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N2 - Mediação e Arbitragem - Preservação da Prova

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N2 – MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM 
Tutela de Urgência para preservação de prova em 
procedimento arbitral 
A concessão de tutela de urgência em casos de procedimentos 
arbitrais pode variar de acordo com as regras da instituição arbitral 
escolhida. Em regra, a arbitragem é regida por leis específicas ou por 
regulamentos de instituições arbitrais. 
I - Procedimento Arbitral Não Instaurado: 
Antes da instauração do procedimento arbitral, a parte interessada 
pode recorrer ao Poder Judiciário para obter medidas de urgência, 
como liminares ou tutelas provisórias, com o objetivo de preservar a 
prova. Isso é especialmente relevante se houver risco iminente de 
perecimento da evidência. 
É possível fundamentar o pedido de tutela de urgência com base nas 
circunstâncias específicas da demanda, demonstrando a 
necessidade de proteção da prova e o risco iminente da perda desta. 
II - Procedimento Arbitral Instaurado: 
Se o procedimento arbitral já estiver em andamento, a parte 
interessada poderá solicitar ao tribunal arbitral a concessão de 
medidas de urgência para preservação da prova. 
Em resumo, tanto em procedimentos arbitrais ainda não instaurados 
quanto em procedimentos já em andamento, as partes podem buscar 
medidas de urgência para preservação de provas, seja junto ao 
Poder Judiciário antes da instauração ou junto ao tribunal arbitral 
após a instauração. As regras específicas dependerão da legislação 
aplicável e das normas da instituição arbitral escolhida. 
III – Procedimento arbitral no Brasil 
Quanto ao procedimento em aspecto nacional, tem se que a 
preservação de prova no procedimento arbitral é regulamentada pela 
Lei n. ° 13.129/2015. 
A legislação prevê mecanismos para garantir a eficácia do 
procedimento arbitral, incluindo a preservação de provas. 
Tutelas de Urgência: 
Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão 
recorrer ao Poder Judiciário para a concessão de medida 
cautelar ou de urgência. 
 
Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência 
se a parte interessada não requerer a instituição da arbitragem no 
prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva 
decisão. 
 
Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, 
modificar ou revogar a medida cautelar ou de urgência 
concedida pelo Poder Judiciário. 
 
Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a medida 
cautelar ou de urgência será requerida diretamente aos árbitros.” 
Isso significa que, mesmo durante um procedimento arbitral, as 
partes podem buscar o auxílio do Poder Judiciário para a 
preservação de provas em situações de urgência. 
 
Competência do Tribunal Arbitral: 
O tribunal arbitral também possui competência para adotar medidas 
visando a preservação de provas durante o procedimento. Essas 
incluem a requisição de documentos, depoimentos de testemunhas, 
e inspeção de locais. 
O árbitro ou o tribunal arbitral pode emitir ordens específicas para a 
preservação de provas, e essas ordens são vinculativas às partes 
envolvidas. 
Colaboração com o Poder Judiciário: 
A legislação brasileira prevê uma colaboração entre o tribunal arbitral 
e o Poder Judiciário. O árbitro ou tribunal pode, a qualquer momento, 
solicitar a cooperação do Judiciário para a prática de atos que 
estejam fora de sua alçada ou quando necessário para a efetivação 
de medidas urgentes. 
Em resumo, a Lei de Arbitragem no Brasil oferece mecanismos para 
a preservação de provas tanto por meio do Poder Judiciário quanto 
do próprio tribunal arbitral.

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