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Capítulo 5 (Brue 2006) -

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História do Pensamento Econômico / Stanley L. Brue 
 
Capítulo 5 – A Escola Clássica – Adam Smith 
Neste capítulo é apresentado as contribuições econômicas de Adam Smith, além 
de fundador da escola clássica, foi também seu membro mais famoso. Adam Smith nasceu 
em 1723 e faleceu em 1790. 
 
Influências Importantes 
 Segundo o autor, Smith recebeu diversas influências importantes. A primeira 
influência foi o clima intelectual geral de sua época. Logo, esse período foi conhecido 
como Iluminismo. Para tanto, esse movimento intelectual se ergueu sobre dois pilares: a 
habilidade de raciocínio das pessoas e o conceito da ordem natural. 
 A segunda influência que Smith recebeu foi dos fisiocratas, especialmente de 
Quesnay e Turgot. O sistema fisiocrático foi elogiado mesmo com toda sua imperfeição. 
Para o autor, outra influência foi seu instrutor Francis Hutcheson. Segundo ele, as próprias 
pessoas poderiam descobrir o que era eticamente bom, a vontade de Deus, ao descobrir 
as ações que servem para o bem da humanidade. 
 E por último, têm-se David Hume que influenciou Smith, através de cartas e 
conversas particulares e o que contribuiu para o desenvolvimento intelectual e as ideias 
econômicas. 
A teoria dos sentimentos morais 
Segundo Stanley, os livros são diferentes, mas com facetas complementares sobre 
suas ideias. Embora alguns discutam sobre as forças morais que restringiam o egoísmo e 
uniam as pessoas em uma sociedade trabalhista, outro supunha a existência de uma 
sociedade justa e mostrava como o indivíduo é guiado e limitado pelas forças econômicas. 
De acordo com Smith, há paixões não sociais e sociais. Por exemplo o ódio e o 
ressentimento são não sociais. As paixões sociais são a generosidade, a bondade, o 
carinho, a misericórdia e a mútua relação de amizade e de estima. Ainda assim, o autor 
enfatiza que queremos ser observados, estar presentes, ser notados com simpatia e 
aprovação. 
Segundo Smith que as pessoas podem existir apenas em sociedade. Elas estão 
expostas às injúrias mútuas e precisam da ajuda de alguém. Smith refuta que nossas 
faculdades morais impõem regras de conduta que restringem nossas ações de egoísmo. 
Essas regras podem ser consideradas domínios e de leis da divindade. 
A divisão do trabalho 
 Para Smith a divisão do trabalho aumenta a quantidade de produção por três 
razões. Primeiro, cada trabalhador desenvolve uma habilidade maior na realização de uma 
simples tarefa repetitivamente. Segundo, economiza-se tempo, pois se o trabalhador tido 
puder ir ao trabalho, outro era sua função. Terceiro, o maquinário pode ser desenvolvido 
para aumentar a produtividade, uma vez que as tarefas tenham sido simplificadas e feitas 
habitualmente por meio da divisão do trabalho. Aqui, percebe-se a ênfase na produção 
manufaturada e na produtividade do trabalho. 
A harmonia dos interesses e o governo limitado 
 Smith ressaltou que os participantes da economia tendem a ir anis de seus 
interesses pessoais. O negociante busca o lucro: "Não é da benevolência do açougueiro, 
do cervejeiro ou do padeiro que nós esperamos nosso jantar, mas da sua consideração de 
seu próprio interesse". O consumidor procura encontrar o preço mais baixo por um bem, 
de acordo com sua qualidade. O trabalhador tenta encontrar o salário mais alto, de acordo 
com seu trabalho. 
 Mas no cenário da atividade econômica têm-se a ordem natural. Há a mão 
invisível que direciona o comportamento do interesse próprio para um tal caminho que o 
bem social emerge. A chave para o entendimento da mão invisível de Smith e o conceito 
de competitividade. A ação de cada produtor ou mercador que está tentando obter lucro 
é contida por outros produtores ou mercadores que estão, provavelmente, tentando ganhar 
dinheiro. 
 Para Smith, essa harmonia de interesses significa que a intromissão do governo 
na economia desnecessária e indesejável. De acordo com Smith, os governos são 
esbanjadores, corruptos, ineficientes e concessores de privilégios de monopólio em 
detrimento de toda a sociedade. 
Smith enfatizou em um ataque direto ao mercantilismo, argumentou que o 
governo não deveria interferir no comercio internacional. As nações, como os indivíduos 
e as famílias, deveriam se especializar na produção de bens para os quais elas têm uma 
vantagem e negocia-los por bens para os quais outras nações tem uma vantagem. 
 Smith viu um significativo, mas limitado, papel para o Estado. Especificamente, 
ele notou três funções principais do governo: (1) proteger a sociedade do ataque 
estrangeiro, (2) estabelecer a administração da justiça e (3) elevar e manter os trabalhos 
e as instituições públicas a fim de que os empresários privados não possam tentar obter 
lucros excessivos 
As leis econômicas de uma economia competitiva 
 Smith desenvolveu várias ideias que, mais tarde, as economistas classificaram 
coma as leis econômicas. Já discutimos três dessas ideias: a divisão do trabalho, a lei do 
comportamento do interesse próprio e a lei da vantagem absoluta no comércio 
internacional. Outras leis incluem aquelas transações com o valor e o preço; os salários, 
os lucros e os rendimentos; a função da moeda e da dívida e o desenvolvimento da 
economia. 
Teoria do valor do trabalho na sociedade primária. Smith argumentou que, na 
sociedade em que o trabalho era o único recurso, o valor relativo de um bem seria 
determinado pela quantidade de trabalho necessária para produzi-lo. 
Teoria de valor em uma economia desenvolvida. Smith percebeu que o crescimento de 
capital invalidaria uma simples teoria do valor do custo do trabalho. Em uma sociedade 
na qual os investimentos de capital e os recursos da terra se tornam importantes, disse 
Smith, os bens serão normalmente trocados por outros bens, por dinheiro ou por trabalho 
a um preço suficientemente alto para cobrir os salários, os aluguéis e os lucros.

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