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Resumo de helmintos

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Sophya de Almeida – S2 - MICROBIOLOGIA 
MICROBIOLOGIA 
ESTUDO DOS HELMINTOS 
• Organismos multicelulares, complexos, alongados 
e bilateralmente simétricos. 
• Sua superfície externa pode ser lisa ou possuir 
projeções, espinhos ou tubérculos. 
• Podem possuir estruturas de fixação, como 
ganchos, ventosas, dentes ou placas. 
Normalmente localizados na região anterior. 
• São divididos em 2 filos: nematelmintos ou 
platelmintos. 
Trematódeos – 
Schistosomatidae ou 
fasciolidae – 
Esquistossomose 
• Esquistossomose – bilharzíase – febre do caramujo 
– barriga d’água. 
• Hospedeiro definitivo: homem. 
• Principal infecção parasitária das áreas tropicais. 
• S. mansoni; S. japonicum; S. haematobium. 
• Esquistossomos: 
└ Classe trematódeos: vermes achatados, 
carnudos, em forma de folha e requerem um 
hospedeiro intermediário. 
└ Platelmintos. 
• São parasitos intravasculares obrigatórios, ou seja, 
só caminham dentro de vasos (sistema porta-
hepático). 
• Diferenciais/exceções: 
└ Os ovos não têm opérculo; 
└ Não são hermafroditas; 
└ As formas infectantes são cercarias, que se 
diferenciam dos outros pois não são ingeridas na 
vegetação, em peixes ou crustáceos. 
 
• Esse “espinho” é a espícula, lateral. 
• Defesa contra o hospedeiro: 
└ A medida que ele se desenvolve, ele se recobre 
de substâncias que o sistema imune não 
reconhece (reconhece como sendo próprias). 
└ Crônica (20-30 anos). 
S. MANSONI 
└ reside nos pequenos ramos da veia mesentérica 
inferior, próxima ao cólon. 
└ Ovos ovais, com espícula lateral afiado. 
└ Endêmico na África, Arábia Saudita e 
Madagascar. 
 └ Nesses locais a S. haematobium pode ficar no 
plexo urinário. 
• Síndromes clínicas: 
└ Penetração da cercaria na pele: 
 - Dermatite. 
 - Prurido (coceira). 
 - Edema (inchaço). 
└ Migração para os pulmões: 
 - Tosse. 
└ Presença no fígado: 
 - Hepatite. 
└ Deposição dos ovos nos vasos mesentéricos: 
 - Febre. 
 - Mal-estar. 
 - Dor abdominal. 
 - Sensibilidade no fígado. 
└ Deposição dos ovos no intestino: 
 - Inflamação. 
 - Espessamento da parede intestinal com dor 
abdominal, diarreia e sangue nas fezes. 
└ Infecção crônica: 
 - Acúmulo de fluido. 
 - Hepatoesplenomegalia. 
└ Deposição na medula espinhal: 
 - Problemas neurológicos severos. 
 - Raro no S. mansoni. 
 
• Diagnostico laboratorial: 
└ Exame parasitológico de fezes. 
 - Visualização dos ovos nas fezes. 
 - Intensidade da infecção. 
 - Número de ovos/grama fezes. 
└ Exame de imagem (fígado e baço aumentados). 
• Tratamento: 
└ Praziquantel (1x ao dia; 3 dias; 60 mg/kg). 
└ Oxamniquina (dose única; adultos; 15 mg/kg - 1x 
ao dia; 2 dias; 10 mg/kg; crianças). 
• Prevenção: 
└ Educação. 
└ Saneamento básico. 
└ Moluscidas (molusco do gênero biomphalaria). 
• Lista nacional de doenças de notificação 
compulsória. 
 
 
Sophya de Almeida – S2 - MICROBIOLOGIA 
S. JAPONICUM 
• Os casos são menores; pequeno espículo, 
produzido em maior quantidade. 
• China, Japão, Filipinas, Indonésia. 
• Febre, mal-estar, dor abdominal. 
• Síndrome de Katayama 
└ 1 a 2 meses após a 1° exposição; 
 └ Febre, calafrio, tosse, urticária, artralgias, 
linfadenopatia, esplenomegalia e dor abdominal. 
 └ letargia, debilidade na fala e visão, 
convulsões. 
• Mesmo tratamento: 
└ Praziquantel.

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