem um papel de extrema importância, tanto no diagnóstico e discussão 
das condições sociais dos indivíduos e da comunidade, como trabalhando em 
conjunto com outros profissionais, com objetivo de atuar na garantia de direitos 
e acesso, nesse objetivo de atuar na garantia de direitos e acesso nesse caso, 
aos serviços de saúde a população, bom como sua mediação, contribuições e 
desafios, a partir de pesquisas em livros, adernos e canais eletrônicos. 
 
 
 
Palavras-chave: SERVIÇO SOCIAL. SAÚDE. ATUAÇÃO SOCIAL NA SAÚDE. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................05 
 
2 METODOLOGIA .........................................................................................07 
 
3 DESENVOLVIMENTO..................................................................................09 
 
3.1 BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL.....................09 
 
3.2 O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA DE SOCIAL (SUAS) ...........11 
 
3.3 SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL......................................................12 
 
3.4 ATRIBUIÇÕES DOS ASSISTENTES SOCIAIS NA SAÚDE...............17 
 
3.5 DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS ASSISTENTES SOCIAIS 
 NA SAÚDE...................................................................................................22 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................26 
 
5 REFERÊNCIAS..........................................................................................30 
1. INTRODUÇÃO 
 
O serviço social, como prática profissional, surge no final do século XIX, 
quando o capitalismo consolida sua hegemonia a nível mundial, sendo 
caracterizado como capitalismo monopolista. Estava diretamente vinculado a 
entidades religiosas e filantrópicas, que implantaram as primeiras instâncias de 
preparação profissional, e a ampliação do aparelhamento institucional de 
execução dos serviços sociais. 
Na análise de Paulo Netto (2006) a emersão do serviço social, enquanto 
profissão na sociedade capitalista se configura num contexto sócio-histórico 
demarcado pelo acirramento das contradições entre o capital e o trabalho. 
Na saúde, a atuação do assistente social desenvolveu-se nos Estados 
Unidos no início do século XX, implantado em diversos hospitais com o objetivo 
de fortalecer a personalidade do doente e ajudar os médicos nas suas atividades. 
De acordo com Bravo (2013) o profissional tinha como missão mostrar a função 
humanitária, benfeitora da instituição de saúde, haja vista ser um profissional 
especializado em relações humanas, predominando apenas como atributos do 
profissional de suas qualidades pessoais e morais em detrimento do saber e de 
sua competência técnica. Surge com a emergência e desenvolvimento do 
capitalismo monopolista, que se preocupava com a estrutura e sofisticação dos 
serviços de saúde por conta da importância econômica, política e social da 
questão. 
No Brasil, a ação dos assistentes sociais na área da saúde foi inicialmente 
em 1920, relacionada à profilaxia de doenças transmissíveis e hereditárias, e era 
denominado de serviço social Médico. 
Já em 1988, na Constituição Federal, foi o marco significativo dos avanços 
sociais e principalmente do conjunto de instrumentos democráticos, 
estabelecendo uma nova concepção de Seguridade Social como política pública, 
não contributiva, mas como direito de cidadania e dever do Estado, trazendo 
então a Assistência Social para o campo dos direitos. 
Um desses avanços trata se da Política Nacional de Assistência Social - 
PNAS, aprovada pela Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social n. 
145, de 15 de outubro de 2004, que nos pede um novo olhar para o social: o da 
proteção social como direito, como elemento fundamental para a cidadania. Da 
mesma forma, os princípios da Política Nacional de Saúde Lei n. 8080, de 19 de 
setembro de 1990, nos direcionam na luta pela vida, no compromisso pela 
construção de práticas democráticas, sintonizadas com as necessidades sociais 
e de saúde da população. 
Com todas as melhorias e avanços, podemos citar também os Parâmetros 
de atuação dos assistentes sociais na Política de Saúde (CONSELHO FEDERAL 
DE SERVIÇO SOCIAL, 2010), enfatizando a nova configuração da política de 
saúde que visa impactar o trabalho do assistente social em diversas dimensões: 
nas condições de trabalho, na formação profissional, nas influências teóricas, na 
ampliação da demanda e na relação com os demais profissionais e movimentos 
sociais. 
 Portanto, orientados por um projeto profissional crítico, o profissional de 
serviço social está com certeza apto, em termos de possibilidade, a realizar uma 
intervenção profissional de qualidade, competência e compromisso, como cita 
GUERRA (2007): 
O exercício profissional orientado por um projeto profissional que 
contenha valores universalistas, baseado no humanismo concreto, 
numa concepção de homem enquanto sujeito autônomo, orientado por 
uma teoria que vise apreender os fundamentos dos processos sociais 
e iluminar as finalidades, faculta aos assistentes sociais a consciência 
de pertencer ao gênero e lhe permite desenvolver escolhas capazes 
de desencadear ações profissionais motivadas por compromissos 
sociocêntricos que transcendem a mera necessidade pessoal e 
profissional. (GUERRA, 2007). 
 
Desta maneira, o serviço social na saúde, visa além de estabelecer um 
contato com a pessoa doente, abrangendo a relação saúde e doença, cuidados 
com a população atendida e seus familiares, pois todo cidadão tem o direito ao 
acesso aos sistemas de saúde, visando um atendimento mais justo e eficaz, livre 
de discriminação, de forma adequada e saudável, respeitando valores e 
preservando a integridade durante o tratamento. 
 Fica clara a importância da atuação de assistentes sociais na área 
da saúde, sendo que os mesmos são capacitados, tanto técnica como 
humanizadamente, assim permitindo uma ação mais eficiente para com todos os 
outros trabalhadores da saúde, propiciando para que a interdisciplinaridadese 
difunda e garanta o bom desempenho dos profissionais. 
 
2. METODOLOGIA 
 
O referente trabalho foi feito a partir da pesquisa bibliográfica, ou seja, foi 
desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de 
livros e artigos científicos e pesquisas já publicadas (GIL, 2009). 
Optamos pela pesquisa bibliográfica ou fontes secundárias, por 
compreendermos que este tipo de pesquisa abarca toda uma bibliografia já 
publicada em relação ao tema de estudo, que vão desde publicações avulsas, 
boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, dentre outros 
(MARCONI; LAKATOS, 2012). 
Logo, para o desenvolvimento, utilizamos o método de referencial teórico 
bibliográfico, de abordagem qualitativa e de caráter descritivo. Descritivo por que 
não explicamos o fenômeno em foco, apenas descrevemos a partir da pesquisa 
bibliográfica as características essenciais que norteiam o assunto sobre trabalho 
social no âmbito da saúde. 
Para o desenvolvimento da pesquisa de material impresso definimos e 
buscamos fontes e referências bibliográficas pelas quais realizamos a pesquisa. 
Salientando que por se tratar de um estudo que partiu da pesquisa bibliográfica, 
não cabe aqui referenciar local de realização e participantes da pesquisa. Neste 
sentido, utilizamos para a pesquisa: livros de leitura corrente, dissertações, 
monografias, livros de referência e periódicos científicos (GIL, 2009). 
A pesquisa com bases em dados online ocorreu por meio de sites e 
endereços eletrônicos, onde buscamos sites, artigos e trabalhos científicos, 
através das seguintes palavras-chaves que norteou o presente trabalho: Serviço 
Social, Intervenção Social na Saúde e Interdisciplinaridade. 
O método de análise de dados escolhida para o estudo foi a de análise de 
conteúdo, que consistiu na redução dos dados coletados, categorização dos 
dados coletados e interpretação dos dados. (GIL, 2009). 
Logo, a coleta de dados foi feita a partir de material já publicado, como já 
mencionado, e os principais teóricos utilizados foram livros e revista sobre o 
Serviço Social e Saúde, cartilhas referente às diretrizes da Assistência Social, 
artigos já publicados acerca do tema mencionado, sites de pesquisa e livros 
recomendados como: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
https://blog.mettzer.com/coleta-de-dados/
(MDS), Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Conselho Nacional de 
Saúde, dentre outros. 
Por tanto, desde a seleção dos dados obtidos e sua posterior 
sistematização durante todo processo de leitura das referências bibliográficas, 
fizemos a seleção do material apropriado, onde de acordo com Gil (2009), 
efetivamos a focalização, simplificação, abstração e transformação dos dados 
originais em sumários organizados segundo tema e objetivos de pesquisa 
pertinente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
 3.1. BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL 
 
Com intuito de descrever a relação Social X Saúde, relatando suas inter-
relações, importância e contribuições, a presente pesquisa o objetiva abordar o 
papel do assistente social junto à saúde, área esta que tem uma relação 
intrínseca com a área social, tanto nas dificuldades, nas lutas e nas contribuições 
para uma melhoria de vida significativa. 
A profissão do Serviço Social é regulamentada pela Lei nº 8.662/93, sendo 
o seu exercício profissional regido pelo Código de Ética Profissional dos 
Assistentes Sociais, resolução do Conselho Federal de Serviço Social. É a 
profissão que atua no campo das Políticas Sociais com o compromisso de defesa 
e garantia dos Direitos Sociais da população, se valendo da democracia como 
acesso aos programas e projetos sociais. 
Os Assistentes Sociais em suas jornadas de lutas e enfrentamento para 
a garantia e acesso aos direitos referente à população, demonstra um pouco de 
como esse profissional é muito útil em vários setores, desde escolar, repartições 
públicas e hospitalares. 
O Brasil se vale da Constituição Federal de 1998 como um dos principais 
marcos para a efetivação da Assistência Social, ao reconhece-la e regulamenta-
la como política integrante do sistema de Seguridade Social, no qual, formado 
pelo tripé: assistência social, saúde e previdência social, e tem duas 
modalidades de proteção social: a assistência social e o seguro social. 
Anteriormente, a Assistência Social era vista e manejada como caridade 
e assistencialismo, pois a mesma foi introduzida como ato caridoso pela Igreja 
Católica e seus bem feitores. A classe mais nobre, que dispunha de mais poder 
aquisitivo, também se valia das ações solidárias para ajudar os mais pobres e 
excluídos. 
Mudanças internas na profissão influenciaram o exercício profissional do 
assistente social principalmente através do movimento de conceituação 
profissional, consolidando seu projeto profissional baseado nas lutas sociais das 
classes trabalhadoras na construção de uma nova ordem societária (ABREU, 
2004). 
 Mais tarde, teve no Código de Ética profissional de 1993, na Lei que 
regulamenta a profissão de 1996 e na própria reforma curricular, respaldo para 
esse projeto. 
Anos depois, foi concretizado A Política Nacional de Assistência Social – 
(PNAS/2004) que foi aprovada após a IV conferência nacional da Assistência 
Social e procura agregar as demandas existentes na sociedade brasileira no que 
se refere a responsabilidade desta política. A PNAS-2004 detalha as atribuições 
e competências dos três níveis de governo (Municipal, Estadual e Federal), no 
âmbito da assistência social. 
Temos também a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS foi aprovada 
na lei 8.742 de 07 de dezembro de 1993 como política social pública. 
A norma operacional básica do SUAS (NOB/SUAS 2005) propõe como 
funções da assistência e proteção social, a defesa social e institucional, e a 
vigilância social. 
A proteção social, segundo a NOB/SUAS 2005, tem por direção o 
desenvolvimento humano e social e os direitos da cidadania, devendo prover 
diversas seguranças: de acolhida, de renda, de convívio, de autonomia e de 
sobrevivência. 
Com a implementação da LOAS esse direito vem a ser operacionalizado 
através de normas e critérios objetivos para que todos que necessitarem possam 
ter acesso a assistência social. Conforme art.1ºdesta Lei, 
A assistência social, direito do cidadão e dever do 
Estado, é Política de Seguridade social não 
contributiva, que prevê os mínimos sociais, 
realizada através de um conjunto de iniciativa 
pública e da sociedade para garantir o atendimento 
às necessidades básicas (PNAS, 2004). 
 
Pois o trabalho do assistente social antes das leis citadas acima, era 
entendido por muitos e pelas famílias como ajuda, uma prestação de assistência 
as famílias carentes. E com a nova concepção de Assistência Social, normas 
técnicas, consolidação de leis e regulamentações, o Serviço Social foi tendo seu 
papel inserido de forma valida e efetivada na sociedade. 
Logo, a necessidade de compreender sobre o trabalho do assistente 
social no campo da saúde, que propicia conhecimento e também traz desafios e 
contribuições recorrentes desde a inserção do profissional de Serviço Social 
nesta e nas demais área de atuação. 
 
 3.2 O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA DE SOCIAL (SUAS) 
 
O SUAS é coordenado pelo Ministério Social e Combate à Fome (MDS), 
com a gestão efetuada entre União, DF, estados e municípios, sua implantação 
deve ser realizada e pareceria com a sociedade civil. Com aprovação na 
NOB/SUAS 2005, pelo conselho nacional de assistência social (CNAS), traçou-
se um novo modelo socioassistencial, tendo a família assumindo o papel de 
núcleo fundamental a Política de assistência social, embasado nos princípios de 
matricialidade sociofamiliar e organização dos serviços com base no território. 
O SUAS organiza-se em trêsprincipais eixos estruturantes: programas, 
benefícios e serviços. Suas ações de assistência social qualificam-se em duas 
modalidades: a básica e a especial. A proteção social básica objetiva prevenir 
situações de risco social através do desenvolvimento de potencialidades e 
aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. A proteção 
social especial se destina para quem já teve seus diretos violados. 
No Suas, também há a oferta de Benefícios Assistenciais, prestados a 
públicos específicos de forma integrada aos serviços, contribuindo para a 
superação de situações de vulnerabilidade. O Suas também gerencia a 
vinculação de entidades e organizações de assistência social ao Sistema, 
mantendo atualizado o Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de 
Assistência Social (CNEAS) e concedendo certificação a entidades 
beneficentes. 
Vinculado ao Ministério da Cidadania, o Sistema é composto pelo poder 
público e sociedade civil, que participam diretamente do processo de gestão 
compartilhada. Nesse modelo de gestão, as ações e a aplicação de recursos do 
Suas são negociadas e pactuadas nas Comissões Intergestores Bipartite (CIBs) 
e na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Esses procedimentos são 
acompanhados e aprovados pelo Conselho Nacional de Assistência Social 
(CNAS) e pelos Conselhos Estadual e Municipal de Assistência Social, que 
desempenham um importante trabalho de controle social. 
Criado a partir das deliberações da IV Conferência Nacional de 
Assistência Social e previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o 
Suas teve suas bases de implantação consolidadas em 2005, por meio da sua 
Norma Operacional Básica do Suas (NOB/Suas), que apresenta claramente as 
competências de cada órgão federado e os eixos de implementação e 
consolidação da iniciativa. 
Os trabalhadores das SUAS (Sistema Único de Assistência Social) 
precisam ter amplo conhecimento sobre diversas áreas. Afinal, é comum sua 
articulação com outras políticas públicas. Por isso é importante estar inserido 
nas questões sócias, culturais e de saúde para uma melhor compreensão dos 
profissionais em geral. 
 
 3.3 SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
A Política de Saúde, consolidada também na Constituição de 1988, foi um 
dos primeiros campos de trabalho do assistente social, na luta para que as 
populações mais carentes tivessem acesso a saúde, no enfrentamento das 
causas sociais para garantir que os mais vulneráveis pudessem ter um 
atendimento mais adequado e digno. 
No Brasil, o Serviço Social demarcou sua entrada no campo da saúde 
pública pelo viés dos trabalhos com comunidade, por meio de práticas 
educativas sobre procedimentos de higiene aplicados à vida privada, 
incentivando o controle de natalidade, o controle de doenças infantis, de higiene 
bucal, de saneamento para a criação das primeiras políticas urbanas de saúde, 
muitas vezes realizado por meio de um trabalho educativo baseado em 
proporcionar acesso à informação sobre o próprio corpo e a higiene do mesmo. 
Esse era um trabalho que se mostrava necessário a um país sem escolaridade, 
com grande parte da população em condição de miséria e vulnerabilidades 
sociais. 
A modernização na área da saúde prevaleceu até a abertura política, na 
segunda metade da década de 70, apesar da emergência de novas direções 
teórica metodológicas na profissão e do surgimento do Movimento Sanitário, (no 
Brasil, o Movimento da Reforma Sanitária foi influenciado pelas reformulações 
na área da saúde ocorridas na Itália, e surgiu no início da década de 70 em 
defesa da democracia). 
A inserção de assistente sociais no cotidiano das ações públicas, desde o 
início, foi na área da saúde como já mencionado, e referente ao conhecimento 
acumulado nas lutas sociais, o assistente social contribuiu para a politização do 
campo da saúde. 
A partir desta data, a renovação do Serviço Social passou a ser direcionada 
pela vertente da intenção de ruptura, que buscava romper com o tradicionalismo 
e suas implicações teórico-metodológicas e prático-profissionais (NETTO, 1998). 
Esta vertente não chegou a influenciar os profissionais que trabalhavam na área 
da saúde, que continuavam distantes das reflexões e, na prática, continuavam 
subalternos ao protagonismo médico, dominante na área (KRÜGER, 2010). 
Por tanto, grandes dificuldades das equipes da área médica quanto à 
compreensão dos agravos à saúde da população e os aspectos que retiravam 
destes sujeitos suas possibilidades de recuperação. Fatores econômicos, 
culturais e sociais, que na ordem do dia não podiam ser decifrados nos 
laboratórios, em clínicas e âmbitos hospitalares, já eram situações que os 
assistentes sociais lidavam e conheciam. 
Já na 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília no ano de 
1986, representa o marco de diversas discussões em torno de questões sociais. 
E em seu relatório final, apresenta a saúde como direito: 
Em seu sentido mais abrangente, a saúde é 
resultante das condições de alimentação, 
habitação, educação, renda, meio ambiente, 
trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, 
acesso e posse da terra e acesso a serviços de 
saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das 
formas de organização social da produção, as quais 
podem gerar grandes desigualdades nos níveis de 
vida. (BRASIL, 1987). 
 
Nas ações de execução das políticas de saúde, esse perfil humanizador e 
igualitário da política da Assistência Social ganha maior visibilidade, visto que o 
trabalho dos profissionais da saúde, neste caso do assistente social, cria os 
nexos de ligação entre os interesses de Estado e os dos usuários por meio da 
linguagem, uma ação eminentemente humana. 
Segundo Casati (2005): 
“Os assistentes sociais têm sido chamados para 
viabilizar junto com outros trabalhadores esta 
política. Uma das questões fundamentais é ter 
clareza das diversas concepções de humanização, 
pois a mesma envolve aspectos amplos que vão 
desde a operacionalização de um processo político 
de saúde calcado em valores como a garantia dos 
direitos sociais, o compromisso social e a saúde, 
passando pela revisão das práticas de assistência 
e gestão” (Casati 2005). 
 
Por intermédio dessa dimensão do trabalho humanizado, pode-se afirmar 
que nunca seu processo de trabalho será idêntico, ainda que as tentativas dos 
interesses do empregador sejam transformar esse trabalho em uma ação em 
series, a atuação do assistente social vem para integralizar e unificar ações de 
saúde com o social. 
Ações como a elaboração de documentos, tais como: estudo social, parecer 
social e demais relatórios, refletiam a importância do Serviço Social no cotidiano 
dos sujeitos demandantes no campo da saúde, no que tange as ações e 
diretrizes que são da área do Serviço Social. 
Segundo os “Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde”, 
pensar e realizar uma atuação competente e crítica do Serviço Social na área da 
saúde consiste em: 
• Estar articulado e sintonizado ao movimento dos 
trabalhadores e de usuários que lutam pela real efetivação do SUS; 
• Conhecer as condições de vida e trabalho dos usuários, bem 
como os determinantes sociais que interferem no processo saúde-
doença; 
• Facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços 
de saúde da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, 
bem como de forma compromissada e criativa não submeter à 
operacionalização e seu trabalho aos rearranjos propostos pelos 
governos que descaracterizam a proposta original do SUS de 
direito, ou seja, contido no projeto de Reforma Sanitária; 
• •. Buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a 
interdisciplinaridade da atenção em saúde; 
• Estimular a intersetorialidade, tendo em vista realizar ações 
que fortaleçam a articulação entre as políticas de seguridade 
social, superando a fragmentação dos serviços e do atendimento 
às necessidadessociais; 
• Tentar construir e/ou efetivar, conjuntamente com outros 
trabalhadores da saúde, espaços nas unidades que garantam a 
participação popular e dos trabalhadores de saúde nas decisões a 
serem tomadas; 
• Elaborar e participar de projetos de educação permanente, 
buscar assessoria técnica e sistematizar o trabalho desenvolvido, 
bem como realizar investigações sobre temáticas relacionadas à 
saúde; 
• Efetivar assessoria aos movimentos sociais e/ou aos 
conselhos a fim de potencializar a participação dos sujeitos sociais 
contribuindo no processo de democratização das políticas sociais, 
ampliando os canais de participação da população na formulação, 
fiscalização e gestão das políticas de saúde, visando ao 
aprofundamento dos direitos conquistados. 
 
 Enfim, não existem fórmulas prontas na construção de um projeto 
democrático e a sua defesa não deve ser exclusiva apenas de uma categoria 
profissional, ambos têm suas funções e atribuições pautadas na ética, e no 
cotidiano, vão sendo desveladas e construídas. 
É neste sentido que o Serviço Social se apresenta como profissão inserida 
na divisão social e técnica do trabalho, regulamentada pela Lei 8.662/1993, que 
através dos planos, programas, projetos vislumbra desmistificar tal prática de 
assistencialismo. 
Iamamoto nos diz: 
O assistente social é proprietário de sua força de 
trabalho especializada. Ela é produto da formação 
universitária que o capacita a realizar um "trabalho 
complexo", nos termos de Marx. Essa mercadoria, 
força de trabalho, é uma potência, que só se 
transforma em atividade — em trabalho, quando 
aliada aos meios necessários à sua realização, 
grande parte dos quais se encontra monopolizado 
pelos empregadores: recursos financeiros, 
materiais e humanos necessários à realização 
deste trabalho concreto, que supõe programas, 
projetos e atendimentos diretos previstos pelas 
políticas institucionais (Iamamoto, 2007). 
 
Ou seja, o Serviço Social, aliados a outras fontes de trabalho, mais 
eficientes, organizadas e pauta em conhecimento e políticas públicas eficazes, 
se torna uma área fundamental para um avanço na área da saúde, como 
hospitais, clínicas, redes públicas e privadas. 
Segundo a Resolução nº 218, de 06/03/1997 do Conselho Nacional de 
Saúde, que reconhece a categoria de assistentes sociais como profissionais de 
saúde, tem em sua ação a visita domiciliar cujo caráter vai além do atendimento 
emergencial, curativo e seletivo, de exames e consultas ou da provisão de 
medicamentos, conforme são vivenciados na atuação profissional. Tal ação 
seletiva cria um viés no atendimento e vai à contramão do que assevera a 
Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 192, sobre o direito, a promoção da 
saúde e o bem-estar da população. 
 
3.4 ATRIBUIÇÕES DOS ASSISTENTES SOCIAIS NA SAÚDE 
 
Os assistentes sociais na saúde atuam em quatros eixos: atendimento direto 
ao usuário, mobilização, participação e controle social, investigação, 
planejamento, assessoria, qualificação e formação profissional (CFESS 2010). 
Segundo o Ministério da Saúde, as responsabilidades do assistente social 
na saúde pública são: 
• Através do atendimento ao usuário, compreender sua situação e 
realizar o encaminhamento adequado; 
• Informar e mobilizar o usuário acerca de seus direitos e de seu 
papel como cidadão. Conscientização de que a Assistência Social não 
oferece favores, mas garante seu direito à proteção social; 
• Facilitar o acesso aos serviços de saúde, cumprindo com a 
universalidade e a equidade dos direitos sociais dos usuários; 
• Debater sobre a situação social do usuário/paciente com os 
profissionais de saúde; 
• Participar, sempre que possível, de encontros interdisciplinares; 
• Acompanhar e estimular o tratamento de saúde do usuário; 
• Envolver os familiares e alertá-los sobre a importância de seu apoio 
no tratamento. 
 Além das atribuições acima, o assistente social pode, de uma forma mais 
ampla: 
• Organizar espaços, junto com os profissionais de saúde, com o 
objetivo de estimular à participação popular nas decisões de ambas as 
políticas públicas; 
• Da mesma forma, estimular a participação crítica de todos os 
funcionários (tanto da Assistência Social, quanto da Saúde) nesses 
espaços; 
http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_Saude.pdf
https://blog.portabilis.com.br/matricialidade-sociofamiliar/
• Ter uma postura de curiosidade. Estudar e se atualizar, sempre 
que possível, sobre temas relacionados à área da Saúde. 
• Trabalhar no atendimento direito aos usuários desenvolvendo 
ações socioassistenciais, socioeducativas e articulado com a equipe de 
saúde; 
• Com ações de mobilização, participação e controle social; 
• Pesquisa, planejamento e gestão. 
Com uma ideia bem clara de quais são as atribuições, ações e intervenções 
que o assistente social desenvolve na área da saúde, fica mais fácil de evidenciar 
e inserir esses profissionais no cotidiano hospitalares e de saúde, facilitando e 
aprimorando nos atendimentos junto com todos os profissionais da saúde, pois 
com uma equipe interdisciplinar os pacientes só tem a se beneficiar. 
Com tudo, vale ressaltar que com assessoria, qualificação e formação 
profissional, sempre orientado pelos fundamentos teórico-metodológicos, ético-
político e procedimentos técnico-operativos, referenciados pelo projeto 
profissional do serviço social, aponta-se ainda nesse contexto a mediação nas 
relações sociais como as de gênero, diversidade, ético e racial e com a 
concepção de uma profissão crítica, contribui-se com as outras profissões, 
esclarecendo aos diversos setores pertencentes à Política de Saúde, dando 
clareza quanto às competências e atribuições profissionais do assistente social. 
Sarreta e Eto (2007) confirmam que as ações em saúde, devem ser 
interdisciplinares, garantindo a atenção integral e atendendo as necessidades da 
população usuária, na mediação entre seus interesses e a prestação de serviços. 
E ainda, o contexto atual, além de demandar conhecimento das expressões da 
questão social, exige a formação para trabalhar em equipe interdisciplinar, 
ampliando as ações intersetoriais e comunitárias, ambos subsídios para a 
educação em saúde. 
A interdisciplinaridade, segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 
diz de algo “que estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos de 
conhecimento” ou “que é comum a duas ou mais disciplinas”. Ou seja, o conceito 
diz da integração e relação entre duas ou mais disciplinas ou áreas do 
conhecimento para um fim comum. É uma abordagem metodológica que integra 
http://www.blog.saude.gov.br/
conceitos, teorias e fórmulas na tentativa de compreender e melhorar ações 
continuas. 
Trata-se também, do trabalho conjunto de diferentes áreas, envolvendo, 
desde compartilhamento de conhecimento, gestão e, inclusive, ações, com o 
objetivo de enfrentar, de maneira articulada e eficiente, problemas que possuem 
em comum. 
Podemos citar como exemplo, um indivíduo que pode estar constantemente 
doente por conta da precariedade onde vive, e procura um hospital para tratar 
uma possível enfermidade. Essa é uma situação que os profissionais de saúde, 
sozinhos, não conseguirão resolver. Já o assistente social, com seu estudo e 
preparação, pode ajudar no acolhimento, dando orientações sobre direitos que 
esse usuário possui e necessite, desde questões transferência de renda até 
lugares para se abrigar. 
Depois de receber tal notificação, o profissional se reúne com o médico ou 
o enfermeiro correspondente e se solicita informação sobre quem é o paciente, 
qual é seu diagnóstico e seu prognóstico e quanto tempo deverá permanecer 
internado no hospital. Esses dados resultam imprescindíveis e marcarão o tempo 
que o assistente social possui para trabalhar com um paciente determinado, já 
que seu labor finaliza quandorecebe a alta médica. 
Como se pode observar, o trabalho social hospitalar está muito vinculado à 
alta médica, já que esta marca o prazo em que se deve esgotar todos os trâmites 
e recursos possíveis. É imprescindível esse elo entre os campos saúde e social 
para tal consolidação das práticas rotineiras nos hospitais, centro de saúde, entre 
outros. 
Normalmente, a atuação do assistente social na instituição hospitalar 
depende da iniciativa de um profissional que esteja diretamente ligado ao 
atendimento ao paciente. Cabe destacar que em algumas ocasiões são os 
próprios pacientes ou seus familiares os que buscam o serviço do assistente 
social. 
https://blog.portabilis.com.br/vigilancia-socioassistencial-sem-gestao-nao-ha-protecao/
Para Malta (2001), este acolhimento permite a qualificação do trabalho dos 
profissionais, o resgate do trabalho multiprofissional e a melhor qualidade dos 
serviços prestados, e ainda, amplia os espaços de escuta, de trocas e decisões 
coletivas. Este mesmo autor reconhece que a diretriz de acolher, de 
responsabilizar, de resolver, de criar vínculos, não pode se resumir às Unidades 
Básicas, mas deve permear todo o sistema, modulando os demais níveis de 
assistência, como por exemplo, os hospitais, no coletivo, entre outros. 
As ações coletivas correspondem a relações sociais e econômicas entre 
indivíduos pertencentes a um mesmo grupo e que possuem interesses comuns. 
Propiciando o acesso a informações, a troca de ideias em reuniões e debates, 
de forma integrativa com demais profissionais e pacientes. 
Sem contar que as ações coletivas têm maiores chances de serem efetivas. 
Ao trabalhar isoladamente, informações importantes se perdem, impedindo um 
olhar amplo e, em consequência, resultados inexpressivos. 
É essencial para uma atuação competente do serviço na área da saúde essa 
articulação e sintonia ao movimento dos trabalhadores da saúde e dos usuários 
que lutam pela real efetivação de um tratamento mais acolhedor e facilitar o 
atendimento a qualquer paciente e seus familiares. 
No cenário atual, de lutas e acesso aos diretos, as competências e 
habilidades multiprofissionais e interdisciplinares, sendo esse último muito 
relevante e pertinente, pois se exigi cada vez mais do profissional a capacidade 
de atuar em grupo, tendo como base a interdependência entre profissionais 
envolvidos, reconhecendo a área de cada um, somando esforços para realização 
dos serviços oferecidos. 
Tendo o assistente social um espaço para construção e aprimoramento das 
suas atividades rotineiras, compreender o trabalho dos outros colegas de 
serviço, para em conjunto, buscarem ações intersetoriais e equivalentes ao local 
de trabalho gera muitos benefícios para as instituições, e terem em mente que 
não é papel do assistente social se valer das funções de seus colegas, e que 
saber respeitar as atribuições de cada profissional, agrega valor ao serviço 
prestado. 
Para uma efetivação concreta da interdisciplinaridade, é preciso que o 
profissional seja ciente das suas atribuições e que não pode agir isoladamente, 
pois é interagindo com as demais áreas que acontece a troca de saberes e 
possíveis resoluções de problemas. 
Por tanto, o papel do assistente social no processo interdisciplinar é 
fundamental. Ao realizar as ações descritas no tópico anterior, como debater 
sobre a situação social do usuário com o profissional de saúde, estará 
contribuindo para a efetivação do trabalho em conjunto com outras áreas. 
A articulação entre as duas políticas ajuda, inclusive, na construção de 
novas posturas e ações é essencial. Tomando, como base, dificuldades em 
comum das duas áreas. 
Sendo assim, é notório que o assistente social pode e precisa realizar junto 
com a equipe de saúde, a organização e realização de treinamento e 
capacitação do pessoal técnico e administrativo com o objetivo de qualificar as 
ações que tem interface com o atendimento ao usuário, tais como a marcação 
de exames e consultas, a convocação da família ou responsável nas instituições 
de alta e óbito. 
 
 
3.5 DESAFIOS ENCONTRADOS PELOS ASSISTENTES SOCIAIS NA 
SAÚDE 
 
O assistente social tem tido, muitas vezes, dificuldades de compreensão por 
parte da equipe de saúde referente as suas atribuições e competências, diante 
do trabalho realizado nas unidades de saúde, pressões cotidianas em relação à 
demanda de serviço, e à fragmentação do trabalho existente. Todavia, essas 
dificuldades devem impulsionar a realização de reuniões e debates entre os 
diversos profissionais para o esclarecimento de suas ações e estabelecimento 
de rotinas e planos de trabalho. 
O planejamento, muitas vezes, é deixado a parte pelo fato da rotina 
exaustiva de trabalho, diminuindo os encontros para esses possíveis 
esclarecimentos. O cuidado e atenção são significativas para um eficiente 
exercício do trabalho. 
No âmbito da saúde, é fundamental considerar as diversidade e dificuldades 
existentes, como mediação necessária para o entendimento da individualidade 
humana. 
Os indivíduos em sua diversidade, problemas físicos, situações de 
vulnerabilidades e riscos sociais, diferenças quanto às relações de gênero, 
étnico-racial, de orientação sexual e identidade de gênero, são encontrados 
todos os dias em ambulatórios, clínicas, e tantos outros lugares. 
Outro problema é a política pública de saúde, que tem encontrado 
dificuldades para sua efetiva implementação, como a desigualdade de acesso 
da população aos serviços de saúde, práticas que integram e unificam as redes 
de apoio, os desafios para alcançar a equidade financeira, os avanços e recuos 
nas experiências de controle social, a falta de articulação entre os movimentos 
sociais, educacionais e tantos outros. 
 Todas essas questões são exemplos de que a construção e consolidação 
dos princípios da Reforma Sanitária (Movimento referente a saúde que 
aconteceu na década de 70 na Itália, em defesa da democracia dos mais 
necessitados) se refletem até hoje na sociedade. 
Os profissionais de Serviço Social também se deparam em suas rotinas com 
os desafios por conta das vulnerabilidades sociais e econômicas que aparecem 
como altas demandas. Face ao seu histórico, origem e estudos, os assistentes 
sociais se deparam também com fatores de ordem política, na luta de leis mais 
justas e concretas, que levam ao acesso dos serviços que deles necessitem, e 
que são fundamentais para garantir saúde, bem-estar e uma consciência 
sanitária que se concretize na realidade da população. 
Segundo Martinelli (2007), o assistente social trabalha com pessoas 
vulneráveis que pedem um gesto humano; um olhar, um sorriso, uma palavra, 
uma escuta, um acolhimento, para que possam se fortalecer na sua própria 
humanidade. 
Outro dilema que acontece, e que se faz presente é quando este 
profissional, devido aos méritos de sua competência, passa a exercer outras 
atividades (direção de unidades de saúde, controle dos dados epidemiológicos, 
entre outros) e não mais as identifica como as de um assistente social. Os 
mesmos podem encontram impedimentos, desafios, e até uma certa limitação 
diante de outros profissionais, por não aceitarem e terem uma visão 
incompreendida do trabalho dos assistentes sociais. 
Diante do exposto, pode-se afirmar que as demandas que se apresentam 
ao Serviço Social envolvem uma série de condicionantes e exigem uma 
intervenção profissional que não se limite à prática curativa, mas que inclua 
aspectos preventivos, informativos e de promoção da saúde. Por tanto: 
O profissional precisa ter clareza de suas 
atribuições e competências para estabelecer 
prioridades de ações e estratégias, a partir de 
demandas apresentadas pelos usuários, de 
dados epidemiológicos e da disponibilidade 
da equipe de saúde para ações conjuntas. 
(CFESS, 2010). 
 
 Os profissionais de Serviço Social buscarem aprofundamentos na área da 
saúde, é importante, vistoque, se mostrem capacitados e aptos para exercerem 
tais funções, mediante suas atribuições, competências técnicas e pautadas na 
ética da Assistência Social. 
Nesse sentido, concorda-se com Carvalho (2009), quando enfatiza que há 
profissões em saúde com núcleos de competências ligados à assistência e 
outras às práticas de promoção à saúde, afirma: 
Para ser um profissional de saúde há necessidade 
do conhecimento científico e tecnológico, mas 
também de conhecimento de natureza humanística 
e social relativo ao processo de cuidar, de 
desenvolver projetos terapêuticos singulares, de 
formular e avaliar políticas e de coordenar e 
conduzir sistemas e serviços de saúde. (Carvalho 
2009) 
 
Para o autor, "o conjunto de profissões de saúde, aprende, trabalha e 
reconstrói no cotidiano a Grande Área [Ciências da Saúde], ao mesmo tempo 
em que aprofunda, aperfeiçoa e especializa cada área, subárea ou 
especialidade" (CARVALHO 2009). 
Assim, o profissional em sua concepção de que fazer Serviço Social é 
exercer o conjunto de ações que historicamente lhe é dirigido na divisão do 
trabalho coletivo em saúde. Este consistiria apenas na ação direta com os 
usuários, o que Netto (1990) denomina de execução terminal da política social. 
Tem-se por pressuposto que transformações estruturais nas políticas 
sociais, em pensamentos limitantes, e na saúde em particular, só serão 
efetivadas por meio de um amplo movimento de massas que questione a cultura 
política e que lute pela ampliação da democracia nas esferas da economia, da 
política, da saúde, educação e da cultura. 
Nessa conjuntura, a entidade de Serviço Social tem por desafio articular com 
todos os profissionais que integram a área da saúde, movimentos sociais, 
conselhos e órgãos públicos em defesa de projetos, programas e leis mais 
eficientes que possibilitam a autonomia e a saúde de seus usuários. 
Incentivar, elaborar e participar junto com os outros profissionais da saúde 
na discussão do modelo assistencial e da elaboração de normas, rotinas de 
trabalho e da oferta de atendimento, tendo por base os interesses e a demanda 
da população. 
Contudo, a atuação do assistente social na saúde, se dá sob as perspectivas 
de garantias de direitos e bem-estar dos pacientes por meio do atendimento 
social. Logo, para promover um atendimento harmônico, sendo um elo entre os 
usuários e a instituição, atuando como mediador e mobilizador, no que se refere 
a projetos e programas um atendimento humanizado e integrado. 
Entre essas e outras questões que revelam a singularidade, o modo de 
constituir a individualidade em sua relação dinâmica e contraditória com a 
sociabilidade que leva o assistente social a interagir com todas áreas das 
políticas púbicas, sejam sociais, culturais, de saúde, e isso podemos ver na 
Confederação Federal de Serviço Social: 
 
“O assistente social é um dos profissionais requisitados a 
atuar na gestão das políticas públicas. Trata-se de um dos 
campos profissionais onde exerce função de 
planejamento e avaliação de programas, projetos e 
serviços das políticas públicas. ” (PERIÓDICOS UFES 
2013). 
 
 
E, por fim, percebe-se, gradativamente, a necessidade da criação de 
entidades ou da realização de fóruns de capacitação e debates dedicados a 
importância da produção do conhecimento sobre o Serviço Social nas diferentes 
áreas de especialização no campo da saúde. Pois a inserção do assistente social 
inserido nas lutas e enfrentamento vem sendo escrita ao longo dos anos, e é 
caracterizada por um profissional que, articula com o cenário social nas 
diferentes formas de promoção de saúde, identifica causalidades e multiplicidade 
dos fatores que afetam a qualidade de vida em geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Para atuar em uma área com grau elevado de dificuldades e 
conflitualidade, como é a saúde, buscando entre os interesses das instituições e 
dos demandantes das ações profissionais, necessário se faz que os assistentes 
sociais ampliem o seu nível de compreensão e procedimentos, no sentido de 
conhecer a instituição para a qual trabalham, seus programas e projetos, a 
realidade para subsidiar suas formulações e decisões, a população alvo de sua 
intervenção, ou seja, quem são, como vivem, como moram, de que adoecem, e 
se capacitarem do ponto de vista teórico e técnico-profissional para responder 
competentemente às requisições que lhe são confiadas e tornar mais efetiva a 
ação profissional. 
Uma das dúvidas mais frequentes sobre esse tema é o papel do 
assistente social na saúde. Por isso é importante compreender essa relação 
entre saúde e serviço social. 
 É comum surgirem demandas da Saúde na Assistência Social. Quando 
isso ocorre, o assistente social encaminha o usuário, por exemplo, a um 
ambulatório. Porém, normalmente, existe uma superlotação nesses lugares. Por 
vezes, o atendimento demora e, quando finalmente ele acontece, o paciente é 
reencaminhado para outro profissional da Saúde. Esse fluxo não é eficiente. Em 
várias etapas, não existe acolhimento. O usuário, fragilizado, acaba desistindo 
do tratamento. É desgastante para o indivíduo e caro para o poder público. 
 Como política garantidora do direito à proteção social, a Assistência 
Social, materializada através do trabalho do assistente social e de outros 
profissionais, tem papel fundamental no processo descrito acima, bem como na 
melhoria dele. 
Primeiro, os profissionais da Assistência Social precisam superar o 
sentimento de subalternidade, ainda comum em muitos municípios brasileiros. É 
necessário que se posicionem, já que as leis lhes garantem autonomia e poder 
de decisão para o exercício de seu trabalho, quando algo não estiver de acordo 
com as diretrizes éticas e técnicas do Serviço Social. 
É compromisso do assistente também, saber introduzir a ética a cada uma 
das ações profissionais, a fim de que nos tornemos mais humanos, solidificando 
as práticas pertinentes ao Serviço Social junto a com a Saúde, reconhecendo as 
questões de vulnerabilidade e risco social, tencionando a um contexto de 
cidadania e de democracia, e assumir esse compromisso que só pode alcançado 
por meio de ações interdisciplinares, traçado em uma perspectiva ética de 
qualidade de vida. 
Os profissionais de Serviço Social, precisam estar envolvidos nos 
processos de trabalho em saúde necessitam estar muito atentos para a 
necessidade permanente de vincular esses processos e sua ação profissional 
cotidiana. 
Compete ao assistente social também incentivar a participação dos 
usuários nos Conselhos de Saúde e Assistência Social, debates, espaços onde 
se materialize o controle fundamental para a construção de uma sociedade mais 
justa e igualitária, pois grande parte da população ainda desconhece as políticas 
públicas as áreas da saúde e sociais, para que estes tenham condições de 
reivindicar direitos e lutar pela sua efetivação. 
É fundamental ser um profissional crítico, que tenha clareza acerca de 
suas atribuições, competências, direitos e deveres, que apreenda a prática 
profissional em Serviço Social no conjunto das condições e relações sociais que 
atribuem sentido histórico à profissão, de forma que a mesma possa se legitimar 
como possível e necessária, atentando-se para as dimensões teórico-
metodológica, técnico-operativa e investigativa, assim como com o compromisso 
ético-político assumido. Para que a prática profissional nas instituições não se 
reduza ao atendimento imediato das demandas, faz-se necessária uma ruptura 
com atividades burocráticas e rotineiras: ir além das rotinas institucionais e 
buscar apreender o movimento da realidade, para detectar tendências e 
possibilidades nela presentes, passíveis de serem impulsionadas pelo 
profissional (IAMAMOTO, 2007). 
Os trabalhadores da Assistência Social precisam ter amplo conhecimento 
sobre diversas áreas. Afinal, é comum sua articulaçãocom outras políticas 
públicas. Por tanto, ressalta-se, ainda, a necessidade de formação constante por 
meio da educação continuada que engloba um esforço do profissional, com o 
compromisso de qualidade dos serviços prestados. Envolve desde a busca por 
cursos de especializações até o incentivo às residências profissionais, 
multidisciplinares, além da importância dos estudos produzidos no âmbito da 
pós-graduação que nutre a profissão dos debates e experiências que abarcam 
a saúde e as políticas sociais. 
O trabalho do assistente social na saúde deve ter como eixo central a 
busca criativa e incessante da incorporação dos conceitos e das novas 
requisições a profissão do Serviço Social. Sempre na referência de projetos e 
políticas públicas que se poderá ter a compreensão se o profissional está de fato 
dando repostas qualificadas a s necessidades apresentadas pelos usuários e 
pacientes. 
Assim, compreende-se que cabe ao Serviço Social, numa ação 
necessariamente articulada com outros da Saúde em si, formular estratégias que 
busquem reforçar ou criar experiências nos serviços prestados e um olhar amplo 
e analítico de todos os envolvidos. Pois a estrutura deve ser repensada 
coletivamente. Principalmente quando falamos de áreas que deveriam ser muito 
mais próximas, como a Assistência Social e a Saúde. 
Os “Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde”, 
ressalta essa importância: 
 
Para finalizar, ressalta-se que foi apresentado um 
conjunto de atribuições e competências a serem 
realizadas pelo profissional de Serviço Social na 
saúde que podem contribuir para a defesa das 
políticas públicas de saúde, para a garantia dos 
direitos sociais, para o fortalecimento da 
participação social e das lutas dos sujeitos sociais, 
bem como para a viabilização do Sistema Único de 
Saúde, inscrito na Constituição de 1988 e nas Leis 
nº 8.080 e nº 8.142, ambas datadas de 1990, assim 
como para o fortalecimento do projeto ético-político 
do Serviço Social brasileiro.(2010, pg. 69). 
 
Deve-se unir esforços para satisfazer as necessidades do indivíduo em 
seu conjunto e, ao mesmo tempo, fomentar a gestão eficaz que a sociedade está 
demandando. Para isso, é necessário elaborar políticas baseadas no consenso 
e gerar espaços comuns entre as diferentes instituições, sistemas e âmbitos. 
Tudo isso resulta imprescindível para dar uma resposta adequada aos desafios 
enfrentados atualmente e para oferecer o melhor sistema possível para quem 
delas necessitem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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