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Resumo Radiologia

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Métodos de Localização Radiográfica
· Ver as variações nas posições.
· Importante para visualizar as estruturas ósseas.
· Imagens são bidimensionais, então a vestibular e a palatina não podem ser identificadas.
· As estruturas aparecem de forma achatada em um único plano.
· Método de Clark:
· Princípio de Paralaxe: “Ao examinarmos dois objetos na mesma linha, o mais próximo encobre o mais distante. Se o observador se desloca para a direita ou para a esquerda, o objeto mais distante acompanha o deslocamento.”
· Modificamos o ângulo do aparelho de raio x para ver as raízes que estão alinhadas.
· Inclinamos o aparelho para a esquerda ou para a direita.
· Indicações: localizar dentes não erupcionados e sobrepostos, localizar condutos radiculares sobrepostos, localizar corpos estranhos, localizar anomalias e processos patológicos.
· Radiografia Ortorradial: os feixes de raio x ficam perpendicular ao objeto e ao filme. Objetos alinhados aparecem sobrepostos. Vestibular e lingual apresentam uma imagem única. As superfícies mesial e distal vão indicar qual será a inclinação do raio x.
· Radiografia Mesiorradial ou Distorradial: os feixes de raio x podem ser deslocados mesial ou distalmente. Quando inclinar o raio x mesialmente, a imagem se separa. A imagem da frente será a imagem vestibular e a de trás será a lingual.
· Objetos que estão localizados na lingual ou palatina, serão deslocados no mesmo sentido do feixe de raio x.
· Objetos localizados por vestibular, serão deslocados no sentido contrário do raio x.
· A imagem que acompanha a inclinação, está sempre atrás, ou seja, na palatina.
· Método de Le Master:
· Evitar a sobreposição do processo zigomático da maxila e do osso zigomático na região periapical dos molares superiores, em radiografias periapicais.
· Descrição da técnica: Colocação de rolete de algodão, fixado com fita adesiva na parte inferior do lado sensível da película. Melhora as condições de paralelismo entre dente e filme. Diminuição da angulação vertical.
· Método de Miller-Winter:
· Técnica do ângulo reto.
· Técnica da dupla incidência (visualizar a região radiografada em três planos).
· Indicações: Localização de dentes inclusos e processos patológicos no sentido vestíbulo-lingual.
· Uma radiografia periapical convencional e uma radiografia oclusal (filme periapical) para visualizar se a patologia está na vestibular ou na palatina.
· Método de Donovan:
· Filme colocado em posição oblíqua, sobre o ramo ascendente da mandíbula, abrangendo a área do trígono retro-molar.
· Manutenção do filme com o dedo indicador do paciente.
· A borda do filme apoiada no dente adjacente ou no rebordo alveolar. 
· Quando não for possível visualizar completamente o 3° molar inferior por estar localizado muito posteriormente.
· Direção dos raios X deve ser perpendicular ao filme.
· A cabeça do paciente deve ser inclinada, o máximo possível, para o lado oposto ao que está sendo examinado.
· O feixe de raios X é orientado em direção ao ângulo da mandíbula.
· Tempo de exposição deve ser aumentado.
· Método de Parma:
· Semelhante à técnica periapical, com variação apenas na posição do filme, que é colocado de forma inclinada.
· Indicações: Quando a incidência radiográfica periapical convencional para terceiro molares inferiores não registrar inteiramente o referido dente.
 Técnicas Digitais e Tomografia
· Radiografia Digital:
· Substitui o método convencional.
· Imagens periapical, interproximal, panorâmica e extrabucal.
· Visualização pelo computador.
· Podemos aumentar o brilho e contraste, para a melhor visualização das restaurações, desadaptações, estruturas anatômicas, seio maxilar e canal mandibular.
· Podemos fazer inversão de cores para visualizar tratamentos endodônticos, onde houve restaurações indiretas, melhor contorno das estruturas, do seio maxilar e do canal mandibular.
· Coloração artificial para colorir e obter os tecidos moles.
· Traçados das estruturas anatômicas para fazer implantes virtuais.
· Método Indireto de aquisição das imagens: digitaliza as radiografias já existentes na película. Feito pelo scanner ou fotografia no negatoscópio.
· Método Semi-direto de aquisição das imagens: usa placas de fósforo (PSP). As imagens são processadas virtualmente. Usa a película com posicionador e é colocada no equipamento.
· Método Direto de aquisição das imagens: ao fazer a radiografia, ela aparece diretamente no computador. Não precisa de nenhum tipo de processamento. Usa sensores com posicionadores específicos.
· Vantagens:
· Redução da dose de radiação.
· Imediatamente disponibilizada.
· Economia de matérias.
· Espaço para arquivos.
· Manipulação das imagens.
· Apresentação interativa ao paciente.
· Noção de tamanho, comprimento e tons de cinza.
· Desvantagens:
· Alto custo do equipamento e da manutenção.
· Reduzido tamanho da face ativa do sensor CDC e elevado volume externo.
· Rigidez dos sensores.
· Fator legal.
· Dificuldade de se obter na impressora, a mesma qualidade da tela do monitor.
· Indicações da Panorâmica:
· Uso geral.
· Avaliação da cavidade bucal.
· Planejamento terapêutico.
· Fraturas.
· Tratamento endodôntico.
· Localização e acompanhamento de lesões.
· Avaliação dos terceiros molares e a sua proximidade com o seio maxilar e com o canal mandibular.
· Planejamento inicial de implantes.
· Ortodontia e odontopediatria.
· Indicações da Tomografia Convencional:
· A imagem é detalhada por vários cortes.
· Complementação de exame.
· Detectar alterações patológicas/anomalias.
· Fraturas ósseas.
· Corpos estranhos.
· Controle de tratamento.
· Ver a ATM.
· Avaliar cirurgias craniofaciais.
· Ver quantidade/qualidade óssea.
· Determinar posição de implantes e planejamento cirúrgico.
· Visualização espacial de estruturas anatômicas.
· Avaliação em 3 planos: coronal, sagital e axial.
 Cistos Odontogênicos Maxilares
· Cavidade patológica preenchida por líquido ou material semi-sólido (proveniente das células de revestimento ou de tecidos adjacentes).
· Delimitada por epitélio.
· Circundada por tecido conjuntivo.
Processo fisiopatológico da evolução de um cisto:
1°) Depois que algum estímulo ocorreu, os restos epiteliais de malassez, lâmina dura e folículo dentário, são ativados. 
2°) O epitélio começa a se proliferar e as células centrais ficam com pouca nutrição, causando a necrose delas.
4°) A lesão começa a crescer por causa do aumento da pressão osmótica, causado pelo líquido da morte celular (necrose), expandindo o epitélio que começa a expandir o tecido conjuntivo ao seu redor.
3°) Com a necrose das células centrais, elas se degradam porque ficaram sem nutrição.
· Localização:
· Geralmente intra-ósseos (mandíbula e maxila).
· Raros na cabeça da mandíbula e processo coronóide.
· Acima do canal da mandíbula.
· Podem se expandir para o seio maxilar.
· Aspecto interno:
· Radiolúcidos.
· Uniloculares (único cisto).
· Periferia e forma:
· Bem definida e corticalizada.
· Redondos ou ovais.
· Efeitos nas estruturas adjacentes:
· Deslocamento ou reabsorção de dentes.
· Expansão ou afinamento das corticais ósseas.
· Podem deslocar o canal da mandíbula ou o assoalho do seio maxilar. 
· Vai depender de quanto tempo o cisto está na região.
· Cistos Odontogênicos de Desenvolvimento:
· Cisto Dentígero: 
· Aquele que se forma ao redor da coroa de um dente permanente não erupcionado.
· 3º Molares Inferiores
· Caninos
· 3º Molares Superiores
· 2º Pré-Molares Inferiores
· Patogênese: Acúmulo de líquido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente.
· Envolve a coroa de um dente impactado e se conecta ao dente pela JUNÇÃO AMELOCEMENTÁRIA.
· Homens, brancos, 10-30 anos.
· Pequenos e assintomáticos são descobertos em exames radiográficos de rotina, ou quando são feitas radiografias para se determinar porque um dente não erupciona.
· Evolução lenta
· Pequenas dimensões: assintomáticos são achados radiográficos
· Grandes dimensões causam: expansão da cortical, deslocamento de dentes, tumefaçãoe assimetria facial.
· Cisto de Erupção:
· Análogo do Cisto Dentígero em Tecidos Moles
· Resultado da separação do folículo dentário da coroa de um dente em erupção que já está posicionado nos tecidos moles que recobrem o osso alveolar.
· Tumefação mole e translúcida, circunscrita e flutuante.
· Coloração purpúrea ou castanha.
· Tratamento: Proservação clínica ou excisão para erupção dentária.
· Ceratocisto Odontogênico:
· Origem do epitélio odontogênico: restos da lâmina dentária.
· Idade variável – 60% entre 10 e 40 anos.
· Homens.
· Região posterior (corpo posterior e ramo) da Mandíbula.
· Assintomáticos quando pequenos.
· Dor, edema e drenagem quando em grandes dimensões.
· Crescimento ântero-posterior (ausência de expansão óssea óbvia).
· Lesão radiolúcida unilocular.
· Lesões de grandes extensões podem se apresentar multilocular.
· Margens escleróticas bem definidas.
· Pode estar associado a um dente não erupcionado (25 – 40% dos casos).
· Ausência de expansão óssea óbvia.
· Síndrome do Carcinoma Nevoide Basocelular:
· Faixa etária – 5 a 30 anos.
· Múltiplos Carcinomas Basocelulares na pele.
· MÚLTIPLAS LESÕES CERATOCÍSTICAS.
· Cisto epidermóide.
· Pintas palmar/plantar - coloração: normal à marrom.
· Calcificação da Foice Cerebral.
· Aumento da circunferência da cabeça (saliências frontal e têmporo-parietal).
· Costela bífida cervical ou torácica (agenesia, deformidade e sinostose).
· Hiperterlorismo leve.
· Cisto Periodontal lateral:
· Tipo incomum e específico de cisto que se desenvolve ao longo da superfície lateral da raiz de um dente.
· Acredita-se que surja dos restos da lâmina dental e represente a contraparte intra-óssea do cisto gengival do adulto.
· Assintomático – achado radiográfico.
· Dentes vitais
· Homens, 5ª-7ª décadas, raro abaixo 30 anos
· Regiões: Pré-Molares Inferiores, Caninos Inferiores e Incisivos Laterais Inferiores.
· Cisto Gengival do Adulto:
· Cisto que se origina a partir de remanescentes epiteliais odontogênicos e que compromete o tecido gengival de adultos.
· Refere-se a manifestação extra-óssea do cisto periodontal lateral.
· Idade: 40 – 60 anos
· Tumefação indolor
· Localização: Mandíbula, caninos e pré-molares, além da mucosa vestibular gengival.
· Cistos Odontogênicos Inflamatórios:
· Cisto Periapical (cisto radicular):
· O epitélio na região do ápice de um dente desvitalizado pode ser estimulado pela inflamação para formar um cisto verdadeiramente revestido por epitélio.
· Se origina dos restos epiteliais de Malassez.
· Cisto inflamatório mais comum (7 a 54%).
· Assintomáticos.
· Sintomáticos: exacerbação da inflamação aguda.
· Grandes dimensões causam: tumefação, sensibilidade leve, mobilidade e deslocamento dentário.
· Dente de origem NÃO VITAL.
· Cisto Periapical Residual:
· Imagem radiolúcida de forma circular a oval, de tamanho variável
· Localizada no processo alveolar em um sítio de uma extração dentária prévia.
· Cisto da Bifurcação Vestibular:
· Incomum.
· Caracteristicamente se desenvolve na face vestibular do primeiro molar inferior permanente.
· Crianças 5 a 13 anos.
· Sensibilidade leve a moderada na face vestibular do primeiro molar inferior.
· Inchaço clínico associado à saída de secreção de gosto desagradável.
 Lesões Fibro-ósseas nos Maxilares
· Devemos sempre diferenciar as lesões das estruturas anatômicas.
	Imagens Radiolúcidas / Radiotransparência (escuras)
	Imagens Radiopacas / Radiopacidade
(claras)
	Seio maxilar
	Linha milo-hióidea
	Forame Nasopalatino
	Corpo do osso zigomático
	Forame mentual
	Estruturas anatômicas normais sem alteração
	Fóvea da glândula submandibular
	
	Processos patológicos
	
	Lesões Fibro-ósseas
	
· Se caracterizam por um processo que o tecido ósseo normal é substituído por tecido fibroso contendo material mineralizado recém formado (tecido ósseo ou cemento anormal).
· Displasia Fibrosa: 
· De origem idiopática (origem desconhecida).
· O osso medular é substituído por tecido conjuntivo amorfo (sem forma).
· Aumento de volume lento e assintomático do osso.
· Monostático (único lugar) ou poliostático (vários lugares).
· Entre 10 e 20 anos de idade.
· Localização mais comum na região posterior da maxila.
· Tamanho variável de difícil definição.
· De forma e contorno circular com margens pouco definidas.
· Causa o deslocamento de dentes adjacentes, perda de lâmina dura e expansão alveolar vestibular ou palatina.
· Seu tratamento é a proservação (acompanhamento) ou cirurgia cosmética (somente quando finalizar a maturação esquelética).
· Radiolúcida / opaca
· Aspecto de “vidro fosco”, “casca de laranja”, “flocos de algodão”, “impressão digital” ou de “redemoinho”.
· Displasia Cemento-óssea (D.C.O):
· Ocorre em áreas dentadas.
· Formação de cemento ou tecido semelhante.
· A mais comum.
· Se divide em 3:
· D.C.O Focal: 
· Lesões de tamanho pequeno (1,5 cm).
· Sua forma é circular, bem definida. Seu contorno é irregular e sem corticalização (limite não é bem visto).
· Não causa deslocamentos e reabsorção em dentes vitais, ligamento periodontal intacto e ausência de expansão cortical.
· Com único local de desenvolvimento.
· Idade entre 40 e 50 anos.
· Pouco frequente.
· Mais localizado na região posterior de mandíbula.
· Seu tratamento é a proservação e a cirurgia biópsia.
Estágio Inicial: lesão radiolúcida.
 Estágio Tardio: lesão radiopaca com halo radiolúcido.
Estágio Intermediário: lesão radiolúcida e radiopaca.
· D.C.O Periapical:
· Lesões solitárias ou múltiplas.
· Em adultos de meia idade e mulheres negras.
· De frequência rara.
· Localizado no ápice dos incisivos superiores e inferiores.
· Tamanho pequeno (5 a 6mm).
· Forma e contorno circular, pouco definido e sem corticalização.
· Não causam deslocamento e reabsorção em dentes vitais, ligamento periodontal fica intacto e ausência de expansão cortical.
· O tratamento é a proservação cirúrgica ou a cirurgia biópsia.
Estágio Tardio: lesão radiopaca com halo radiolúcido.
Estágio Inicial: lesão radiolúcida.
 Estágio Intermediário: lesão radiolúcida e radiopaca.
· D.C.O Florida:
· Lesões com bilateralidade, não sendo localizadas e com simetria.
· Em adultos de meia idade e em mulheres negras.
· Pode ser localizada nos 4 quadrantes.
· De tamanho pequeno (5 a 6mm).
· De forma e contorno circular, pouco definido e sem corticalização.
· Não causam deslocamento e reabsorção em dentes vitais, ligamento periodontal fica intacto e ausência de expansão cortical.
· O tratamento é a proservação, reforçar a higienização, remover grandes áreas de tecido cementário deixando osso para tratamento protético.
Estágio Tardio: múltiplas radiopacidades densas e irregulares, circundadas por halo radiolúcido.
Estágio Intermediário: lesão radiolúcida múltipla e com focos radiopacos.
Estágio Inicial: lesão radiolúcida múltipla.
· Fibroma Ossificante:
· Neoplasma osteogênico com potencial de crescimento (neoplasia com origem no osso).
· Em adultos com idade de 30 a 40 anos e em mulheres.
· De frequência incomum.
· Sua forma e contorno é bem definida, com bordas escleróticas ocasionais, e é unilocular.
· Causa deslocamento dental, reabsorção radicular, lesões externas que podem causar assimetria facial, dor e parestesia, além de expansão cortical.
· O tratamento é a proservação, remoção cirúrgica, prognóstico favorável (pouca recorrência após a remoção).
Estágio Inicial: lesão radiolúcida.
Estágio Intermediário: lesão radiolúcida e radiopaca.
Estágio Tardio: lesão densamente radiopaca com halo radiolúcido.
 Tumores Maxilares
· Para a classificação de um tumor precisamos seguir um guia com esses passos:
1) As considerações gerais: 
· Ver onde o tumor se encontra.
· Homens ou mulheres.
· Idade da aparição.
· Se há dor ou não.
· Se o crescimento foi lento ou rápido.
2) Descrever a lesão em 4 passos:
· 1°) A lesão está relacionada a um dente?
· SIM: odontogênico – derivado do dente.
· NÃO: não odontogênico – derivado do osso.· 2°) Onde essa lesão se localiza em relação ao dente? (só se for odontogênico)
· PERIAPICAL: centralizada na raiz do dente.
· PERICORONÁRIA: ao redor de uma coroa não erupcionada.
· INTERRADICULAR: entre as raízes de uma zona edêntula.
· 3°) Como ela atua sobre os dente vizinhos?
· RIZÓLISE: reabsorção das raízes. Geralmente tumores de crescimento rápido e os mais agressivos, que na sua expansão, absorvem raízes.
· DESLOCAMENTO DAS RAIZES OU DO DENTE: quando os dentes são deslocados e as raízes separadas. Geralmente tumores grandes e de crescimento lento.
· DIVERGÊNCIA DAS RAÍZES: separação das raízes. Geralmente tumores de crescimento lento, deslocam pouco o dente, mas inclina suas raízes.
3) Observar os seguintes aspectos radiográficos:
· Densidade:
· Lítica/radiolúcida: destrói o tecido formando uma cavidade.
· Mista: estruturas radiopacas e radiolúcida.
· Blástica/radiopaca: quando forma uma nova estrutura óssea ou dentária.
· Aspecto da lesão:
· Unilocular: bem delimitada, com aspecto de única lesão.
· Multilocular: aspecto de múltiplas lesões, espalhadas na maxila ou na mandíbula.
· Margens da lesão:
· Margens precisas: linha de contorno bem delimitada. Geralmente em tumores benignos.
· Margens imprecisas: não é possível ver onde o tumor começa e onde termina. Geralmente em tumores malignos.
· Rompimento da cortical: é possível ver uma linha radiopaca, que garante que a cortical não foi rompida. Se esta linha não estiver visível, a cortical está rompida e o tumor está degradando tecidos vizinhos. Geralmente os tumores malignos rompem a cortical e os benignos não rompem.
· Tamanho e forma da lesão: 
· Tamanho: pequeno, médio ou amplo.
· A forma é a caracterização da lesão.
· Reação periosteal: crescimento do periósteo que forma uma imagem parecida com “raios de sol” ou “casca de cebola”. É geralmente característico de tumores malignos.
*Tumores Odontogênicos:
· Ameloblastoma:
· Localização pericoronária.
· Localmente invasivo, mas sem metástases.
· Causa rizólise, divergência radicular e deslocamento das raízes.
· Derivado das células que formam o esmalte.
· Odontogênico.
· Em homens e mulheres com idade acima de 40 anos.
· Raro.
· Causa dor se tiver infeccionado.
· De crescimento rápido.
· Mais localizado no corpo posterior, ângulo e ramo da mandíbula.
· De densidade lítica.
· Pode ser unilocular ou multilocular.
· Margens bem definidas.
· Reação periosteal e ruptura da cortical pode ocorrer às vezes.
· De tamanho grande, podendo causar deformação facial.
· Localmente agressivo, podendo infiltrar em tecidos vizinhos e com expansão óssea.
· Presença de septos em seu interior, com padrão de “bolhas de sabão” ou “colmeia de abelhas”.
· Mixoma Odontogênico:
· Localização pericoronária.
· Localmente invasivo e agressivo, com expansão óssea.
· Causa divergência radicular e deslocamento das raízes.
· Derivado das células mixoides da polpa.
· Odontogênico.
· Em homens e mulheres com idade acima de 30 anos.
· Muito raro.
· Causa dor se infeccionar.
· De crescimento rápido.
· Mais localizado na mandíbula, na região de molar.
· De densidade lítica.
· Pode ser unilocular ou multilocular.
· Margens bem ou mal definidas,
· Ruptura cortical e reação periosteal pode ocorrer às vezes.
· De tamanho grande podendo causar deformação facial.
· Forma vários cistos separados por septos ósseos, causando aspecto de “raquete de tênis”. 
· Cementoma:
· Localização periapical (derivado do ligamento periodontal).
· Odontogênico.
· Derivado das células que formam o cemento.
· Causa pouca rizólise. Causa mais divergência radicular e deslocamento das raízes.
· Em homens e mulheres com idade 20 e 40 anos.
· Não causa dor.
· De crescimento lento.
· Localização mais frequente na região anterior do maxilar.
· Densidade Blástica.
· Unilocular.
· Margens bem definidas.
· Não rompe a cortical.
· Geralmente se localiza em um único dente.
· Cementoblastoma (cementoma verdadeiro):
· Tumor benigno.
· Além da deposição de cemento, há também o crescimento do cementoblasto.
· Raro.
· Em homens e mulheres com idade abaixo de 25 anos.
· Mais localizado em região de 1° molar inferior.
· De crescimento lento e expansão localizada.
· Sua densidade é uma massa calcificada associada à uma ou mais raízes de um dente.
· Radiopaco.
· De forma circular ou irregular.
· Tamanho variável, mas geralmente é pequeno.
· De limite definido por um alo radiolúcido.
· Causa reabsorção de raízes.
· Fusão do tumor com o dente.
· Expansão localizada da cortical (se apresenta aumentada e não rompida).
· Seu contorno é escurecido pela radiopacidade da lesão.
· Odontoma:
· Derivado de células benignas.
· Odontogênico.
· Deriva de células que formam a dentina (odontoblastos) e há reposição de esmalte. Pode haver também formação de polpa.
· Ocorre com mais frequência.
· Em crianças e adolescentes com idade média de 14 anos.
· Mais localizado na maxila.
· De tamanho, geralmente pequeno.
· Não apresenta sintomas.
· Sua expansão causa assimetria facial (apenas nos de maiores tamanhos).
· De densidade variável, com halo radiolúcido.
· Odontoma Composto: imagens radiopacas, semelhantes à “dentículos”, com linhas radiolúcida.
· Odontoma Complexo: massa irregular de tecido dentário, que não tem forma de um dente. De tamanho variável, de limites definidos por um halo radiolúcido, e está associado a um dente incluso, evitando a sua erupção.
*Tumores Não Odontogênicos:
· Osteoma:
· Benigno.
· Composto de osso maduro compacto ou medular.
· Em qualquer faixa etária e ambos os sexos.
· Localizado no espaço ósseo medular (osteoma endósteo), na superfície óssea (osteoma perióstico), na mandíbula, no seio frontal e etmoidal.
· Tamanho variável.
· Massas duras.
· Não causa sintomas.
· Assimetria, com expansão das corticais, e crescimento lento.
· Sua densidade é uma massa radiopaca circunscrita séssil (osteoma periósteo), ou no interior do osso (periósteo).
· Limites são bem delimitados.
· Causa a alteração da oclusão, sinusites, dor de cabeça e manifestações oftalmológicas, além da expansão dos maxilares (os de grandes tamanhos).
· Síndrome de Gardner: distúrbio raro que causa manifestações como pólipos múltiplos no cólon e no reto; osteomas múltiplos; cistos epidermóide cutâneos e fibromas.
· Lesões de Células Gigantes:
· Derivada do próprio osso.
· Benigno.
· Às vezes é agressivo.
· Forma tecido fibroso com hemorragia e depósitos de células gigantes e osteoclastos.
· Causa o deslocamento das raízes.
· Ocorre mais em mulheres, com idade de 10 a 40 anos. É mais agressivo em jovens.
· Raro.
· Não causa dor, mas causa edema.
· De crescimento lento.
· Mais localizado na região de mandíbula anterior.
· Densidade lítica.
· Multilocular.
· De margens pouco definidas, com bordas escleróticas.
· Causa expansão óssea.
· Pode causar ruptura da cortical, e não causa reação periosteal.
· De tamanho grande, provocando deformação facial, ao passar da linha média.
· Fibroma Ossificante:
· Benigno.
· Neoplasma bem delimitado, encapsulado por tecido fibroso com quantidade variada de tecido calcificado, lembrando cemento ou osso.
· Ocorre mais em mulheres entre 30 e 40 anos de idade.
· Mais localizado na mandíbula, nas regiões de pré-molar e molar.
· Não causa sintomas.
· De volume grande, causando assimetria facial, mas seu tamanho pode variar.
· De densidade radiolúcida com variações de radiopacidade – densidade mista.
· Unilocular.
· De limite bem delimitado, mas pode ser corticalizado em alguns casos.
· Causa reabsorção das raízes e expansão dos maxilares.
· Condroma:
· Benigno.
· Composto de cartilagem hialina imatura.
· Muito comum nos ossos curtos das mãos e pés.
· Ocorre mais em pacientes adultos.
· Mias localizado na região de maxila anterior.
· De crescimento lento.
· Pode causar mobilidade nos dentes e reabsorção dos dentes vizinhos.
· Causa uma tumefação indolor.
· De densidade radiolúcida, com área radiolúcida irregular – densidade mista.
· Pode apresentar focos de calcificação.
· Osteomielites: 
· Maligno.
· Processo inflamatório causado por uma infecção acompanhada dedestruição óssea.
· A infecção pode estar limitada no osso ou afetar a cortical, periósteo e tecidos moles.
· Em homens e mulheres de 10 a 40 anos de idade.
· Na sua forma aguda, causa dor, com febre e linfadenopatias.
· Causa parestesias, fístulas e trismos (afeta os músculos da mastigação).
· De crescimento lento.
· Mais localizado na mandíbula.
· De densidade lítica/mista/blástica. Com áreas osteolíticas e regiões de osso irregular (“padrão ruído de traça”).
· Unilocular/multilocular.
· Margens pouco definidas, bordas escleróticas e expansão óssea.
· Sequestros óseos.
· Causa reação periosteal (“fatias de cebola”) em sua forma crônica.
· Seu tamanho pode ser grande causando assimetria facial.
· Osteossarcoma:
· Maligno.
· Formação de osso pelas células tumorais.
· Mais frequente em ossos longos como o fêmur e a tíbia. 7% atinge os maxilares.
· Nos ossos longos ocorre em idade de 10 a 14 anos. Já nos maxilares em idade de 30 a 40 anos.
· Em homens.
· Localizado em ambos os maxilares.
· Causa aumento de volume, dor, mobilidade dental, parestesia e obstrução nasal.
· Densidade variando de radiolúcida à radiopaca – depende do grau de calcificação.
· De limites indefinidos.
· Cortical expandida e destruída.
· Alargamento do ligamento periodontal de um ou mais dentes.
· Causa reabsorção de raízes.
· Proliferação de osso osteofítico na superfície da lesão, deixando o aspecto de “raios de sol”.
· Condrossarcoma:
· Maligno.
· Formação de cartilagem por células tumorais.
· Raro.
· Em homens, com ampla faixa etária, em média 33 anos.
· Localizado em ambos os maxilares.
· Causa aumento de volume, pouca dor, mobilidade dental, parestesia e obstrução nasal.
	Lesões Benignas Odontogênicas
	Lesões Malignas Odontogênicas
	Crescimento lento e indolor
	Crescimento rápido
	Expansivo
	Mobilidade dentária
	Formas ovais e redondas
	Com dor sem nenhuma causa
	Margens bem definidas
	Ulceradas, bordas endurecidas
	Em contato com coroa ou ápice
	Osso exposto, sangramentos
	Deslocamento de raízes
	Margens irregulares, mal definidas
	Rizólise
	Destruição cortical e perda dentária
	
	
	
	
	
	
	Tumores Ósseos Benignos Não Odontogênicos
	Tumores Ósseos Malignos Não Odontogênicos
	Densidade mista, lítica ou blástica
	Densidade lítica
	Sem reação periosteal
	Com reação periosteal
	Cortical íntegra
	Cortical rompida
	Tamanho variável
	Tamanho grande causando assimetria
	Os maiores causam assimetria facial
	Unilocular e multilocular
	Unilocular
	Não odontogênico (do próprio osso)
	Não odontogênico (do próprio osso)
	Homens e mulheres (10 a 40 anos)
	Homens e mulheres
	Não há dor
	Geralmente não há dor
	Na maxila e na mandíbula
	Na maxila e na mandíbula
	Margens pouco definidas
	Margens bem definidas 
	Bordas irregulares
	Bordas regulares
	Destruição óssea
	Divergência radicular
	Invasão de tumores adjacentes (metástase)
	Deslocamento do dente e das raízes
	Não tem ação em dentes vizinhos
· A maioria das lesões maxilares são de aparência benigna e de aspecto lítico, com bordas lisas e crescimento expansivo.
· Lesões líticas com bordas mal definidas geralmente são tumores malignos ou infecção.
· Lesões blásticas ou mistas geralmente apresentam lesões fibrosas, inflamatórias. Cementomas e odontomas são menos malignas.
· Quando as lesões são grandes, é difícil realizar um diagnóstico diferencial entre tumores odontogênicos e não odontogênicos.
· A tomografia computadorizada é útil para a avaliação de alterações que acometem o osso cortical e se grau de destruição.
 
 Aspectos Radiográficos das Lesões do Órgão Dentário
· Patologias da Porção Coronária:
· Fratura Coronária:
· Radiolúcida.
· Descontinuidade do elemento coronário.
· Contorno irregular.
· Compromete esmalte, dentina e polpa – depende da fratura.
· Erosão:
· Desgaste químico.
· Perda de estrutura dentária por ação de substâncias químicas – agentes químicos.
· Radiolúcida.
· Perda de esmalte, dentina, podendo chegar na polpa.
· Dentina amarelada.
· Nas faces palatinas e cervicais.
· Sensibilidade.
· Imagem radiográfica de forma angulada na cervical.
· Causas: vômitos frequentes, refluxo, dieta ácida.
· Abrasão:
· Desgaste físico.
· Agente mecânico, como escovação e hábitos.
· Radiolúcida, bem delimitada.
· Trauma físico externo.
· Em todas as faces.
· Atrição:
· Desgaste físico.
· Fator interno oclusal – causado pelos elementos antagonistas.
· Mastigação ou bruxismo (apertamento, ranger os dentes).
· Vários dentes.
· Desgaste oclusal e de incisal dos incisivos.
· Perda de esmalte e osso alveolar.
· Esclerose pulpar: deposição interna de dentina que diminui o volume da polpa. Reacional ao bruxismo, ocorrendo a calcificação da câmara pulpar.
· Abfração:
· Desgaste.
· Perda de esmalte em pacientes com bruxismo.
· Difícil diferenciação da cárie.
· Cárie:
· Radiolúcida.
· Perda contínua de esmalte.
· Pode ter em todas as faces.
· Multifatorial e infectocontagiosa.
· Lesão inicial é de difícil visualização.
· Raio x interproximal: da coroa, para cáries menos profundas.
· Raio x periapical: da raiz, para cáries mais profundas.
· Primária: inicial; Descalcificação do esmalte. Radiolúcida. Mais em dentes com restaurações. 
· Secundária: em dentes com restaurações em que houve infiltrações. As restaurações infiltradas podem acontecer por:
· Sobrecontorno: excesso de material.
· Subcontorno: falta de material que expõe a face.
· Patologias da Porção Radicular:
· Reabsorção Radicular Fisiológica:
· Ocorre antes da formação (esfoliação) do dente permanente – Rizólise.
· Pode ser alterada quando tem ausência do dente permanente correspondente.
· Reabsorção Radicular Patológica:
· De causa idiopática (desconhecida) ou por infecções crônicas, lesões, pressão e função excessiva.
· Interna:
· Originada dos odontoclastos que vem da polpa.
· Iniciada na polpa.
· Etiologia (causa) desconhecida.
· Pode ser causada por traumas agudos e pólipos pulpares.
· Caracterizada como fratura radicular, esmalte de cor rosada, sombra escura na coroa do dente. Ocorre nas duas dentições.
· Imagem radiolúcida, oval, arredondada e delimitada na raiz.
· Externa:
· Originada dos odontoclastos que vem do ligamento periodontal.
· Suas causas são traumas violentos, dentes impactados, dentes reimplantados, tratamento ortodôntico, lesões expansivas ou de crescimento lento.
· Com características de fratura, mobilidade e sem sintomas.
· Imagem de ápice arredondado (diminuindo o tamanho da raiz) e lâmina dura com aparência normal.
· Fraturas Radiculares:
· Radiolúcida.
· Pode estar associada à fratura de osso alveolar.
· O incisivo central superior é o mais atingido.
· Perda de sensibilidade por 6 meses (+/-).
· Pode ser: transversal, oblíqua ou longitudinal.
 
· Perfurações ou Trepanações:
· Origem iatrogênica (erros em tratamentos).
· Imagem radiolúcida na porção radicular, com rarefação óssea redonda.
· Hipercementose:
· Deposição excessiva de cemento radicular.
· Importante para extrações.
· Aumenta o volume radicular.
· Preserva a lâmina dura e o espaço periodontal.
· Etiologias (causas): extrusão, trauma oclusal, infecção periapical, gigantismo, doença de Paget e acromegalia.
· Alterações do Órgão Dentário:
· Hipoplasia de Esmalte:
· Radiolúcida.
· 1°,2° e 3° molares.
· Reabsorção Interna:
· Radiolúcida.
· Degenera e amplia a cavidade pulpar.
· Sem causa específica ou traumas muito frequentes.
· Ativa os odontoclastos que degeneram a dentina.
· Materiais Restauradores:
· Radiolúcidas.
· Cavidade pode ter infiltrações.
· Bem delimitado – material restaurador ou cavidade.
· Bem difuso – chances de ter lesão cariosa.
· Burn Out (velamento cervical):
· Radiolúcida.
· Quando usa uma radiação maior, a imagem fica escura.
· Pode confundir com lesão cariosa, porque fica difusa, semelhante a uma lesão cariosa.
· Mineralização da Dentina:
· Radiopaca.
· Deposição de dentina secundária ou terciária (reacional).
· Protetiva.
· Diminui a câmara pulpar, deixando-a atresiada.
· Dentina aumenta suadensidade para proteger a polpa.
· Ocorre normalmente em idosos.
· Nódulos Pulpares:
· Radiopaco.
· Calcificação dentro da câmara pulpar ou do conduto radicular.
· Um ou vários dentes.
· Interfere no tratamento endodôntico.
· Bem delimitado.
· Restaurações:
· Radiopacas.
· As metálicas são muito radiopacas, diferenciando de materiais estéticos.
	Para identificar nas radiografias... (revisando)
	Dentes anteriores: com uma única raiz e o canino é maior em relação aos outros.
	Pré-molares: têm 2 cúspides.
	Molares: têm mais cúspides e mais raízes.
	Maxila: as cavidades (fossa nasal e seio maxilar) que estão relacionadas às raízes dos dentes. Sendo assim, a radiografia é superior – cavidade no ápice da raiz.
	Mandíbula: o osso é denso e não tem cavidade. Apresenta canal radicular, e forame mentual.
	Diferenciar dentes já formados ou em formação: ver se o seu ápice está fechado ou não.
	Radiopaco: esmalte, dentina e cemento (que não é visto normalmente, só se houver hipercementose, formando uma espessa camada de cemento ao redor da região apical).
Osso alveolar (trabeculado ósseo).
Crista óssea (porção do osso alveolar que separa uma raiz da outra, indo da base da raiz até a região entre o esmalte e o cemento) – o acúmulo de laca pode degenerar seu ápice. 
Lâmina dura, que circunda a crista óssea, delimitando a raiz e o periápice do dente – tem o mesmo formato da raiz.
Osso alveolar + Crista óssea + Lâmina dura = Trabeculado ósseo alveolar.
	Radiolúcido: polpa e espaço do ligamento periodontal.
 Radiologia Aplicada na Endodontia
· Endodontia é uma das especialidades odontológicas que mais utilizam as radiografias para: diagnóstico, tratamento e Proservação (acompanhamento).
· Deve estar associada aos dados clínicos sempre, e não somente pelo raio x.
· As principais etapas da radiografia aplicadas na endodontia:
1) Diagnóstico;
2) Planejamento do tratamento;
3) No tratamento endodôntico:
 a. Reconhecimento da anatomia dental;
 b. Odontometria
 c. Instrumentação propriamente dita;
 d. Seleção do cone de guta-percha (ou resinoso) principal;
 e. Obturação do canal radicular;
4) Proservação.
· Reconhecimento da anatomia endodôntica por meio do raio x:
· Radiografia de um dente unirradicular: observamos um canal (1 conduto), a dentina radicular, dentina coronária, cemento radicular, espaço do ligamento periodontal, esmalte, a lesão que está presente. Pode ocorrer desse dente unirradicular, possuir 2 condutos radiculares, e observamos a silhueta dos condutos, que ficaram sobrepostos. 
 
· O dente pode ter um sulco: na face mésio-distal, no sentido vestibular ou palatina. Pode ter uma reentrância, e o raio x mostra a crista vestibular e a palatina, que ficam sobrepostas, pois o vazio que fica não aparece - não é um defeito, e sim uma variação anatômica. Mesma coisa no dente com 2 canais, que tem um sulco, gerando uma imagem "gordinha" ao redor da raiz. 
 
· O dente com mais de uma raiz: as raízes e dois condutos radiculares, que ficam sobrepostas. Causa uma sombra na raiz do dente quando tem mais de uma raiz.
 
· Técnicas Radiográficas que podem ser usadas:
· Fazem variações nos ângulos do feixe do raio x.
· Técnica da Bissetriz:
· Sempre entre o plano do dente e o plano do filme, o feixe de raio x deve incidir perpendicularmente ao plano bissetor (o que divide o plano do dente e do filme ao meio), formando um ângulo de 90°.
· Se focar o feixe mais no plano do dente forma uma imagem alongada.
· Se focar o feixe mais no plano do filme forma uma imagem encurtada.
· Sempre tem que formar a imagem no plano bissetor, garantindo uma imagem de tamanho mais real.
 
· Técnica de Clarck:
· Usa o princípio de Paralaxe, onde, quando movemos o objeto, o objeto que está mais afastado acompanha o movimento do cone do raio x.
· Usada para separar uma raiz da outra - dissociação de raízes.
· Mesiorradial, distorradial e ortorradial. Sempre fazer essas 3 tomadas
radiográficas. 
 
 
· Técnica de Le Master:
· Para retirar a sobreposição de estruturas anatômicas.
· Na maxila: processo zigomático que aparece em forma de "aro". Este atrapalha na visualização das estruturas do ápice. Dificultando a odontometria.
· Pegamos uma película periapical com um rolete de algodão. O rolete de algodão ajuda no paralelismo entre filme e dente, fazendo que o feixe não passe pelo processo zigomático maxilar.
 
 
· ATENÇÃO:
· Sempre ficar atento a qual cúspide é a vestibular e qual é a palatina/lingual.
· A cúspide palatina é sempre a mais próxima ao ápice da raiz.
· Podemos aumentar ou diminuir o ângulo vertical, podendo fazer o raio x passar paralelo na linha da fratura. 
· Se o raio x estiver perpendicular ao dente, a linha da fratura fica escura, não sendo possível ver a linha da fratura, porque os tecidos dentários vestibulares se sobrepõem aos tecidos dentários palatinos.
· Não alterar muito o ângulo vertical, pois encurta a imagem.
· Quanto maior vertical, menor será o tamanho da imagem formada.
· A asa palatina sempre está próxima da raiz. 
· E a asa que está mais afastada é a vestibular.
· OBS:
· Se o paciente tiver dificuldade de segurar o filme podemos usar uma pinça hemostática para que facilite a colocação do filme e para que tenhamos uma imagem de qualidade.
 Manifestações Bucomaxilofaciais de Doenças Sistêmicas
· Aspectos microscópicos:
· As desordens alteram o padrão ósseo, na cortical óssea e na estrutura do trabeculado ósseo.
· O número de trabéculas, o tamanho e a orientação, são alterados de acordo com essas doenças.
· A espessura e a densidade das corticais também podem ficar alteradas, com o acréscimo ou o decréscimo da densidade óssea total.
· Aspectos macroscópicos:
· A densidade óssea, o padrão do trabeculado vai influenciar na erupção dentária, podemos ter: erupção acelerada ou retardada.
· De acordo com a formação histológica óssea do ectomesênquima e de estruturas dentárias temos a presença de: hipoplasias ou hipocalcificações, relacionadas às alterações ósseas.
· Pode ter também a perda da lâmina dura, que não fica evidente em algumas doenças.
· Alterações endócrinas:
· Hiperparatireoidismo:
· Aumento da produção do hormônio paratireoidiano. Esse hormônio é produzido pela glândula paratireoide, que são 4 pequenas porções que ficam atrás da glândula tireoide.
· Primário: alteração específica do local onde se produz o hormônio.
· Secundário:  relacionado a alterações sistêmicas que vão repercutir indiretamente na produção do hormônio paratireoidiano.
· O aspecto radiográfico mostra: erosões nos ossos, nas superfícies subperiostiais das falanges nas mãos e desmineralização do esqueleto. Tendo o aspecto de uma cortical óssea, com uma densidade bastante heterogênea formando imagens radiolúcidas e radiopacas que se intercalam formando o aspecto de "veludo" ou de "algodão".
· Há também calcificações patológicas em tecido mole, na região de pescoço e perto da glândula tireoide.
· O aspecto radiográfico nos maxilares mostra (principalmente as periapicais):   observamos uma desmineralização dos tecidos corticais, não vê o limite cortical nítido (vai "apagando" quando chega na superfície). Densidade reduzida, que é uma alteração do padrão do trabeculado.
· Observação também do "tumor marrom", característico dessa doença. Imagem radiolúcida, com perda do trabeculado ósseo, formando um crescimento. É uma lesão focal de células gigantes, sendo causado pelo hiperparatireoidismo tanto primário quanto secundário. Algumas vezes pode ser invasivo, mas não tem potencial neoplásico. É uma neoplasia benigna. Pode estar associado também com a insuficiência renal crônica. Causa deformação facial pelo seu crescimento.
· Hipoparatireoidismo: 
· É a produção insuficiente do hormônioparatireoidiano.
· Produz hipocalcemia (deficiência de cálcio).
· Os aspectos radiográficos: hipoplasia de esmalte. Reabsorções radiculares precoces, causando dentes com raízes mais curtas e muitas vezes dilaceradas.
· Pode causar reabsorção radicular externa, retardo da erupção, e dilaceração radicular.
· Hiperpituitarismo:
· Relacionado à glândula hipófise.
· Essa glândula quando apresenta um tamanho maior e uma maior quantidade de formação de tecido hormonal por ela secretada (hormônio do crescimento).
· Essa glândula fica localizada na parte inferior cerebral, alojada na cela túrcica.
· Quando isso ocorre, há formação do gigantismo em crianças e acromegalia em adultos.
· Pode ocasionar também o aumento dos seios paranasais (seio maxilar, e principalmente o seio frontal que vai apresentar um aumento de volume).
· O aspecto do gigantismo: extremidades maiores, como mandíbula, pés, mãos.
· Aspectos radiográficos nos maxilares: mandíbula maior, com crescimento elevado, aumento dos arcos dentários e o espaçamento entre os dentes, aumento do corpo e do ângulo da mandíbula e ocorrência de hipercementose.
· Hipopituitarismo:
· Redução na secreção dos hormônios.
· Causa o nanismo.
· Tem atraso na cronologia de erupção nas crianças, por causa do baixo desenvolvimento de maxila e mandíbula pode causar apinhamentos dentários.
· Hipertireoidismo:
· Relacionado à produção de tiroxina pela tireoide.
· Sinal clássico: "doença de Graves", que são os olhos aumentados (exoftalmia) e avermelhados e inflamados perifericamente.
· Perda da densidade óssea.
· Ultrassom para ver o tamanho da glândula.
· Hipotireoidismo:
· Produção insuficiente de tiroxina pela tireoide.
· Causa o retardo da cronologia de erupção, retardo físico e mental do paciente.
· Em adultos: comum perdas dentárias e doença periodontal.
· Doenças Ósseas Metabólicas:
· Osteoporose:
· Redução generalizada da massa óssea.
· Observamos desequilíbrio na reabsorção e formação óssea.
· Processo do envelhecimento ósseo fica acelerado.
· Osso fica com aspecto poroso, e envelhecido. Altera a cortical óssea.
· Raquitismo e Osteomalacia:
· Causado pelo inadequado nível sérico e extracelular de cálcio e fosfato.
· Gera uma pouca quantidade de cálcio.
· Retarda o desenvolvimento e a erupção dos dentes, causa a má formação da lâmina dura e apinhamento dos dentes.
· Aspectos radiográficos nos maxilares: redução do trabeculado no osso medular, em quantidade e espessura. Apresenta hipoplasia de desenvolvimento tanto do esmalte e as câmaras pulpares ficam muito ampla. As raízes também ficam mal formadas.
· Hipofosfatasia:
· Causa uma radiolucidez generalizada na mandíbula e na maxila.
· Não consegue determinar onde acaba a cortical óssea.
· O osso alveolar fica pouco calcificado, e dentes com uma camada fina de esmalte.
· Aspectos radiográficos nos maxilares: a radiolucidez generalizada caracteriza o osso muito delgado, pouco calcificado. Camada fina de esmalte, deixando o dente exposto à cárie.
· Hipofosfatemia:
· Relacionada ao raquitismo resistente à vitamina D.
· De característica hereditária e relacionamento a alteração dos túbulos renais, que resulta em uma perda excessiva de fósforo.
· Gera uma osteoporose.
· Trabeculado ósseo não fica normal, dentes com câmaras pulpares amplas com a presença de taurodontismo.
· Aspectos radiográficos nos maxilares: elementos dentários com câmara pulpar ampla e canais amplos (taurodontismo), falhas na formação de dentina, cemento e na formação óssea. Resulta em limites corticais radiolúcidos ou até ausente.
· Padrão granular do trabeculado ósseo, fina cobertura de esmalte.
· Pode ter reabsorções externas.
· Osteopetrose:
· Hereditária.
· Doença do "osso marmóreo".
· Defeito na diferenciação e na função dos osteoclastos.
· Aumento generalizado da massa óssea e formação anômala do esqueleto primário.
· Gera um esqueleto mais denso, com densidade aumentada, bilateral e simétrica.
· Osso com radiopacidade homogênea, não diferencia o medular do cortical.
· Trabeculado ósseo não fica visível.
· Ossos aumentados na espessura e no tamanho.
· Aspectos radiográficos nos maxilares: alta radiopacidade da maxila e da mandíbula. Dificulta a erupção dos elementos dentários, e dificulta a visualização das raízes. Pode haver também a osteomielite. Apresentam atraso na erupção e anquilosados.
· Outras Doenças Sistêmicas
· Esclerose Sistêmica Progressiva: 
· Origem desconhecida.
· Causa o enrijecimento do tecido conjuntivo, causando uma esclerose desse tecido, da pele e outros tecidos.
· Muitas vezes os pacientes apresentam xerostomia, doenças periodontais e alto índice de gengivite.
· Imagens radiolúcidas, que indicam uma inserção inadequada do músculo masseter, causado pela reabsorção óssea.
· Causa esclerose do ligamento periodontal, ficando aumentado.
· Anemia Falciforme:
· Relacionado a uma doença sanguínea e crônica.
· Formação das hemácias em forma de foice.
· Hemoglobina sem presença de oxigênio.
· Observamos aspecto de "fios de cabelo”, aumento do espaço do crânio. 
· Apresentam osteomielite.
· Talassemia:
· Hereditária.
· Alterações na hemoglobina.
· Desenvolve ossos maxilares, relacionados à protrusão da maxila ("face de esquilo").
· Com espessamento grande da cortical interna e externa do crânio, especialmente na região frontal.
· Gera trabéculas maiores, grosseiras, causa má oclusão dentária, lâmina dura muito fina, pouca ou nenhuma pneumatização dos seios maxilares (pouco espaço).
· Osso com maior fragilidade.
 Exames de imagem da ATM
· A articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação composta, gínglemo-artroidal, tendo como componentes a cabeça da mandíbula, fossa e tubérculo articular, disco articular, tecidos retrodiscais, membrana sinovial e cápsula articular.
· Na presença de disfunção temporomandibular (DTM), comumente são constatadas alterações estruturais e desarranjos funcionais.
· AAOP (Academia Americana de Dor Orofacial) classificou as DTM em muscular e articular.
· A DTM articular acomete cerca de 30% da população de modo assintomático na forma de desarranjo interno articular, compreendendo os deslocamentos de disco e alterações osteoartríticas.
· O diagnóstico da DTM articular é realizado pela avaliação da história clínica e exame físico.
· No entanto, o conhecimento da correta indicação dos métodos de diagnóstico por imagem da ATM propicia mensurar o grau de integridade de seus componentes, a relação funcional entre eles, confirmar a extensão ou estágio de progressão da doença conhecida, avaliar e documentar os efeitos do tratamento já instituído.
· São necessários para a avaliação em casos de traumatismos, mudanças oclusais, limitação de abertura bucal, presença de ruídos articulares, doenças sistêmicas articulares, infecção e insucesso em tratamentos conservadores.
· Exames Radiográficos:
· Características morfológicas dos componentes ósseos da ATM.
· Avaliam certas relações funcionais entre a cabeça da mandíbula, tubérculo e fossa articular.
· Ineficientes para a visão de tecidos moles.
· Circunstâncias anatômicas e técnicas impedem uma visualização clara e desobstruída.
· Considerar: a necessidade de detalhes das estruturas ósseas, o distúrbio clínico sob suspeita, informações sintomatológicas clínicas, baixo custo dos exames e menor dose de irradiação.
· As técnicas mais utilizadas: panorâmica, planigrafia e transcraniana.
· Radiografia Panorâmica:
· Visão geral dos maxilares.
· Diagnóstico diferencial de alterações odontogênicas.
· Alterações ósseas avançadas: assimetrias, osteoartrose, fraturas, alteração de dimensão e forma, tumores maxilares, metástases e anquiloses.
· Indicada quando há abertura bucal reduzida.
· Planigrafias:
· Fornece imagens sem grandes sobreposições.
· Avalia o contorno ósseo articular e alterações circunvizinhas à ATM.
· Plano sagital ou coronal.
· Relação cabeça da mandíbula e fossa articular (MIH), excursão (MAB).
· Comparação entre os lados.
· Útil na confirmação da suspeita clínica de hipermobilidade.
·Ampliação de 25 a 30% da imagem.
· É feita em 2 posições: boca fechada e boca aberta, tanto lado direito quanto esquerdo.
· Hipoexcursão: quando a cabeça da mandíbula se movimenta pouco, ficando atrás do tubérculo mandibular.
· Hiperexcursão: quando a cabeça da mandíbula se movimenta muito, ficando à frente do tubérculo mandibular.
· Artrografia:
· Variante radiográfica para avaliar tecidos moles por meio de contraste.
· Morfologia, o posicionamento e a função do disco eram visualizados indiretamente.
· Não é recomendada por ser invasiva, com riscos de perfurações iatrogênicas e injúrias ao nervo facial.
· Exposição de estruturas radiossensíveis (cristalino e tireóide).
· Provocar dores e limitação de movimento após a técnica.
· Risco de infecções e alergias por um exame de difícil execução.
· Outras técnicas radiográficas combinadas:
· Diferentes técnicas combinadas para diagnóstico e localização de alterações.
· Diferentes planos determinam o extensão de fraturas, doenças degenerativas,
· condições pós-operatórias, anquiloses e neoplasias.
· Áreas adjacentes à lesão são analisadas e maior precisão diagnóstica.
· Menor custo, simplicidade técnica e níveis reduzidos de radiação e precisão 3D da tomografia computadorizada.
· Transcraniana:
· Visualização difícil.
· A ATM de cada lado é registrada em boca fechada e boca aberta.
· A imagem tem muita sobreposição e consegue visualizar em um traçado, o que seria a cabeça da mandíbula no centro da fossa em posição de boca fechada.
· Indicações: visualizar alterações morfológicas e alterações na movimentação da ATM.
· Towne Reversa:
· Incidência visualizada com raio-x batendo primeiro na parte posterior da cabeça, e depois anteriormente em boca aberta ou boca fechada.
· É possível visualizar fraturas na cabeça da mandíbula.
· Submentovértice:
· Pesquisa de fraturas do arco zigomático, mandíbula e cabeça de mandíbula.
· Tomografia Computadorizada:
· Conjunto de imagens altamente precisas quando comparadas às radiografias.
· A TCFC, ou "cone beam", é utilizada para o diagnóstico odontológico.
· Principal vantagem é a avaliação nos planos: sagital, coronal e axial. 
· Manipulação em diferentes profundidades e reconstrução 3D.
· Todas alterações morfológicas, dimensionais, de continuidade em tecidos duros.
· Ressonância Magnética:
· Método de eleição para estudo dos tecidos moles, como o disco articular, ligamentos, tecidos retrodiscais, conteúdo sinovial intracapsular, musculatura mastigatória adjacente, além da integridade cortical e medular dos componentes ósseos.
· Permite análise tridimensional nos planos axial, coronal e sagital.
· Considerada padrão-ouro para posição do disco e altamente sensível para alterações degenerativas interarticulares.
· Contraindicação: pacientes pouco colaborativos, claustrofóbicos, portadores de marca-passo e próteses cardíacas metálicas, corpos ferromagnéticos e mulheres grávidas.
· Desvantagens: alto custo, instalações sofisticadas.
· A cabeça da mandíbula é vista com um contorno preto, que é a sua cortical.
· As cores da ressonância magnética (intensidade de sinal):
· Preto: ausência de sinal/hiposinal.
· Cinza: hipointenso.
· Claro: hiperintenso.
· Cores iguais: isointenso.
· Ultrassonografia:
· Avaliação da posição do disco e distúrbios internos da ATM.
· Insuficiente especificidade para osteoartrose.
· Não apresenta acurácia morfológica cortical e do disco articular.
· Identifica a efusão, comprovada pelo exame de IRM. 
· Estudo inicial das disfunções internas da ATM.
· Visualização em tempo real, sem a utilização de radiação ionizante, considerado rápido e confortável.
· Alterações glandulares musculares.
· Correta localização dos espaços articulares para terapias infiltrativas de artrocentese e viscossuplementação. Proporciona correta execução das técnicas e verificação dos resultados de imediato.
· Avaliação de tumefações na região do pescoço.
· Orientação de biópsia/ procedimento por agulha fina guiada pelo ultrassom.
· Planejamento pré-operatório das glândulas salivares.
· Inflamação glandular quando é contraindicado o uso de sialografia.
· Exames de medicina nuclear:
· Determinam alterações osteometabólicas.
· Cintilografia define regiões neoplásicas, com alterações do metabolismo e crescimento ósseo, além de sinovite e osteoartrite.
· É capaz de realizar o diagnóstico precoce
· Custo mais acessível que as outras.
· Tomografia por emissão de pósitrons (PET) é indicada para estadiamento de tumores metastáticos.
· Informações morfológicas e metabólicas funcionais precisas em três dimensões conduz corretamente tratamentos.
· Exame SPECT/CT (Single Photon Emission Computed Tomography com Tecnécio - m difosfonato de metileno) permite a aquisição da imagem multiplanar, visualização 3D e reflete a taxa local osteometabólica, com mapeamento anatômico. É altamente sensível e específico.
· Os exames de medicina nuclear se diferem pelos radiofármacos/radioisótopos utilizados, forma de captura, dose de radiação, sensibilidade e apresentação dos resultados.
· Processos degenerativos da ATM:
· Osteófitos:
· A formação osteofítica ou o osteófito que, popularmente é conhecida como "bico de papagaio" também é um processo degenerativo das articulações. 
· Na formação osteofítica, a cartilagem articular (a "capa protetora") residual e sem função, passa a mineralizar-se e então, radiograficamente, observamos uma projeção óssea puntiforme.
· Cisto Subcondral:
· Alterações abaixo da cortical que remetem à uma degeneração e alterações periféricas como degenerações e diminuição do espaço articular. É encontrado nas artrites.
· Critérios para prescrição diagnóstica das DTM articulares:
· Indicação equivocada ou desnecessária de exames complementares para fins que não são destinados.
· A indicação correta deve ser fundamentada na necessidade individual do paciente, sua queixa e sintomatologia clínica pesquisada, obtidas durante a anamnese e exame físico.
· O princípio básico de que o exame complementar está somente indicado quando a avaliação clínica não for suficiente para elaboração do diagnóstico e plano de tratamento norteia profissional quanto ao controle de solicitações desnecessárias.
· A sobreposição da sintomatologia muscular e articular pode interferir na caracterização diagnóstica, pois ambas manifestam comprometimento funcional.
· Os exames de imagem, do mais simples ao mais complexo, apresentam diferentes graus de sensibilidade e especificidade, propriedades que conferem o seu poder diagnóstico.
Radioproteção e controle de infecção em radiologia odontológica em tempos de COVID-19
Preparação do exame radiográfico
Execução do exame
Processamento radiográfico

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