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Listas de exercícios - QUESTÕES ÉTNICAS E MODERNIDADE I I

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https://www.tudosobregeografia.com.br 
 
Listas de exercícios - Questões Étnicas e Modernidade II 
 
01) Em 2004 a UnB instituiu um programa de política de ação afirmativa em seu 
vestibular. Posteriormente, também a UERJ inaugurou um programa semelhante e 
colocou este tema em evidência no debate nacional. Indique o item abaixo que melhor 
caracteriza uma política de ação afirmativa. 
 
a) Política afirmativa consiste apenas na adoção de quotas de acesso a universidades, 
com o objetivo de eliminar a pobreza em determinadas regiões das áreas metropolitanas. 
b) Uma política de ação afirmativa consiste em um tipo de seleção apoiada em critérios 
não discriminatórios e especialmente baseada no mérito acadêmico ou no desempenho 
escolar. 
c) Política de ação afirmativa resume-se na adoção de cotas para o ingresso em 
universidades ou outras instituições de ensino, com o objetivo de garantir o amplo acesso 
de jovens negros às escolas públicas ou privadas. 
d) Política de ação afirmativa consiste na adoção de critérios de seleção para o ingresso a 
instituições de ensino e postos de trabalho, com a finalidade de promover maior 
diversidade entre os alunos, especialmente com respeito a gênero, raça, origem social, 
orientação sexual e deficiência física. 
e) Política de ação afirmativa resume-se à adoção do sistema de quotas. Tal sistema 
refere-se à definição de 30% das vagas universitárias para minorias e grupos étnicos. 
 
 
02) EM 5 ANOS, NOVA ORLEANS RENASCE BRANCA 
 
“A tragédia do furacão Katrina em Nova Orleans completa cinco anos neste mês com um 
legado que vai muito além das casas ainda destruídas da cidade: o equilíbrio de poder foi 
totalmente realinhado, a clivagem racial, aprofundada. A maioria negra, que sofreu 
retirada forçada durante a enchente ocorrida após o furacão, viu sua dominância sobre a 
política das últimas décadas ir se esvaindo até que praticamente todos os órgãos eletivos 
locais “embranqueceram”. (...) Moradores e estudiosos afirmam que a virada é resultado 
de um esforço deliberado. O primeiro plano de reconstrução da cidade previa fazer 
parques nos bairros negros devastados. Pra onde os antigos moradores voltariam? De 
referência, para lugar nenhum.” 
Folha de São Paulo, 08/08/2010, p. A24. 
 
Para além dos efeitos imediatos do furacão Katrina, a reportagem focaliza a dinâmica de 
“embranquecimento” de Nova Orleans, diretamente associada a processos de 
 
a) nomadismo urbano. 
b) densificação urbana. 
c) segregação espacial. 
d) exploração demográfica. 
e) migração sazonal. 
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03) Este país localiza-se no Oriente Médio, onde ocupa uma ampla península desértica. 
É considerado o berço do islamismo. Anualmente, grandes migrações temporárias, com 
milhões de peregrinos, dirigem-se a Meca. A riqueza do país provém da exploração de 
grandes jazidas petrolíferas. 
 
 
 
O país descrito está indicado no mapa pelo número: 
 
a) 1. 
b) 2. 
c) 3. 
d) 4. 
e) 5. 
 
 
04) Leia a informação a seguir, veiculada pelo jornal Correio do Brasil. 
 
30/7/2008 20:51:30 
Roma se começa a conhecer pelo Gueto 
Por Flavio Vitari - de Roma 
 
Apesar de ser o centro do mundo cristão, vamos começar pelo Gueto. Isso mesmo, pelo 
Gueto. Por mais extraordinário que pareça, os judeus estão em Roma desde o século II 
a.C., é a comunidade mais antiga da Europa. Por volta do séc XVI, papado de Paulo IV, 
começaram a ser perseguidos, tendo início a construção das muralhas que isolariam a 
área por eles habitadas, que no fascismo ficou conhecido como Gueto judaico. 
 
Com a globalização, à medida que aumenta a mobilidade humana, aumentam os muros e 
as divisões visíveis e invisíveis, aumentam os guetos. O gueto é 
 
 
 
 
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a) uma área definida como o espaço físico sobre o qual o Estado exerce seu poder 
soberano. 
b) um estado não-independente e subordinado, até certo grau, a um poder externo ou 
estrangeiro. 
c) um bairro de uma cidade, onde vivem os membros de uma etnia ou outro grupo 
minoritário. 
d) um território nacional autônomo totalmente cercado por um território estrangeiro. 
e) uma região geográfica que forma uma unidade distinta em virtude de determinadas 
características. 
 
05) Leia atentamente o fragmento de texto a seguir. Trata-se de uma entrevista com o 
sociólogo Zigmunt Bauman. 
 
 Poderia falar mais amplamente sobre os riscos da modernidade? 
Uma das características do que chamo de "modernidade sólida" era que as 
maiores ameaças para a existência humana eram muito mais óbvias. Os perigos eram 
reais, palpáveis, e não havia muito mistério sobre o que fazer para neutralizá-los ou, ao 
menos, aliviá-los. Era óbvio, por exemplo, que alimento, e só alimento, era o remédio para 
a fome. 
Os riscos de hoje são de outra ordem, não se pode sentir ou tocar muitos deles, 
apesar de estarmos todos expostos, em algum grau, a suas consequências. Não 
podemos, por exemplo, cheirar, ouvir, ver ou tocar as condições climáticas que 
gradativamente, mas sem trégua, estão se deteriorando. O mesmo acontece com os 
níveis de radiação e de poluição, a diminuição das matérias-primas e das fontes de 
energia não renováveis, e os processos de globalização sem controle político ou ético, 
que solapam as bases de nossa existência e sobrecarregam a vida dos indivíduos com 
um grau de incerteza e ansiedade sem precedentes. 
Diferentemente dos perigos antigos, os riscos que envolvem a condição humana 
no mundo das dependências globais podem não só deixar de ser notados, mas também 
deixar de ser minimizados mesmo quando notados. As ações necessárias para 
exterminar ou limitar os riscos podem ser desviadas das verdadeiras fontes do perigo e 
canalizadas para alvos errados. Quando a complexidade da situação é descartada, fica 
fácil apontar para aquilo que está mais à mão como causa das incertezas e das 
ansiedades modernas. Veja, por exemplo, o caso das manifestações contra imigrantes 
que ocorrem na Europa. Vistos como "o inimigo" próximo, eles são apontados como os 
culpados pelas frustrações da sociedade, como aqueles que põem obstáculos aos 
projetos de vida dos demais cidadãos. A noção de "solicitante de asilo" adquire, assim, 
uma conotação negativa, ao mesmo tempo em que as leis que regem a imigração e a 
naturalização se tornam mais restritivas, e a promessa de construção de "centros de 
detenção" para estrangeiros confere vantagens eleitorais a plataformas políticas. 
Para confrontar sua condição existencial e enfrentar seus desafios, a humanidade 
precisa se colocar acima dos dados da experiência a que tem acesso como indivíduo. Ou 
seja, a percepção individual, para ser ampliada, necessita da assistência de intérpretes 
munidos com dados não amplamente disponíveis à experiência individual. E a Sociologia, 
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como parte integrante desse processo interpretativo - um processo que, cumpre lembrar, 
está em andamento e é permanentemente inconclusivo -, constitui um empenho 
constante para ampliar os horizontes cognitivos dos indivíduos e uma voz potencialmente 
poderosa nesse diálogo sem fim com a condição humana. 
 
PALLARES-BURKE, Maria Lúcia Garcia. Entrevistacom Zigmunt Bauman. Tempo soc. 
[online]. 2004 
 
Sobre a questão dos imigrantes na Europa, julgue a veracidade das proposições abaixo. 
 
I. A França começou a ser lentamente islamizada, em consequência de ondas sucessivas 
de novas migrações, nomeadamente das suas antigas colônias africanas, na sua maioria 
islamizadas. O número de muçulmanos não parou de aumentar (cerca de 10% da 
população francesa). Os grandes valores republicanos, com que a França integrava 
facilmente os imigrantes europeus, começaram a não surtir efeito. A França começou 
então a depurar as suas referências culturais para se ajustar a esta nova realidade. 
II. A Inglaterra e a Holanda adotaram um modelo próprio de integração: o 
multiculturalismo, isto é, cada imigrantes pode ter os valores que quiser, viver como 
entender, praticar a sua religião, mas não pode é interferir na ordem instituída. Tudo isto 
em nome da tolerância e dos direitos do indivíduo. A verdade é que essas sociedades 
acabaram por entrar numa lógica segregacionista: naturais para um lado, estrangeiros 
para outro. 
III. A Alemanha e a Suíça levaram até às últimas consequências o modelo 
segregacionista, impondo uma clara separação entre "naturais" e "imigrantes''. Estes 
últimos são mantidos, desde a sua chegada, a distância, sendo-lhes dito que não passam 
de mão-de-obra descartável, sempre que a situação o exija. Apesar do elevado número 
de imigrantes turcos existentes na Alemanha, a verdade é que apenas um pequeno 
número conseguiu naturalizar-se alemão. 
 
Pode-se afirmar que é(são) verdadeira(s): 
 
a) todas 
b) apenas II e III 
c) apenas I e II 
d) apenas I e III 
e) nenhuma 
 
 
06) Leia o texto. 
 
A maioria das pessoas hoje tende a pensar em cultura como pertencendo a uma 
determinada sociedade: japoneses têm cultura japonesa, franceses têm cultura francesa, 
americanos têm cultura americana, e assim por diante. Mas hoje isso tem se mostrado 
confuso: nós pertencemos à nossa cultura nacional específica, mas muitos de nós no 
mundo afluente atual também selecionamos - ou pelo menos acreditamos que 
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selecionamos - aspectos de nossas vidas no que pode ser chamado de “o supermercado 
cultural global”. 
Um resultado disso é uma profunda contradição (...). Sentimos que pertencemos à 
nossa cultura nacional específica e acreditamos que devemos estimá-la. Mas também 
consumimos no supermercado cultural global e acreditamos que podemos comprar, fazer, 
ser qualquer coisa do mundo que queiramos - mas não podemos ter as duas coisas. Não 
podemos ter ao mesmo tempo a escolha entre todas as culturas do mundo e a nossa 
própria individualidade cultural. Ao acreditar ser possível escolher aspectos de sua vida e 
da cultura do mundo todo, então onde está o seu lar? (...) Podem lar e raízes serem 
simplesmente mais uma escolha do consumidor? 
Gordon Mathews. Global culture/individual identity: searching for home in the cultural supermarket. London, 
Routledge, 2000, p. 9 
 
Identifique a opção cujo argumento traduz corretamente as ideias apresentadas no texto. 
 
a) A invasão cultural estrangeira, destruindo as culturas nacionais. 
b) O consumismo indiscriminado como fator de alienação. 
c) O multiculturalismo como resultado das migrações internacionais. 
d) A perda das “raízes culturais” como decorrência lógica da urbanização. 
e) A identidade cultural problemática no contexto da globalização. 
 
 
07) Leia o trecho do artigo de Demétrio Magnoli. 
 
As etnias hutus e tutsis foram inventadas pelo poder colonial europeu, que encontrou uma 
sociedade organizada em torno de um rei de caráter sagrado, cuja autoridade se baseava 
numa aristocracia de proprietários de rebanhos (os tutsis) que subordinava a massa de 
camponeses (os hutus). Toda sociedade ligava-se por laços de dependência pessoal, que 
asseguravam certa coesão. Tudo começou com o censo, que registrou as duas “etnias”. 
Em 1926, o governo colonial emitiu documentos de identidade com rótulos “tutsi” e “hutu”. 
Manuais vulgares repetem, até hoje, narrativas históricas que opõem as etnias, usando, 
para tanto, razões científicas. 
 
MAGNOLI, D. O país das cotas e do genocídio. Folha de S. Paulo, 19 ago. 2005. Ilustrada. [Adaptado]. 
 
O autor discute a relação entre os dois grupos envolvidos no conflito ocorrido em 1994, 
em Ruanda. Sobre a emergência desse conflito contemporâneo, pode-se afirmar que 
 
a) o desacordo era anterior ao colonialismo, pois historicamente tutsis e hutus disputavam 
a posse da terra. 
b) a distinção entre tutsis e hutus reforçou a oposição ao domínio colonial europeu. 
c) o discurso histórico desqualificou a sacralidade da figura real, induzindo os grupos à 
rivalidade. 
d) a exploração dos proprietários de rebanhos sobre os camponeses definia as relações 
étnicas. 
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e) as identificações étnicas, patrocinadas por ação governamental, fermentaram o conflito 
e o massacre. 
 
08) “O BRAZIL QUEM USA SOU EEUU” 
 
Essa frase, retirada de uma grafite de parede de uma cidade brasileira, é uma crítica 
 
a) à crise nas escolas públicas brasileiras. 
b) ao alto índice de analfabetismo da sociedade. 
c) à obrigatoriedade do ensino do Inglês nas escolas. 
d) à influência da cultura norte-americana no Brasil. 
e) ao excessivo número de filmes norte-americanos na televisão. 
 
 
 
GABARITO 
 
01- D 
02- C 
03- C 
04- C 
05- A 
06- E 
07- E 
08- D

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