Buscar

MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM - CRENÇAS RELIGIOSAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
11.º CASO – DA CRENÇA RELIGIOSA
Texto da solicitante Helena (Você é Helena)
Histórico do Caso:
Alice e Helena são vizinhas há muito tempo. Até meses atrás frequentavam juntas terreiros de Umbanda, chegando, inclusive, a fazerem alguns despachos numa encruzilhada, próxima à casa delas.
Alice, no entanto, há cerca de dois meses, tornou-se evangélica e não admite, de forma alguma, que Helena continue a fazer os despachos naquela encruzilhada, que é esquina com a casa dela.
Foi falar-lhe, mas ao fazê-lo, xingou-a várias vezes dizendo que aquilo era coisa de Satanás, e ainda ameaçou destruir “O Trabalho” e dar-lhe uma surra, caso ela continue.
Agora a situação está insuportável, pois toda vez que Helena passa pela casa de Alice, é insultada por ela e pelos seus filhos. Além do mais, montaram uma guarda para não deixar Helena fazer seus despachos.
Situação de Helena:
Helena está indignada, pois acha que tem todo o direito de fazer seus “trabalhos” naquela encruzilhada, já que a outra mais próxima, situa-se a três quarteirões de sua casa, ficando, dessa forma, inviável sua prática.
Ela acha que cada um tem a religião que quer. Se ela é umbandista, ninguém tem nada a ver com isso.
Posição de Helena:
Helena está irredutível, pois quer continuar a fazer seus despachos, e  naquela encruzilhada.
Interesse de Helena:
Helena deseja viver em paz com a vizinha, mas quer que seja respeitada a sua crença.
Texto da solicitada Alice (Você é Alice)
Histórico do Caso:
Alice e Helena são vizinhas há muito tempo. Até meses atrás frequentavam juntas terreiros de Umbanda, chegando, inclusive, a fazerem alguns despachos numa encruzilhada, próxima à casa delas.
Alice, no entanto, há cerca de dois meses, tornou-se evangélica e não admite, de forma alguma, que Helena continue a fazer os despachos naquela encruzilhada, que é esquina com a casa dela.
Foi falar-lhe, mas ao fazê-lo, xingou-a várias vezes dizendo que aquilo era coisa de Satanás, e ainda ameaçou destruir “O Trabalho” e dar-lhe uma surra, caso ela continue. 
Agora a situação está insuportável, pois toda vez que Helena passa pela casa de Alice, é insultada por ela e pelos seus filhos. Além do mais, montaram uma guarda para não deixar Helena fazer seus despachos. 
Situação de Alice: 
Alice, por ser evangélica, não admite ver, praticamente na sua porta, despachos de Umbanda, pois acha que isso é coisa de Satanás e que, sendo assim, só atrai coisa ruim. Está até desconfiada que, ultimamente, Helena está fazendo despachos para lhe prejudicar, pois anda meio adoentada. 
Posição de Alice: 
Impedir que Helena faça seus trabalhos de Umbanda na esquina de sua casa. 
Interesse de Alice: 
Viver em paz com a vizinhança e não encontrar mais despachos de Umbanda na esquina de sua casa. 
1) ANALIZAR OS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE CADA MEDIANDO;
no caso de helena, vale ressaltar que a via é pública e cada cidadão tem o direito de ir e vir, independentemente de cada religião, esse é um ponto. porém vejo que seus rituais e demandas feitas pela sua religião não traga um dano para a sociedade em si, levando em conta a limpeza da via pública que não deixar de ser uma obrigação só do estado mas sim de todos que tem essa liberdade de ir e vim sem que sofra algum dano seja ele verbal, físico ou moral.
no caso de Alice entendo que ninguém como ser humano deseje encontrar um ritual ou um despacho sendo ele bom ou ruim na frente de sua casa, tendo em vista que as práticas de feitiços ou demandas, sejam feitas em determinados centros de umbanda, para que assim não venha gerar um transtorno na sociedade, ou que faça um lugar que não seja tão desconfortável para outras pessoas, levando em questão a limpeza da via pública utilizada por tal demanda, ou pessoa que fizer seus rituais feitiços. 
Tendo em vista que fizeram uma guarda impedindo a passagem de helena para determinada demanda ou ritual que fosse feita por helena, isso é um erro gravíssimo pois ninguém tem esse poder de proibir um cidadão de ir e vir, sendo que tenham a lei para fazer essa proibição. em quanto não há lei para isso todos somos livres pois vivemos em um país laico. 
2) INDICAR SE HOUVE ACORDO OU NÃO. EM CASO DE ACORDO, DESCREVER AS CLÁUSULAS DO ACORDO. EM CASO NEGATIVO, INDICAR QUAL PONTO HOUVE DIVERGENCIA E QUE NAÕ FOI POSSÍVEL REALIZAR A AUTOCOMPOSIÇÃO E POR QUAL MOTIVO.
Solicitante Helena
De imediato Helena solicita que não haja impedimento para suas demandas, pois somos todos livres e vivemos em um pais laico. E que os xingamentos cessem, pois Alice passou dos limites e prometeu lhe agredir fisicamente, caso os acontecimentos não sejam resolvidos.
Helena entrará com uma medida protetiva, contra Alice e seus filhos, para que não seja impedida de fazer o de fazer suas demandas próxima de sua casa.
Helena quer que Alice a respeite em questão a sua religião e sua praticas, caso contrario se Alice não vinher respeita-la, Helena não pensara duas vezes em seguir adiante com o caso. Pois a mesma também quer viver em paz com sua vizinhança 
1º CLÁUSULA
ART. 5º , Todos são iguais perante a lei, sem destinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a inviolabilidade dos direitos a vida, a Liberdade, a igualdade, a segurança e a propriedade nos termos seguintes: 
XV - É livre a locomoção em território nacional em tempos de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, ou dele sair com seus Bens;

Continue navegando